A 12 anos surgiu a idéia de circular um informativo no APL de Rochas Ornamentais, visando manter todos informados das matérias que estavam circulando nos meios de comunicação que seriam concernentes e de interesse do setor. Informações relativas ao mercado, nossos concorrentes, cursos e outras. Precisamos conhecer onde estamos, para onde vamos, e o que está acontecendo com os concorrentes de nosso APL(Arranjo Produtivo Local).
Extraído do site Gazeta Online Rita Bridi - rbridi@redegazeta.com.br
A jornada diária dos trabalhadores da área de rochas ornamentais não poderá ser superior a oito ou a dez horas, ainda que haja previsão em acordo coletiva acima desse limite. É o que diz o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), assinado ontem pelo procurador regional do Trabalho, Levi Scatolin, e por representantes do Sindirochas e Sindimármore. Os sindicatos assumiram o compromisso de não mais incluir cláusulas nos futuros contratos coletivos. O procurador destacou que a limitação da jornada legal "implica na integridade física, psíquica e social do trabalhador, além de demonstrar a responsabilidade das empresas, dando-se ênfase ao caráter social, com o afastamento do risco de condenações futuras". De acordo com o TAC, o descumprimento da obrigação firmada sujeitará ao recolhimento de multa no valor equivalente a R$ 20 mil por sindicato, sem prejuízo do cumprimento da obrigação. A multa é reversível para o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), e na hipótese de extinção deste, para os cofres da União Federal. O acordo foi fixado por tempo indeterminado e será fiscalizado pelo Ministério Público, com o auxílio da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego.
O setor de rochas ornamentais no Espírito Santo está buscando transformar o momento de crise financeira mundial em um novo e diferente ciclo de crescimento. O olhar dos empresários se volta agora para o mercado interno, que hoje representa apenas 4% do consumo de revestimentos, e outros nichos internacionais, reduzindo a dependência dos contratos com os Estados Unidos, epicentro da turbulência global e destino de 78,9% dos mármores e granitos manufaturados exportados pelo Estado.
O ano de 2009 será, portanto, a consolidação dessas alternativas para a sobrevivência e para a retomada da expansão do setor de rochas. “No mercado interno, as empresas passam a concorrer com a cerâmica, o carpete, a madeira e com outros produtos sintéticos. Os resultados dessa ação serão perceptíveis entre 2009 e 2010, pois se leva um tempo para se estabelecer relações comerciais sólidas”, disse o superintendente do Cetemag, Herman Krüger.
Países do Oriente Médio e Europa Oriental são exemplos de mercados, até então, tidos como não-convencionais pelo setor de rochas, segundo o presidente do Sindirochas, Áureo Mameri. Ele reforça a necessidade que os empresários têm de deixar o eixo americano e buscar outros importadores.
“Naturalmente, com a crise, é preciso ter cautela em todos os segmentos. Mesmo assim, o mercado interno tem sido um caminho percorrido com relativo sucesso pelas empresas mais estruturadas e que mais bem se adaptaram à crise. O mercado brasileiro é uma opção interessante para as empresas colocarem seus produtos, desde a chapa até os materiais acabados, com maior valor agregado, considerando uma logística mais fácil entre fornecedores e consumidor final”, recomenda Mameri.
O setor vem sofrendo impactos da crise mundial desde meados de 2007, a época da quebra de bancos americanos que negociavam títulos vinculados a hipotecas para consumidores de baixa renda. Desde então, cortes de pessoal e de gastos em geral têm sido medidas comuns nas empresas, como forma de fortalecer o caixa e sobreviver aos tempos de demanda desaquecida.
Segundo dados do Centrorochas, as exportações brasileiras de rochas vêm sofrendo sucessivas retrações ao longo deste ano. Dados nacionais apontam que, de janeiro a outubro, o setor negociou US$ 821 milhões, correspondentes a cerca de 1,7 milhão de toneladas de produtos vendidos. Esse valor representa uma queda de 11,54% no montante, em relação a igual período de 2007.
Dólar versus demanda
Por enquanto, diante da escalada do dólar (neste mês ele atingiu a cotação de R$ 2,46), as exportações têm uma espécie de “bengala”. Isso significa dizer que a valorização da moeda americana compensa, em parte, a redução das vendas para os Estados Unidos, explica o economista Bruno Funchal, professor da Fucape Business School.
“Porém, o recuo do dólar acontecerá de forma mais rápida do que o retorno da demanda para os patamares anteriores”, acredita Funchal, já que, no mercado financeiro, os movimentos são mais dinâmicos do que os efeitos na economia real (que inclui mudança de hábitos de consumo, redução no nível de desconfiança, entre outros aspectos).
O mesmo diz o presidente do Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes), Waldenor Cezário Mariot: “Os efeitos positivos de uma desvalorização do real podem ser superados pelos efeitos negativos da retração econômica”.
“De repente, será possível transformar esse momento em uma oportunidade para fortalecer-se e preparar-se para um crescimento que, certamente, virá”, finaliza Mariot.
Exportações
As exportações de rochas ornamentais fecharam o mês de outubro com um volume negociado de US$ 87 milhões/FOB (correspondentes a 193 mil toneladas de produtos). Houve queda de 16,58%, em relação ao mesmo período de 2007.
Todos os produtos apresentaram variação negativa, até mesmo a ardósia, que vinha se destacando com índices de variação de crescimento positivo.
Nesse mesmo período, o total das exportações capixabas apresentou uma variação negativa em torno de 7,80%, bem inferior ao resultado em nível nacional (-16,58).
Os Estados Unidos ainda detêm a posição de maiores importadores das rochas ornamentais brasileiras, em volume total e em produtos manufaturados.
A China ocupa a posição de maior importador de blocos de mármore e granito, enquanto o Reino Unido lidera a posição de maior importador das ardósias, e a Alemanha é o principal destino das outras rochas brasileiras.
Crédito e juro garantidos
Bancos centrais de todo o mundo têm lançado medidas de estímulo ao crédito, com injeção de recursos no mercado financeiro, apoio à compra de carteiras de bancos em dificuldade e apoio às construtoras de imóveis – principal parceiro do setor de rochas ornamentais.
Uma boa e tranqüilizadora notícia é que esses pacotes têm amortecido efeitos da crise: o mercado imobiliário deve continuar aquecido diante da manutenção das taxas atuais de juros (de 5% a 12%) e do prazo de até 30 anos para pagar. A garantia foi dada pela Caixa Econômica Federal, que adota a política pelo menos até o final do primeiro semestre de 2009.
“Não vão ocorrer mudanças nas regras este ano e também não há nenhum aumento das taxas de juros previsto para 2009”, informou o gerente regional de Negócios da Caixa, Carlos Cerqueira Guimarães, em coletiva à imprensa no mês passado.
Quanto ao crédito oferecido às empresas, em especial para o setor de rochas, o Banco de Desenvolvimento do Estado do Espírito Santo (Bandes) espera manter suas principais linhas de crédito voltadas para a exportação, com taxas que partem de 5% ao ano mais TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo).
Para o presidente do Bandes, Waldenor Cezário Mariot, embora a crise não tenha afetado diretamente os recursos disponíveis no Bandes e no BNDES (de onde vêm parte dos aportes repassados aos empresários pelo banco estadual), o momento é de cautela para o setor de rochas.
“Temos um horizonte indefinido no cenário mundial para a economia, de maneira geral, e para os principais clientes de rochas ornamentais, em particular. As empresas devem, então, estruturalmente, focar na competitividade e na racionalização de processos”, recomenda Mariot.
6 dicas para enfrentar a crise em 2009
O economista Bruno Funchal, professor da Fucape Business School, acredita que o exportador de rochas pode perder menos durante a crise financeira global se adotar uma boa gestão estratégica. Abaixo, ele dá dicas importantes para o empresário que está disposto a ter seu negócio fortalecido, no fim das contas, após esse período de turbulência.
1- Hora de reduzir riscos
A postura conservadora é comum em tempos de crise. Afinal, quando a economia não vai bem, são muitas as variáveis envolvidas: às vezes inflação, às vezes queda de consumo, às vezes desconfiança do consumidor, enfim, tudo ao mesmo tempo. O cenário fica nebuloso e embaça a visão dos empreendedores.
Dessa forma, a saída para quem exporta, por exemplo, pode ser a assinatura dos chamados contratos de “hedge” cambial. São acordos em que o vendedor antecipa o valor a ser vendido em reais. Diante dessa instabilidade do dólar, e já que o principal mercado do setor de rochas é o americano, essa pode ser uma excelente alternativa.
2- Fortaleça seu caixa
A crise financeira mundial é, antes de mais nada, uma crise de escassez de crédito. O financiamento fica mais caro, com juros mais altos, e mais curto, com prazos reduzidos para pagar a dívida. Empréstimos mais comuns, como o do cheque especial, elevaram em muito suas taxas nos últimos meses. Assim, é importante fortalecer o caixa da empresa, ter um bom “estoque” de capital de giro para investimentos. Por isso, poupe.
3- E se o caixa já estiver vazio...
Busque o banco, não tem jeito. Sem capital de giro, não há gestão eficiente, nem sobrevivência da empresa. Uma forma de pagar menos aos bancos na hora de tomar um empréstimo é negociar com o gerente a chamada garantia real.
Ao firmar um contrato de crédito, o empresário deve oferecer um bem (máquina, equipamento, por exemplo) como garantia para o pagamento do valor devido. Dessa forma, cai o risco de o credor deixar de receber o dinheiro de volta, e o banco reduz os juros. Mas é preciso negociar e mostrar que a empresa tem condições totais de arcar com aquela dívida, solidez histórica e boa administração.
4- Cortes, cortes e mais cortes
É preciso trabalhar de forma enxuta. Muitas empresas aproveitam o momento de crise para aumentar a eficiência e eliminar a capacidade ociosa de mão-de-obra e de maquinário.
Um exemplo relativamente recente: depois do apagão, durante o governo Fernando Henrique Cardoso, todo brasileiro passou a economizar, espontaneamente, energia em casa. Usou menos o chuveiro elétrico, desligou as luzes que deixava acesas. Houve uma mudança de cultura. O mesmo deve acontecer nas empresas: mudança de hábitos e uma política de combate contínuo ao desperdício (do papel, ao cafezinho etc. Essas pequenas coisas, quando em grande volume, representam uma boa economia).
5- Emprego, antes de tudo
Enxugar é importante, mas o empresário que fizer cortes “burros” não sai ganhando com isso. É preciso saber o que (e quem) cortar e se realmente é preciso demitir pessoal.
6- Diversificar mercados
Essa estratégia, infelizmente, não dará ao empresário nenhuma vantagem no curto prazo, mas apenas no longo prazo. Essa é uma regra geral, que, se não foi feita ainda, deve ser feita a partir de agora para garantir o futuro do negócio exportador.
Buscar outros mercados, diferentes dos Estados Unidos, por exemplo, requer munição: pesquisas de comportamento dos consumidores e das empresas, números das economias regionais, estatísticas de preferências por consumo, estudo dos segmentos econômicos.
Se o empresário conhece bem sua demanda (ou a demanda que ele quer conquistar), ele erra bem menos em suas tomadas de decisão, sobre controle de custos e sobre administração dos gastos a longo prazo. Ter em mãos boas pesquisas é essencial.
Desde a Antigüidade, as pedras preciosas e semipreciosas significaram muito para o homem, pois o uso de uma jóia lhes conferia o status de poderoso, rico, honrado. Também eram usadas como amuletos contra qualquer tipo de inimigo ou doença.
Diz-se que os Hindus foram os pioneiros na lapidação e na utilização das pedras lapidadas, cujas técnicas, posteriormente, foram adquiridas pelos gregos e romanos, que passaram a usar alianças de compromisso, em noivado e casamento. Daí para o restante do mundo, foi num estalar de dedos.
Atualmente, além das mais belas jóias, existem os famosos anéis de formatura, que são dados por pais orgulhosos aos seus filhos, com suas vistosas pedras, que diferenciam a profissão. Vejamos: Economia, água marinha; Geografia e História, ametista; Medicina e Veterinária, esmeralda; Odontologia, granada; Psicologia, lápis-lazúli; Direito e Jornalismo, rubi; Farmácia, topázio amarelo; Educação Física, turmalina verde; engenheiros e geólogos, safira azul.
O assunto sobre pedras é por demais interessante e longo, pois apresenta mil e uma facetas das quais muitas estão ligadas à energia emitida e a “Magia das Pedras”.
Para finalizar a matéria, vamos aproveitar o fim de ano para utilizar a energia de algumas pedras. Embora muitos considerem folclore, não custa nada tentar:
• Ametista: traz paz, pensamentos positivos, combate o alcoolismo e depressão e protege contra ladrões e lesões corporais.
• Granada: reforça a energia física e sexual, repele as energias negativas e ajuda a desenvolver a coragem e o magnetismo pessoal.
• Hematita: cura problemas sanguíneos, traz tranqüilidade, elimina várias doenças e é estimulante sexual.
• Quartzo azul: atua em tudo relacionado à garganta e à boca, bom para comunicação tranqüilidade e equilíbrio.
• Quartzo rosa: é o amor; cuida de doenças cardíacas, aumenta os glóbulos vermelhos, aumenta a auto-estima e combate rugas.
• Quartzo verde: recupera a resistência imunológica, o equilíbrio, calma, saúde e prosperidade.
•Quartzo transparente: energizador, trabalhos para curas, auxilia na cura das doenças psicossomáticas. É o “cristal curinga”, porque atua em todos os setores.
• Sodalida: boa para os cinco sentidos, para a intuição e é recomendada para meditações, ajuda o crescimento espiritual e traz sabedoria.
• Turmalina negra: boa na cura de artrite, reumatismo e doenças coronárias. Combate a ansiedade e a desorientação.
• Pirita: também conhecida como ouro dos trouxas, por parecer muito com o vil metal, propicia dinheiro e sorte. Traz sorte, dinheiro e capacidade mental e é regida por Marte.
• Olho de Gato: bom para os nervos, tendões, musculatura e vias respiratórias. Fortalece a atenção e a concentração e bom para o relaxamento e a meditação.
A “Magia das Pedras” é importante para o pessoal do setor de rochas ornamentais, para combater o estresse que a crise financeira mundial está nos causando ou então, para descobrir outras utilidades para os granitos. Quem sabe um anel de granito para combater olho gordo?
CACHOEIRO Centro Rua 25 de Março, nº 25 - Centro - (28) 3526.3200 Novo Parque Av. José Rosa Machado, s/n - Novo Parque - (28) 3526.0455 Aeroporto Rua Agostinho S. Tirelo, nº 3 - Aeroporto - (28) 3526.6400 ATÍLIO VIVACQUA Av. Carolina Fraga, nº 23 - Centro - (28) 3538.1638 BARRA MANSA Av. Joaquim Leite, nº 279 - Loja 05 - (24) 3323.8328 VOLTA REDONDA Rua Simão da Cunha Gago, nº 19 - Aterrado - (24) 3346.0897
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