quinta-feira, 27 de março de 2008

Exportações de rochas respondem por 63% da carteira de câmbio do Banestes


Extraído do site da Revista Inforochas


Mármore e granito do Estado ficam bem à frente de setores tradicionais como o café, que aparece em segundo lugar
O Banestes é um parceiro tradicional do setor de rochas ornamentais no Estado. O banco oferece como diferencial o fato de ser uma instituição local, com taxas de juros negociáveis. Essa fórmula tem atraído um grande número de empresas do setor, principalmente exportadoras, que buscam linhas de crédito para vendas externas.
O superintendente de Produtos do Banestes, Ivalino Andreão, explica que a concentração do setor de rochas como principal cliente de crédito para exportação não aumenta os riscos para o banco, o que forçaria as taxas de juros para cima.
“Temos uma grande representatividade do setor de mármore e granito capixaba na nossa carta de câmbio, mas temos também uma grande diversidade em número de empresas que são clientes”, afirma Andreão.
Só a linha de Adiantamento a Contrato de Câmbio tem no setor mais de 40% das liberações de crédito. “Há muitas empresas também que não utilizam linhas de crédito, mas fazem câmbio direto no banco”, acrescenta.
O Banestes se prepara para lançar suas ações no mercado e cumpre o chamado “período de silêncio”, em que não pode divulgar informações estratégicas, por conta do relacionamento com acionistas. Por esse motivo, o banco não divulgou valores.
Dica é diversificar os mercados
“Como banco, buscamos atuar como consultores dos nossos clientes”, avalia Ivalino Andreão, superintendente de Produtos do Banestes. “Temos orientado os empresários do setor de rochas a buscar direcionar suas estratégias para diversificação dos mercados”.
Andreão afirma que o banco divide com as empresas financiadas os riscos do negócio, por isso a instituição busca auxiliar o setor para que ele se blinde contra crises de origem cambial ou instabilidades externas, como a crise imobiliária norte-americana – fatores que se combinaram em 2007.
“As empresas capixabas de rochas precisam reforçar suas posições no mercado interno e buscar no mundo outras regiões para não concentrar seus negócios”, afirma.
Um dos riscos que o setor corre no sistema financeiro é a perda de credibilidade caso não cumpra os compromissos firmados com instituições financeiras. Um aumento na inadimplência pode levar os bancos a aumentar as taxas de juros e dificultar ainda mais a situação do setor em um momento delicado.
Flexibilidade atrai empresários
As duas principais linhas de crédito do Banestes para exportação não possuem taxas fixas. Os juros a serem pagos pelos Adiantamento a Contrato de Câmbio – Letras a Entregar (ACC-LA) e Adiantamento a Contrato de Câmbio – Letras Entregues (ACC-LE) são definidos diretamente entre o banco e os empresários.
“As taxas são negociadas sobre o perfil do cliente, levando em consideração as garantias oferecidas”, explica o gerente de Câmbio do Banestes, Hélio Batista de Abreu.
Saiba mais
Letras a Entregar (ACC-LA): Crédito antecipado antes mesmo de a mercadoria ter sido embarcada. O dinheiro é adiantado à empresa brasileira para a produção da mercadoria a ser vendida. O financiamento é liquidado quando o comprador estrangeiro paga o produto.
Letras Entregues (ACC-LE): O valor da exportação é adiantado depois que a mercadoria é embarcada, possibilitando a recuperação, de forma rápida, do capital de giro do cliente.
“A escolha da linha está diretamente relacionada ao estágio em que se encontra a negociação da empresa financiadora com seu cliente externo”, explica o gerente de Câmbio do Banestes, Hélio Batista de Abreu.
Com riscos menores, a ACC-LE tem também taxas menores, considerando ainda a negociação entre a empresa e o banco.

Alta tecnologia e respeito ao meio ambiente

Extraído do site da Revista Inforochas

Produzir sem prejudicar o meio ambiente. Esse é o lema da Abrasivos Rodrigo, que atua no mercado interno de mármore e granito. Localizada na Rodovia Gumercindo Moura Nunes, km 10,5, no distrito de Soturno, em Cachoeiro de Itapemirim, a empresa é especializada na fabricação de abrasivos magnesianos e massa plástica. Aliás, a loja oferece uma grande variedade de produtos para as marmorarias e serrarias.
Com a alta tecnologia empregada na fabricação, a Abrasivos Rodrigo conquistou todo o território brasileiro. Uma questão importante é o apoio da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Seama), que seus produtos não contêm resina fenólica, uma substância prejudicial ao meio ambiente.
A empresa trabalha com mais de 1000 itens para o beneficiamento do mármore e granito, além de equipamentos de segurança. A Abrasivos Rodrigo também conta com a sua própria produção, tais como massa plástica, abrasivos magnesianos Setor 14, Frankfurt e rosca, o lustrador e rap de 100.
Atualmente, a Abrasivos Rodrigo conta com 13 funcionários. A capacidade de produção é de 60 mil peças por mês.
As principais metas da Abrasivos Rodrigo para 2008 são: uma maior divulgação da empresa e uma nova representação de uma empresa espanhola, que será novidade no mercado brasileiro.

Abrasivos Rodrigo Ltda.
Rodovia Gumercindo Moura Nunes – km 10,5 – Distrito de Soturno – Cachoeiro de Itapemirim – ES
(28) 3524-1123 / 3524-1115
abrasro@terra.com.br

De carona no crescimento da construção civil


Extraído do site da Revista Inforochas


Proposta do Sindicon é que empresas de rochas ajustem sua produção conforme a necessidade do setor de construção, a fim de fortalecer o mercado interno
O setor da construção civil vive o seu melhor momento dos últimos 25 anos. Em 2007, o segmento experimentou uma forte retomada dos negócios e, com as perspectivas de investimentos por meio do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal, as expectativas para 2008 são as melhores possíveis.
No Espírito Santo, os empresários do setor – que é responsável por cerca de 10% do PIB – também só têm motivos para comemorar.
Segundo o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado (Sindicon), Aristóteles Passos Costa Neto, o mercado imobiliário, especialmente o residencial, tem crescido uma média de 20% ao ano e tem levado o segmento da construção a crescer uma média anual de 10% no Espírito Santo.
“Dentro dos segmentos industriais, o de construção civil tem sido, nos últimos três anos, o que mais cresce”, afirmou Aristóteles, ressaltando que o setor de rochas ornamentais pode pegar carona nesse crescimento.
“A construção pode ajudar no fortalecimento do setor de rochas para o mercado interno. As empresas podem adequar a produção de granitos e mármores para este mercado adaptando seus produtos para as necessidades da construção civil, por exemplo, padrão de acabamento, rochas para pias, para revestimentos externos. Tudo isso tem de compor uma pauta de discussão entre o Sindicon e o Sindirochas para definirmos as características e peculiaridades dos produtos voltados para o mercado interno”, explicou Aristóteles.
Esse foi um dos temas debatidos durante reunião realizada com representantes da Câmara Setorial da Indústria da Construção, na sede do Sindicon, em Vitória, no dia 28 de fevereiro.
A câmara se reúne mensalmente e agrega sindicatos que representam empresas do ramo da construção. O objetivo é debater os problemas enfrentados pelas empresas e propor ações que tenham como meta melhorar sua competitividade e fortalecer o setor da construção civil no Estado.
Na ocasião, uma das sugestões feitas por Aristóteles foi a realização de um workshop para que o setor de rochas apresente seus produtos para os empresários da construção civil.
O presidente do Sindirochas, Áureo Mameri, que participou do encontro, vai discutir a proposta com representantes do segmento.
Segundo Mameri, alguns empresários do setor de rochas que antes focalizavam muito o mercado externo agora estão se voltando para o mercado interno por causa da crise dos Estados Unidos.
“Acredito que isso vai causar impacto na edição da Stone Fair realizada em Cachoeiro, que já era mais voltada para o mercado interno do que o evento de Vitória, e agora vai se voltar ainda mais”, avaliou Áureo.
Saiba mais
O setor de construção civil representa cerca de 10% do PIB do Estado.
O segmento vem registrando crescimento de 10% ao ano, enquanto que o mercado imobiliário tem alta anual de 20%.
A área residencial é a que mais vem crescendo. Nos últimos quatro anos, imóveis residenciais de dois e três quartos foram os carros-chefes.
Laranjeiras, na Serra, Enseada do Suá, em Vitória, e Itaparica, em Vila Velha, aparecem como as regiões mais valorizadas e que abrigam o maior número de novas construções.
Dependendo do imóvel, Laranjeiras teve valorização de até 85% (média de 36%) no ano passado. Em Itaparica, os preços dos imóveis subiram 21% e na Enseada do Suá, 15,6%.