domingo, 12 de dezembro de 2010

RETROSPECTIVA 2010 - Ano de retomada e muitas mudanças

Extraído do site da Revista Inforochas

Confira um balanço das iniciativas e conquistas do setor de rochas em 2010

Ano de intensas transformações, 2010 pode ser considerado um novo marco para o setor de rochas do Espírito Santo. Mudanças na forma de transporte, reformas nos setores trabalhistas e legislação mineral, ampliação das fronteiras de mercado são apenas alguns exemplos disso.
Outro fato que não pode ser esquecido é que após mais de dois anos de queda nos índices de exportação, os primeiros meses de 2010 já sinalizavam a volta ao ritmo normal das operações comerciais do setor, com a recuperação das vendas entre os seus principais mercados.
Confira, nas páginas a seguir, um pouco mais sobre esses e muitos outros assuntos que foram destaque no setor na retrospectiva 2010 da Revista Inforochas.
Marmoraria Escola em Cachoeiro
A Vitória Stone Fair 2010 também foi palco do lançamento do projeto Marmoraria Escola, realizado pelo Senai em parceria com o Sindirochas e Cetemag e que visa à formação de acabadores de rochas ornamentais em curso específico. A ideia nasceu depois de uma viagem que as entidades fizeram a Verona, na Itália, onde conheceram projeto semelhante.
A capacitação, denominada Curso de Designer e Acabador de Mármore e Granito, teve início no mês de abril, na unidade do Senai de Cachoeiro, contando com aulas também na sede do Cetemag. Entre as disciplinas eleitas estão Tecnologia de Produção de Manufaturados; História da Arte; Desenho Técnico de Projetos; Italiano, Autocad e Coreldraw.
Novo FAP entra em vigor
O ano de 2010 começou com a mudança na forma de cálculo do Seguro de Acidente de Trabalho (SAT), que começou a ser feito a partir do Fator Acidentário de Prevenção (FAP) atribuído às empresas.
De acordo com esse novo sistema, cada setor de atividade econômica receberá uma classificação de risco, que equivalerá a 1%, 2% ou 3% de contribuição sobre a folha salarial, incentivando ainda mais os cuidados com a saúde dos empregados e a segurança no trabalho.
Mudanças no transporte
O ano de 2010 também foi marcado pela mobilização de entidades e empresas do setor pela regulamentação do transporte de rochas ornamentais.
Neste período, foram várias as reuniões realizadas pela Comissão Especial do Transporte de Rochas do Contran para discutir qual a melhor forma de amarração e fixação de blocos e chapas de mármore e granito, entre outras decisões.
A Resolução 354 impõe o prazo até 31 de dezembro deste ano para adaptações dos veículos que fazem o transporte de chapas. Vale destacar que o artigo 9º desta resolução é imperativo quanto à fixação dos cavaletes em viga I, presa ao chassi, para o transporte vertical. Para o transporte de chapas na horizontal, será por meio de catracas fixadas às travessas de ferro presas à longarina e ao chassi do veículo.
“O Sindirochas participou da construção dessas normas desde 2007, com o objetivo de preservar os interesses do minerador e do transportador, e de atuar para que o transporte seja socialmente responsável”, destaca o superintendente da entidade, Romildo Tavares.
Reação do mercado global marca Vitória Stone Fair
Lançamentos, tendências de mercado e design é a prova de que o Espírito Santo continua sendo referência para o Brasil e o mundo no setor de rochas ornamentais.
Prova disso foi o sucesso da edição 2010 da Vitória Stone Fair.
O evento, que reuniu 270 expositores e recebeu mais de 24 mil visitantes entre os dias 23 e 26 de fevereiro, indicou a reação dos negócios com rochas ao redor do mundo, após dois anos turbulentos para o setor.
A feira ainda recebeu mais de 2.200 visitantes oriundos de 64 diferentes países, sendo que, entre os estrangeiros, a liderança absoluta foi dos Estados Unidos – maior mercado consumidor das rochas brasileiras – que respondeu por 30% das visitas, seguido pela Itália, com 9%, Canadá (6,8%), Espanha (5,4%) e México (5,2%).
Novos rumos à vista com a criação da Agência Nacional da Mineração
Logo no início de fevereiro, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, apresentou oficialmente a proposta do Novo Marco Regulatório da Mineração Brasileira. Entre as principais mudanças, figuraram a extinção do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) e a criação de uma Agência Nacional de Mineração. A proposta agora aguarda aprovação no Senado e Câmara Federal, o que ainda não aconteceu.
Concorrência chinesa ameaça setor de rochas
Em 2010, o Brasil assistiu ao crescimento de um grande concorrente no mercado internacional de rochas ornamentais: a China.
Os chineses, nos últimos anos, expandiram consideravelmente sua capacidade produtiva, inclusive de máquinas, equipamentos e insumos, o que fez o País aumentar sua participação no mercado internacional, não como fornecedor de matéria-prima, mas de produtos acabados e semiacabados, com valor agregado.
Além da forte competitividade da China, a precária infraestrutura de portos e estradas e os altos impostos, que tornam a rocha brasileira mais cara, acabam colaborando para uma perda de mercado para os chineses.
A previsão dos especialistas é de que, se o Brasil não melhorar sua infraestrutura para baratear o custo das exportações, em 10 anos os chineses serão donos das pedreiras capixabas e o Brasil estará fora do mercado mundial de rochas ornamentais. Isso acarretaria a perda de cerca de 30 mil empregos no Espírito Santo.
Fim da jornada 12x36
Com o final do período de vigência do Acordo Coletivo anterior do setor de rochas, no último dia 30 de abril, foi decretado o fim da jornada 12 x 36 horas, provocando mudanças na configuração das escalas de trabalho de várias empresas do segmento.
Como o superintendente do Sindirochas, Romildo Tavares, alertou na época, as empresas de maior porte e que funcionam de maneira ininterrupta (24 horas ao dia) foram as que mais sofreram mudanças, como aumento do número de funcionários para atender a demanda de produção.
Manual de Referência
Empresários do setor de rochas ornamentais do Espírito Santo participaram durante os meses de março e abril de uma série de workshops sobre o Manual de Referência para as Marmorarias, uma publicação da Fundacentro que apresenta recomendações técnicas para a prevenção e o controle dos principais riscos à saúde e segurança dos trabalhadores.
O evento, organizado pelo Sindirochas e a Fundacentro, foi realizado em Cachoeiro de Itapemirim, Vitória e Nova Venécia e contou com a presença de 100 empresários.
Durante o encontro, os participantes receberam informações sobre o conteúdo do manual, além de orientações a respeito dos cuidados na atividade de marmoraria e na implantação da umidificação, processo que substituiu o tratamento feito anteriormente a seco em rochas ornamentais.
Sindirochas realiza seminário e debate a sustentabilidade
A importância da sustentabilidade foi o principal assunto debatido no Seminário do Setor de Rochas Ornamentais, realizado pelo Sindirochas, em julho de 2010, em Vitória.
O evento, que reuniu empresários, autoridades, profissionais autônomos, estudantes e diversas entidades, debateu, entre outros assuntos, a forma como uma atuação ecoeficiente e pautada na responsabilidade social corporativa agrega valor de mercado ao produto final das empresas de rochas.
O presidente do Sindirochas, Emic Malacarne Costa, durante a abertura do evento, ressaltou a importância da mudança de comportamento dos empresários em relação às questões ambientais. “Sabemos que sem uma gestão sustentável não será possível desenvolver o APL de rochas. É por isso que este é um dos temas deste evento”, disse.
Sicoob Credirochas comemora 10 anos
2010 foi um ano de muita comemoração para os associados ao Sicoob Credirochas. Ao completar 10 anos, a cooperativa de crédito do setor de rochas alcançou um total de 6,25 milhões de reais de sobras distribuídas aos seus associados e um patrimônio líquido de R$ 15 milhões em todo o período de funcionamento.
Além disso, a instituição deu prosseguimento ao seu projeto de expansão, com a instalação de mais sete máquinas de autoatendimento nas agências Aeroporto, Novo Parque e na nova agência Centro, inaugurada no mês de agosto.
Otimismo para 2011
Após sofrer um período de turbulência, provocado principalmente pela crise imobiliária e econômica norteamericana, os empresários do setor de rochas, em 2010, deram a volta por cima e já criam boas expectativas para o ano de 2011.
Isso ocorreu porque, com a crise nos Estados Unidos, que são o maior mercado consumidor das rochas brasileiras, o setor teve que pensar em novas estratégias e apostar em mercados não tradicionais.
Além disso, os empresários do setor tiveram que buscar ampliar sua influência no mercado interno, que até então era dominado por indústrias de outros tipos de revestimento.
Outra motivação para o otimismo dos empresários capixabas é o Plano Estratégico 2025 do governo do Espírito Santo, iniciativa que até 2014 vai investir cerca R$ 6,9 bilhões na região Sul capixaba, com o objetivo de proporcionar melhorias logísticas principalmente para as empresas do setor de rochas ornamentais.
Destino sustentável para resíduos
Em 2010, o setor de rochas mostrou que é possível conciliar atividade produtiva com condições que conduzam a um desenvolvimento sustentável.
Prova disso foi o aumento no número de aterros para resíduos industriais, que, em cinco anos, evoluiu de zero para 39. Para se ter uma ideia, entre 2008 e 2010, foram realizadas 22 requisições para a construção de aterros desse tipo, o que representa um crescimento de 43,5%.
Além de destinar a lama gerada pelo beneficiamento das rochas, de forma cada vez mais adequada, para aterros licenciados, o setor também passou a desenvolver alternativas para o uso no lugar da areia e da argila, na produção de cerâmica, blocos de concreto e blocos prensados.
A Associação de Desenvolvimento Ambiental do Mármore e Granito, a Ademag (foto), tem sido parceira das empresas nesse processo.
Empresas se unem no controle e na preservação ambiental
Dez empresas beneficiadoras de rochas ornamentais com sede em Rio Novo do Sul e Itapemirim (Mameri Rochas, MM2, Pazigram, Unimagral, Vigui Granitos, CM Granitos, Wingramar, Flamagram, Granita e Bayergran) uniram-se e formaram a Associação de Empresas de Rochas do Frade (Aserfra), que construiu em São José do Frade um aterro industrial para os resíduos gerados em suas e em outras empresas.
Na mesma área, a Aserfra destinará um espaço para o desenvolvimento de pesquisas e projetos, visando ao aproveitamento da lama do beneficiamento de rochas, além de um núcleo de educação ambiental para atuar principalmente junto às crianças das comunidades e escolas da região.
A Aserfra está trabalhando com destinos sustentáveis e nobres para os resíduos de suas atividades industriais. Parabéns às empresas associadas que agora só dependem da emissão da LO pelo Iema para que seu aterro industrial comece a funcionar.
Cachoeiro Stone Fair confirma momento positivo no setor
Confirmando o momento positivo do setor de rochas ornamentais, a Cachoeiro Stone Fair 2010, realizada de 24 a 27 de agosto, no Parque de Exposição Carlos Caiado Barbosa, foi marcada pelo otimismo dos expositores.
O motivo de tanta euforia no mercado, além de ser motivado pelo crescimento do mercado interno, se deve à demanda de produtos para a indústria da construção civil e para as obras de infraestrutura para a Copa de 2014, que já estão a todo vapor.
A Cachoeiro Stone Fair 2010 reuniu um total de 23 mil visitantes e contou com 200 estandes, um número 25% maior que o registrado em 2009.
Estiveram presentes no evento, expositores de rochas, máquinas e equipamentos de vários estados brasileiros, além de empresários de outros países, como Argentina, Estados Unidos, Itália, Espanha, China e Canadá.

sábado, 11 de dezembro de 2010

Parceria internacional garante mais tecnologia para o setor de rochas ornamentais

Extraído do site Folha Vitória
09/12/2010 às 18h58 - Folha Vitória
Foto: Divulgação/Secom


Pesquisa, ciência e tecnologia. Estes foram os temas do encontro realizado pelo Centro Tecnológico do Mármore e Granito (Cetemag) e o Sindicato das Indústrias de Rochas Ornamentais, Cal e Calcário do Estado (Sindirochas) entre empresários do Sul do Estado e representantes do Centro Tecnológico de La Piedra (Ctap), localizado em Andaluzia, no Sul da Espanha.
Na última quarta-feira, eles debateram os interesses entre as instituições e a viabilização da cooperação entre os países, resultado da viagem realizada pelos empresários brasileiros à Itália e Espanha, há dois meses. “Ciência e tecnologia são fundamentais para a sobrevivência de toda cadeia produtiva. Durante a visita ficou claro o quanto o sul do Estado pode vir a ganhar com esta parceria”, explicou Emic Malacarne Costa, presidente do Sindirochas e do Cetemag.
O destacado trabalho do Ctap em pesquisa e tecnologia atraiu a atenção dos empresários capixabas. Uma carência que o setor de rochas ornamentais do Sul do Estado pretende suprir com esta parceria internacional. “Eles são muito avançados em processos, capacitação profissional e tecnologia, enquanto nós temos uma reserva natural considerável. Queremos aliar nossos pontos positivos com mais tecnologia para o setor, que venha valorizar nosso produto para uma concorrência mais produtiva e equilibrada”, informou Romildo Tavares, superintendente do Sindirochas.
O próximo passo, segundo Romildo, é a formalização desta parceria durante a Vitória Stone Fair 2011, que será realizada entre os dias 15 e 18 de fevereiro, no Parque de Exposições de Carapina. Além dos empresários, participaram representantes do Senai, do Sebrae-ES, do Bandes, do Cetem, do Ifes e da Rochativa.

Centrorochas orienta sobre classificação fiscal de chapas de rochas ornamentais

Extraído do site da Revista Inforochas

Devido à generalização na classificação deste produto, empresários capixabas estão pedindo direito à isenção de uma importante taxa de exportações para os EUA

A atual classificação fiscal das chapas polidas exportadas pelo Espírito Santo tem sido motivo de transtorno para muitos empresários, devido à cobrança de um tributo de 3,7% em cima do produto comprado pelos EUA.
Segundo a superintendente do Centrorochas, Olívia Tirello, isso acontece porque, desde 2004, a Alfândega do Espírito Santo obriga que todas as chapas polidas de materiais denominados “granitos” sejam classificadas com o código NCM 6802.93.90.
“Até então, a maior parte das exportações capixabas de chapas polidas era efetuada pela NCM 6802.23.00, o que ainda acontece em outros estados exportadores”, explica.
Ela esclarece que o Brasil está enquadrado no Sistema Geral de Preferências (SGP) das exportações de rochas para os EUA, o que permitiria exportar sem a taxa de 3,7% até o limite de US$ 145 milhões.
“Porém, devido a essa generalização, as exportações capixabas pela NCM 6802.93.90, até setembro deste ano, já ultrapassaram US$ 349 milhões, número muito acima do limite do SGP e que nos fez perder o benefício”, relata.
Para reverter essa situação, o Centrorochas está finalizando um projeto a ser entregue ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comercio Exterior que propõe uma nova classificação dos códigos NCM do setor de rochas e que visa melhor adequação ao padrão norte-americano.
SOLUÇÃO
Contudo, a solução para esse problema vai muito além da substituição de um código NCM pelo outro, alerta Olívia.
“Outras importantes observações devem ser feitas. Grande parte das empresas exportadoras de rochas ornamentais utiliza o beneficio do drawback na importação de insumos, que depende das exportações pela NCM 6802.93.90 para a liberação dos atos concessórios”, relata.
“Se a empresa simplesmente alterar a classificação, ela estará deixando em aberto o ato concessório, com graves penalidades previstas em legislação específica”, afirma.
Outra situação que deve ser observada com muito critério é como fazer a entrada dos materiais no estoque das empresas.
“É importante trabalhar a separação dos materiais por tipo, o que pode proporcionar uma melhor capacidade de negociação com os clientes americanos”, comenta Olívia.
“Somente conhecendo profundamente os materiais é que poderemos ter uma melhor classificação fiscal e assim participar dos benefícios que nos são disponibilizados pelos países compradores. Estamos longe do tempo em que nossas rochas eram apenas conhecidas como mármores e granitos”, conclui.

Missão técnica na Itália e Espanha

Extraído do site da Revista Inforochas.

Com o objetivo de obter subsídios para a sua “Pesquisa Técnica com Foco em Inovação Tecnológica, Segurança do Trabalho e Meio Ambiente Aplicado às Empresas de Extração e Beneficiamento de Rochas Ornamentais”, o Cetemag e o Sindirochas realizaram uma viagem técnica à Espanha e Itália entre 27 de setembro a 7 de outubro.
Integraram o roteiro vários centros tecnológicos, laboratórios especializados em análises de rochas, sindicatos e associações de empresas, museus de rochas, escolas e empresas de extração e beneficiamento em ambos os países.
Além disso, o presidente das duas entidades, Emic Malacarne Costa, o superintendente do Cetemag, Herman Krüger, e o superintendente do Sindirochas, Romildo Ribeiro Tavares, aproveitaram a ocasião para também visitar a 45ª edição da Marmomacc, que aconteceu na cidade italiana de Verona no mesmo período.
Segundo Herman, o objetivo central das visitas foi conhecer o trabalho realizado pelas empresas e instituições e assim incorporá-lo e adaptá-lo às empresas capixabas do setor.
Para isso, foi distribuído um questionário base no qual cada empresa visitada respondeu sobre o seu foco de atuação, principais projetos, equipamentos, tecnologias que desenvolveram, a relação com funcionários, arquitetos, fabricantes e governo e investimentos em sustentabilidade.
“Os conhecimentos e as pesquisas adquiridos nestas visitas técnicas irão subsidiar importantes trabalhos projetados ou já em andamento pelo Cetemag”, disse.
Com essa viagem, ressaltou Herman, foi possível observar que o governo europeu investe bastante em educação, formação e reciclagem de mão de obra para que as empresas do setor de rochas sejam competitivas. “Além disso, quando comparado à situação do setor brasileiro de rochas, percebemos que não há este mesmo alinhamento, pois o governo brasileiro ainda não absorveu o entendimento de que deve investir nos projetos demandados pelas instituições do setor de rochas”, lamenta o superintendente.
Ele ressalta que o empresariado capixaba, em geral, se encontra em transição quanto ao desenvolvimento profissional da atividade de mineração e beneficiamento por não acompanhar o desenvolvimento tecnológico e de recursos humanos necessários para manter seu negócio competitivo e, por isso, acaba ficando vulnerável em relação aos seus concorrentes nacionais e internacionais.
Foram visitados estandes de várias empresas de tecnologia, com foco no corte a fio e uso de ferramentas diamantadas, além de visita técnica a empresas que utilizam essas tecnologias em suas linhas de produção e a visita ao pavilhão de tecnologia e design de rochas.
Escuela del Mármol de Andalucía
Foram analisados os conteúdos com foco em extração, industrialização, escultura, design, conservação e restauração, aplicação e comercialização para a construção de um curso profissionalizante nos mesmos moldes aqui no Brasil.
Cetap e Alemanha
Um dos momentos importantes da viagem foi a visita ao Centro Tecnológico da Espanha, o Cetap, onde a comitiva conheceu diversas inovações que poderão ser aplicadas no setor de rochas brasileiro.
O grupo capixaba também esteve na Marmomacc, onde foi ao estande da Dr. Fritsch, uma empresa alemã que se divide em dois ramos de atuação: máquinas de produção e de metal em pó. Representantes da empresa apresentaram as máquinas utilizadas em cada etapa da produção, especificando a função de cada uma e sua importância, orientando quais devem ser utilizadas para se começar uma linha de produção, além de frisar a necessidade de um técnico metalúrgico acompanhar o processo produtivo.

Ações do Cetemag
Confira os projetos estratégicos que estão em andamento no Cetemag para o desenvolvimento do setor de rochas do Estado:
1. Melhorias tecnológicas, ambientais e energéticas da produção de rochas ornamentais por meio da Avaliação do Ciclo de Vida do Produto (ICV-Rochas)
2. Valorização e aproveitamento dos mármores do Sul capixaba
3. Projeto Indicação Geográfica (IG)
4. Plataforma Inteligente de Rochas (PIR)
5. Marmoraria Escola & Design
6. Projeto de pesquisa, inovação e difusão tecnológica
7. Projeto Anel
8. Marketing Rochas
9. Projeto Fundação
10. Maratona de palestras para especificadores
11. Manual de Industrialização de Certificação de
12. Extração e Beneficiamento das Rochas
13. Manual de Aplicação e Uso de Rochas
14. Manual de Caracterização Química e Física
15. Uso de rochas em vias públicas
16. Central de Tratamento de Subprodutos do Beneficiamento de Rochas Ornamentais – Associação Ambiental Monte Líbano
Cursos oferecidos
• Polidor
• Serrador
• Blaster (operador de explosivos)
• Operador de fio diamantado
• Marcador de blocos
• Marcador de chapas
• Resinagem
• Encarregado de serraria
• Segurança e Movimentação de Cargas
• Recuperação de Áreas Degradadas
• Técnicas de Vendas em Rochas Ornamentais
Mais informações: (28) 3521-3131

sábado, 27 de novembro de 2010

Tráfego de caminhões com pedras de granito é proibido em cinco municípios

Extraído do site do Jornal ESHoje
26 de Novembro de 2010 - Por Danieleh Coutinho (danihcoutinho@eshoje.com.br)

Os prefeitos Itarana, Itaguaçu, Santa Teresa, Santa Maria de Jetibá e São Roque do Canaã, que fazem parte da região Central Serrana, buscaram o apoio do Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES) para efetivar a proibição do tráfego de carretas e caminhões com pedras pelas ruas e rodovias das cidades.
Essa medida, prevista pela legislação municipal, valerá a partir da próxima quarta-feira (01) e tem como objetivo garantir a segurança dos moradores das cidades e evitar a destruição das vias por onde trafegam esses veículos.
Desde que a fiscalização sobre o transporte de rochas apertou, os caminhoneiros passaram a utilizar estes municípios como um novo itinerário para fugir da fiscalização. Além das cinco cidades, os caminhoneiros passam por Colatina, Afonso Claudio, Venda Nova do Imigrante, Castelo e outros da região sul.
Com esse novo trajeto as carretas rodam apenas um pequeno trecho da BR 262, dificultando a fiscalização das autoridades estaduais e federais. O retorno também seria realizado pelo mesmo itinerário. O movimento de carretas teria aumentado nos últimos dois meses. O transporte ocorre principalmente, nos finais de semana e a partir das 20 horas. Na noite da última sexta-feira (12), ao menos três carretas carregadas com blocos de granito foram flagradas, em Santa Teresa (foto).
A população teme danos à estrutura de suas residências. "Passam mais à noite, principalmente às sextas e sábados. Para quem mora perto da rua tem o barulho que incomoda. Estão trincando as casas, acabando com o asfalto e o calçamento", disse um morador que prefere não ser identificado.
Segundo o prefeito de Santa Teresa, Gilson Amaro, as estradas na cidade estão sendo destruídas pelos caminhões e cargas pesadas. "Não temos em número as pessoas que foram prejudicas com rachaduras nas casas, ou qualquer outro problema, mas as reclamações não param. Faremos um decreto juntos - os prefeitos de Itarana, Itaguaçu, Santa Teresa, Santa Maria de Jetibá e São Roque do Canaã - e cobraremos do DER (Departamento de Estradas e Rodagens) a fiscalização, porque a responsabilidade é deles", explicou Amaro.
Em 2010 o Ministério Público Estadual (MPES) considerou o transporte de rochas feito de forma irregular, bem como o excesso de peso deste mineral e de todas demais tipos de cargas, como conduta criminosa. A posição do MPES foi baseada no artigo 132 do Código Penal, ao expor a vida dos usuários da rodovia a risco direto e iminente, como destacou em nota, a assessoria da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
De acordo com a promotora de Justiça, Vera Lúcia Murta Miranda, a passagem dos caminhões, além de causar dano ao patrimônio, é uma tragédia para a população. "Há também a suspeita de que caminhoneiros e carreteiros estariam utilizando essas rodovias para burlar a legislação", afirmou. Se houver desrespeito em relação a esta regra, o profissional será punido com multa - valor ainda não definido - e apreensão do veículo.
Na terça-feira (30) haverá uma reunião com os empresários do setor de rocha para que eles sejam informados sobre a decisão tomada pelas cinco Prefeituras. A reunião será na sede da procuradoria-geral de Justiça do MPES, em Vitória.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Museu de Ciência e Tecnologia vai ter referência na região sul

Extraído do site do Jornal Folha do Caparaó
Leandro Moreira - 16/11/2010

Desde 2007 paralisada, a prefeitura de Cachoeiro irá retomar a obra do Museu de Ciência e Tecnologia, localizada na rua Moreira, no bairro Coronel Borges. Para o feito, foram necessários o saneamento dos recursos disponibilizados pelo governo federal e a liberação de verbas do Conselho de Fiscalização do Fundo dos Royalties. O empreendimento será referência no sul do estado e será de fundamental importância também para o setor de rochas do município, que representa a maior vocação local.
O museu funcionará em uma casa antiga na rua Moreira, adquirida pela prefeitura. Os traços arquitetônicos serão preservados e outro prédio acoplado já começou a ser construído. No local também será instalado o antigo Centro de Ciência e Arte (Cenciarte) e uma biblioteca multimídia. O Centro Vocacional Tecnológico (CVT) será transferido para as dependências do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes).
A gestão anterior foi quem firmou o convênio com a União. Pelo contrato, o governo federal destinava R$ 525 mil, para a compra de equipamento para o museu; e a administração participava com contrapartida de R$ 165.790,78, para a execução da obra.
“No entanto, dos R$ 525 mil, R$ 289 mil foram empregados na obra e R$ 156 mil para a compra de equipamentos. O atual governo teve que recompor o recurso na conta conjunta, separar o dinheiro para a obra e maquinários e comprar o restante dos acessórios”, explicou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Ricardo Coelho.
Licitação
A empresa que realizava a reforma e ampliação do museu era a Construtora MR LTDA, que teve o seu contrato rescindido unilateralmente no dia 1 de outubro deste ano. “O local é uma casa antiga; por isso é comum que novas avarias apareçam no decorrer da obra. Apesar de alguns aditivos feitos na época, a empresa não teve condições de levar o serviço adiante”, explicou Ricardo Coelho.
A prefeitura já abriu licitação, na categoria tomada de preços, para contratar nova empresa para finalizar o serviço. O certame licitatório está agendado para o dia 26 deste mês. “A expectativa é de que consigamos entregar o museu pronto na Festa de Cachoeiro do próximo ano, caso não haja imprevistos”.
Centro Vocacional
Tecnológico

- Oficina de Artesanato e Canteraria de Rochas Ornamentais
- Laboratório de Insumos do Setor de Rochas Ornamentais
- Laboratório de Ensaios Físicos do Setor de Rochas Ornamentais
Museu
- Sala de Videoconferência
* Exposição da memória da industrialização na região e demais fatores da história do desenvolvimento econômico local
- Biblioteca Multimídia
- Móveis e Utensílios
Cenciarte
- Serão reinstalados os equipamentos ora utilizados no Bernardino Monteiro, onde funcionava o Cenciarte, atualmente sede da prefeitura
Obra fica três vezes mais cara
O valor previsto da reforma e ampliação do imóvel adquirido para ser o museu era de R$ 165.790,78, verba que seria a contrapartida da prefeitura. “Como a administração utilizou o recurso federal para fazer a obra, a contrapartida não foi depositada na conta conjunta, ou seja, não saiu dos cofres públicos municipais”, revelou o secretário.
A atual gestão recorreu ao Conselho de Fiscalização do Fundo dos Royalties, que liberou a quantia de R$ 342.149,00 para tornar possível a conclusão da obra. Como o município já tinha utilizado R$ 289 mil do montante federal, a conclusão da reforma e ampliação custará, ao todo, mais de R$ 631 mil; valor três vezes superior ao dimensionado inicialmente.
CVT vai ser transferido para o Ifes
O Centro Vocacional Tecnológico (CVT), que ira compor o Museu de Ciência e Tecnologia, será transferido para o Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), que fica próximo ao distrito de São Joaquim. Segundo o secretário Ricardo Coelho, existem equipamentos que não cabem no espaço do museu.
“Além disso, o Ifes poderá adequar esse acervo de equipamentos que ele não dispõe, lá serão melhor aproveitados e o ocorrerão os cursos à população desassistida, como prevê a essência do convênio”.
Rochas
Ricardo afirmou que CVT será de fundamental importância para as complexas pesquisas feitas pelo setor de rochas do município. “Existem empresas que têm despesas altas para contratar pesquisas, sendo essa realizadas em Minas Gerais e demais estados. Com essa tecnologia na cidade, o custo será mínimo; quando não, zero”.
O secretário contou ainda que dentre os equipamentos adquiridos para o CVT muitos não existem no sul do estado. “Será uma enorme contribuição para o Centro Tecnológico Mineral (Cetem), Centro Tecnológico do Mármore e Granito (Cetemag) e empresas que não dispõem dessas ferramentas”. Dentre a vasta lista de acessórios, há microscópio petrográfico, desecador, máquina universal de ensaios de bancada, dilatômetro, medidor de brilho, painel de automação para teares, bateria de peneiras e bomba de vácuo.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Ladrilhos hidráulicos

Extraído do site da Revista Inforochas

Assunto bastante debatido por empresários e entidades do setor do mármore e granito, o reaproveitamento de resíduos foi a tônica de um projeto de pesquisa do ceramista e designer de produtos, Robson Soares, que encontrou uma solução sustentável e estética para esta questão.
Trata-se da fabricação de ladrilhos hidráulicos com os subprodutos da indústria de rochas, onde o diferencial é a coloração com os pigmentos da própria pedra, ao invés dos corantes usados no método tradicional.
Cerca de 70% do piso é composto por resíduos de granito, que foram adquiridos em três etapas do processamento da rocha: extração, desdobramento e beneficiamento nas marmorarias, cujo índice de perdas em cada fase pode chegar a 40%, 30% e 20%, respectivamente. Além dos pisos, podem ser feitos com o mesmo material lavatórios, bancadas e revestimentos diversos.
Processo
Para chegar ao resultado final, Robson classificou seis tonalidades de granito, que foram britados e incorporados a uma argamassa de cimento branco e alguns aditivos para melhorar a sua estrutura física e capacidade de moldagem. Depois a massa foi colocada em moldes de 20 x 20 centímetros e com a mesma técnica de preenchimento de cores do método de fabricação dos ladrilhos hidráulicos tradicionais com a utilização de gabaritos feitos de lâminas de aço. Nesta etapa, o cliente pode escolher o desenho e as cores da sua preferência.
Após a secagem, o piso passa por um processo de polimento para realçar a presença dos resíduos de granito na superfície, dando a sensação de ser um mosaico feito de pedaços da própria rocha.
Veja aqui a galeria de imagens com detalhes do processo produtivo e resultado final.
http://www.revistainforochas.com.br/texto/texto.php?id=446

Contato:
(27) 8146-7402
robson_ceramica@hotmail.com

Otimismo para o futuro

Extraído do site da Revista Inforochas

Pé no chão e olhos para cima. É assim que o meio empresarial do setor de rochas está vendo o futuro, após sofrer um período de turbulência com a crise imobiliária e econômica norte-americana.
Isso porque, devido ao esfriamento do seu maior mercado consumidor, o segmento se viu forçado a empreender uma série de mudanças internas, como a maior profissionalização e apostas em mercados não tradicionais, além de finalmente despertar para o mercado interno, até então dominado por indústrias de outros tipos de revestimento.
Mais próximo dos especificadores, o setor de rochas tem se beneficiado do ritmo acelerado de crescimento da construção civil.
“O setor melhorou muito. Temos hoje uma visão mais realista dos mercados mundial e interno e o nivelamento das empresas está sendo feito por cima. Além disso, é cada vez maior o número de empresas e empresários conhecidos e reconhecidos pelo uso das melhores práticas de gestão”, avalia a superintendente do Centrorochas, Olívia Tirello.
O empresário Cláudio Sandrini, da Pemagran, compartilha dessa opinião otimista, ao mesmo tempo em que se mostra cauteloso com relação ao que poderá acontecer nos próximos anos.
“A construção civil nacional vem tendo um ótimo desempenho, mesmo durante a crise. O consumo interno de rochas tem se mantido aquecido, e temos ainda a Copa do Mundo no Brasil, que vai aquecer ainda mais o mercado. No que diz respeito ao mercado externo, principalmente o americano, o primeiro semestre deste ano teve um aquecimento, o segundo se manteve estável. A expectativa é de que em 2011 tenhamos um panorama estabilizado”, acredita.
Já para a empresa Decolores, o ano de 2010 foi de ajustes e, para 2011, a previsão é que seja um período de maior consolidação para o setor e de busca pelo equilíbrio financeiro, não significando maior volume de vendas.
Se para algumas empresas o presente ano está sendo para ajustes, outras estão utilizando este tempo para pensar em novas estratégias de mercado.
É o caso da Pabmar, que por sempre ter trabalhado com o mercado interno, não sofreu muito os efeitos da crise americana.
“O ano de 2010 foi muito bom para a nossa empresa e para 2011 planejamos investir ainda mais em tecnologia e aumento da nossa cartela de produtos visando principalmente às grandes obras da Copa e das Olimpíadas. Também vamos investir mais no mercado do Norte e Nordeste”, afirma o diretor da empresa, Ademir Silva Pacheco, ressaltando que está sentindo um otimismo cada vez maior no meio empresarial do setor de rochas.
“Alguns colegas do setor que sofreram muito nos últimos dois, três anos, já estão se animando novamente. Além disso, eles aprenderam que o mercado interno não deve ser visto apenas como alternativa”, relata.
2010: ano de retomada
A economia capixaba é altamente dependente do setor externo e, particularmente para o setor de mármore e granito, a recomendação é desenvolver ações estratégicas com o objetivo de diversificar o seu mercado, olhando com mais atenção a demanda interna, segundo avaliação do economista Mario Vasconcelos.
Ele afirma que, para 2011, as empresas podem ter boas expectativas, uma vez que houve um incremento das exportações.
Segundo dados do Centrorochas, em 2006 o Espírito Santo exportou 1.466.381 toneladas de rochas, totalizando US$ 679.917.111. No ano seguinte, o peso total exportado foi de 1.440.834 toneladas, contabilizando US$ 726.070.341. De um ano para outro, isso representou uma variação no peso total exportado de -1,74%.
Em 2008, o Estado teve um faturamento de US$ 630.015.223 com as exportações de rochas, totalizando 1.123.849 toneladas. Em 2009, o faturamento foi de US$ 490.352.612, um total de 990.831 toneladas. Os números mostram que de 2008 para 2009 houve uma queda de 11,84% no peso total exportado, assim como uma queda de 22,17% no valor faturado.
Já em 2010, com a economia voltando a acelerar, o setor já contabiliza de janeiro a setembro 1.037.723 toneladas de rochas exportadas, um total de US$ 517.046.513.
Investimentos em logística
Outro ponto que não deve ser esquecido pelos empresários se refere aos gargalos logísticos do Estado. Tanto a estrutura portuária como rodoviária e ferroviária no Espírito Santo são motivos de muita preocupação para o setor.
“Temos hoje os mesmos problemas que tínhamos em anos anteriores, agravados pelo tempo”, ressalta a superintendente do Centrorochas, Olívia Tirello.
“A dragagem do Porto de Vitória, que finalmente teve sua licitação feita, teve essa mesma licitação questionada pelo Tribunal de Contas da União. A sinalização do porto também é outra preocupação. O que parecia ser simples de resolver vem se arrastando sem solução à vista”, preocupa-se. Olívia lembra ainda do processo de privatização da BR-101, caracterizada por pistas estreitas e esburacadas ao longo de toda a extensão do Estado.
Quanto à questão ferroviária, na sua opinião, é a que melhor tem se desenvolvido. “Apesar da falta de condições de atendimento à demanda, a Vale tem apresentado boa capacidade de análise e solução dos problemas que o transporte de blocos enfrenta. Temos participado de discussões muito construtivas e vemos que em médio prazo talvez tenhamos boa melhora no transporte pela ferrovia”, finaliza a superintendente.
Quase R$ 7 bilhões para Cachoeiro
O Plano Estratégico 2025 do governo do Espírito Santo é outra iniciativa que visa proporcionar melhorias logísticas para as empresas do setor de rochas ornamentais, principalmente na região Sul capixaba.
O documento aponta que a microrregião do Polo de Cachoeiro está entre as quatro microrregiões que mais receberão investimentos no Estado no período 2009-2014, cerca de R$ 6,9 bilhões.
A microrregião se destaca pela previsão de implantação de um complexo portuário somado a três usinas de pelotização e um mineroduto, além de um porto de águas profundas.
Outros investimentos de relevância são a construção de parte da Ferrovia Litorânea Sul e a duplicação e recuperação da malha viária da região, agilizando o escoamento das mercadorias e reduzindo os custos, principalmente relacionados ao frete e à manutenção dos veículos de transporte.

Empresas unidas pelo meio ambiente

Extraído do site da Revista Inforochas
Aliar progresso econômico a ações sociais e conservação ambiental não é uma tarefa fácil. Por isso, empresas do setor de beneficiamento de rochas ornamentais de Cachoeiro estão se unindo para tornar a sustentabilidade possível.
Os números apontam que o Espírito Santo é o principal produtor e o maior processador e exportador de rochas ornamentais do Brasil.
É responsável por 47% da produção, 56% das exportações de blocos e 70% das de placas rochas ornamentais. O setor emprega cerca de 100 mil pessoas, distribuídas em atividades de extração e beneficiamento. Além disso, concentra no Estado mais da metade do parque industrial brasileiro, tanto em número de teares e empresas, quanto em termos de crescimento.
Pensando em alternativas para destinar de forma sustentável os resíduos intrínsecos às suas atividades industriais, um grupo de 10 empresas (MM-2, Mameri Rochas, Pazigram, Unimagral, Vigui Granitos, CM Granitos, Wingramar, Famagram, Granita e Bayergran) se uniu para formar a Associação de Empresas de Rochas do Frade (Aserfra).
Além de construir um aterro em Rio Novo do Sul, para a destinação final da lama abrasiva, a Aserfra pretende utilizar o espaço para desenvolver pesquisas e projetos, vislumbrando novas formas de aproveitamento da lama em outros processos produtivos.
Está prevista ainda a disponibilização de um espaço para desenvolvimento de um núcleo de educação ambiental, voltado para a realização de atividades sócio-educativas em parceria com as secretarias municipais de educação e meio ambiente de Itapemirim, sobretudo com as crianças das comunidades e escolas mais próximas.
Segundo Edvaldo Peisino, diretor da Atol Consultoria Ambiental e responsável pelos projetos ambientais e licenciamento das atividades da Aserfra junto ao Instituto Estadual de Meio Ambiente (Iema), a previsão é que a operação do aterro seja iniciada ainda em 2010, visto que as obras de construção estão quase finalizadas e a vistoria para emissão da licença de operação está prevista para o mês de outubro.
O empresário Samuel Mendonça, da associada MM-2 Mármores e Granitos Ltda, que preside a associação, destacou a importância da iniciativa para o desenvolvimento das empresas associadas.
“O início da operação do aterro proporcionará a plena regularização das empresas junto ao Iema. Assim, além de destinarmos nossos resíduos ao meio ambiente de forma sustentável, as empresas terão acesso a linhas de crédito para impulsionar novos investimentos em infraestrutura e modernização do parque industrial, visto que a falta da Licença Ambiental de Operação é um grande limitante para todos neste e em outros aspectos”, explica.

Cresce número de aterros industriais

Extraído do site da Revista Inforochas

Buscando soluções para a destinação dos resíduos gerados na indústria de beneficiamento de rochas ornamentais, empresários do setor estão investindo cada vez mais em sustentabilidade econômica.
O Sindirochas destaca um crescimento significativo do número de aterros industriais para esses resíduos. Nos últimos cinco anos, o número passou de zero para 39, sendo que, desse total, 15 são para utilização de empresas mineradoras em associação e 24 para uso exclusivo das próprias empresas de mineração.
O presidente da Associação de Desenvolvimento Ambiental do Mármore e Granito (Adamag), o empresário Eduardo Guidi, destaca que muitos associados da entidade, conscientes da importância de ações sustentáveis, fazem uso do resíduo para confecção de tijolos.
“Isso proporciona economia na utilização de ferragem e argamassa, pois os tijolos são encaixados”, explica.

Mais agilidade para liberação de certificados

Extraído do site da Revista Inforochas

Um grande problema para o setor de rochas foi solucionado. Os empresários que necessitam de concessão para o uso de explosivos em suas pedreiras não precisam mais aguardar meses para liberação do certificado, pois o processo agora é realizado no 38º Batalhão de Infantaria, em Vila Velha, que também passa a fiscalizar e revalidar a certificação.
Os serviços eram realizados no Rio de Janeiro e, há três meses, passaram para o Estado. Segundo o tenente Paulo Roberto, da 19ª Delegacia de Serviço Militar, localizada em Cachoeiro de Itapemirim, esse foi um passo importante para a agilização do processo.
“O Exército realizou essa mudança para responder aos anseios do setor e promover de forma mais rápida a certificação de quem precisa comprar e utilizar os explosivos”, explicou.
Com o objetivo de celebrar essa nova conquista para o setor, o Exército Brasileiro montou um estande na Cachoeiro Stone Fair 2010, como forma de aproximação com os empresários.
“A nossa presença na feira faz parte desse processo de reformulação. Durante os quatro dias, pudemos tirar as dúvidas sobre a certificação, a compra e utilização de explosivos”, disse o tenente.
Áureo Mameri, da Mameri Mineração, de Rio Novo do Sul, foi um dos empresários que recebeu a certificação durante a feira. A empresa iniciou o processo em janeiro, no Comando do Rio, mas foi vistoriada no início de agosto por profissionais de Vila Velha.
O empresário informou que a empresa se adequou ao que o Exército pede para a obtenção do registro.
“O processo não é complexo, nem tão oneroso. Temos apenas que seguir o que determina o R-105. Antes do registro, comprávamos explosivos com uma empresa possuidora da certificação. Agora que estamos autorizados, podemos adquirir, armazenar e utilizar os explosivos dentro do limite que o Exército nos permite”, destacou Áureo.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Fundacentro desenvolve pesquisa no setor de rochas ornamentais

Extraído do site da Prefeitura de Cachoeiro
Publicada em 20/10/2010 às 10:59

Em parceria com o Cerest, a fundação está entrevistando e orientando trabalhadores de moageiras da região sul do estado

Trabalhadores que lidam com o pó de mármore no sul do estado participam nesta semana, em Cachoeiro de Itapemirim, de um levantamento conduzido pelo Cerest e pelas coordenações paulista e capixaba da Fundacentro. A ação integra um projeto previsto para ser concluído em meados do ano que vem e vai envolver mais de mil operários.
A pesquisa analisa os riscos ocupacionais no processo de moagem de pedras de mármore e vai fornecer subsídios para o controle da exposição dos trabalhadores a agentes ambientais, como poeira (silica), ruído e agentes químicos.
Todas as empresas do setor estão encaminhando os funcionários que lidam diretamente com esse processo para as entrevistas e exames, na sede do Cerest, que fica próxima à Santa Casa de Misericórdia, no centro de Cachoeiro.
Os pesquisadores da Fundacentro vem ao município uma vez por mês para levantar dados e realizar os exames, entre eles o de raios x, juntamente com os técnicos da Cerest. “Esse levantamento faz parte do planejamento do Cerest para a prevenção e promoção em saúde dos trabalhadores. O projeto vai fornecer subsídios para ações preventivas de doenças laborais no setor de rochas”, destacou a gerente do Cerest, Marília Stanzani.
O Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest) realiza ações em 23 municípios da região sul e é coordenado pela prefeitura de Cachoeiro, por meio da Secretaria Municipal de Saúde. A Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho (Fundacentro) é ligada ao Ministério do Trabalho e foi criada oficialmente em 1966.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Procedimentos para evitar a "bala perdida"

Extraído do site do SINDIROCHAS

A pesquisa e a lavra mineral são regidas pelas legislações minerária e ambiental, as quais incluem também procedimentos de rotina que devem ser rigorosamente cumpridos. Alguns problemas relativos à não observância desses princípios são recorrentes e causam transtornos que podem custar muito caro. Assim, selecionamos itens que têm gerado maior número de infrações e, consequentemente, autuações e multas, mas que podem ser evitadas. Veja a seguir:

I) Pagamento da Taxa Anual por Hectare (TAH) : O pagamento da TAH deve ser feito no Banco do Brasil e o comprovante deve ser protocolizado na Superintendência do DNPM correspondente à área titulada, nos seguintes prazos: Até 31 de janeiro: para alvará de pesquisa ou respectiva prorrogação, em vigor, publicado entre 1º de julho e 31 de dezembro imediatamente anterior; Até 31 de julho: para o alvará de pesquisa ou respectiva prorrogação, em vigor, publicado entre 1º de janeiro e 30 de junho imediatamente anterior.
Atenção! Deixar de pagar a TAH acarreta penalidades previstas na Portaria do MME nº 503 de 29/12/99.

II) Início dos Trabalhos de Pesquisa : O titular deve iniciar os trabalhos e comunicar ao DNPM até 60 dias após publicação do alvará, se for o proprietário ou já tiver ajustado acordo amigável com o proprietário. Entretanto, se dentro dos 60 dias, não conseguir acordo amigável, deve comunicar o fato ao DNPM e solicitar o envio de oficio ao juiz da comarca onde se situa a jazida, para promoção do acordo judicial. Lembrem-se: "é melhor prevenir que remediar". Atenção! Não comunicar ao DNPM sujeita o titular à penalidade de multa.

III) Declaração de Investimentos em Pesquisa Mineral (Dipem) : Deve ser apresentado pelo titular de alvará de pesquisa até 30 de abril de cada ano.

IV) Prorrogação de Alvará de Pesquisa : Deve ser requerida até 60 dias antes de expirar-se o prazo da autorização vigente. O requerimento deve ser instruído com um relatório dos trabalhos já efetuados e conter a justificativa para prosseguimento da pesquisa.

V) Relatório Final de Pesquisa : Deve ser apresentado ao DNPM, dentro do prazo de validade do alvará de pesquisa ou da sua respectiva prorrogação. A sua não apresentação sujeitará o titular à multa prevista em lei.

VI) Requerimento de Lavra : Deve ser requerida no prazo de um ano contado a partir da aprovação do Relatório de Pesquisa.

VII) Imissão de Posse da Jazida : Deve ser requerida até 90 dias após a publicação da portaria de lavra. Caso não o faça, o titular será multado na forma da lei.

VIII) Relatório Anual de Lavra (RAL) : O titular ou arrendatário de Concessão de Lavra, de Guia de Utilização e de Registro de Licenciamento com o PAE aprovado pelo DNPM, até o dia 15 de março de cada ano, deve apresentar ao DNPM o RAL das atividades extrativas executadas no ano anterior. As orientações detalhadas para a adequada elaboração do RAL estão descritas na Portaria DNPM nº 11 de 17/01/2005.

IX) Licença de Operação (LO) : Documento imprescindível para o exercício da extração mineral, deve ser mantida em local adequado na área da frente de lavra objeto do licenciamento ambiental, para que seja apresentada sempre que a atividade for vistoriada.

X) Limites da Extração : Os trabalhos devem ocorrer apenas na frente de lavra contida na área explicitada na LO. Se houver necessidade de a frente de lavra avançar para além dos limites estabelecidos na LO, deve-se providenciar sua ampliação.

XI) Ampliação da LO : Para ampliação de LO, o requerente deverá, inicialmente, providenciar o enquadramento para atividade, o qual poderá ser feito diretamente no Balcão de Atendimento do Iema ou por meio do endereço atendimento@iema.es.gov.br. As informações necessárias para realizar o enquadramento são: número do processo, área útil da frente de lavra a ser ampliada (em ha) e a produção mensal estimada (em m³) da área a ser ampliada. A ampliação deve ser solicitada no formulário de Requerimento, LP, LI e LO da área a ser ampliada, ao qual devem ser reunidas a documentação administrativa (CNDA, Anuência Municipal, Titularidade junto ao DNPM, Titularidade do Solo, Anuência do Idaf, etc) e a documentação técnica (PCA/Prad da área ampliada).

XII) Renovação da LO : A renovação da LO deve ser requerida no prazo de até 120 dias antes do término do prazo de sua vigência, impreterivelmente.

XIII) Publicação e Requerimento e Obtenção de Licença Ambiental : Tanto o requerimento como a obtenção de LP, LI e LO devem ser publicados em jornal de grande circulação, no local da jazida e no Diário Oficial do Estado. Comprovantes das publicações devem ser apresentados ao Iema no prazo de 30 dias, contados da data da protocolização do pedido ou do recebimento da licença.

XIV) Relatório Anual da Atividade : Deve ser apresentado, anualmente, ao Iema relatório descritivo/fotográfico, das atividades e das medidas adotadas para mitigar os impactos ambientais, bem como para recuperação das áreas degradadas.

XV) Supressão de Vegetação : Não suprimir vegetação na área de operação sem a competente anuência do Idaf.

XVI) Recursos Hídricos : Todas as operações pertinentes à extração devem ser mantidas a uma distancia mínima de 30m de qualquer recurso hídrico.

Se você não cuidar do que é seu, ninguém vai cuidar.
Rubens Puppin: Geólogo do Sindirochas

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Invasão de chineses pode gerar 30 mil desempregos no setor de rochas do Estado

Extraído do site Folha Vitória
31/08/2010 às 15h54 - Folha Vitória
Foto: Divulgação/Secom


Os chineses estão de olhos bem abertos no setor de rocha do Espírito Santo e começaram a investir em pedreiras capixabas. A “invasão” pode ser preocupante e a previsão de especialistas é que se o Brasil não investir em melhorias de infraestrutura para baratear o custo da exportação, em 10 anos os chineses serão donos das pedreiras do Estado. Com isso, o país estará fora do mercado de rochas ornamentais.
Com essa previsão, cerca de 30 mil pessoas podem perder seus empregos em terras capixabas. Segundo o especialista americano em rochas ornamentais e proprietário da Montana Stone Gallery, Torin Dixon, este é um risco iminente, já que os chineses estão investindo pesado no ramo.
Torin Dixon, que esteve recentemente no Estado, alertou ainda que as altas taxas de juros e de empréstimo, além da precária infraestrutura, contribuem para o encarecimento do produto nacional. “Se o Brasil não acordar, corre o risco de acontecer o mesmo que com a Itália, que foi o maior exportador de rochas ornamentais, mas não buscou melhorias e perdeu mercado”, destacou.
Dixon avisa que os chineses já estão comprando pedreiras no Espírito Santo e podem acabar dominando o lugar. Ele destacou que apesar do Estado ter uma ótima riqueza, é preciso ser competitivo no mercado.
O que dificulta a competitividade do Brasil em relação aos chineses é o fato da péssima infraestrutura de portos e estradas e os altos impostos, que encarecem a rocha brasileira, que acaba perdendo mercado para as da China.
O empresário americano sinalizou que os brasileiros estão mesmo perdendo espaço para os chineses. Para se ter uma ideia, um navio chinês carrega cerca de 10 mil contêineres, em contrapartida à média de 800 contêineres que o Brasil envia por embarcação.
Além disso, tem o preço e o tempo. Um carregamento que sai da China leva 16 dias para chegar a Montana (Estados Unidos). Já uma importação que sai do Espírito Santo leva em torno de 40 dias e custa o dobro do preço.
Dixon explicou que o Brasil exporta o produto pronto para ser comercializado. Como a rocha já vai cortada, polida e com resina, é um produto com valor agregado, porém, mais caro. Já os chineses adquirem o produto bruto e o encaminham para a China, onde a mão de obra é mais barata e as taxas de imposto são menores. Com isso, acaba sendo mais vantajoso importar as rochas do país asiático.
Mesmo com a crise americana no setor imobiliário dos Estados Unidos, o Brasil continuou vendendo para os americanos. “A redução nas exportações foi de aproximadamente 40%. Na medida em que nos recuperamos, o Brasil nos acompanha”, avaliou o empresário americano.
Os números
Evolução da produção
China
2002 – 14 milhões de toneladas
2008 – 27,5 milhões de toneladas
Brasil
2002 – 5,5 milhões de toneladas
2008 – 7,8 milhões de toneladas

Comércio internacional: rochas processadas
China
1989 – 3,8% do mercado
2008 – 49,3%
Brasil
1989 – 0,3%
2008 – 2,2%

China
2007 – 11,5 milhões de toneladas
2008 – 11,9 milhões de toneladas
2009 – 12 milhões de toneladas

Brasil
2007 – 2,5 milhões de toneladas
2008 – 2 milhões de toneladas
2009 – 1,7 milhão de toneladas

sábado, 28 de agosto de 2010

Restos de mármore e granito viram decoração e dão lucro

Extraído do site Gazeta Online
Atualizado em 27/08/2010 - 20h29 - DA REDAÇÃO - TV Gazeta

Quantas vezes você já viu cacos de mármore e granito jogados no lixo? Ou aquela lama que sobra do corte das pedras?
Situações assim, que agridem a natureza, podem ser evitadas. Tem muito material que ia para o lixo sendo reutilizado. Assista à reportagem.

http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2010/08/663891-restos+de+marmore+e+granito+viram+decoracao+e+dao+lucro.html

Assista a todas as reportagens da série sobre o mármore e o granito capixabas

Extraído do site Gazeta Online
Atualizado em 27/08/2010 - 10h05 - Gazeta Sul - Da Redação Multimídia
foto: Antonio Coelho / Renilson Chagas
Antonio Coelho e Renilson Chagas durante as gravações da série no Rio de Janeiro


A série de reportagens especiais "Caminho das Pedras" foi exibida na semana passada, no ESTV 2ª Edição Sul. O material inédito e exclusivo mostrou o destino das rochas do Espírito Santo, que ganham o mundo e são reconhecidas pela qualidade e beleza.
O repórter Antônio Coelho e o repórter cinematográfico Renilson Chagas viajaram por várias cidades. No estado, as matérias foram gravadas em Cachoeiro, Vargem Alta, Colatina e Vitória. Eles passaram também por outros lugares no Brasil, como Rio de Janeiro, Brasília e São Paulo. E ainda foram mais longe, aos Estados Unidos.
Na capital norte-americana Washington, em Nova York, e Richmond, no estado da Virgínia, Antônio e Renilson encontraram rochas capixabas. Os Estados Unidos são os maiores importadores das pedras que saem daqui, seguidos pela China, Itália, Canadá e Venezuela.

São cinco reportagens, para revê-las, basta clicar nos links abaixo:
Assista à primeira reportagem (23/8)
Leia o Blog Caminho das Pedras e confira os bastidores da viagem.

Cachoeiro Stone Fair 2010: saldo positivo marca o encerramento

Extraído do site Cachoeiro ViaES
27/08/2010 18:06 -- 15829 -- Cachoeiro de Itapemirim > Internacional - Por: Redação
30ª Feira Internacional do Mármore e Granito reafirma bons resultados do setor de rochas ornamentais


Durante os quatro dias da Cachoeiro Stone Fair 2010, mais de 200 expositores de rochas, máquinas e equipamentos apresentaram seus produtos e inovações tecnológicas a cerca de 23 mil visitantes, número 25% maior que o registrado em 2009, de 26 países, entre eles Estados Unidos, Itália, Espanha, China e Canadá.
“A Feira é uma vitrine representativa do setor. Mais uma vez, o evento superou as expectativas, demonstrando que estamos em um momento de grande potencial de crescimento, com as empresas fazendo negócios e investindo em máquinas e equipamentos”, destaca Cecília Milaneze, diretora da Milanez & Milaneze, empresa organizadora do evento.
Para os expositores, o evento mostrou que o setor de rochas ornamentais está reaquecido. “A feira é uma ótima oportunidade para expor nossos produtos e fazer contatos comerciais que, em seguida, serão transformados em bons negócios”, afirma Ivanildo Costa, vendedor da Brumagran.
Participando pela primeira vez da Cachoeiro Stone Fair, a Bauko Máquinas ficou satisfeita com o resultado do evento. “Mostramos nossos produtos e diferenciais, como o monitoramento dos equipamentos via satélite. Com isso, fizemos boas vendas e contatos que podem gerar futuros negócios”, destaca Weverton de Almeida, consultor de vendas da empresa.
Com bons negócios gerados neste ano, os expositores já planejam a participação na feira de 2011, como é o caso da Sotreq. “O evento superou nossas expectativas. Vendemos e alugamos máquinas e equipamentos, além de peças para nossos produtos. Se continuarmos assim, com certeza participaremos no próximo ano”, conclui Leonardo Renovato, coordenador comercial da empresa.
A Cachoeiro Stone Fair aconteceu entre os dias 24 e 27 de agosto, no Parque de Exposições Carlos Caiado Barbosa. O evento é promovido pelo Centro de Tecnológico do Mármore e Granito (Cetemag) e pelo Sindirochas, e realizado pela Milanez & Milaneze.
Mais empregos
Prova do reaquecimento do mercado é também a geração de novos empregos no setor de rochas ornamentais. “Apenas no primeiro semestre de 2010, 700 postos de trabalho foram criados no setor de rochas no Sul do Espírito Santo”, pontua Romildo Tavares, superintendente do Sindirochas.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Resíduos de marmorarias viram arte em Vargem Alta

Extraído do site Gazeta Online
Atualizado em 23/08/2010 - 18h10 - Tarcísio Oliveira - Da Redação Multimídia
foto: Divulgação

O projeto utiliza restos dos minérios para fazer obras de arte
A arte de criar e esculpir caminha junto com a melhoria das condições de vida dos estudantes da Escola Municipal de Educação Básica de Prosperidade, em Vargem Alta. O Projeto Mãos que Criam atende 20 alunos e utiliza restos de mármore e granito das empresas da região para construir o futuro das crianças e adolescentes.
O Mãos que Criam consiste em utilizar os restos dos minérios para fazer obras de arte. As esculturas são encaminhadas para venda, sendo que o 80% do dinheiro arrecadado ficam para os estudantes e o restante é direcionado à manutenção do projeto. A seleção acontece sempre no início do ano e é voltada para alunos do ensino fundamental. Para conseguir uma vaga, são analisadas as notas escolares e a renda familiar.
De acordo com a diretora da escola, Gleide Maria Marim, os participantes do projeto ficam o dia inteiro na escola. "Todos os horários são definidos de modo que não prejudique o desempenho escolar. Eles acabam de assistir às aulas, almoçam na escola e depois se dedicam ao projeto, aos estudos e também às recreações", diz Gleide, que também coordena o Mãos que Criam.
O Projeto Mãos que Criam atende 20 alunos
Os ensinamentos são passados de forma gradativa. Os alunos começam esculpindo pequenos objetos, como animais e vegetação. Assim que vão conseguindo habilidade, começam a produzir peças mais trabalhadas. Há um ano e meio no projeto, Maicon Prado está passando para uma fase de maior dificuldade. "Já fiz tartaruga e sapos, agora estou começando a fazer uma coruja. São muitos detalhes, e está sendo mais difícil".
Já Bruno Mota, de 11 anos, acha o projeto interessante. Sobre o dinheiro que consegue com a venda, ele diz que "é bom, pois além de nos ajudar, também mantêm o projeto". O preço das obras varia de acordo com os detalhes. As de menor valor custam dois reais e as mais caras R$ 30,00.
As esculturas são encaminhadas para a associação de artesãos da comunidade. Mas Gleide conta que até na semana passada eles estavam com dificuldades para conseguir vender os produtos. Para solucionar o problema ela fez uma "rede" para comercializar as miniaturas. "Fizemos kits e deixamos em vários lugares turísticos, como hotéis, pousadas e lojas. Conseguimos despachar para Iconha e Muniz Freire". A nova estratégia já trouxe resultados. Uma comerciante de Muniz Freire conseguiu vender 50 unidades em apenas duas semanas.
O projeto funciona através de parcerias. A Secretaria de Ação Social cede recursos para a contratação de um instrutor. E as empresas de minério da região dão instrumentos de segurança, como luvas e óculos, além da matéria prima.
O proprietário da Caeté Mármores e Granito, Vanderlei Carlos Nicoli, diz que os benefícios vão além da formação profissional. "O projeto tem ajudado o meio ambiente, pois muitos dos resíduos que produzimos não estão sendo colocados na natureza, e, portanto, não ocupam algum lugar que possa prejudicar a fauna e flora". Hoje a empresa cede pedaços quebrados e restos de sua produção de mármore e granito.
O início
Tudo começou no ano passado, quando numa aula de geografia, os estudantes tiveram contato com as diversas formas de reciclagem dos resíduos. Logo depois, em conjunto com a diretora do colégio, Gleide Marim, tiveram a idéia de unir a teoria com a prática.
Ao considerarem que distrito de Prosperidade é uma referência na extração e beneficiamento de mármore e granito, resolveram fazer um projeto que pudesse amenizar os problemas ambientais, ao mesmo tempo em que pudesse abrir um caminho para a geração de renda.
O projeto foi escrito e aprovado em um concurso de uma empresa de mineração. Eles conseguiram R$ 10 mil para comprar sete equipamentos, como policortes, cortadeiras e lixadeira. Outros convênios foram feitos com outras empresas da região, de modo que o projeto conseguisse sobreviver sem dependência de apenas uma parceria,

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Cachoeiro Stone Fair 2010: direção certa para bons negócios

Extraído do site Cachoeiro.ViaES

23/08/2010 15:25 -- 15658 -- Cachoeiro de Itapemirim > Internacional - Por: Redação

A abertura oficial da Cachoeiro Stone Fair será às 17 horas de terça-feira
Começa nesta terça-feira (24/8) a 30ª edição da Cachoeiro Stone Fair, o mais tradicional evento do setor na América Latina. Durante quatro dias, expositores de rochas, máquinas, equipamentos e serviços estarão reunidos no Parque de Exposições Carlos Caiado Barbosa, em Cachoeiro de Itapemirim. São cerca de 200 expositores do Espírito Santo, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, além de fabricantes de equipamentos da Itália, Argentina, China e Espanha.
A feira vai funcionar de 13 às 20 horas (acesso até as 19 horas) e para participar é necessário fazer cadastro prévio no site do evento(www.cachoeirostonefair.com.br).
A abertura oficial da Cachoeiro Stone Fair será às 17 horas de terça-feira, com a presença de autoridades das áreas política e econômica federal, estadual e municipal, e lideranças do setor de rochas ornamentais.
O presidente do Sindicato da Indústria de Rochas Ornamentais, Cal e Calcário do Espírito Santo (Sindirochas), Emic Costa, disse que o setor participa de mais uma edição da Cachoeiro Stone Fair com bastante entusiasmo. “Tradicionalmente uma vitrine para a apresentação de novos equipamentos, o evento mostra-se como uma oportunidade para que empresários apostem na modernização dos parques industriais de suas empresas. O setor tem investido pesado em novas tecnologias, capacitação da mão de obra e segurança, entre outros itens necessários para alcançar o crescimento de maneira adequada”, resume o presidente do Sindirochas.
Na avaliação do secretário de Desenvolvimento do Estado do Espírito Santo, Márcio Félix Carvalho Bezerra, a Cachoeiro Stone Fair é um importante evento para mostrar a visitantes do Brasil e de outro países nossas potencialidades no setor de rochas ornamentais. “Nosso Estado possui uma das maiores reservas de mármore e granito do Brasil e responde pela maior parte das exportações brasileiras do setor. Feiras como esta auxiliam na divulgação de nossas riquezas e atraem novos e importantes investimentos que contribuem para o desenvolvimento do Espírito Santo”, destacou ele.
Revitalizão da ponte
Na abertura da Cachoeiro Stone Fair, o Sindirochas e a Prefeitura de Cachoeiro de Itapemirim firmarão um protocolo de intenções visando estabelecer parceria na obra de revitalização da Ponte Fernando de Abreu, utilizando rochas ornamentais.
Mais conhecida como Ponte Municipal, a Fernando de Abreu liga a rua 25 de Março à rua Moreira e é uma das mais tradicionais da cidade. O projeto de revitalização foi desenvolvido pelo arquiteto Renato Paldês, especializado em aplicabilidade de rochas ornamentais. O mármore e o granito estão bastante presentes na proposta do arquiteto, cujo objetivo é valorizar um dos produtos mais típicos da região.
Máquinas e equipamentos
Os quatro representantes dos principais fabricantes de máquinas pesadas para o setor estarão no evento, mostrando suas novidades. Presença também de fabricantes de equipamentos para corte e beneficiamento de rochas, tanto os capixabas, representados pela Associação dos Fabricantes de Máquinas e Equipamentos para o Setor de Rochas (Maqrochas), quanto empresas de outros estados e de outros países.
A expectativa é de que haja um bom volume de venda de equipamentos de maior porte, entre os quais as politrizes mais potentes, tendência crescente entre as empresas que estão renovando seus parques tecnológicos, e que estarão em exposição na feira.
Outra tendência que vem se firmando cada vez mais no mercado são os equipamentos multifio. Na avaliação de um representante de máquinas italianas do setor de rochas, o Brasil é, no momento, o maior mercado do mundo para os fabricantes de equipamentos e 2010 está sendo o melhor período de vendas dos últimos dez anos. As expectativas em relação à realização de negócios na Cachoeiro Stone Fair, portanto, são positivas.
Mas o desempenho de uma feira não se mede somente pelas vendas realizadas durante o evento. “A feira é uma oportunidade para conferir tendências e vislumbrar possibilidades de parcerias, fortalecer a marca e ampliar a rede de relacionamentos”, observa Cecília Milaneze, diretora da empresa que realiza o evento. Ela acrescentou que a Cachoeiro Stone Fair permite que os empresários se encontrem e identifiquem interesses comuns que possam resultar em bons negócios.
Temas de discussão
Além dos estandes mostrando os produtos e serviços dos expositores, a Cachoeiro Stone Fair conta com uma programação paralela onde serão abordados assuntos como a descentralização do licenciamento ambiental para a mineração de rochas no Espírito Santo, o desenvolvimento sustentável da mineração, a otimização de custos do desdobramento de rochas e financiamentos para empresas do setor, entre outros assuntos de interesse das empresas que atuam no segmento de rochas ornamentais.
Um caminhão de chapas
Pelo terceiro ano consecutivo, o evento contará com a promoção “Um caminhão de chapas”. O foco da promoção são as marmorarias e, para participar, basta preencher e depositar na urna o cupom respondendo à pergunta “Qual o maior centro de processamento e distribuição de rochas do Brasil?”. O sorteio será no dia 27 de agosto, às 18 horas, no local do evento. O ganhador receberá o prêmio no domicílio de sua empresa. O prêmio se restringe à carga do caminhão, não incluindo o veículo. O regulamento da promoção pode ser acessado no site do evento.
Serviço:
Feira Internacional do Mármore e Granito (Cachoeiro Stone Fair)
Local: Parque de Exposição Carlos Caiado Barbosa, Cachoeiro de Itapemirim - ES
Data: 24 a 27 de agosto de 2010
Horário: 13 às 20h (acesso até as 19h)
www.cachoeirostonefair.com.br

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Copa de 2014 já movimenta a Cachoeiro Stone Fair

Extraído do site do Jornal ES Hoje
19 de Agosto de 2010 - Por Fernanda Coutinho (fcoutinho@eshoje.com.br).

A 30ª edição da Cachoeiro Stone Fair 2010 será realizada de 24 a 27 de agosto. Somente o número de expositores já é 30% maior que na edição de 2009. A expectativa é de que 20 mil visitantes de várias partes do país e também do exterior circulem pelo Pavilhão de Exposições que abriga a feira, em Cachoeiro de Itapemirim. Além dos negócios a serem fechados na feira, a expectativa também é para as vendas no longo prazo.
"Neste ano, já trabalhamos com a Copa de 2014, pois as empresas estão começando a se estruturar, com equipamentos, para atender à essa demanda", afirma a gerente de vendas da Açoarte, Telma Rocha. A empresa localizada em Vargem Alta, é uma das expositoras do evento. "Todos os anos, saímos da feira com negócios fechados até o mês de janeiro", destaca Rocha.
Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico de Cachoeiro de Itapemirim, Ricardo Coelho, somente com a contratação de temporários, aluguéis, hotéis e no comércio, a Stone Fair vai movimentar cerca de R$5 milhões.
"O setor representa 60% da economia do município. No 1º semestre de 2010 as exportações cresceram 64,9%, em relação ao mesmo período do ano passado. Tivemos impacto direto na geração de empregos, sendo o saldo 1.262 postos criados de janeiro a junho deste ano. Desses, 696 foram na indústria de transformação e 73, na extrativa mineral. A feira deve voltar ao patamar do pré-crise", afirma Coelho.
Rochas acabadas. Representantes dos principais fabricantes de máquinas pesadas para o setor também estarão no evento mostrando suas novidades. Presença também de fabricantes de equipamentos para corte e beneficiamento de rochas, tanto os capixabas representados pela Associação dos Fabricantes de Máquinas e Equipamentos para o Setor de Rochas (Maqrochas), quanto empresas de outros Estados e representantes de fabricantes das tradicionais máquinas italianas.
"É uma oportunidade para que as tecnologias possam ser mostradas. Tem um direcionamento importante para o mercado interno", afirma o superintendente do Sindicato da Indústria de Rochas Ornamentais, Cal e Calcário do Espírito Santo (Sindirochas), Romildo Tavares.
Para o subsecretário estadual de Desenvolvimento, Carlos Camisão, o evento incentiva a consolidação do Estado, como pólo de acabamento. "É uma feira importante, pois a região começa a se concretizar como um pólo de máquinas, onde vai ser um centro de processamento de rochas acabadas. Se concretiza como uma feira de produtos acabados. É importante para consolidar o Espírito Santo, em nível nacional e internacional", conclui.
Produção capixaba em 14 cidades
O Espírito Santo tem lavras de diversos tipos de rochas, empresas para beneficiamento primário (serragem) e secundário (polimento e produtos acabados), fabricantes de máquinas, equipamentos e insumos industriais, prestadores de serviço, centros de tecnologia, entre outros. O município que mais se destaca é o de Cachoeiro do Itapemirim. Ele tem a maior reserva de mármore e o maior parque industrial de rochas ornamentais do país.
O Estado possui todas as atividades da cadeia produtiva principal no Sul, onde está localizado o Arranjo Produtivo Local de Rochas (APL) composto por 14 municípios. O APL se destaca pela extração de mármore e a indústria de beneficiamento de rochas. O Norte e Noroeste do Espírito Santo concentram cerca de 70% da extração de granito.
O setor
Emprego - São 130 mil empregos gerados (20 mil postos diretos de trabalho e 110 mil indiretos).
Teares - O Espírito Santo possui cerca de 900 teares em operação, o que representa em torno de 57% dos teares instalados no Brasil. A maioria deles está localizada em Cachoeiro do Itapemirim.
Extração - Por ano são extraídos mais de 800 mil metros cúbicos de rochas do Estado.
Diversidade - 1,2 mil variedades de rochas brasileiras
PIB - Na economia local, o setor de rochas corresponde a cerca de 7% do Produto Interno Bruto (PIB) capixaba.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Setor de rochas exporta mais e é o campeão em novos empregos

Extraído do site da Prefeitura de Cachoeiro
Publicada em 18/08/2010 às 11:07
A indústria de minerais não metálicos, que compreende empresas de rochas ornamentais, foi a que mais gerou empregos este ano
Nenhum setor tem gerado mais empregos formais em Cachoeiro de Itapemirim do que a indústria de transformação. Ela é responsável por mais da metade (55,15%) dos novos postos de trabalho criados no município neste ano, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego.
O setor absorveu 696 dos 1262 trabalhadores que conseguiram emprego no primeiro semestre. É o melhor desempenho do segmento nos últimos dez anos, para o mesmo período. A maior parte das vagas (68,8%) foi criada pelo subsetor da indústria de produtos minerais não metálicos, que compreende empresas de rochas ornamentais.
Para o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Ricardo Coelho, o aumento do número de empregos gerados foi possibilitado pelo crescimento das exportações no setor de rochas nos primeiros seis meses deste ano.
“As exportações alcançaram patamares anteriores à crise econômica mundial. Houve um aquecimento da atividade principalmente entre janeiro e junho deste ano e, no estado, as exportações cresceram 64,93% em relação ao mesmo período de 2009, segundo o Centrorochas. Estima-se que Cachoeiro tenha sido responsável por 70% dessas atividades. Exportando mais, as empresas contratam mais”, explica o secretário.
O bom momento vivido pelo setor tem reflexo na Cachoeiro Stone Fair 2010, a Feira Internacional do Mármore e Granito, que será realizada de 24 a 27 de agosto. “A edição da feira deste ano vai ter 30% a mais de expositores em relação a 2009. A rede hoteleira da cidade já está com todas as vagas reservadas. O clima é de euforia e a expectativa é a melhor possível”, afirma Ricardo Coelho.
Mais de 1,2 mil novos empregos no primeiro semestre
Com 1262 novos empregos gerados no primeiro semestre deste ano, Cachoeiro vive um momento bem diferente do experimentado no ano passado. Nos primeiros seis meses de 2009, o saldo das admissões e desligamentos no município foi negativo em 80 postos de trabalho.
E a expectativa da prefeitura é que a oferta de empregos continue a crescer. Neste mês, a fábrica da multinacional Pepsico instalada no município começou a operar gerando mais 200 postos de trabalho no setor da indústria de transformação. “Estamos otimistas também com o aumento das vagas na construção civil, em função das muitas obras que estão sendo e que serão realizadas no município”, disse o secretário Ricardo Coelho.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Cuidados com o mármore decorativo

Extraído do site da Revista Inforochas

Usado desde a antiguidade em obras de arte, o mármore hoje é peça chave na decoração. Uma tendência que, além de linda, é durável, resistente e de fácil manutenção, mas que exige cuidados especiais.
O primeiro passo após a instalação da pedra é a sua impermeabilização. Mas, para isso, não se pode usar produtos caseiros e nem resina, para que os poros não sejam tampados e não brotem cristais na pedra.
Segundo especialistas, o mármore é como uma pele, que precisa ser hidratada, mas que não pode ter seus poros fechados. Ele também precisa “respirar”.
Existem empresas especializadas nesse tipo de serviço, que pode durar até um ano, dependendo de como for feita a manutenção.
Produtos de limpeza abrasivos, como a água sanitária, saponáceo, lixa e palha de aço devem ser deixados bem longe do mármore. Esses produtos, além de tirar o brilho da pedra, abrem seus poros, onde a sujeira do dia a dia se instala e impossibilita a limpeza.Também é importante manter a pedra seca o máximo de tempo possível.
Outras instruções importantes são: utilizar vassoura de pelo macio diariamente, nunca jogar água ou detergente diretamente sobre o piso e dar preferência aos detergentes com PH neutro diluído em água, torcer o pano molhado até ficar apenas úmido antes de passar sobre o piso e, após isso, secar o piso com um pano macio e limpo e, sempre que possível, encerar a pedra com flanela.
Caso o seu mármore já esteja bastante danificado, ainda pode ser possível uma restauração. Neste processo, é removido todo o rejunte na pedra e é utilizada uma máquina para nivelar o mármore, deixando-o no estado em que foi retirado da natureza para depois polir e dar brilho. Por último, é feito o processo de impermeabilização.
Hoje já existem produtos específicos para a manutenção do mármore que ajudam nessa limpeza. Sem contar que, a beleza e a sofisticação que a peça proporciona à decoração do local compensam o trabalho.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Chineses: interesse em petróleo, gás e rochas

Extraído do site Portos e Navíos
Sex, 06 de Agosto de 2010 08:45

As áreas de petróleo e gás, de rochas ornamentais e portuária são as de maior interesse para os grupos chineses que querem investir no Estado. Os produtos do Espírito Santo que tem maior chance para ocupar espaço no mercado chinês são o mamão e o café.
As informações obtidas durante os dois dias de visita do cônsul-geral da China no Brasil, Li Baojun, ao Espírito Santo, serão levadas aos grupos chineses interessados em investir no Estado. E para os próximos meses é esperada a visita de uma delegação chinesa para conhecer mais detalhes das potencialidades econômicas do Espírito Santo.
No início da noite de ontem, o cônsul Li Baojun visitou a Rede Gazeta, e foi recebido pela assessora de Comunicação Empresarial, Letícia Lindenberg. Ele conheceu também a redação multimídia de A GAZETA e foi recebido pela direção. Li estava acompanhado da consulesa Li Jiaoyun e do diretor da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-China, Carlos Eiras.
Na reunião que teve com o secretário estadual de Desenvolvimento, Márcio Félix, o cônsul foi informado a respeito dos investimentos que estão previstos para o Espírito Santo no próximos anos. Ele saiu do encontro com a certeza de que as relações comerciais entre o Estado e a China se intensificarão nos próximos anos.
Questionado a respeito da possibilidade de o grupo Chinês Baosteel, que havia planejado a construção de uma siderúrgica em Anchieta, voltar a investir no Estado, o cônsul disse não saber as causas que levaram a empresa a sair do Espírito Santo. Disse que viu, com muita pena a saída da empresa e espera que volte futuramente, mas isso vai depender de condições seguras para o grupo.
Fonte: A Gazeta (ES) Vitória/Rita Bridi

http://portosenavios.com.br/site/noticiario/industria-naval/4695--chineses-interesse-em-petroleo-gas-e-rochas

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Sindirochas realiza Seminário do Setor de Rochas

Extraído do site do Sindirochas

Os temas ambientais vêm ganhando cada vez mais espaço na sociedade. As empresas que não incorporarem conceitos sustentáveis aos seus produtos e serviços, correm o risco de não sobreviver no mercado a médio e longo prazo.
O alerta foi feito pelo conferencista Fábio Feldmann, um dos palestrantes do Seminário do Setor de Rochas Ornamentais do Estado do Espírito Santo, realizado nesta quinta-feira, dia 29 de julho, pelo Sindirochas e que reuniu empresários, autoridades, profissionais autônomos, estudantes e diversas entidades no Auditório da Findes, em Vitória.
Feldmann, que já foi deputado federal por três mandatos e secretário de Meio Ambiente de São Paulo, falou sobre “Ecoeficiência e Responsabilidade Social Corporativa” e destacou que os empresários do setor de rochas precisam ter uma atitude menos defensiva e mais pró-ativa com relação às questões ambientais.
“Esse seminário realizado pelo Sindirochas é muito importante, pois é uma forma de levantar esse tipo de debate e capacitar os profissionais da área. Dentro desse contexto de sustentabilidade, é fundamental que as empresas trabalhem junto aos órgãos ambientais, de forma a criar mais segurança jurídica, além de criar uma agenda que trate de meio ambiente. Esses pontos vão agregar valor ao produto final das empresas de rochas”, afirmou Feldmann.
O presidente do Sindirochas, Emic Malacarne Costa, ressaltou a importância da mudança de comportamento dos empresários com relação às questões ambientais.
“Sabemos que sem uma gestão sustentável não será possível desenvolver o APL de rochas. É por isso que este é um dos temas deste evento”, disse.
A secretária de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Espírito Santo, Maria da Glória Brito Abaurre, destacou os avanços que o setor de rochas alcançou nos últimos anos.
“Em 2003, o passivo ambiental era altíssimo e um dos maiores desafios para a secretaria era o setor de rochas. Mas houve uma série de ações para melhorar essa situação, como a criação da Licença Ambiental de Regularização (LAR); o licenciamento de aterros para depósito da lama abrasiva por meio de associativismo; acordos de cooperação com o DNPM; entre outras iniciativas”, frisou Maria da Glória.
O tema “As Inovações Previdenciárias e seus Reflexos na Área de Segurança e Saúde no Trabalho” também foi debatido no seminário promovido pelo Sindirochas.
O médico Airton Kwitko, premiado na área de saúde e segurança no trabalho, frisou em sua palestra que as empresas precisam aprender a fazer gestão desse tema.
“As empresas precisam se perguntar: conhecemos nossas estatísticas de doenças? Conhecemos nossas estatísticas de afastamentos? Sabemos o que é previdenciário e acidentário? Nossas medidas de redução de afastamentos são eficazes? Só assim é possível estar de acordo com os novos instrumentos da legislação, como o FAP (Fator Acidentário de Prevenção)”, informou Kwitko.
Ele acrescentou que as empresas devem fazer um acompanhamento sistemático no site da Previdência Social para imediata contestação dos benefícios acidentários que impactam no FAP; fazer um diagnóstico das causas do passivo; e uma gestão de riscos do FAP NTEP (Nexo Técnico Epidemiológico Presumido)..
Outro tema abordado no seminário foi “A Importância da Cooperação em Rede para um Ambiente de APL”.
O gerente executivo de Cooperação Internacional da CNI (Confederação Nacional da Indústria), Renato Caporali, destacou as dificuldades que as empresas encontram hoje para aprovar projetos de inovação, sejam elas tecnológicas, de produtos, de processos ou em modelos de negócios.
“O problema é complexo e precisa ser enfrentado com critério. E para ajudar nessa questão, o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), juntamente com a CNI, criou um programa de incentivo à inovação, com o objetivo de induzir tais atividades nas empresas”, afirmou Caporali.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Setor de rochas ornamentais busca sutentabilidade

Extraído do site do Jornal ESHoje
A ecoeficiência na área ganhou atenção em seminário nesta quinta
29 de Julho de 2010 - Por Dalila Travaglia.


O Espírito Santo é o principal pólo de desenvolvimento no setor de rochas ornamentais do País. No Estado, existem aproximadamente 1.250 empresas no setor, que geram 130 mil empregos diretor e indiretos. O segmento é ainda responsável por 7% do PIB capixaba. Para acompanhar a grande demanda do segmento, o meio ambiente tem ganhado atenção. Afim de reduzir os custos econômicos e impactos ambientais, a ecoeficiência foi tema do Seminário do setor de Rochas Ornamentais do ES, o evento aconteceu na manhã desta quinta-feira, na sede da Federação da Industrias do ES (Findes).
Para o presidente do Sindicato de Rochas (Sindirochas) do ES, Emic Malacarne Costa, a demanda do setor na área é grande. Os recursos naturais e a variedade de riqueza das rochas são muitas. "Com tanta movimentação do setor no Estado, é preciso pensar em sustentabilidade. Há cerca de 15 anos os empresários do ramo começaram a tomar consciência ambiental, aderindo a regulamentação das empresas, com licenças ambientais nos trabalhos realizados", afirma o presidente.
O diretor técnico do Serviço de Apoio às Micros e Pequenas Empresas do Espírito Santo (Sebrae), Benildo Denadai, afirma que o Sebrae tem a missão de aumentar e fomentar o setor, que segundo ele está em fase de muita organização. Além disso quer contribuir no projeto de produção sustentável, e produzir de forma inteligente para crescer ainda mais.
A importância social e econômica que o setor gera para o município, fez a Secretária de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Seama), Maria da Glória Abaurre afirmar que seu maior desafio seria introduzir a ecoeficiência no seguimento. Para a secretária é necessário tirar empresas da ilegalidade e produzir de forma sustentável.
"Houve boa vontade de entidades e do governo em orientar e fiscalizar rigidamente a busca das licenças ambientais para trabalhar. É preciso incentivar os minerados a fazer, por exemplo, o uso de aterros. Na fase de tratamento da pedra uma "lama" de beneficiamento é percebida. É preciso ter consciência de que aquilo é resíduo e subproduto, e pode ser reutilizado para fazer blocos de cerâmica e base asfáltica. Além de ser bom para o meio ambiente é bom também para a cadeira produtiva geral", explica a secretária.
Para o ex-secretário de meio ambiente do Estado de São Paulo Fábio Feldmann, um dos palestrantes do encontro, a licitação sustentável é uma das maneiras de incentivar empresas a incorporar os temas voltados para o desenvolvimento sustentável.
"As empresas precisam ter consciência que as questões relativas ao meio ambiente vieram para ficar. A partir daí existem dois cenários: o da oportunidade e o do risco. A oportunidade é a de conseguir agregar valor ao produto com o uso de práticas sustentáveis. Já o risco é o do comprometimento da reputação, a dificuldade de saída do produto no mercado", explica o palestrante, que recebeu em 1990 o prêmio Global 500 da Organização das Nações Unidas (ONU).
Durante o encontro, Feldmann fez ainda um retrospecto da evolução do cenário ambiental brasileiro, ressaltando que a Conferência do Rio, em 2007, ocasião em que foi criada a Agenda XXI, foi o marco para expansão da "onda verde" pelo país.
"A Conferência do Rio nos mostrou que estamos em um momento crítico para a humanidade. Apesar de abrangente, o documento gerado após o encontro é um alerta de que a humanidade possui muito a resolver em um curto espaço de tempo. Ainda estamos muito aquém, mas o consumidor já começou a fazer sua parte, levando em conta não apenas o preço, como também a forma em que o produto foi produzido", completa.
Além da ecoeficiência, os participantes do encontro puderam ainda saber um pouco mais sobre as inovações previdenciárias e seus reflexos na área de Segurança e Saúde no trabalho, tema abordado pelo médico Airton Kwitko.
"Durante muitos anos saúde e segurança do trabalho fez parte das empresas apenas como discurso. Atualmente, os empresários já estão percebendo que essas questões também interferem no cenário financeiro de seus negócios. Por isso, a inovação é fundamental", pondera Kwitko.
Já o economista e mestre em filosofia Renato Caporali abordou a importância da cooperação para um ambiente de Arranjo Produtivo Local (APL). "As empresas são concorrentes, mas dentro de um APL elas precisam atuar com um mínimo de colaboração. Há diversas linhas de financiamento, voltadas para o crescimento dessas empresas, porém, o investimento é no grupo para que o desenvolvimento seja conjunto", ressalta Caporali.

http://www.eshoje.com.br/portal/leitura-noticia,inoticia,4641,setor+de+rochas+ornamentais+busca+sutentabilidade.aspx