domingo, 7 de setembro de 2014

CETEM lança livro sobre tecnologia de rochas ornamentais na abertura da Cachoeiro Stone Fair

Abaixo, matéria extraída do site do CETEM

Última atualização: 05 Setembro 2014 - Escrito por Thatyana Freitas



O CETEM irá lançar na abertura da Cachoeiro Stone Fair, no dia 26 de agosto, às 19h, o livro Tecnologia de Rochas Ornamentais: pesquisa, lavra e beneficiamento. Composto de 11 capítulos de autoria de pesquisadores do CETEM e colaboradores externos, a publicação apresenta o estado da arte do desenvolvimento tecnológico aplicável ao setor de rochas ornamentais e reúne soluções tecnológicas inovadoras, com o intuito de melhorar o desempenho técnico, econômico e socioambiental das empresas do setor, como forma de promover o uso sustentável dos recursos minerais brasileiros. É fruto de uma parceria entre o CETEM e a Secretaria de Geologia, Mineração e Transformação Mineral (SGM), do Ministério de Minas e Energia (MME).

O setor de rochas ornamentais brasileiro gera 120 mil empregos diretos e 360 mil indiretos e contribui significativamente com mais de US$ 1 bilhão em exportações, para o superávit da balança comercial do país, embora seu desenvolvimento tecnológico tenha acontecido à margem da pesquisa acadêmica. Hoje, quase um século depois da exploração das primeiras jazidas de mármore em Minas Gerais e Rio de Janeiro e, após três décadas de crescimento econômico, observa-se uma mudança de atitude, e as empresas brasileiras de rochas ornamentais, já maduras, procuram cada vez mais, o auxílio de universidades e centros tecnológicos na busca de soluções inovadoras para melhorar seu desempenho econômico e socioambiental.

Há quinze anos o CETEM realiza trabalhos em prol do desenvolvimento do setor de rochas ornamentais brasileiro, tendo atuado ao longo deste período nos Arranjos Produtivos Locais de Base Mineral, na prestação de serviços a empresas produ¬toras, na elaboração de publicações, como o livro Rochas ornamentais no século XXI, na formação e manutenção ativa de uma rede brasileira de pesquisa que permitiu o desenvolvimento de vários trabalhos em conjunto, como o Catálogo de Rochas Ornamentais do Brasil e a realização de quatro congres¬sos nacionais e quatro internacionais. Tais esforços culminam com a criação do Núcleo Regional do CETEM, no Espírito Santo, atual polo de produção e exportação de rochas ornamentais do país.

Após o lançamento, a publicação será distribuída gratuitamente a profissionais e estudantes da área e poderá ser remetido ao solicitante, mediante o pagamento de taxa referente à remessa pelo Correio. Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail biblioteca@cetem.gov.br .

CETEM - Centro de Tecnologia Mineral
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Av. Pedro Calmon, 900 - Cidade Universitária
CEP: 21941-908 - Rio de Janeiro - Brasil

Acordos assinados entre o CETEM, CETEMAG e SINDIROCHAS vão incrementar o desenvolvimento tecnológico do setor de rochas ornamentais brasileiro

Abaixo, matéria extraída do site do CETEM

Última atualização: 05 Setembro 2014 - Escrito por Thatyana Freitas

O CETEM assinou, no dia 26 de agosto, termos de cooperação com o Centro Tecnológico do Mármore e Granito (CETEMAG) e com o Sindicato da Indústria de Rochas Ornamentais, Cal e Calcários do Estado do Espírito Santo (SINDIROCHAS) para o desenvolvimento de programas e projetos de PD&I, para a prestação de serviços tecnológicos e para o intercâmbio de informações técnico-científicas entre as instituições, na área de rochas ornamentais. Os trabalhos serão realizados pela equipe de pesquisadores, tecnologistas e bolsistas lotados no Núcleo Regional do CETEM no Espírito Santo (NRES), em conjunto com as instituições parceiras.

Os novos laboratórios de tecnologia mineral que integram as modernas instalações do NRES entraram em operação em agosto de 2014. A edificação possui 1.500 m² construídos em terreno doado pela prefeitura de Cachoeiro de Itapemirim, e conta com usina-piloto, laboratórios e, em breve, abrigará uma biblioteca especializada. Trinta colaboradores, entre servidores, terceirizados e bolsistas, fazem parte da equipe local. O projeto de implantação do Núcleo teve início em 2004 e contou com investimentos na ordem de R$ 8 milhões para aquisição de equipamentos, despesas de pessoal, gastos de custeio e edificação.

O Núcleo foi instalado no Espírito Santo, maior produtor e exportador das rochas ornamentais no país, com o objetivo de desenvolver pesquisas tecnológicas e oferecer serviços técnicos de interesse da área mineral, com ênfase no setor brasileiro de rochas ornamentais. A melhoria dos processos de lavra e beneficiamento e o aproveitamento de resíduos de rochas ornamentais são as principais linhas de pesquisa desenvolvidas na unidade. Os serviços realizados com maior frequência incluem a caracterização de rochas e minérios e a classificação de resíduos. 

O CETEM opera em Cachoeiro de Itapemirim desde 2007, quando passou a ocupar duas salas no IFES. Transformadas em laboratórios, deram origem ao então denominado Campus Avançado do CETEM, inaugurado em 2007. Em 2008, a Prefeitura Municipal fez a doação formal de um terreno anexo ao Campus do IFES-Cachoeiro, para a construção do prédio próprio do CETEM. As obras foram concluídas em 2013, e a transferência da equipe ocorreu no primeiro semestre de 2014.

A atuação do CETEM na região conta com o apoio de instituições parceiras, incluindo: universidades (nacionais e internacionais), entidades representativas do setor de rochas ornamentais (ABIROCHAS, CENTROROCHAS, SINDIROCHAS, ANPO, CETEMAG e AAMOL) e empresas. Clique aqui e saiba mais sobre o NRES.

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Saiba como tirar manchas e conservar mármores, granitos e ardósias

Abaixo, matéria extraída do site Bonde News

Utilizados em residências, estas pedras ficam sujeitas a todo tipo de substância, o que acaba comprometendo sua vida útil e estética
05/09/2014 -- 12h25 - Redação Bonde

Mármore, granito e ardósia fazem parte da categoria de rochas naturais 'blocadas', ou seja, são retiradas em bloco de seu ambiente e, beneficiadas, possibilitam o uso em ornamentos ou revestimentos. 
Quando utilizados em residências, estas matérias-primas ficam sujeitas a todo tipo de substância, o que acaba comprometendo sua vida útil e estética. Manchas e corrosão podem se instalar e a manutenção deve estar "na manga" para reverter o processo de desgaste. Confira abaixo dicas de como fazer a manutenção dessas superfícies: 

Ardósia 

A ardósia é uma rocha ornamental que contém argila em sua formação. Ela é altamente resistente, difícil de manchar e de reter sujeira. Pode ser usada em qualquer ambiente (interno ou externo) ou ainda em fachadas, paredes, balcões e escadas. Luciano Lanza, engenheiro da Micapel Slate, empresa fabricante e exportadora de ardósia, a rocha apresenta superfície natural com características antiderrapantes que não se desintegram ao longo da vida útil do produto. 

No Brasil é mais comum o uso desse revestimento polido ou escovado (que proporciona o alisamento da face preservando a rusticidade da pedra), mas em outros países o formato natural também é muito utilizado. 

Cuidados: segundo especialistas da Micapel Slate, não se deve aplicar qualquer tipo de cera na superfície da ardósia, pois além provocar o acúmulo de sujeira, a cera reduz a aderência, o que pode tornar a pedra escorregadia. A mesma recomendação é fornecida pela Associação Brasileira de Rochas Ornamentais. Além disso, é preciso aplicar um produto selador de boa qualidade. 

Limpeza no dia a dia: a limpeza com água e sabão neutro é suficiente para conservar o piso de ardósia. Usar uma solução de água com vinagre vai ajudar a dar brilho. As peças de tonalidade verde e vinho podem, com o tempo, ficar amareladas. Para resolver isso, você pode usar uma solução de 50% de água e 50% de ácido clorídrico. 

Como tirar manchas: como a ardósia praticamente não absorve água, é pouco provável que apareçam manchas na superfície de pisos desse material, mesmo quando exposto a líquidos cítricos, vinho e vinagre. Mas, caso ocorra, basta limpar com um produto de limpeza de boa qualidade e enxaguar com água limpa. 

Mármore e granito 

O mármore é um material muito poroso e com alta capacidade de absorção, por isso seu uso é mais indicado em ambientes internos e com tráfego menos intenso. Ao usá-lo na cozinha, por exemplo, a probabilidade de danos é alta, pois os maiores inimigos deste revestimento são os óleos e gorduras, além disso, líquidos ácidos como sucos de limão e vinagre podem corroer a superfície do mármore. 

Reprodução

O granito é mais resistente e menos poroso do que o mármore, mas também está sujeito aos mesmos tipos de manchas e indicações de limpeza. Por ser mais duro, é indicado para revestir pisos de ambientes externos e com grande circulação de pessoas. 

Cuidados: de acordo com Paulo Gaburo, coordenador de vendas da Marbrasa, o piso de mármore ou granito pode manchar facilmente ao entrar em contato com café, vinho, gorduras, latas, pregos, grampos de cabelo e madeira molhados, por exemplo. Até o uso de água em abundância pode alterar a coloração desse piso. Não utilize água sanitária, solventes, sabão em pó, querosene, sapólio, ácido muriático ou qualquer outro produto corrosivo. 

Limpeza no dia a dia: a limpeza diária dos pisos de mármore e granito deve ser feita com um esfregão ou pano umedecido em uma solução de água e detergente ou sabão neutro ou sabão de coco, de acordo com as indicações da Marbrasa, fabricante de rochas de revestimento. Após esse procedimento, enxágue com um pano molhado com água e torcido e termine secando com um pano macio. 

Também é indicado varrer com vassoura macia e aspirar com frequência, pois o pó se fixa facilmente em suas superfícies porosas somente com a pressão das pessoas caminhando sobre o piso. Outra dica é encerar o piso após limpo e seco com cera líquida incolor. Use um pano macio para isso e, depois, uma flanela para dar brilho. 

Como tirar manchas: é muito difícil remover manchas, o mais indicado é procurar os fabricantes para entender melhor sobre as características do mármore ou granito que você tem casa, pois eles podem ficar mais ou menos porosos de acordo com o clima da região onde estiverem instalados. 

Caso as manchas tenham atingido a profundidade de um milímetro, é possível lixar levemente a superfície para removê-la, mas no geral, os líquidos derramados acabam ultrapassando toda a espessura, principalmente do mármore. No caso de fluidos derramados, o indicado é limpar com papel absorvente imediatamente.

http://www.bonde.com.br/?id_bonde=1-32--12-20140905