sábado, 20 de agosto de 2011

Como a crise afeta o Estado

Extraído do site Gazeta Online

Atualizado em 20/08/2011 - 15h56 - Rita Bridi - rbridi@redegazeta.com.br - A Gazeta

Pelo fato de o Estado ter uma economia com destacado grau de abertura ao comércio exterior, os reflexos das crises econômicas chegam com mais velocidade e batem com mais força

A turbulência econômica internacional, que afeta importantes mercados como países da zona do euro e os Estados Unidos, traz preocupação aos segmentos exportadores do Espírito Santo que estão em estado de alerta e observando com atenção o desenrolar do que acontece no mundo.

Pelo fato de o Estado ter uma economia com destacado grau de abertura ao comércio exterior, os reflexos das crises econômicas chegam com mais velocidade e batem com mais força. Foi assim na crise que começou pelos Estados Unidos, com a bolha imobiliária, em meados de 2008 e abalou as exportações, principalmente de commodities.

As exportações capixabas tiveram bom desempenho no primeiro semestre de 2010, observa o economista e pesquisador do Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), Victor Nunes Toscano. Mas o comportamento das vendas ao mercado externo vai depender do desempenho da economia dos principais mercados compradores das riquezas produzidas no Espírito Santo, explica.

Café

A tendência é de desaceleração. Com isso, o desempenho do primeiro semestre não deverá ser repetido no final do segundo semestre, avaliam os economistas. O momento é de incerteza e isso já começa a refletir nos negócios, admite o presidente do Centro do Comércio de Café de Vitória (CCCV), Luiz Antônio Polese.

O café representou 4,8% das exportações do Estado no primeiro semestre e os principais compradores foram a União Europeia e os Estados Unidos. Se a crise se agravar e houver forte restrição às linhas de crédito, o setor será muito prejudicado, avalia Polese. O lado bom é que o mercado mundial é crescente e os estoques ainda estão baixos.

O minério de ferro respondeu por 57% das exportações do Estado no primeiro semestre e os principais compradores não estão no centro da crise. Já para o aço, a tendência é de que não haja expansão forte na demanda.

O consumo de gasolina cresce no mundo. O Brasil importa parte do combustível consumido no mercado interno. A tendência é de incremento das exportações.

No caso da celulose, o principal comprador foi a China, que está com a economia aquecida. Já as rochas ornamentais podem ser muito afetadas porque, como em 2008, seu principal comprador continuam sendo os Estados Unidos.

Análise
Abertura e fragilidades

Victor Toscano e Matheus Magalhães, economistas e pesquisadores do Instituto Jones dos Santos Neves

Atualmente, a economia do Espírito Santo pode ser considerada a mais aberta ao comércio exterior do país. Estimativas de grau de abertura apontam para valores em torno de 50%. A cada R$ 100,00 produzidos no Estado, metade é destinada ao comércio internacional. Por outro lado, a pauta estadual de exportações apresenta alto grau de concentração, com seis setores (a maioria commodities) respondendo por mais de 90% dos valores exportados no primeiro semestre de 2011. Situação semelhante ocorre nos destinos dessas exportações, onde dez países respondem por mais da metade dos valores exportados. Este cenário, ao mesmo tempo em que destacam as vantagens comparativas da economia local, também expõe potenciais fragilidades. Por exemplo, no caso de eventos externos adversos, que venham afetar os preços das commodities exportadas ou a situação econômica de alguns parceiros comerciais do Estado, a economia local pode vir a sentir em maior intensidade as magnitudes desses efeitos.

ArcelorMittal apresenta linha de lâminas para rochas ornamentais

Extraído do site da Milanez & Milaneze

A ArcelorMittal apresentará sua linha de lâminas para rochas ornamentais em seu estande na Cachoeiro Stone Fair 2011. O produto é ideal para o corte de mármore e granito, podendo ser utilizado em teares convencionais nos seus três modelos comerciais: 110 x 5,0, 100 x 4,5 e 100 x 5,0.

Suas principais características são a resistência à tração e a dureza. A presença de ranhuras em sua estrutura proporciona um tempo de parada até 70% menor para a manutenção do seu bico de corte, o que também auxilia na conservação do seu tamanho original e aumento de vida util.

A barra-chata, matéria-prima da lâmina, é fabricada na unidade de Cariacica (ES) da ArcelorMittal Aços Longos e beneficiada por parceiros regionais, podendo ser produzidas conforme especificação do cliente. O foco da empresa é o atendimento de demandas do mercado capixaba.

Aço Art apresenta politrizes de borda reta e cortadeiras

Extraído do site da Milanez & Milaneze

Com mais de 21 anos no mercado, a Aço Art apresenta na Cachoeiro Stone Fair 2011 politrizes de borda reta, que são equipamentos de tecnologia avançada para acabamento retilíneo, dando melhor uniformidade aos perfis e mais brilho. O destaque fica também para o acabamento para borda interna de boca de pia, com uma produção média de quatro minutos.

Na área de corte, a empresa irá expor na feira desde as mini cortadeiras manuais, passando por máquinas convencionais – que podem ser vendidas também com automação – até máquinas para cortes específicos, como a cortadeira conjugada Geison, que além de precisa e produtiva, atende com competência cortes de ladrilhos e cortes em série em qualquer medida.

A empresa irá reapresentar também a cortadeira para boca de pia reta e retangular. A novidade fica por conta da cortadeira RR 350/45 que faz corte em 45°. Sua concepção estrutural proporciona um corte perfeito independente da espessura da chapa, além da furadeira articulável RF 100A mais robusta e com ajuste de velocidade no painel de comando através de potenciômetro e inversor de freqüência, utilizada para furos de 150mm.

Empresas apresentam abrasivos e resinas de alto poder

Extraído do site da Milanez & Milaneze

No berço do processo industrial de rochas ornamentais no Brasil, expositores da Cachoeiro Stone Fair 2011 vão aproveitar para apresentar novidades em produtos para o beneficiamento de mármore e granito. Abrasivos e resinas de alto poder prometem atrair empresários e visitantes da feira.

É o caso da Nebrax, com cinco anos de atividades no Espírito Santo, que irá apresentar dois novos produtos: abrasivo de brilho Lux Galaxy, que pode ser utilizado em qualquer material, inclusive os escuros; e uma nova resina e endurecedor, um sistema epóxi com uma boa relação custo/benefício.

“Estamos com excelentes perspectivas com a Cachoeiro Stone Fair, onde participamos desde o nascimento da Nebrax. O mercado da construção civil está em franco crescimento, o que impulsiona o nosso segmento”, disse o diretor Mikeil Chequer Filho.

Ponte rolante montada e funcionando na Cachoeiro Stone Fair 2011

Extraído do site da Milanez & Milaneze

Os lançamentos de máquinas e equipamentos para o setor de rochas serão os grandes atrativos da Cachoeiro Stone Fair 2011. Para mostrar o funcionamento real de seus produtos, a Ventowag resolveu neste ano inovar sua participação: a empresa cachoeirense irá montar uma ponte rolante e deixá-la funcionando durante a feira.

Segundo explicou o presidente da Ventowag, Wagner Carlete, a empresa irá expor ainda o sistema de tratamento de lama para marmorarias, que dentre os atrativos estão o baixo o custo e a fácil instalação, visto que necessita de pouco espaço físico.

Com esse sistema, a marmoraria tem uma economia que pode chegar a mais de 95% de água para reaproveitamento no processo e o resíduo acumulado nos sacos pode ser descartado e transportado com grande facilidade.