quinta-feira, 30 de julho de 2009

SEBRAE-ES abre espaço para o polo de máquinas na Cachoeiro Stone Fair

Extraído do site da Milanez & Milaneze

Com foco no fortalecimento do setor de máquinas capixaba e na oportunidade de novos negócios, o SEBRAE-ES vai abrigar o Pólo de Máquinas Espírito Santo, em um estande na Cachoeiro Stone Fair 2009. O Pólo é composto por cerca de 60 empresas produtoras de bens e serviços, 40 delas, associadas á Maqrochas.
Segundo a presidente da Maqrochas, Jacqueline Simões, inicialmente, o Pólo de Máquinas surgiu para suprir necessidades especificas do setor de rochas ornamentais, mas com o passar do tempo, foi adquirindo maturidade e profissionalismo suficientes para atender também a outros setores que necessitam de máquinas e equipamentos industriais. “O Pólo é gerador de soluções em máquinas e equipamentos adaptáveis as mais diversas condições de trabalho. A medida que ele passa a ser visto como um conjunto de empresas voltadas para o mesmo objetivo, o de gerar tecnologia e inovação para o Estado do Espírito Santo, ele ganha força e se solidifica”, ressalta Jacqueline.
Na próxima edição da Cachoeiro Stone Fair, que acontece de 25 a 28 de agosto, 12 empresas capixabas participantes do Pólo de Máquinas do Espírito Santo estarão expondo em estande único.
De acordo com o gestor do projeto, Rogelio Paes, o estande será um espaço diferenciado onde as empresas poderão mostrar seus produtos. “A intenção é realizar também durante a Feira palestras, oficinas técnicas e um encontro de negócios com empresários de outros Estados. Também estarão presentes algumas instituições financeiras que vão passar informações quanto a linhas de financiamento”, enfatiza Paes.
A Rosh, uma das empresas que fazem parte do pólo de Máquinas, participará da Feira com o objetivo de divulgar sua linha de produtos, estreitar o relacionamento com os já clientes e prospectar novos.
Para a presidente da MaqRochas e diretora da Rosh, Jacqueline Simões, a participação conjunta além de fortalecer o Pólo, possibilita a concretização de importantes parcerias e estimula a concorrência saudável entre as empresas do setor. “A Cachoeiro Stone Fair será um sinalizador importante para que as empresas de máquinas e equipamentos tracem suas estratégias e linhas de atuação. A Feira vai permitir ainda identificar a real demanda do mercado”.
Para o diretor de marketing da Rochaz, Diogo Roberte, “o Pólo de Máquinas colabora com as empresas no sentido de ser um facilitador e interlocutor na busca para alcançar objetivos comuns, comoa participação em novos projetos que envolvam melhor integração das empresas, redução de custos, participação em feiras e novos mercados.Acredito que em momentos de crise, como está que estamos vivendo, é muito importante a sinergia entre um segmento. O Pólo de Máquinas do Espírito Santo promove a interação entre empresários, empresas, sindicatos, instituições de apoio e governo, fortalece as reivindicações, promove ações conjuntas referendadas pela participação coletiva, incentiva o associativismo e mostra ao empresário as vantagens de buscar ações para o crescimento de sua empresa. Há mais de um ano, a Rochaz desenvolve ações em busca de novos mercados, e o Pólo vem ao encontro dos nossos objetivos.
O Pólo de Máquinas também está com um projeto que consiste em levar um grupo de empresários do setor de máquinas e equipamentos à Marmomacc, em Verona, na Itália. Ainda não está definido se o grupo vai como expositor ou visitante, mas a idéia é fazer com que esses empresários tenham conhecimento do mercado externo, justamente em uma Feira que é considerada vitrine e lançadora de tendências de mercado. Entendemos que o setor de máquinas e equipamentos pode contribuir para o crescimento do setor de rochas”.
Na Cachoeiro Stone Fair 2009, a Rochaz vai apresentar o Centro de Esquadratura, que é um equipamento que segue a linha dos monofios, sendo assim dois monofios móveis que permitem maior produtividade dentro da serraria, pois possibilitam dois cortes simultâneos. O Centro de Esquadrutura tem versão automatizada, proporcionando cortes de blocos e chapas.
Na opinião do diretor da Ventowag, Wagner Carlete, o SEBRAE-ES está fazendo um excelente trabalho com o setor produtivo de bens de capital do Estado do Espírito Santo, principalmente na Região Sul. “O projeto tem dimensões para ampliar os horizontes dos fabricantes de máquinas para todo o mercado nacional e internacional, em diversos segmentos, não só no setor de rochas ornamentais. A Ventowag participa do Pólo de Máquinas visando principalmente atender a grande demanda de produtos e serviços para o setor de petróleo e gás”.
Na Cachoeiro Stone Fair, a Ventowag vai relançar sua linha de ventosas. “Os equipamentos foram remodelados para atender aos clientes do mercado interno. Conseguimos reduzir os custos no produto final em 25%”. A empresa também vai lançar uma linha de movimentadores e acessórios para marmorarias.
Fonte: Revista Rochas de Qualidade

Ladrilhos hidráulicos

Extraído do site da Revista Inforochas

Assunto bastante debatido por empresários e entidades do setor do mármore e granito, o reaproveitamento de resíduos foi a tônica de um projeto de pesquisa do ceramista e designer de produtos, Robson Soares, que encontrou uma solução sustentável e estética para esta questão.
Trata-se da fabricação de ladrilhos hidráulicos com os subprodutos da indústria de rochas, onde o diferencial é a coloração com os pigmentos da própria pedra, ao invés dos corantes usados no método tradicional.
Cerca de 70% do piso é composto por resíduos de granito, que foram adquiridos em três etapas do processamento da rocha: extração, desdobramento e beneficiamento nas marmorarias, cujo índice de perdas em cada fase pode chegar a 40%, 30% e 20%, respectivamente. Além dos pisos, podem ser feitos com o mesmo material lavatórios, bancadas e revestimentos diversos.

Processo
Para chegar ao resultado final, Robson classificou seis tonalidades de granito, que foram britados e incorporados a uma argamassa de cimento branco e alguns aditivos para melhorar a sua estrutura física e capacidade de moldagem. Depois a massa foi colocada em moldes de 20 x 20 centímetros e com a mesma técnica de preenchimento de cores do método de fabricação dos ladrilhos hidráulicos tradicionais com a utilização de gabaritos feitos de lâminas de aço. Nesta etapa, o cliente pode escolher o desenho e as cores da sua preferência.
Após a secagem, o piso passa por um processo de polimento para realçar a presença dos resíduos de granito na superfície, dando a sensação de ser um mosaico feito de pedaços da própria rocha.

Contato:(27) 8146-7402

Cachoeiro tem curso inédito de Engenharia de Minas

Extraído do site da Prefeitura de Cachoeiro
Publicada em 29/07/2009 às 18:57
Casteglione participou da aula inaugural do novo curso
Teve início nesta quarta-feira (29), em Cachoeiro de Itapemirim, o curso superior de Engenharia de Minas, inédito no Espírito Santo. O curso, oferecido pelo Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), antigo Cefetes, vai formar novos profissionais para atuarem no setor de rochas ornamentais.
Para o prefeito Carlos Casteglione, que esteve presente na aula inaugural do curso, nesta quarta-feira, no Ifes, este é um passo importante para o desenvolvimento do município. “Vamos qualificar ainda mais nossa mão-de-obra e ajudar a desenvolver o setor de rocha ornamentais, tão importante para nossa economia”, afirmou.
Coube ao professor Francisco Wilson Hollanda Vidal, doutor em Engenharia de Minas, dar a primeira aula do curso. Ao final de cinco anos de estudos, 32 alunos devem estar especializados no beneficiamento, no processamento, no planejamento e em pesquisas no ramo da mineração.
“O Espírito Santo tem um grande potencial para a mineração, mas é muito carente de profissionais. Com a implantação desse curso vamos suprir essa lacuna aqui e em estados vizinhos como Rio de Janeiro”, explica o diretor adjunto do Ifes, Mauricio Sartori.
Também estiveram presentes a solenidade os secretários de Governo, Rodrigo Coelho, de Educação, Maria Deuceny Lopes e de Desenvolvimento Econômico Ricardo Coelho, o senador Renato Casagrande, a pró-reitora de Ensino do IFES, Cristiane Tenan, o diretor do Ifes, Armando Marques e o coordenador do curso Antônio Luiz Pinheiro.

Polimento e serrada para terceiros: ISS ou ICMS? (Ainda...)

Extraído do site da Revista Inforochas

Os serviços de industrialização por encomenda, como qualquer outro serviço, devem ser tributados. A dúvida que reside é jurídica, já que antes da vigência da Lei Complementar 116/03 – que regula o ISS - estes serviços destinados à etapa da industrialização eram tributados pelo ICMS. Após entrada em vigor da nova lei em virtude de uma nova redação no texto, interpretou-se que estes serviços passaram a ser tributados pelo ISS.
Entretanto, o Estado do Espírito Santo após o parecer normativo 04/2004 da Secretaria de Fazenda, optou por insistir na cobrança e começou a fiscalizar as empresas para que estas recolham o ICMS. A partir de então, instaurou-se um verdadeiro caos tributário na vida dos empresários.
Essa incerteza acerca de qual é o imposto correto, bem como certo desprezo por parte dos governantes em resolver esse impasse de forma amigável, causou e vem causando diversos prejuízos aos empresários, tais como mercadorias apreendidas em barreiras fiscais, emissão de autos de infração, inscrição em cadastros negativistas, dentre outros.
Esta polêmica já pairou sobre outros setores, tais como de fornecimento de produtos gráficos e também no fornecimento de refeições (restaurantes), onde coexistem mercadoria e prestação de serviços. Em ambos os casos, a solução foi buscar o posicionamento do Poder Judiciário (STJ. Súmulas 156 e 163 respectivamente).
Agora o setor nunca esteve tão próximo de obter um pronunciamento da mais alta Corte do país, o Supremo Tribunal Federal, na medida em que um processo de uma empresa do setor em face do município da Serra foi julgado em dezembro de 2008 pelo STJ (julgamento favorável ao ISS) e, em seguida, foi remetido para o STF. O Sindirochas ingressou no processo para solicitar ao Ministro que apreciará o recurso, a edição de uma súmula, dado a repercussão geral da matéria.
O mesmo tem se buscado no âmbito do Tribunal de Justiça do Espírito Santo, onde existem Desembargadores favoráveis à tese do ICMS e outros à tese do ISS. Acredita-se que os Desembargadores se reunirão para editar um único entendimento. Torcemos para que tudo isso ocorra o mais breve possível, pondo um fim à guerra fiscal e trazendo de volta a segurança jurídica para o empresário.

Rogério David - AdvogadoWalmir Barroso & Advogados Associado

Caminhos para ser exportador

Extraído do site da Revista Inforochas

Com o intuito de fomentar e disseminar a produção de conhecimento sobre comércio exterior, estimulando a participação do empresariado brasileiro no mercado externo, o Espírito Santo sediou pela quarta vez a capital o Encontro de Comércio Exterior (Encomex). O evento organizado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) aconteceu nos dias 1º e 2 de julho, no Centro de Convenções de Vitória.
O secretário adjunto de Comércio Exterior do MDIC, Fábio Faria, afirmou na ocasião que o principal objetivo deste evento é produzir conhecimentos e gerar negócios a partir deles. Nesse sentido, também declarou que quem detém informação, detém o diferencial.
“A maioria dos empresários, quando deseja exportar, reclama da falta de informações. Este evento trouxe informação. Aconteceram importantes debates sobre a economia chinesa, sobre procedimentos aduaneiros de exportação, drawback, defesa comercial antidumping, agronegócios, além de mostrar a experiência de pequenas e médias empresas que já estão atuando”, ressaltou.
No primeiro dia, a China foi destaque na palestra realizada pelo presidente da Câmara de Comércio & Indústria Brasil-China, Charles Tang, que contou com a participação dos debatedores Áureo Mameri, presidente do Sindirochas, e Rodrigo de Azeredo Santos, chefe da Divisão de Programas de Promoção Comercial do Ministério das Relações Exteriores (MRE).
Charles Tang apontou o país como uma das maiores oportunidades para as exportações brasileiras na atualidade. De acordo com dados apresentados, o mercado chinês é o maior do mundo, com 807 milhões de consumidores, cerca de 22% da população mundial. Além disso, é o 3º maior PIB mundial – US$ 4,22 trilhões – tendo um crescimento de 9,8% em 2008. E mesmo com a crise, o PIB da China deve crescer 8% este ano.
“O Brasil deve aumentar sua parceria com a China, pois é um país com bastante liquidez e capaz de investir massivamente aqui. Hoje 54% do PIB chinês é relativo ao consumo e o desemprego nas áreas urbanas é de apenas 4%”, destacou.
Para o presidente da Câmara de Comércio, é preciso que os empresários brasileiros vejam a China como uma oportunidade de crescer no mercado internacional e, não, como uma ameaça. Ele inclusive ressaltou que é possível alcançar outros mercados além da China utilizando umas das 13 áreas de livre comércio que o país implantou em seu território na década de 80.
Aos empresários interessados neste mercado, Tang ofereceu o serviço do site bilíngue da câmara (www.ccibc.com.br), no qual as empresas brasileiras podem fazer sua apresentação para o mercado chinês em mandarim e em português.

Experiências capixabas no comércio exterior
No segundo dia do evento, durante o talk show “Crescendo com a exportação”, o presidente do Centro Internacional de Negócios do ES, Marco Aurélio Marçal, reuniu numa entrevista a gerente de produção da Bragranitos Comércio Importação e Exportação de Granitos, Gledes Lousada Gomes; o sócio-proprietário da Antenas Cristal Indústria e Comércio Ltda, Paulo Sérgio Oliveira Sant’anna; e o proprietário da Chama Indústria e Comércio, Adalberto Amorim Mendes, que contaram suas experiências no comércio exterior.
As empresas participantes haviam sido premiadas no dia anterior porque, segundo os organizadores, são exemplos de boas práticas de exportação.
Gledes Lousada, da Bragranitos, animou os empresários dizendo que a dificuldade existe apenas em cumprir o primeiro trâmite para exportar. A primeira experiência da Bragranitos aconteceu em 2004 e, de lá para cá, não cessou.
Ela contou que a crise econômica fez com que a empresa se voltasse para o mercado interno, oferecendo produtos acabados e de alto valor agregado, mas que está de olho nos mercados alternativos. “Eles são essenciais, pois, é onde está acontecendo o crescimento”, disse. Anteriormente, cerca 90% da produção da Bragranitos era exportada para os Estados Unidos, 5% para o Canadá e 5% para países europeus.
Marco Aurélio Marçal afirmou que é preciso buscar conhecimento sobre os mercados alternativos e que os Emirados Árabes devem estar na lista de quem pensa em comércio exterior, principalmente de rochas.
Mas, para isso, é preciso ir a feiras internacionais influenciando, quando possível, aqueles que ditam o que é moda no uso das rochas e granitos, como arquitetos e decoradores. Neste sentido, a Bragranitos investe na formação de parcerias com agentes construtores, reforçando suas relações com arquitetos, conselhos regionais de engenheiros e construtores e fornecedores de matéria prima.

Por que exportar?
Algumas vantagens para empresas que aderem à atividade exportadora:
Maior produtividade
Diminuição da carga tributária
Redução da dependência das vendas internas
Aumento da capacidade inovadora
Aperfeiçoamento de recursos humanos
Aperfeiçoamento dos processos industriais e comerciais
Melhor aproveitamento das estações do ano
Melhor imagem da empresa

Cinco etapas para exportar
Confira o roteiro que deve ser seguido por qualquer empresa que deseja exportar:
1º: Avaliação da capacidade exportadora
2º: Pesquisa de mercado
3º: Preparação do produto
4º: Formação de preço para exportação
5º: Documentação Inerente

Dicas para negociar com outros países
É importante estar atento aos aspectos culturais, que podem ser decisivos numa negociação internacional:
Como funcionam as negociações...
...na Europa Ocidental
Propostas iniciais X acordo final: exigências iniciais moderadas
Apresentação de questões: uma de cada vez
Apresentações: formais
Tratamento de divergências: cortês, direto
Concessões: bastante lentas
...na Europa Oriental
Propostas iniciais X acordo final: exigências iniciais elevadas
Apresentação de questões: podem ser agrupadas
Apresentações: bastante formais
Tratamento de divergências: argumentativo
Concessões: lentas
...na América Latina
Propostas iniciais X acordo final: exigências iniciais moderadas
Apresentação de questões: uma a uma
Apresentações: informais
Tratamento de divergências: argumentativo
Concessões: lentas
... na América do Norte
Propostas iniciais X acordo final: elevadas exigências iniciais
Apresentação de questões: uma de cada vez
Apresentações: formais
Tratamento de divergências: franco
Concessões: lentas
... no Oriente Médio e na África do Norte
Propostas iniciais X acordo final: muitas exigências iniciais
Apresentação de questões: uma de cada vez
Apresentações: informais
Tratamento de divergências: bastante verbalizado
Concessões: lentas
... na Ásia e na Orla do Pacífico
Propostas iniciais X acordo final: exigências moderadas a altas
Apresentação de questões: podem ser agrupadas
Apresentações: bastante formais
Tratamento de divergências: cortês; silêncio quando corretos
Concessões: lentas
... na África Sub-Saariana
Propostas iniciais X acordo final: elevadas exigências iniciais
Apresentação de questões: isoladas
Apresentações: informais
Tratamento de divergências: direto
Concessões: lentas

Fonte: “ Exportação Passo a Passo”, publicação do Departamento de Promoção Comercial (DPR)do Ministério das Relações Exteriores, edição atualizada em janeiro de 2009.