quarta-feira, 23 de maio de 2012

Estado reduz ICMS para o setor de rochas

Atualizado em 22/05/2012 - 23h29  -  A Gazeta  -  Rita Bridi  -  rbridi@redegazeta.com.br
As empresas do setor de rochas ornamentais que mais agregarem valor aos seus produtos terão menor carga tributária. Nas operações interestaduais, a alíquota do ICMS caiu de 12% para 3% para os produtos acabados. Nas vendas internas, para esses mesmos itens, a redução será de 17% para 9%.
O decreto que baixou as alíquotas e o Contrato de Competitividade foram assinados na tarde de ontem pelo governador Renato Casagrande. O acordo também foi celebrado pelo presidente do Sindicato das Indústrias de Rochas Ornamentais (Sindirochas), Emic Malacarne.
A contrapartida das empresas beneficiadas será a capacitação dos trabalhadores, a manutenção dos empregos e ampliação da industrialização das rochas ornamentais. "Com essa medida, a exemplo do que já fizemos com outros setores, estamos fortalecendo a atividade econômica do Estado", destacou Casagrande.
O benefício, segundo o secretário estadual de Desenvolvimento, Márcio Félix Carvalho, é um estímulo para aumentar a competitividade das empresas no mercado interno e também em relação aos outros Estados. "O caminho encontrado foi o de taxar menos o que tem maior valor agregado".
Para o presidente do Sindirochas, o incentivo veio em boa hora porque o setor vem enfrentando concorrência internacional acirrada. "A expectativa é muito positiva e a medida nos dá melhores condições para enfrentar a concorrência", destacou Malacarne.
O objetivo maior, explicou o secretário estadual da Fazenda, Maurício Duque, é agregar valor à cadeia produtiva de rochas ornamentais.
Com a redução das alíquotas, o Estado não perderá receita porque o tributo será calculado sobre produtos com maior valor, garantiu Duque.
As novas alíquotas
Operações internas
12% - Nas saídas de chapas polidas, escovadas, jateadas, apicotadas e flameadas
10% - Nas saídas de pisos e revestimentos
9% - Nas saídas de bancadas, pias, mesas e demais produtos acabados
Operações interestaduais
7% - Saídas de chapa polida, escovadas, jateadas, apicotadas e flameadas
5% - Nas saídas de pisos e revestimentos
3% - Saídas de bancadas, pias, mesas e demais produtos acabados

Setor de rochas pede inclusão na MP que desonera a folha de pagamento

Atualizado em 22/05/2012 - 20h24  -  Rodrigo Lira - gazeta online
Representantes das indústrias de rochas ornamentais do Espírito Santo e de Minas Gerais foram até Brasília nesta terça-feira (22) para reivindicar a inclusão do ramo na lista dos setores que serão beneficiados com as desonerações da folha de pagamento anunciadas pelo Governo Federal no início de abril.
O setores agraciados com a eliminação da contribuição previdenciária patronal de 20% sobre a folha de pagamento são : têxtil, confecções, calçados e couro, móveis, plástico, material elétrico, autopeças, ônibus, naval, aéreo, de bens de capital mecânica, hotelaria e, tecnologia de informação e comunicação, equipamentos para call center e design house (chips).
Segundo a superintendente do Centro Brasileiro dos Exportadores de Rochas Ornamentais (Centrorochas), Olívia Tirello,  o grupo se reuniu com os senadores Ricardo Ferraço (PMDB-ES) e Zezé Perrela (PDT-MG) para que eles reforçassem a questão junto ao relator da medida provisória, o senador Romero Jucá (PMDB-RR). A MP 563 será votada na próxima quinta-feira no Senado.
"O setor de rochas não foi agraciado. Fomos a Brasília em busca de apoio para colocar uma emenda nessa medida provisória", disse Tirello.
O setor de rochas ornamentais do Espírito Santo foi representado em Brasília pelo conselheiro do Centrorochas, o empresário José Antônio Guidoni.