19 de Agosto de 2010 - Por Fernanda Coutinho (fcoutinho@eshoje.com.br).
A 30ª edição da Cachoeiro Stone Fair 2010 será realizada de 24 a 27 de agosto. Somente o número de expositores já é 30% maior que na edição de 2009. A expectativa é de que 20 mil visitantes de várias partes do país e também do exterior circulem pelo Pavilhão de Exposições que abriga a feira, em Cachoeiro de Itapemirim. Além dos negócios a serem fechados na feira, a expectativa também é para as vendas no longo prazo.
"Neste ano, já trabalhamos com a Copa de 2014, pois as empresas estão começando a se estruturar, com equipamentos, para atender à essa demanda", afirma a gerente de vendas da Açoarte, Telma Rocha. A empresa localizada em Vargem Alta, é uma das expositoras do evento. "Todos os anos, saímos da feira com negócios fechados até o mês de janeiro", destaca Rocha.
Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico de Cachoeiro de Itapemirim, Ricardo Coelho, somente com a contratação de temporários, aluguéis, hotéis e no comércio, a Stone Fair vai movimentar cerca de R$5 milhões.
"O setor representa 60% da economia do município. No 1º semestre de 2010 as exportações cresceram 64,9%, em relação ao mesmo período do ano passado. Tivemos impacto direto na geração de empregos, sendo o saldo 1.262 postos criados de janeiro a junho deste ano. Desses, 696 foram na indústria de transformação e 73, na extrativa mineral. A feira deve voltar ao patamar do pré-crise", afirma Coelho.
Rochas acabadas. Representantes dos principais fabricantes de máquinas pesadas para o setor também estarão no evento mostrando suas novidades. Presença também de fabricantes de equipamentos para corte e beneficiamento de rochas, tanto os capixabas representados pela Associação dos Fabricantes de Máquinas e Equipamentos para o Setor de Rochas (Maqrochas), quanto empresas de outros Estados e representantes de fabricantes das tradicionais máquinas italianas.
"É uma oportunidade para que as tecnologias possam ser mostradas. Tem um direcionamento importante para o mercado interno", afirma o superintendente do Sindicato da Indústria de Rochas Ornamentais, Cal e Calcário do Espírito Santo (Sindirochas), Romildo Tavares.
Para o subsecretário estadual de Desenvolvimento, Carlos Camisão, o evento incentiva a consolidação do Estado, como pólo de acabamento. "É uma feira importante, pois a região começa a se concretizar como um pólo de máquinas, onde vai ser um centro de processamento de rochas acabadas. Se concretiza como uma feira de produtos acabados. É importante para consolidar o Espírito Santo, em nível nacional e internacional", conclui.
Produção capixaba em 14 cidades
O Espírito Santo tem lavras de diversos tipos de rochas, empresas para beneficiamento primário (serragem) e secundário (polimento e produtos acabados), fabricantes de máquinas, equipamentos e insumos industriais, prestadores de serviço, centros de tecnologia, entre outros. O município que mais se destaca é o de Cachoeiro do Itapemirim. Ele tem a maior reserva de mármore e o maior parque industrial de rochas ornamentais do país.
O Estado possui todas as atividades da cadeia produtiva principal no Sul, onde está localizado o Arranjo Produtivo Local de Rochas (APL) composto por 14 municípios. O APL se destaca pela extração de mármore e a indústria de beneficiamento de rochas. O Norte e Noroeste do Espírito Santo concentram cerca de 70% da extração de granito.
O setor
Emprego - São 130 mil empregos gerados (20 mil postos diretos de trabalho e 110 mil indiretos).
Teares - O Espírito Santo possui cerca de 900 teares em operação, o que representa em torno de 57% dos teares instalados no Brasil. A maioria deles está localizada em Cachoeiro do Itapemirim.
Extração - Por ano são extraídos mais de 800 mil metros cúbicos de rochas do Estado.
Diversidade - 1,2 mil variedades de rochas brasileiras
PIB - Na economia local, o setor de rochas corresponde a cerca de 7% do Produto Interno Bruto (PIB) capixaba.
"Neste ano, já trabalhamos com a Copa de 2014, pois as empresas estão começando a se estruturar, com equipamentos, para atender à essa demanda", afirma a gerente de vendas da Açoarte, Telma Rocha. A empresa localizada em Vargem Alta, é uma das expositoras do evento. "Todos os anos, saímos da feira com negócios fechados até o mês de janeiro", destaca Rocha.
Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico de Cachoeiro de Itapemirim, Ricardo Coelho, somente com a contratação de temporários, aluguéis, hotéis e no comércio, a Stone Fair vai movimentar cerca de R$5 milhões.
"O setor representa 60% da economia do município. No 1º semestre de 2010 as exportações cresceram 64,9%, em relação ao mesmo período do ano passado. Tivemos impacto direto na geração de empregos, sendo o saldo 1.262 postos criados de janeiro a junho deste ano. Desses, 696 foram na indústria de transformação e 73, na extrativa mineral. A feira deve voltar ao patamar do pré-crise", afirma Coelho.
Rochas acabadas. Representantes dos principais fabricantes de máquinas pesadas para o setor também estarão no evento mostrando suas novidades. Presença também de fabricantes de equipamentos para corte e beneficiamento de rochas, tanto os capixabas representados pela Associação dos Fabricantes de Máquinas e Equipamentos para o Setor de Rochas (Maqrochas), quanto empresas de outros Estados e representantes de fabricantes das tradicionais máquinas italianas.
"É uma oportunidade para que as tecnologias possam ser mostradas. Tem um direcionamento importante para o mercado interno", afirma o superintendente do Sindicato da Indústria de Rochas Ornamentais, Cal e Calcário do Espírito Santo (Sindirochas), Romildo Tavares.
Para o subsecretário estadual de Desenvolvimento, Carlos Camisão, o evento incentiva a consolidação do Estado, como pólo de acabamento. "É uma feira importante, pois a região começa a se concretizar como um pólo de máquinas, onde vai ser um centro de processamento de rochas acabadas. Se concretiza como uma feira de produtos acabados. É importante para consolidar o Espírito Santo, em nível nacional e internacional", conclui.
Produção capixaba em 14 cidades
O Espírito Santo tem lavras de diversos tipos de rochas, empresas para beneficiamento primário (serragem) e secundário (polimento e produtos acabados), fabricantes de máquinas, equipamentos e insumos industriais, prestadores de serviço, centros de tecnologia, entre outros. O município que mais se destaca é o de Cachoeiro do Itapemirim. Ele tem a maior reserva de mármore e o maior parque industrial de rochas ornamentais do país.
O Estado possui todas as atividades da cadeia produtiva principal no Sul, onde está localizado o Arranjo Produtivo Local de Rochas (APL) composto por 14 municípios. O APL se destaca pela extração de mármore e a indústria de beneficiamento de rochas. O Norte e Noroeste do Espírito Santo concentram cerca de 70% da extração de granito.
O setor
Emprego - São 130 mil empregos gerados (20 mil postos diretos de trabalho e 110 mil indiretos).
Teares - O Espírito Santo possui cerca de 900 teares em operação, o que representa em torno de 57% dos teares instalados no Brasil. A maioria deles está localizada em Cachoeiro do Itapemirim.
Extração - Por ano são extraídos mais de 800 mil metros cúbicos de rochas do Estado.
Diversidade - 1,2 mil variedades de rochas brasileiras
PIB - Na economia local, o setor de rochas corresponde a cerca de 7% do Produto Interno Bruto (PIB) capixaba.