domingo, 23 de outubro de 2011

Exportações alcançam US$ 670,77 milhões

Extraído do site da Revista Inforochas

Os números referem-se ao período de janeiro a agosto de 2011. Frente ao mesmo período de 2010, registrou-se variação positiva de 4,35% no faturamente e 0,49% do volume embarcado

No período de janeiro a agosto de 2011, as exportações brasileiras de rochas ornamentais alcançaram faturamento de US$ 670,77 milhões, envolvendo um volume físico comercializado de 1.475.032,54 toneladas. Frente ao mesmo período de 2010, registrou-se variação positiva de 4,35% no faturamento e 0,49% no volume físico exportado.

O baixo volume físico de vendas de blocos e chapas de mármores, para o exterior, pode traduzir o incremento das negociações com o mercado interno, onde a remuneração, em reais, deve estar mais interessante que aquela em dólar das exportações.

Frente ao mesmo período de 2010, tiveram variação positiva do preço médio as chapas de granitos e similares (+5,8%); os blocos de granitos e similares (+8,8%); os blocos de mármores (+43,0%); os produtos de ardósia (+13,3%) e de quartzitos foliados (+16,3%); as chapas polidas de mármores (+38,0%).

Para os principais produtos exportados, esses aumentos de preço não chegam a compensar a valorização do real frente ao dólar e nem o aumento dos custos de produção, segundo análise da Associação Brasileira de Indústrias de Rochas Ornamentais (Abirochas).

Os produtos comerciais mais representativos da pauta de exportações são as chapas polidas de granitos e outras rochas silicáticas e silicosas, que representam 58,2% do total do faturamento e 31,3% do total do volume físico exportado; os blocos de granitos e similares, que compõem 22,9% e 50,9%; os produtos de ardósia, com 6,2% e 5,8%; os quartzitos foliados, com 3,8% e 5,2%; e os produtos de pedra-sabão, com 2,7% e 1,0%.

As rochas processadas somaram US$ 503,13 milhões e representaram 75,01% do total do faturamento das exportações. Seu volume físico atingiu 674.168,93 t, correspondentes a 45,71% do total exportado.

Em relação ao Estado, o total geral embarcado experimentou uma alta de 3,31% em dólares, passando de US$ 459.523.184 para US$ 474.717.996. As exportações de blocos apresentou avanço de 10,16% do volume em dólares em relação aos dois períodos – US$ 68.896.593 em 2010 ante US$ 75.897.236 em 2011. No entanto, em relação aos manufaturados, acompanhando a tendência nacional, houve retração de 0,93% saindo de US$ 387.431.881 de janeiro a agosto de 2010 para US$ 383.816.293.

O total geral de exportações capixabas no período avaliado, em toneladas, teve queda de 3,05%, deixando as 930.034 toneladas para uma marca de 901.633 toneladas.

Já a participação do Estado nos embarques totais do país, em dólares, manteve-se praticamente estável: 71,49% em 2010 para 70,77% em 2011.

Plano de marketing divulga contribuições do setor

Extraído do site da Revista Inforochas

Aneel cria grupo de trabalho para avaliar tarifas

Sindirochas e outras entidades se reuniram com o diretor da Aneel em Brasília para discutir preços de concessionária da região Noroeste

Representantes do setor industrial dos nove municípios da Região Noroeste do Estado, juntamente com integrantes do Sindirochas, Sindicer, Sinvesco, Sindimóveis, lideranças políticas e Findes, reuniram-se no último dia 31 de agosto com o diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Nelson Hubner, em Brasília. O objetivo do encontro foi solicitar que seja rediscutida a planilha de tarifa de energia elétrica da área de concessão praticada pela Empresa de Luz e Força Santa Maria (ELFSM), distribuidora de energia que abastece os municípios da área, inclusive Colatina.

A audiência teve como base a tabela de comparações de tarifas praticadas entre as duas concessionárias que atuam no Estado do Espírito Santo (EDP-Escelsa e ELFSM).

A diferença chega até 40,7%. Para a Aneel,essas diferenças praticadas pelas concessionárias é comum. A agência avalia que os procedimentos adotados podem estar dentro dos critérios oficiais legais estabelecidos pela entidade. Mas, diante da solicitação, será criado um grupo de trabalho com a participação da Agência de Serviços Públicos de Energia do Estado do Espírito Santo (Aspe) e Conselho de Consumidores.

Os representantes da comissão estão otimistas, uma vez que a análise desse grupo de trabalho irá apontar um real ajuste para a cobrança das tarifas atualmente praticadas. “Esta será a forma de certificar se a tarifa é justa ou se deve ser revisada”, concluiu o assessor institucional representante do Sindirochas, Ralph Pettini.

Plano de marketing divulga contribuições do setor

Empresas e Sindirochas desenvolveram ações na mídia impressa e televisiva para destacar a importância de suas atividades

Para dar maior visibilidade à importância do setor para o Estado, o Sindirochas e empresas do segmento desenvolveram um plano de marketing com trabalhos veiculados na mídia capixaba.

As primeiras ações puderam ser conferidas pelo público às vésperas e durante a Cachoeiro Stone Fair e também prosseguiram após o evento.

Os trabalhos iniciais contemplaram propagandas na TV e publicações na mídia impressa. Durante a feira, ao longo de 10 dias, um comercial de 30 segundos, com duas inserções diárias, foi veiculado para chamar a atenção para o evento e para as empresas do setor.

“Trata-se de uma ação inédita. É o início de um trabalho que a gente está tentando colocar em prática através da mídia e dizer à sociedade o que o nosso setor representa”, disse Manuel Gonçalves, diretor de uma das empresas que abraçaram a campanha.

Já no dia 11 de setembro, foi publicado no jornal A Tribuna um suplemento especial de 12 páginas sobre o setor de rochas.

O caderno, intitulado, “Rota do Mármore e do Granito”, trouxe informações sobre os municípios produtores, a força da atividade para a economia do Espírito Santo, entre outros dados relevantes.

Manuel Gonçalves destacou que a ideia é conseguir apoio de um maior número de empresas do setor e de fornecedores comuns para encampar futuros projetos de mídia.

As duas primeiras ações foram subsidiadas pelo Sindirochas, Credirochas e Milanez&Milaneze. “Nosso objetivo é realizar esse trabalho ao longo de um ano, já que os resultados poderão ser vistos a longo prazo”, concluiu.

Sindirochas oferece curso gratuito para empresas em parceria com o Senai

O curso de Leitura e Interpretação de Desenho e Medição de Obras foi realizado primeiramente na região de Soturno. A intenção é expandi-lo para outras áreas

O Sindirochas, em parceria com Senai, realizou o curso de Leitura e Interpretação de Desenho e Medição de Obras, na região de Soturno. A atividade, de suma importância para o segmento e que está sendo oferecida gratuitamente, já está em sua segunda turma e as entidades aguardam o retorno das empresas para verificar se há demanda por esse novo grupo.

O curso tem uma carga horária de 120 horas, entre aula teórica e prática, sendo realizado na parte da manhã, das 7h30 às 11h30. O objetivo é realizá-lo em outras regiões e, para tanto, é preciso saber se também haverá procura em outras áreas.

Dessa forma, o Sindicato vem procurando as empresas para saber se há essa necessidade. Na consulta, as empresas podem mostrar seu interesse na atividade, assinalando um dos seguintes lugares para a realização do curso: Atílio Viváqua, São Joaquim, Cachoeiro de Itapemirim, Castelo, Mimoso do Sul, Rio Novo do Sul, Venda Nova do Imigrante ou outros.

Para a realização do curso, a entidade deve contar com a colaboração de uma empresa de cada região, para que ceda o espaço, sendo essa, a empresa madrinha. Mais informações poderão ser obtidas no Sindirochas, através do telefone (28) 3521-6144 ou pelo e-mail: eventos@sindirochas.com.br.

Gestores de resíduos terão encontro

O Sindirochas estará realizando no dia 10 de novembro, no auditório do Credirochas, em Cachoeiro de Itapemirim, o I Encontro de Associações Gestoras de Resíduos Sólidos de Rochas Ornamentais. O objetivo é proporcionar a troca de informações a partir das experiências vivenciadas nas associações e pelas empresas envolvidas.

O evento acontecerá das 16 às 17h30. Haverá palestra com o diretor-presidente do Instituto Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema), Aladim Fernando Cerqueira, e depoimentos de empresários do setor cerâmico, que vem utilizando a lama abrasiva como matéria-prima.

Em seguida, haverá mesa redonda com as associações e empresas com depósito.

Cronograma de Treinamentos 2011

Outubro

• Módulos 2 e 3 – Curso Segurança na Operação de Ponte Rolante e Movimentação de Chapas - 17 a 21/10, Vitória

• Módulo 1 – Curso Saúde, Segurança e Higiene no Trabalho - 24 a 27/10, BSF

• Financiamento à Importação – 25/10, Cachoeiro

• Ciclo de Palestras com Técnicos do DNPM - 26/10, Nova Venécia

• Ciclo de Palestras com Técnicos do DNPM – 27/10, BSF

• Ciclo de Palestras com Técnicos do DNPM - 27/10, Colatina

• Curso CIPA - 26, 27 e 28/10, Cachoeiro

Novembro

• Módulos 1, 2 e 3 – Curso Saúde, Segurança e Higiene no Trabalho e Segurança na Operação de Ponte Rolante e Movimentação de Chapas - 07 a 11/11, Vitória (fechado)

• Ciclo de Palestras com Técnicos do DNPM - 08/11, Castelo

• Ciclo de Palestras com Técnicos do DNPM – 09/11, Cachoeiro

• Encontro de Associações Gestoras de Resíduos Sólidos de Rochas Ornamentais – 10/11, Cachoeiro

• Exportação I – 10/11, Cachoeiro

• Exportação II – 1711, Cachoeiro

• Módulos 2 e 3 – Curso Segurança na Operação de Ponte Rolante e Movimentação de Chapas - 21 a 25/11, Cachoeiro

• Práticas Cambiais – 24/11, Vitória

• Módulos 2 e 3 – Curso Segurança na Operação de Ponte Rolante e Movimentação de Chapas – 28/11 a 02/12, BSF

Dezembro

• Proteção Financeira – 01/12, Vitória

• Módulos 1, 2 e 3 – Curso Saúde, Segurança e Higiene no Trabalho e Segurança na Operação de Ponte Rolante e Movimentação de Chapas – 05 a 08/12, Vitória (fechado)

• Módulos 1, 2 e 3 – Curso Saúde, Segurança e Higiene no Trabalho e Segurança na Operação de Ponte Rolante e Movimentação de Chapas – 12 a 16/12, Vitória (fechado)

• Módulo 1 – Curso Saúde, Segurança e Higiene no Trabalho – 19 a 23/12, Cachoeiro

Rochativa promove evento com o Sesi

Extraído do site da Revista Inforochas

Mais de 700 crianças participaram do "Rochativa e Sesi em Ação"

A Rochativa promoveu no dia 8 de outubro o evento “Rochativa e Sesi em Ação”. A programação aconteceu entre as 9 e as 14 horas no Campo de Futebol João Daros, em Soturno, para mais de 700 crianças inseridas em seus projetos sociais e suas famílias.

No encontro, as crianças puderam aproveitar do bazar, da palestra educativa, jogos, brincadeiras, demonstração de atividades esportivas e culturais e lanche pedagógico.

Solidariedade no cardápio principal do Gourmet Rochas

Sétima edição do evento filantrópico reuniu 400 convidados e 180 crianças

Entre os colaboradores, patrocinadores e associados, estiveram presentes as principais autoridades da região, entre eles, Carlos Casteglione, prefeito de Cachoeiro, acompanhado da primeira-dama; Emic Malacarne Costa, presidente do Sindirochas; Tales Machado, presidente do Sicoob Credirochas; Áureo Mameri, presidente do Conder e representante da Findes no Sul do Estado; José Antônio Boff Buffon, diretor comercial do Banestes; e Jeferson Ribeiro Gonzaga, promotor da Vara da Família.

Alegria, confraternização e mobilização marcaram o 7º Gourmet Rochas, encontro gastronômico, social e filantrópico promovido pela Rochativa, que aconteceu no dia 20 de agosto no Jaraguá Tênis Clube, em Cachoeiro. A programação contou com mais de 400 convidados e 180 crianças dos projetos sociais de dança, futebol, futsal, jiu-jítsu, karatê e teatro apoiados pela entidade.

No jantar, foi servida uma deliciosa paella, preparada por voluntários, representantes do setor de rochas, comércio e profissionais liberais do município de Cachoeiro.

O Gourmet Rochas também tem como principal objetivo levantar recursos para viabilizar a ampliação do número de crianças assistidas que atualmente ultrapassa 700 e incluir outras modalidades esportivas e culturais.

“O evento teve resultados excelentes com a venda dos convites, além das doações e patrocínios. Mas tivemos também uma conquista fantástica na aproximação e adesão de novos associados. São eles que nos permitem manter a periodicidade nos projetos”, comemora a presidente da instituição, Luilma Mendonça.

Entidade distribui 3 mil litros de leite

A Rochativa na sua 4ª Campanha do Leite, realizada no último dia 27 de agosto, distribuiu 3 mil litros de leite para 10 entidades filantrópicas de Cachoeiro de Itapemirim. A ação foi em parceria com a Newport Steel. As instituições beneficiadas foram: Grupo de Apoio aos Portadores de HIV (210 litros), Centro Espírita Jerônimo Ribeiro (300), Lar de Idosos Nina Arueira (300), Lar de Idosos Adelson R. Moreira (300), Orfanato Aprisco Rei Davi (100), Projeto Villa'agindo (400), Casa de Passagem do Aeroporto (168), Sociedade Educacional de Meninas de Cachoeiro de Itapemirim (200), Casa de Apoio aos Portadores de Câncer (300), Lar João XXIII (300), Casa de Apoio Harpa (422).

E para quem ainda não aderiu, é tempo de entrar nessa onda de solidariedade. Para se associar a Rochativa, basta entrar em contato pelo telefone 28 3521-8058 ou pelo email secretaria@rochativa.com.br .

Mercado interno é o caminho das pedras

Extraído do site da Revista Inforochas

Com cenário internacional conturbado, setor de rochas se volta para o consumo doméstico, grande protagonista de 2011

O ano de 2011 veio com prenúncio de recuperação acelerada para o mercado global, definitivamente afastado da sombra da crise de 2008. O mundo se viu, porém, diante de uma nova turbulência tendo como os dois principais focos a Europa e os Estados Unidos. Para o setor de rochas, significativamente influenciado pelos rumos do cenário internacional, o novo revés representou assumir desafios ainda maiores na defesa de seu território. Agora, passados os três primeiros trimestres de 2011, fica a pergunta: o que esperar de 2012 com esse panorama já traçado e consolidado? E ainda: qual o balanço do segmento deste ano, que entra em sua reta final?

Com a palavra, os representantes das entidades ligados ao setor. Na avaliação do superintendente do Sindirochas, Romildo Tavares, a recuperação observada em 2010 prosseguiu em 2011 de forma mais tímida, sem grandes avanços de volumes e valores para o mercado externo. “No entanto, o mercado interno teve um desempenho mais acentuado, que segue uma tendência de alta, pois ainda não sentiu os efeitos de forma contundente da crise no exterior”, comentou Romildo, apontando como termômetros para esta avaliação os saldos da Cachoeiro Stone Fair e a Vitória Stone Fair. “Tivemos grande presença de profissionais do setor, de empresários, de grandes lojas, construtoras, depósitos em todas as áreas do Brasil. Outro parâmetro foram os comentários e manifestações de otimismo da indústria nacional”.

O superintendente também destaca a baixa oferta de blocos como parte da realidade no cenário atual, já que a mineração não consegue atender às demandas na mesma velocidade de sua produção. “Por um lado, isso é um fator positivo pois significa que há mercado comprador, as indústrias. Por outro, é natural alguma preocupação pois a falta de oferta, em parte, é decorrente da quantidade elevada de jazidas que não podemos operar, por falta de licenciamento ambiental adequado”.

O presidente do Sindirochas, Emic Malacarne, também aponta o mercado interno como um grande impulsionador do setor. “Nosso crescimento está estável. Apesar de não ter sido grande, foi o suficiente para mantermos aquecida a indústria de rochas”, comentou.

Para ele, as obras de infraestrutura para Copa de 2014 e as Olimpíadas, serão fortes incentivadoras para o segmento em 2012 pois o próximo ano será determinante para esses projetos. “E não poderia deixar de falar do crescimento da nova classe média, um novo mercado de consumo. A expectativa é de aumento de vendas de mármore e granito para esse público”.

Crescimento abaixo das expectativas

Os cálculos iniciais do Centrorochas estimavam um crescimento de 10% no volume de exportações este ano, previsão que não foi confirmada, conforme ressalta a superintendente da entidade, Olívia Tirello. Os índices parciais, até agosto, estão bem aquém: 4,35% para o Brasil e 3,31% para o Estado.

“Pode ser que tenhamos uma surpresa nos próximos meses para melhorar a performance e consigamos atingir esse objetivo”, afirmou ela, que chegou recentemente da Marmomacc, feira realizada em Verona, na Itália, onde pôde acompanhar in loco o clima econômico tenso na Europa. “Vimos que a crise domina fortemente a Europa. É uma questão mais política do que econômica, mas que gera insegurança porque as empresas não têm uma posição muito definida do governo. E se as empresas não têm segurança, elas evitam fazer investimentos”, explica.

Olívia não vê com otimismo uma recuperação a curto prazo no exterior, devido ao mar de indefinição internacional. “Se não houver nenhuma atitude do governo federal para melhorar os problemas industriais, se não tiver uma melhoria dos gastos públicos, a gente entende também que a economia nacional pode ser prejudicada. Se mantivermos o que já conseguimos já é lucro. Temos de ser muito realistas”.

“Recentemente, houve uma valorização do dólar em relação ao real, os empresários estavam gritando tanto que parece que o governo deu um sopro e aí o câmbio deu uma subida. É como se fosse um sopro, não sabemos. Como trabalhar com uma expectativa dessas? Quem vai comprar máquina lá fora sem saber se o dólar vai ter uma alta ou um retrocesso?”, questionou.