quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Garanta maior segurança em operações de crédito

Extraído do site da Revista Inforochas

O seguro de crédito para exportação proporciona total proteção às empresas contra o risco inadimplência, uma das maiores preocupações atuais dos empresários do setor de rochas
A sua empresa vende, mas ela nem sempre recebe? Em tempos de instabilidade financeira no mercado mundial, um dos maiores desafios para as empresas do setor de rochas é garantir o pagamento de seus clientes, principalmente no mercado externo.
Para resolver esta questão delicada, uma boa alternativa é contratar os serviços do seguro de crédito para exportação, que proporciona total proteção às empresas contra o risco inadimplência ou atraso das vendas de produtos ou serviços feitos a prazo, não importa em qual lugar do mundo eles estejam.
Uma das empresas com grande experiência neste segmento é a Crédito y Caución (CYC), empresa espanhola que, desde julho de 2007, mantém um escritório no Brasil e que tem voltado cada vez mais as suas atenções às exportadoras de rochas ornamentais.
Mesmo com a atual crise financeira que assola os EUA, principal destino das rochas capixabas, a CYC continuará apoiando o setor, adaptando-se ao novo cenário internacional. “Vamos continuar acompanhando a situação das empresas exportadoras nos EUA e em novos mercados alternativos, como Leste Europeu, Ásia, África e Oriente Médio, ou mesmo no Brasil, oferecendo o seguro de crédito doméstico”, diz o presidente da CYC no Brasil, Jesús Angel Victorio Cano.
Segundo o executivo, o valor fundamental do seguro de crédito não difere de qualquer seguro, pois também reside na promessa de indenizar o segurado diante de um determinado fato.
“O seguro de crédito supõe a segurança para uma empresa que comercializa bens ou serviços a crédito. Em caso de inadimplência por parte de seu cliente, a empresa receberá da seguradora a indenização, com base em um percentual estabelecido previamente”, explica.
Ele informa que os seguros fornecidos pela companhia estão baseados em três pilares: monitoramento, indenização e cobrança.
“Enquanto o monitoramento, que é a avaliação da situação de solvência do cliente, permite que o contratante do serviço seja constantemente atualizado sobre a situação do mercado, a indenização garante o fluxo de caixa da empresa, pois nosso cliente é ressarcido em até 180 dias”, destaca.
No caso da Crédito y Caución, a indenização pode cobrir até 90% do que foi negociado entre a empresa e seu cliente, dependendo do volume de faturamento, do prazo estabelecido para o pagamento e de que mercados a empresa atende.
O terceiro pilar, segundo Victorio, é a cobrança, ou seja, a empresa assegurada transfere à seguradora toda a gestão de cobrança de suas dívidas, com respectiva redução de custos.
“Desta forma, a nossa premissa básica é não deteriorar a relação comercial entre segurados e seus clientes, sendo conduzida por uma rede de advogados e profissionais especializados na recuperação de recebíveis, dando às empresas mais tempo para centrar seus esforços em seu próprio negócio, seja pela prospecção de novos mercados ou por uma melhor gestão de sua carteira de clientes”, enfatiza.
Saiba mais sobre a empresa:
• Até hoje, a empresa fez 24 apólices para o setor de rochas no seguro de credito à exportação, com um faturamento segurável aproximado de US$ 100 milhões.
• Nessas apólices, a CYC tem avaliado a solvência de mais de 1.200 clientes situados no exterior (clientes de empresas brasileiras exportadoras de rochas).
• A CYC conta com duas seguradoras: Crédito y Caución Seguradora de Crédito a Exportação S.A., para seguros de crédito à exportação; e Crédito y Caución Seguradora de Crédito e Garantias S.A., para o mercado doméstico.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Escalas de revezamento

Extraído do site da Revista Inforochas

Assim como na criação da Comissão Permanente de Saúde e Segurança do Trabalho no Setor de Rochas (CPS Rochas), após diversas reuniões em assembléia geral extraordinária de suas representações, Sindirochas e Sindimármore firmaram, no dia 18 de dezembro de 2008, um Termo de Compromisso de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público do Trabalho sobre a adoção de escalas de revezamento em turnos de 12 x 36 horas.
Neste TAC, os sindicatos se comprometeram a não mais inserirem cláusula ou parágrafo, igual ou semelhante, aos constantes dos parágrafos 1º e 2º, da cláusula 18ª da Convenção Coletiva de Trabalho 2008/2010, prevendo jornada de trabalho, ordinariamente, superior a oito ou 10 horas diárias, conforme o caso, observando-se as regras do parágrafo 2º do artigo 59 da CLT e da Súmula 423 do TST, conforme inciso XIV, do artigo 7º, da Constituição Federal.
Como esses parágrafos 1º e 2º da cláusula 18ª da atual CCT tratam da possibilidade de que sejam adotadas escalas compensadas de 12 x 36, bem como a troca de turnos nessas mesmas escalas, na prática, o que ficou acordado é que, após o término da vigência desses atuais parágrafos, não mais se poderá utilizar o 12 x 36.
A atual CCT terá término de vigência em 30 de abril de 2010, sendo que as partes se reunirão na data-base “Maio de 2009” para discutir as cláusulas de natureza econômica e de jornada de trabalho, especialmente as relacionadas a compensação, turno de revezamento, inclusive o 12 x 36, e adicional noturno.
Logo, caso sejam mantidos os parágrafos 1º e 2º da cláusula 18ª na revisão deste ano da atual CCT, os empregadores terão até 30 de abril de 2010 para se adequarem a uma nova escala de revezamento, nada impedindo que, desde já, possam alterar as suas atuais escalas.
Uma vez que as escalas de revezamento de 12 x 36 são largamente utilizadas pelo setor, tanto na extração, quanto no beneficiamento, e em todas as regiões, neste ano de 2009 o Sindirochas irá realizar diversos eventos, já a partir de fevereiro, para tratar do assunto, apresentando as diversas alternativas legais aos turnos de 12 x 36, tais como os turnos de seis e de oito horas, com todas as suas implicações, de modo a permitir que cada empregador possa
analisar com cuidado qual alternativa melhor se encaixa em suas necessidades e peculiaridades.

Henrique Nelson Ferreira
Assessor Jurídico do SINDIROCHAS

Governo, prefeitura de Cachoeiro de Itapemirim e empresários se reúnem para agilizar Distrito Industrial.

Extraído do site da SUPPIN
Fotos: Robson Sabadini
A Superintendência dos Projetos de Polarização Industrial (Suppin), autarquia vinculada à Secretaria de Estado de Desenvolvimento, se reuniu nesta sexta (13/fev) com a prefeitura de Cachoeiro de Itapemirim (PMCI), a Associação do Distrito Industrial de Cachoeiro (Adici) e empresários, para agilizar a implantação de projetos e ações para estruturação, dinamização e gestão do Distrito Industrial São Joaquim.
Este polo é da iniciativa privada e já possui 55 empresas instaladas.
A reunião aconteceu no gabinete do prefeito, no Palácio Bernardino Monteiro, no Centro.
A equipe da Suppin estava formada pelo diretor-geral, William Galvão Lopes e pelo gerente Técnico Operacional de Empreendimentos, André Luiz Dan Ramos. Eles foram recebidos pelo prefeito de Cachoeiro, Carlos Casteglione, pelos secretários de Desenvolvimento Econômico ,Ricardo Coelho de Lima, de Obras, Leandro Moreno Ramos, de Meio Ambiente, Delandi Pereira Macedo, pelo presidente da Adici, Edson Aquino, pela diretoria da Associação Ambiental Monte Líbano(Aamol) e pelo representante da Santa Casa, Monsenhor Antonio Rômulo Zagotto.
Nesta primeira reunião entre a Suppin e a atual gestão municipal ficou definida a retomada dos trabalhos com reativação do grupo de trabalho, sob a coordenação da Secretaria de Desenvolvimento local, que irá preparar a agenda de reuniões para revisão e adequação do programa de trabalho.
Outro ponto encaminhado está relacionado com a cessão de uso do desmembramento que o Governo faz de uma área de 540 mil metros quadrados da Fazenda Monte Líbano, utilizada pela Santa Casa de Misericórdia de Cachoeiro de Itapemirim.
Dessa área 266.860 metros quadrados foram destinados para que a Associação Ambiental Monte Líbano (AAMOL) implante a Central de Resíduos de Cachoeiro, que fará o tratamento e reaproveitamento dos resíduos provenientes da industrialização de rochas ornamentais.
Os 273.900 metros quadrados restantes a Secretaria Municipal de Desenvolvimento e a Suppin, em parceria com a Adici, estudarão alternativas para a área, entre elas a retomada de contatos com empresas que, na gestão anterior, manifestaram interesse de se instalar no município de Cachoeiro de Itapemirim.
Histórico
A Suppin assinou em abril de 2008 o convênio de parceria (cooperação técnica) com Cachoeiro de Itapemirim e Distrito Industrial, com o objetivo de unir recursos técnicos visando a implantação de projetos e ações para estruturação, dinamização e gestão do distrito industrial São Joaquim, polo gerido pela Adici, localizado no bairro Distrito Industrial, em Cachoeiro de Itapemirim.
Este documento definiu que é de competência da Suppin orientar tecnicamente a PMCI e a Adici sobre a adequada configuração(de um distrito industrial ou polo empresarial) do Distrito, projetos de infra-estrutura, alternativas de modelo de gestão, ações de fomento e articulação com organismos de fomento e financiamento e concessionárias de serviços públicos, de forma a facilitar a implantação de projetos e políticas para dinamização do Distrito e atratividade de empresas para se instalar no empreendimento.
E devido às suas informações e experiências com estruturação e concretização de pólos empresariais, a Suppin também auxiliará nas discussões e apresentação de sugestões sobre normas de comercialização de áreas.
Participação do município
Pelos termos do convênio a prefeitura de Cachoeiro, que detém a propriedade do sistema viário e de áreas para equipamentos comunitários deve dispor de máquinas para trabalhos do Distrito, articular apoio a organismos de fomento, oferecer suporte técnico, administrativo e institucional a ações de promoção e aos processos de instalação de novas empresas no empreendimento.
Deverá também oferecer incentivos fiscais, descontos em impostos e isenção do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), além de apoiar ações de associativismo e cooperativismo industrial, de desenvolvimento econômico, científico e tecnológico, e disponibilizar em seu material publicitário informações sobre a infraestrutura e oportunidades de investimento no Distrito Industrial.
Participação dos empresários
A Adici ficará responsável pelo levantamento de dados necessários à elaboração do plano de trabalho, encaminhamento dos problemas e das reivindicações dos empresários, fazendo a interlocução entre o setor público e o setor privado.
Os empresários atuarão como agentes de fomento junto ao Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) para a viabilização de recursos, coordenando e fiscalizando a participação nas ações de melhorias para o distrito.
E também deverão encaminhar providências para obtenção de licenciamentos ambientais e na contratação de projetos executivos e complementares de infraestrutura adequada para o polo e para facilitar a atratividade de empresas.
Para o prefeito de Cachoeiro, Carlos Casteglione, São Joaquim é muito importante para o município porque, além de concentrar cinqüenta e cinco empresas que dinamizam a economia e geram empregos e renda, tem uma forte concentração de empresas do setor de rochas ornamentais, uma das riquezas do município.
Segundo Casteglione a prefeitura vai assumir vários encaminhamentos e responsabilidades a curto, médio e longo prazos. “Queremos a viabilização e o fortalecimento do polo de São Joaquim”, afirmou.
“Entendemos que lá é o lugar de instalação das nossas empresas, para que elas possam gerar mais oportunidade de emprego e renda para a população”, finalizou.
Para William Galvão Lopes, diretor-geral da Suppin, a reunião foi muito produtiva, pois dá sequência a um trabalho que vem sendo feito há bastante tempo, sendo cumpridas toda as etapas previstas.
“Temos a clara certeza de que o Distrito Industrial de São Joaquim pode ser alavancado, pois já possui um conjunto de empresas importantes instaladas. Isso facilita a discussão em torno da infraestrutura e organização do empreendimento. O governo estadual, através da Suppin, está empenhada para auxiliar o município, por meio da prefeitura, no que for possível dentro da expertise e competência da Suppin”, afirmou William.
Informações Adicionais:
Assessor de Comunicação da Suppin
Aníbal José
Tel.: 3380-2019 / 9941-1190

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Balanço positivo no encerramento da Vitória Stone Fair 2009

Extraído do site da Revista Inforochas

Terminou nesta sexta-feira (13) a 27ª edição da Feira Internacional do Mármore e Granito - Vitória Stone Fair 2009, realizada no Pavilhão de Exposições de Carapina, em Serra, Espírito Santo. Durante quatro dias, 350 expositores de diversas partes do Brasil e do mundo apresentaram seus novos produtos, inovações tecnológicas e fizeram contatos, ampliando as possibilidades para atuação estratégica no mercado de rochas ornamentais.
Focada no mercado internacional, a feira conseguiu atrair aproximadamente 18 mil visitantes nacionais e internacionais. Apesar da já esperada redução do público americano, os expositores foram positivamente surpreendidos com o número de visitantes oriundos de 68 países dos cinco continentes, além de 24 estados brasileiros. O cenário de crise mundial não abalou o otimismo dos que participaram do evento, superando expectativas.
“Os negócios foram reduzidos com a crise, mas isso é absolutamente normal em função da situação mundial”, destaca o visitante italiano Paolo Parodi, com quem concorda o empresário Dárcio Nogueira da Silva, do Rio de Janeiro. “A grande variedade de produtos na feira está como o comprador deseja. Mesmo com a crise, é possível encontrar muitos estrangeiros de vários locais prestigiando e fazendo negócios”, disse ele.
O fortalecimento da comercialização de rochas no mercado interno brasileiro também foi destaque. Tanine e Carlos Cardoso, empresários de Minas Gerais, identificaram no evento uma oportunidade de crescimento. “Estamos aqui para conhecer as novidades e o que há de novo em pedras e materiais. Acreditamos que neste ano os expositores estão focados também em nós compradores do mercado interno, dada a situação do mercado internacional”, avaliam.
O presidente do Sindirochas, Áureo Mameri, faz um balanço bastante positivo da Vitória Stone Fair. “Considero que esta foi a melhor feira que já realizamos, dada a adversidade do momento, em função da crise financeira global, e as incertezas do mercado. A Vitória Stone Fair deu nova direção e motivação aos empresários do segmento, mostrando novos caminhos e oportunidades de negócios. O setor encerra o evento otimista quanto à tendência de dias melhores”, finaliza.
A Vitória Stone Fair consolida-se como uma das cinco maiores feiras do mundo em seu segmento. “Em 2010, intensificaremos a divulgação em mercados que visitaram o evento trabalhando mais intensivamente junto às embaixadas do Brasil nos outros países. O objetivo é criar ações junto aos empresários do setor, a fim de definir estratégias para a mobilização de compradores desses mercados, além de adequações para que o evento seja ainda melhor”, destaca Cecilia Milaneze, diretora da Milanez & Milaneze, empresa organizadora do evento.

Prefeito prestigia empresários na Feira do Mármore

Extraído do site da Prefeitura de Cachoeiro
O prefeito e empresarios articulam benefícios para o setor de rochas
Os empresários cachoeirenses do setor de rochas ornamentais foram prestigiados pelo Prefeito de Cachoeiro de Itapemirim, Carlos Casteglione. Ele fez questão de visitar os estandes dessas empresas na Feira Internacional do Mármore e do Granito (Vitória Stone Fair 2009), que terminou nesta sexta-feira (13) no Pavilhão de Eventos de Carapina, na Serra.
Sempre acompanhado da primeira dama de Cachoeiro, Auxiliadora Zampirolli, ele cumprimentou os empresários, mas também buscou mais benefícios junto a outros órgãos governamentais. A visita do prefeito aconteceu na quinta-feira (12). Mas o trabalho de articulação da prefeitura em benefício do setor de rochas naquele evento começou antes ainda do início oficial, durante a montagem dos estandes, na terça-feira (10), por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico.
Um dos momentos do prefeito na feira foi uma reunião com representantes dos empresários e do Bandes (Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo S/A). Além de prestigiar o estande de cada empresa do município, Casteglione visitou os das associações representativas, como o Sindicato das Indústrias de Rochas Ornamentais, Cal e Calcário do Estado do Espírito Santo (Sindirochas), a Associação dos Fabricantes de Máquinas e Equipamentos para o Setor no Espírito Santo (Maqrochas) e o Centro Brasileiro dos Exportadores de Rochas Ornamentais (CentroRochas).
A Feira Internacional do Mármore e do Granito é evento mais importante da área em toda a América Latina. E Cachoeiro de Itapemirim tem 70% de sua economia voltada para a extração e o beneficiamento de rochas. Junto com outros 14 municípios capixabas, o município compõe Arranjo Produtivo Local (APL) que é o maior pólo de beneficiamento de rochas das Américas.
Dos empresários, o prefeito ouviu que a feira superou as expectativas, pois a maioria dos participantes do evento estava disposta a fazer negócios. No estande da prefeitura, além de tratar de negócios, os visitantes também puderam apreciar alguns produtos deliciosos produzidos em Cachoeiro, além de conhecer um pouco do artesanato local.

Feira do mármore e granito termina com público de 20 mil e participação de 68 países

Extraído do site Gazeta Online
13/02/2009 - 18h56 (Letícia Cardoso - Redação Gazeta Rádios e Internet)

A maior feira do setor de rochas ornamentais do país terminou nesta sexta-feira (13) com um público recorde de países visitantes. Ao todo, 68 nações enviaram representantes ao Espírito Santo para conhecer novas tendências e tecnologias na área de mármore e granito.
Os americanos foram a maioria entre os estrangeiros, com 735 visitantes, seguido da Itália com 247. De acordo com o Sindicato das Indústrias de Rochas Ornamentais do Espírito Santo (Sindirochas), 20 mil pessoas passaram pelo Pavilhão de Carapina nestes quatro dias de evento.
Segundo o presidente do Sindirochas, Áureo Mameri, o número de visitantes e participantes estava dentro do previsto pela organização do evento. Mameri explicou que, por se tratar de uma edição que aconteceu em um ano atípico, onde a economia mundial passa por momentos de instabilidade, o público de 20 mil foi extritamente de pessoas que procuraram a feira para negócio.
"Falar sobre volume de negociações é precipitado. Ainda não temos esse dado. De fato, o que podemos ressaltar é que a edição deste ano teve um público mais profissional. Isso é tudo que o precisávamos, visto um momento difícil que passa todos os países por causa da crise mundial na economia", explicou áureo.
O Espírito Santo é o principal produtor e o maior processador e exportador de rochas ornamentais do Brasil. O Estado é responsável por 47% da produção e 44% das exportações. O próximo encontro de empresários do setor de mármore e granito acontece no mês de agosto com a Cachoeiro Stone Fair 2009, que acontece no município de Cachoeiro de Itapemirim. A cidade é referência mundial no beneficiamento das rochas.

Máquinas pesadas fazem sucesso na Feira do Mármore

Extraído do site Gazeta Online
13/02/2009 - 13h36 (Guido Nunes - Redação Gazeta Rádios e Internet)

Logo na entrada da 27ª Feira Internacional do Mármore e do Granito, no Pavilhão de Carapina, na Serra, as máquinas pesadas de construção chamam a atenção pelo tamanho. Por atender tanto o setor de rochas, afetado pela crise econômica mundial, quanto o setor da construção civil, aquecido no mercado, os negócios na exposição não foram tão afetados pela retração da economia, pelo contrário.
Nesta sexta-feira (13), último dia da Feira do Mármore e do Granito, os expositores estavam satisfeitos com os resultados durante os quatro dias de evento. As escavadeiras e carregadeiras, que chegam a pesar 32 toneladas, tiveram uma boa média de venda: o preço varia entre R$ 300 mil e R$ 890 mil.
E teve estande que vendeu quase dez máquinas. O representante de vendas Braz Repossi disse que, no estande, além dos negócios fechados na Feira, há os clientes que iniciam a compra na exposição e terminam dias depois na loja. "A Feira do granito não atingiu o esperado, mas não podemos reclamar porque 80% do que estava pleiteado foi atingido. Na Feira a negociação começa e termina depois, com o próprio cliente. Não atingimos o esperado, mas foi satisfatório."
O consultor em vendas de um outro estandes de máquinas pesadas também ficou satisfeito com as vendas na Feira Internacional do Mármore e do Granito. Fabio Poltronieri ressaltou que o número de visitantes diminuiu em relação ao ano passado, mas ainda assim achou o evento satisfatório para as vendas.
"Foi tudo menor em relação à feira do ano passado. Mas com certeza ficou na média que a gente imaginou que era de não fazer grandes negócios como o ano passado. Acredito que a partir de março volte o mercado de máquinas. Foi satisfatório dentro do que imaginamos pois diante da crise esperávamos nem fechar negócios", disse o consultor em vendas.
A Feira Internacional do Mármore e do Granito teve início na última terça-feira (10). Foram ao todo 350 expositores do país e do mundo em uma área de 30 mil metros quadrados. O encerramento do evento acontece nesta tarde.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Resíduo de rochas pode ser usado em obras públicas

Extraído do site Gazeta Online
13/02/2009 - 00h00 (Outros - Outros) - Rita Bridi - rbridi@redegazeta.com.br

O aproveitamento de resíduos de rochas ornamentais nas obras públicas foi um do temas discutidos na reunião realizada na manhã de ontem, no espaço da Feira Internacional do Mármore e Granito (Vitória Stone Fair), que acontece no Centro de Eventos Floriano Varejão, em Carapina, Serra. Hoje é o último dia da 27ª edição do evento.
O prefeito de Cachoeiro de Itapemirim, Carlos Casteglione, que participou da reunião, apontou a iniciativa como alternativa para reduzir os custos das obras públicas, além de uma opção em favor do meio ambiente. O governo, destacou, vai analisar as iniciativas pessoais que já são utilizadas no município, como muros, calçadas e artesanatos que são feitos com os rejeitos.
"Definimos que será feito um estudo para aplicação dos rejeitos sólidos. Vamos lançar um catálogo de uso e aplicação desse material", destacou o superintendente do Cetemag, Herman Krüger. A ideia nn é lançar o catálogo na feira do setor, que será realizada em Cachoeiro, no segundo semestre deste ano.
Na feira, o "Espaço Marmorarias Capixabas", que reúne várias empresas do Norte capixaba, é uma oportunidade para a troca de experiências e interação entre empresários do mesmo segmento.
Contribui ainda para fortalecer o processo de internacionalização das micro e pequenas empresas da cadeia produtiva de rochas ornamentais do segmento de marmorarias. Os produtos expostos vão desde mobiliários em rochas até a execução de projetos, como cozinhas, banheiros e áreas de lazer.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Crise reduz público mas melhora qualidade dos negócios na Feira do Mármore

Extraído do site Gazeta Online

12/02/2009 - 13h03 (Guido Nunes - Redação Gazeta Rádios e Internet) - foto: Guido Nunes/gazeta online

O setor de mármore e granito é um dos mais afetados pela crise econômica mundial. No entanto, há quem consiga achar pontos positivos nos efeitos causados por ela. Na Feira Internacional do Mármore e do Granito, no Pavilhão de Carapina, na Serra, os expositores estrangeiros estão satisfeitos com a redução do público de outros anos. A resposta deles é explicada pela comparação entre qualidade e quantidade.

Nesta quinta-feira (12), o expositor italiano Roberto Levésio reconheceu a crise no setor, mas ressaltou que, com ela, só vão às feiras quem realmente precisa comprar. "Sem dúvida a crise está afetando o setor, o número de clientes estrangeiros é quantitativamente menor, mas qualitativamente melhor. Ou seja, os poucos que vêm finalizam mais as compras. Isto sem dúvida é uma coisa positiva."

O expositor espanhol Jorge Mollá também prefere a movimentação menor, mas com vendas garantidas. "Há menor fluxo de gente, mas que vem é porque está interessado. Outras vezes havia muita gente, mas muitos vinham só para ver e não para comprar. Agora vem menos gente, mas já vem buscar um produto para comprar. Para mim é mais interessante", disse o expositor.

A 27ª edição da Feira do Mármore e o Granito reúne 350 expositores do país e do mundo em uma área de 30 mil metros quadrados. A expectativa da organização é de que, durante os dias de feira, 20 mil pessoas circulem pelos estandes. O Espírito Santo é um grande produtor e exportador de mármore e de granito do país. Cerca de 75% de todas as exportações desses tipos de rochas do Brasil saem do Estado.

Bancos destacam linhas de crédito para o setor

Extraído do site da Revista Inforochas

No segundo dia de realização da 27ª Vitória Stone Fair, os empresários de rochas puderam conhecer melhor algumas linhas de crédito voltadas para o setor em duas palestras, ministradas por dirigentes do Bandes e Banco do Nordeste.

Na palestra do Bandes, intitulada Apoio Financeiro ao Setor de Rochas Ornamentais, o diretor de de crédito e fomento do Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes), José Antônio Buffon, destacou que o foco do banco é o microcrédito, crédito rural, micro e pequena empresa, arranjos produtivos e interiorização. Segundo ele, o setor de rochas se enquadra nos três últimos quesitos.

Entre os programas da instituição financeira voltados principalmente para o mármore e granito, apresentados por Buffon, está o Profort Sustentável. Fruto de uma parceria com o Sindirochas, o programa financia até R$ 300.000, com carência de até 12 meses, movimentação de até 96 vezes, juros de 6,65% ao ano e sem declínio para que as empresas adequem suas atividades às normas ambientais.

Já na apresentação do Banco do Nordeste, o gerente da agência do Banco do Nordeste (BNB) em Colatina, Júlio Silva Filho, frisou que a intenção do banco é ser um agente catalisador do desenvolvimento sustentável do nordeste, integrando a região na dinâmica da economia nacional.

Entre os serviços prestados pelo BNB, o gerente destacou o Nordeste Exportação. O objetivo desta linha é fomentar a produção, comercialização e prestação de serviços destinados à exportação mediante o financiamento de matérias primas e insumos utilizados no processo produtivo, além de mercadorias para a constituição de estoque e insumos utilizados por empresas de prestação de serviços.

Silva Filho ainda explicou que área de atuação do banco abrange todo o nordeste brasileiro, além do norte dos estados de Minas Gerais e Espírito Santo. Em terras capixabas, são prestados serviços para 28 municípios.

As taxas de juros anuais do Banco do Nordeste do Brasil variam de acordo com o porte da empresa. Os valores que correspondem às micro, pequenas, médias e grandes empresas são, respectivamente, 6,75%, 8,25%, 9,5% e 10%, válidas apenas para as áreas que não estão localizadas no Semi-Árido, caso do Espírito Santo.

Setor de rochas terá mais crédito para superar a crise

Extraído do site Gazeta Online

12/02/2009 - 00h00 (Outros - Outros) - Rita Bridi - rbridi@redegazeta.com.br

No momento em que os empresários do setor de rochas ornamentais lutam para superar a crise econômica, os bancos estendem as mãos para o setor com maior oferta de crédito e juros menores. As empresas que integram o arranjo produtivo do mármore e do granito já podem buscar as linhas nas instituições financeiras que marcam presença da feira do setor.

A 27ª edição da Feira Internacional do Mármore e do Granito (Vitória Stone Fair), que acontece até amanhã, no Pavilhão de Eventos Floriano Varejão, em Carapina, Serra, é uma oportunidade de novos negócios para o setor. Foram montados 350 estandes de empresas capixabas, brasileiras e internacionais.

Para socorrer o setor, o governo federal, através do Banco Central, está oferecendo para as empresas com dívidas no exterior, até o final de fevereiro, a possibilidade de recorrer aos cofres públicos, através de empréstimos usando dólares das reservas do país, com prazo de 12 meses.

No Estado, entre os bancos que adotaram mudanças para auxiliar as empresas do setor de rochas está o Banco do Brasil (BB). Segundo o gerente de Pessoa Jurídica da instituição, Elvio Lima, todas as empresas que possuíam empréstimos com prestações vencendo em janeiro e fevereiro tiveram o prazo prorrogado.

Além do BB, outras instituições financeiras como Banestes, Bandes, Banco do Nordeste e Sicoob - Credirochas montaram estandes na feira e disponibilizam linhas de crédito para o setor de rochas ornamentais.

Convênios

Na abertura da feira foram assinados dois convênios entre o Centro Tecnológico do Mármore e Granito (Cetemag) e o Sebrae/ES. Um deles é direcionado à criação do Núcleo de Inteligência Competitiva, que objetiva contribuir para a competitividade e sustentabilidade do setor de rochas ornamentais, possibilitando aos empresários estarem atentos às transformações do ambiente de negócios, criando vantagens competitivas a partir de informações estratégicas.

As informações do banco de dados, segundo o presidente do Cetemag, Emic Malacarne Costa, ajudarão os empresários do setor na realização de negócios futuros. O outro convênio, Indicação Geográfica, é uma ferramenta de promoção comercial do mármore de Cachoeiro de Itapemirim, beneficiando os produtores e a comunidade local, por meio da proteção de indicação geográfica.

Para hoje e amanhã, na programação paralela da feira, estão agendadas várias palestras. Por meio das palestras, os expositores e visitantes poderão adquirir informações sobre exportação para o mercado americano e europeu, linhas de financiamento, processo e utilização de rochas, o que se esperar da economia americana.

Capacitação para 15 mil trabalhadores do setor de rochas

Extraído do site Gazeta Online

11/02/2009 - 18h19 (Letícia Cardoso - Redação Gazeta Rádios e Internet)

Mais de 15 mil trabalhadores do setor de rochas ornamentais do Estado vão passar por cursos de capacitação ainda no primeiro semestre deste ano. O Espírito Santo, por ser o maior produtor e exportador de mármore e granito do país, foi um dos quatro estados escolhidos para receber recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e pela Confederação Nacional das Indústrias (CNI). O programa de Desenvolvimento Territorial vai destinar cerca de R$ 1,5 milhão para desenvolver as atividades.

O gerente de cooperação internacional da CNI, Renato Carporalli, que apresentou o projeto na tarde desta quarta-feira (11), na 27ª edição a Feira Internacional do Mármore e Granito (Vitória Stone Fair), explicou que os recursos serão liberados assim que os empresários do setor definirem precisamente a capacitação que queiram aplicar.

"A Confederação Nacional das Indústrias, em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento vai desenvolver com os empresários a construção de um plano de desenvolvimento de suas regiões e para o setor. O setor escolhido no Espírito Santo, que é o de rochas ornamentais, tem uma importância muito grande para a dinâmica econômica territorial. Os empresários é quem vão decidir o que fazer com os recursos e nos repassar essa demanda", explicou Carporalli.

No Estado, o setor designado pela Federação das Industrias para acompanhar o projeto é o Instituto Evaldo Lodi (IEL). O coordenador do programa, Luiz Alfredo Campana, contou que desde 2007 o Instituto já realiza um levantamento junto ao empresariado do setor de mármore e granito, colhendo deles informações sobre as necessidades que passam. E a principal delas é a falta de mão de obra qualificada.

"Um grande gargalo que identificamos foi a falta de mão de obra qualificada, tanto para as marmorarias quanto para as empresas de granito. Uma das primeiras atividades vai ser quanto a mão de obra. Vamos expandir também para programas de saúde e segurança ao trabalhador do setor", disse Luiz Alfredo.

Segundo Campana, no Estado há cerca de 700 empresários do ramo de rochas ornamentais. Os municípios de Barra de São Francisco e Nova Venécia são onde estão localizados as maiores pedreiras do Estado. Já o município de Cachoeiro de Itapemirim é conhecido mundialmente pelo beneficiamento destas rochas.

Cachoeiro negocia parcerias na Feira do Mármore

Extraído do site da Prefeitura de Cachoieiro
Secretário Ricardo buscou benefícios para as empresas

A Prefeitura de Cachoeiro de Itapemirim está aproveitando a Feira Internacional do Mármore e Granito (Vitória Stone Fair 2009) para buscar parcerias com órgãos e empresas que podem colaborar para o desenvolvimento econômico do município. Segundo o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Ricardo Coelho, o primeiro dia do evento foi proveitoso para a equipe da prefeitura, que conseguiu fazer vários contatos que podem render frutos para a cidade.

Com os Correios, o secretário apresentou o projeto Cachoeiro Exportador, que incentiva a exportação pelas agroindústrias do município. Os Correios, que têm boas iniciativas nessa área, estudam enviar uma pessoa à cidade para realizar palestras nas empresas sobre a exportação.

O secretário também conversou com Sílvio Ramos, que é presidente da Companhia de Desenvolvimento de Vitória (CDV) e membro do Fórum dos Secretários de Ciência e Tecnologia. Ricardo Coelho buscou informações para que Cachoeiro participe mais das atividades desse fórum, mas também para que o município receba mais projetos de Ciência e Tecnologia. Um dos principais motivos da conversa é o fortalecimento do pólo de software da cidade, que conta com 30 empresas.

O diretor do Bandes (Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo) José Antônio Boff Buffon prometeu ao secretário vir a Cachoeiro em breve para visitar o prefeito Carlos Casteglione. Também foram contatados funcionários do Ministério das Relações Exteriores.

Palestra

Uma das maiores atrações do evento desta quarta-feira (11/02) foi a palestra do presidente do Cetemag (Centro Tecnológico do Mármore e Granito), de Cachoeiro, Emic Malacarne Costa. Ele falou a decoradores e arquitetos principalmente sobre as vantagens do uso das pedras ornamentais na construção civil. “Há um desconhecimento, uma falta de informação do setor, o que faz com que eles optem por utilizar menos as rochas. A palestra tentou esclarecer essas questões”, explicou Malacarne.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Clima de otimismo na abertura da Vitória Stone Fair

Extraído do site da Revista Inforochas

Otimismo foi a palavra de ordem na abertura da 27ª Vitória Stone Fair, na última terça-feira, dia 10. Nos discursos de presidentes de entidades e autoridades, o evento deste ano foi apontado como um marco para apontar tendências e alavancar a retomada do setor, neste período de incertezas causadas pela crise financeira mundial.
Além dos presidentes do Sindirochas, Áureo Mameri, Cetemag, Emic Malacarne Costa, do Centrorochas, Adilson Borges Vieira, e do Sicoob Credirochas, Tales Machado, a solenidade de abertura contou com a presença do governador do Estado, Paulo Hartung, do vice-governador, Ricardo Ferraço, do presidente da Assembléia Legislativa, Élcio Álvares, e do presidente da Findes, Lucas Izoton, além de secretários de governo e deputados estaduais.
O presidente do Sindirochas destacou a beleza e a importância da feira deste ano, principalmente por ser um momento em que a crise está afetando todos os setores da indústria.
“Fazer um evento desse porte e dessa gradiosidade, num momento adverso como esse, não é simples. É uma feira com grande envergadura, mostrando a coragem e a determinação dos empresários do setor de rochas”, ressaltou Mameri.
O presidente do Cetemag ressaltou a importância da assinatura dos convênios com o Sebrae-ES em o Governo do Estado, além do contato entre empresários, para a realização de negócios.
Oportunidade
Em seu discurso, o governador Paulo Hartung destacou a importância do setor de rochas ornamentais para o Espírito Santo e que têm uma visão otimista de que a crise também é momento de oportunidade, para que empresas organizadas consigam, com criatividade, buscar alternativas.
“O setor conhece a crise antes dela atingir outros setores econômicos e as empresas foram obrigadas a pensar e se reestruturar. Este evento já marca o início da virada do setor de rochas. Essa crise vai passar e sairemos, do outro lado, fortalecidos”, afirmou.
Ele falou também sobre a organização das entidades, que tem conseguido mudanças, como a dragagem do Porto de Vitória, uma reivindicação antiga do setor que começa a sair do papel.
“O setor pode contar com o Governo do Estado para vencer o período de crise. Para não sermos tão dependentes do mercado americano, e para que nos produtos, com o talento, o design e o bom gosto do capixaba, seja colocado no mercado interno, abrindo também clareiras para novos mercados, como Dubai”, reforçou Hartung.
O evento
A Vitória Stone Fair é a maior feira do setor na América Latina e um dos 10 maiores eventos setoriais do país, tendo como objetivos incentivar o uso de rochas ornamentais brasileiras, criar um espaço para a realização de negócios e parcerias, difundir inovações tecnológicas, promover o marketing do setor no país e no exterior e ampliar as exportações, sobretudo de produtos acabados e com maior valor agregado. Além disso, reúne especialistas do setor de rochas ornamentais de todo o mundo e favorece o intercâmbio de informações entre o Brasil e outros países.
São 350 expositores distribuídos em cerca de 30 mil m² de área e estandes elaborados e que vão mostrar a aplicabilidade das rochas na decoração e na construção civil, além de máquinas, ferramentas, insumos e novos processos de gestão.
O evento acontece até sexta-feira, dia 13, no Pavilhão de Exposições de Carapina, na Serra.

Ônix translúcido é atração da Vitória Stone Fair

Extraído do site Gazeta Online


10/02/2009 - 19h58 (Letícia Cardoso - Redação Gazeta Rádios e Internet)
foto: Laila Magesk/gazeta online,


Das Cordilheiras dos Andes para o Espírito Santo, uma das rochas que mais tem chamado atenção do público que visita a 27ª edição da Feira Internacional do Mármore e Granito (Vitória Stone Fair) é o ônix. Os traços da pedra, em contato com a luz, provocam efeitos transluzentes requintados, dando charme a qualquer ambiente.
O diretor presidente da Itaarter, Mário De Tommaso, única empresa brasileira a explorar esse mineral, extraído de um pedreira que está a 5,2 mil metros acima do mar, explica que o Ônix é uma pedra semipreciosa que tem ganhado admiração mundial pelo efeito que provoca no contato com a luz. No mercado brasileiro, o valor desta rocha custa aproximadamente R$ 3,5 mil o metro quadrado. No estande montado pela empresa na Vitória Stone Fair, uma pia de banheiro, feita com ônix Blanco Andino sai por R$ 10 mil.,
O empresário Mário De Tommaso informa que No mercado brasileiro, o valor do ônix custa R$ 3,5 mil o metro quadrado
De Tommaso conta que o ônix está disponível nas cores branco andino, caramelo vicunha, marrom nubes e azul laguna. "A rocha se tornou um grande atrativo para arquitetos e decoradores. Trabalhamos desde a extração a entrega do produto final. Fazemos as peças de acordo com que estes profissionais nos demandam. O ônix é uma pedra belíssima que chama a tenção em todos os lugares que se instala", conta De Tommaso.
Setor
A Feira Internacional do Mármore e Granito foi aberta oficialmente nesta terça-feira (10) pelo governador Paulo Hartung e representantes do setor. Hartung e o presidente do Sindirochas, Áureo Mameri, destacaram a importância de realização de feiras como a Vitória Stone Fair, para aquecer o mercado de rochas ornamentais que vem enfrentando dificuldades desde a crise imobiliária americana, iniciada em 2007.
"O setor de rochas ornamentais conhece essa crise antes de vários setores econômicos e foram obrigados a pensar e reestruturar. E esse evento que tem início nesta terça, marca o início de uma virada do setor?, disse o governador.
Áureo Mameri ressaltou que mais do que nunca, esta edição da Feira Internacional do Mármore e Granito vai ser uma grande oportunidade dos empresários avaliarem investimentos e montarem estratégias que atraiam compradores e aqueçam o mercado brasileiro. "A empresas, para se manterem no setor, precisam procurar novos mercados internacionais e oferecer mais produtos para o mercado interno", disse Mameri.

Movimento é fraco no primeiro dia da Feira do Mármore e Granito

Extraído do site do Jornal ESHoje

Patrícia Arruda - patriciaarruda@eshoje.com.br - Foto: Leonardo Sá

Começou nesta terça (10) e vai até o dia 13 de fevereiro, no Pavilhão de Exposições de Carapina, na Serra, a 27ª edição da Feira Internacional do Mármore e Granito - a Vitória Stone Fair. Em comparação ao ano anterior, houve queda no movimento neste primeiro dia, mas os organizadores do evento estão otimistas e apostam no crescimento nas negociações com o mercado interno e aquecimento do setor para o segundo semestre deste ano.
A solenidade de abertura da Feira contou com a presença do governador Paulo Hartung, do Vice-governador, Ricardo Ferraço, do secretário de Desenvolvimento e de Turismo, Guilherme Dias e Marcus Vicentes, respectivamente, além do presindente do Sindicato a Indústria de Rochas do Espírito Santo, o Sindirochas, Áureo Vianna Mamer e de outras personalidades que representam o setor.
O presidente do Sindirochas, Áureo Vianna Mamer, disse que a feira representa um sinalizador que revelará como será o ano para o setor. Segundo ele, a redução da demanda por parte dos Estados Unidos, o maior comprador de rochas capixabas, vai influenciar o número de visitantes estrangeiros na Vitória Stone Fair 2009.
"O número de norte-americanos e estrangeiros pode até ser menor, mas esperamos que o número de visitantes em geral cresça". O presidente do setor disse ainda que “espera um cenário econômico melhor a partir do segundo semestre, quando a expectativa é de aumento das vendas”.
Segundo Mameri, a redução da demanda no setor começou em 2007, quando o mercado norte-americano já sentia consequência da pressão da crise no setor imobiliário. "O ano passado foi um ano de ajustes e o mercado interno teve um papel muito importante na adequação das empresas para a nova realidade. Os empresários voltaram a trabalhar com material para consumo interno", disse.
Considerada um marco para a percepção de tendências do mercado no decorrer do ano, a feira internacional do Mármore e Granito é promovida pelo Sindicato da Indústria de Rochas do Espírito Santo (Sindirochas) e pelo Centro de Tecnologia do Mármore e Granito (Cetemag), e realizado pela Milanez & Milaneze.
São 350 expositores distribuídos em cerca de 30 mil m² de área e estandes elaborados e que vão mostrar a aplicabilidade das rochas na decoração e na construção civil, além de máquinas, ferramentas, insumos e novos processos de gestão. O Espírito Santo concentra 90% do parque industrial brasileiro de extração de rochas ornamentais e responde por 87% das exportações de chapas polidas do país. Em 2008, as exportações capixabas de rochas somaram quase US$ 630 milhões.


Palestras desta quarta-feira
- 10h30: Produtos e serviços do Banco do Nordeste do Brasil para o Setor de Mármores e Granitos com Júlio Silva Filho, gerente de Agência
- 11h30: Apoio financeiro do Bandes ao Setor de Rochas Ornamentais com José Antonio Buffon, diretor de Crédito e Fomento
- 14h: Processo e utilização de Rochas com Emic Costa, presidente do Cetemag
- 15h:Soluções eletrônicas em Comércio Exterior com Ricardo Maia e Thais Borges, gerentes de Negócios Internacionais do Banco do Brasil
- 17h: Apresentação do Projeto de Desenvolvimento territorial para o setor de rochas ornamentias no Espírito Santo com Renato Carporalli, com o gerente de Cooperação Internacional da Confederação Nacional da Indústria ( CNI).

Vitrine de Cachoeiro na feira de rochas

Extraído do site da Prefeitura de Cachoeiro

O maior evento do setor de rochas ornamentais da América Latina começou hoje, no município da Serra. A Prefeitura de Cachoeiro de Itapemirim tem um estande no evento, e antes mesmo da abertura o local já atendeu interessados em conhecer o município.
A Feira Internacional do Mármore e do Granito (Vitória Stone Fair) deve reunir 350 expositores de todo o mundo. No estande da prefeitura, os investidores vão conhecer melhor o município que é um centro internacional de rochas ornamentais, além de se informar sobre as vantagens de investir nas empresas cachoeirenses.
Cachoeiro de Itapemirim tem 70% de sua economia voltada para a extração e o beneficiamento de rochas. Junto com outros 14 municípios capixabas, Cachoeiro compõe Arranjo Produtivo Local (APL) que é o maior pólo de beneficiamento de rochas das Américas.
Para envolver ainda mais os visitantes do estande da prefeitura, a equipe da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico preparou atrações culinárias e culturais.
“Estamos oferecendo nossa gastronomia, com produtos da terra que podem ser degustados, e vendendo nossa cultura por meio de nossos postais, que retratam o folclore da região. Além disso, temos mostras do artesanato, o que já foi elogiado por vários visitantes estrangeiros”, destacou a diretora de Turismo da Prefeitura, Maria Elvira Tavares Costa.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Setor de rochas espera recuperar vendas a partir do 2º semestre

Extraído do site Gazeta Online
10/02/2009 - 14h35 (Outros - Redação Gazeta Rádios e Internet)

A Feira Internacional do Mármore e Granito - a Vitória Stone Fair- começou nesta terça-feira (10) no Pavilhão de Exposições de Carapina, Serra. Mesmo com o cenário de crise econômica nos principais mercados consumidores de rochas, norte-americano e europeu, os organizadores enxergam no evento um bom termômetro de mercado, que deve melhorar a partir do 2º semestre.
"Esperamos que a feira seja um sinalizador de como será o ano do setor. O momento agora é de fortalecer os negócios do mercado", disse o presidente do Sindicato da Indústria de Rochas do Espírito Santo, o Sindirochas, Áureo Vianna Mameri.
Segundo Áureo Mameri, a redução da demanda por parte dos Estados Unidos, o maior comprador de rochas capixabas, vai influenciar o número de visitantes estrangeiros na Vitória Stone Fair 2009. "O número de norte-americanos e estrangeiros pode até ser menor, mas esperamos que o número de visitantes em geral cresça". O presidente do setor disse ainda que espera um cenário econômico melhor a partir do segundo semestre, quando a expectativa é de aumento das vendas.
Segundo Mameri, a redução da demanda no setor começou em 2007, quando o mercado norte-americano já sentia consequência da pressão da crise no setor imobiliário. "O ano passado foi um ano de ajustes e o mercado interno teve um papel muito importante na adequação das empresas para a nova realidade. Os empresários voltaram a trabalhar com material para consumo interno", disse.
A feira internacional do Mármore e Granito é considerada um marco para percepção de tendências do mercado no decorrer deste ano. O evento é promovido pelo Sindicato da Indústria de Rochas do Espírito Santo (Sindirochas) e pelo Centro de Tecnologia do Mármore e Granito (Cetemag), e realizado pela Milanez & Milaneze.
São 350 expositores distribuídos em cerca de 30 mil m² de área e estandes elaborados e que vão mostrar a aplicabilidade das rochas na decoração e na construção civil, além de máquinas, ferramentas, insumos e novos processos de gestão. O Espírito Santo concentra 90% do parque industrial brasileiro de extração de rochas ornamentais e responde por 87% das exportações de chapas polidas do país. Em 2008, as exportações capixabas de rochas somaram quase US$ 630 milhões.
Palestras desta quarta-feira
- 10h30: Produtos e serviços do Banco do Nordeste do Brasil para o Setor de Mármores e Granitos com Júlio Silva Filho, gerente de Agência
- 11h30: Apoio financeiro do Bandes ao Setor de Rochas Ornamentais com José Antonio Buffon, diretor de Crédito e Fomento
- 14h: Processo e utilização de Rochas com Emic Costa, presidente do Cetemag
- 15h: Soluções eletrônicas em Comércio Exterior com Ricardo Maia e Thais Borges, gerentes de Negócios Internacionais do Banco do Brasil
- 17h: Apresentação do Projeto de Desenvolvimento territorial para o setor de rochas ornamentias no Espírito Santo com Renato Carporalli, com o gerente de Cooperação Internacional da Confederação Nacional da Indústria ( CNI).

Outras informações: www.vitoriastonefair.com.br

De olho no terceiro ciclo do setor de rochas

Extraído do site da Revista Inforochas

Referência no segmento de extração e mineração, o Espírito Santo busca também a excelência no chamado terceiro ciclo do setor de rochas ornamentais, que envolve a industrialização de produtos acabados. A fim de incentivar o consumo e mostrar a qualidade dos produtos capixabas, o Sebrae-ES desenvolve o projeto “Rochas Ornamentais”, por meio do qual está viabilizando a participação de marmorarias na Vitória Stone Fair.
Participando do evento, os grupos de marmorarias Via Pétrea, localizado em Barra de São Francisco; Nortstones, de Nova Venécia; Qualirochas, de Serra; e Grande Vitória, compartilham o “Espaço Marmorarias Capixabas”, uma oportunidade de troca de experiências e interação entre empresários do mesmo segmento, além de fortalecer o processo de internacionalização das micro e pequenas empresas da cadeia produtiva de rochas ornamentais do segmento de marmorarias.
Os produtos expostos vão desde mobiliários em rochas até a execução de projetos, como cozinhas, banheiros e áreas de lazer. “O objetivo desse espaço é mostrar os produtos desenvolvidos no Estado, além de expor a qualidade, a resistência, a rusticidade e, principalmente, o design diferenciado, aliado à diversidade de rochas ornamentais oferecidas hoje no mercado”, explica Rogélio Santos, gestor estadual do projeto de Mármore e Granito do Sebrae-ES.
Quanto às tendências do mercado, um dos expositores do espaço, o empresário Marcelo Nery afirma que, apesar da crise econômica, o mercado interno está aquecido devido ao fortalecimento do setor imobiliário.
“O consumidor brasileiro está mais aberto às novas tendências e utilizando mais pedras exóticas. Com isso, estamos nos voltando também para o mercado interno, que possui grandes oportunidades de crescimento”, destacou.
Por meio de treinamentos, palestras, consultorias e visitas técnicas, o Sebrae-ES oferece apoio às marmorarias, além de auxiliá-las a expor em feiras, como a Vitória Stone Fair. O projeto conta com a parceria de entidades que ajudam no desenvolvimento e na sustentabilidade das marmorarias do Estado, que somam em torno de 35 empresas.
Showroom com mármore capixaba
Este ano, o mármore capixaba tem um ambiente reservado na Vitória Stone Fair. É o espaço “Mármores do Espírito Santo”, que tem o apoio do Governo do Estado do Espírito Santo, por meio da Secretaria de Desenvolvimento, cujo objetivo é divulgar a pedra capixaba e sua aplicabilidade. Um show room foi preparado para expor tipos e características especiais das rochas e mobiliário produzido com as pedras.
Nele, estão apresentadas as amplas possibilidades de uso do mármore como elemento de construção, aliado ao design e à adequada tecnologia para seu beneficiamento industrial. Designers, arquitetos e profissionais do segmento estarão apresentando as novidades.
Segundo o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), o Espírito Santo detém 75% da produção nacional de mármore e 30% da produção de granito.
A reserva de mármore do Estado possui 40 quilômetros de extensão por oito quilômetros de largura e está localizada entre os municípios de Cachoeiro de Itapemirim, Vargem Alta e Castelo. Ela produz cerca de seis mil metros cúbicos por mês de rochas para ornamentação e 300 mil toneladas de pó.
Palestra
Os principais problemas enfrentados nos processos de extração e beneficiamento de rochas, sua comercialização e aplicação nos mais diversos ambientes também serão apresentados no espaço “Mármores do Espírito Santo”. O presidente do Centro Tecnológico do Mármore e Granito (Cetemag), Emic Malacarne Costa, abordará esses temas em uma palestra para os interessados no assunto.
Emic afirma que esse tipo de palestra é muito importante. “Precisamos despertar nos especificadores a vontade de se aprofundar no arranjo e, assim, conseguirmos mais profissionais que se dediquem a pesquisar informações sobre rochas. A falta desses conhecimentos atrapalha a divulgação. São necessárias análises interpretadas”.

Em busca de alternativas

Extraído do site da Revista Inforochas

As discussões sobre a crise mundial, que afetou a economia dos principais mercados consumidores de rochas, como os Estados Unidos, e projeções de cenários vão marcar presença na 27ª edição da Feira Internacional do Mármore e Granito (Vitória Stone Fair), realizada no Espírito Santo, entre os dias 10 e 13 de fevereiro.
“A feira nos dará uma sinalização forte de como estará o mercado e de como serão os negócios neste ano”, destaca o presidente do Sindirochas , Áureo Vianna Mameri.
Os contatos que os expositores terão com os seus clientes serão um forte sinalizador de como será o ritmo dos negócios neste ano e no começo do ano seguinte. O setor, que, desde meados de 2007, vem sofrendo os efeitos da crise imobiliária americana, tem a expectativa de que, neste ano, a retração nas vendas não se acentue.
“Se neste ano for repetido o desempenho do ano passado, já ficará de bom tamanho”, enfatiza Mameri. Com larga experiência, resultado da participação em inúmeras feiras realizadas no Brasil e em outros países, o presidente do Sindirochas dá dicas aos expositores:
“É importante colocar nos estandes o maior número possível de materiais. Quem se preocupar com a diversificação e reunir materiais de menor custo junto com os de custo mais elevado, as novidades e os exóticos vai se sair bem”, aposta.
A feira, explica Mameri, sempre foi muito focada no mercado externo. Mas, devido à crise mundial, a expectativa é de que esta edição seja muito visitada pelo mercado interno. Com o setor da construção civil aquecido, há a sinalização de forte presença, na feira, de profissionais que atuam nas áreas de decoração e design para conhecer os materiais que estarão no mercado neste ano e nos anos seguintes.
Expositores
Na feira é mostrada a diversidade de rochas ornamentais brasileiras, e o ambiente é voltado à realização de negócios e parcerias, além da difusão de inovações tecnológicas, como máquinas, ferramentas, insumos e novos processos de gestão.
É o maior evento do setor de rochas na América Latina, e neste ano reúne 350 expositores, sendo a maioria deles (85%) de origem nacional. De acordo com a coordenação do evento, participam empresas do Espírito Santo, Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Rondônia, Paraíba, Ceará. O maior número de expositores é do Espírito Santo, seguido de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.
Estrangeiros
Os expositores internacionais respondem por 15% dos estandes, com participação de empresas da Itália, China, Egito, Turquia, Israel, Estados Unidos, Argentina e Espanha. A presença internacional mais forte é da Itália e China.
A organização da Feira trabalha com a expectativa de 20 mil visitantes, sendo 12 mil do Espírito Santo, seis mil de outros Estados brasileiros e dois mil visitantes internacionais.
Depoimentos
“Neste ano, em que o cenário mundial é de crise, a feira será um sinalizador para as empresas e apontará as tendências de mercado em 2009. Nossa expectativa de negócios e de contatos com clientes é sempre muito positiva, não só pela grandiosidade do evento, mas porque quando se procura variedade em pedras e exóticos todo mundo sabe que é preciso buscar o Espírito Santo" - Áureo Mameri, presidente do Sindirochas

“Nesta edição da Feira do Mármore, vamos fazer mais que negócios. Nesta edição, vamos fazer história. O ano de 2008 foi um momento de adequação às novas condições do mercado e, agora, começar 2009 já com a grandiosidade da Feira Internacional do Mármore e Granito é, sem dúvidas, o impulso que falta para o mercado se reerguer e voltar a crescer. Se o arranjo de rochas se organizar, 2009 será o ano da retomada. E a Vitória Stone Fair é a alavanca inicial para isso”. - Emic Malacarne Costa, presidente do Cetemag

“Nosso objetivo com a Vitória Stone Fair é propiciar aos expositores e visitantes uma oportunidade para realização de negócios que sejam vantajosos para todos. Quem visita este evento vai identificar as melhores oportunidades para seus negócios. E para quem expõe, a Feira faz parte de uma importante vitrine que dá visibilidade a seus produtos e serviços, com potencial para ampliar a base de clientes.” - Cecília Milanez, diretora da Milanez & Milaneze

Vitrine mundial para empresas italianas

Extraído do site da Revista Inforochas

Tecnologia de ponta, lançamentos e busca de novos clientes. Essas são as novidades e as expectativas que 22 empresas italianas trazem na bagagem para a 27ª Vitória Stone Fair 2009. Para os italianos, a Feira é uma excelente oportunidade de mostrar seus produtos, promover lançamentos, fazer novos clientes e estreitar suas relações comerciais, não só com o Brasil, mas com vários países da América Latina.
É o caso da GBC Mármores, da famosa região de Carrara, na Toscana, que vem para a Feira de olho no mercado brasileiro e latino-americano. “Vemos o Brasil como um bom mercado consumidor e esperamos fazer bons negócios durante a Feira de Vitória”, conta uma das responsáveis da empresa, Daniela Gabrielli.
Já a empresa Gaspari Menotti, no mercado há 53 anos, destacou a importância da Vitória Stone Fair para as empresas italianas e disse que está aproveitando a oportunidade para promover o seu mais novo lançamento, uma máquina para lustrar pedras naturais.
“A PGM 2200 é uma máquina revolucionária, graças a novas tecnologias no campo elétrico-eletrônico. Possui um software de gerenciamento extremamente simples, que amplia muito a sua potência e a coloca um passo a frente das atuais. Para nós, a Feira é um indispensável ponto de encontro com os nossos clientes e também o momento principal de conhecer novas empresas interessadas em nossos produtos”, contou Nicola Tonelli, um dos gerentes.
A Officine Marchetti também participa da Vitória Stone Fair com o objetivo de aumentar a cartela de clientes de seus tensores hidráulicos para teares. Segundo Cristina Simonelli, a “difícil situação econômica” não permite fazer previsões, mas a empresa espera aumentar as suas relações comerciais com o Brasil e, para isso, vai aproveitar a feira para divulgar um novo produto.
“A mais recente novidade é um ‘tirante’ formado de um prato único. Isso permite uma maior duração em relação ao tradicional formato de dois pratos, em que resíduos se depositam entre os dois discos e, ao oxidar-se, aumentam de volume e danificam o equipamento. Além disso, as operações de lavagem e limpeza são mais ágeis”, explicou Simonelli.
Para a Barsanti Máquinas, apesar da crise mundial, o Brasil continua sendo um mercado estratégico, tanto que, atualmente, a empresa está montando em Vitória um equipamento de lapidação de granito de alta tecnologia.
O gerente da área de vendas, Marco Colmo, observa que a Feira é um momento de encontro com os clientes e uma oportunidade de se fazer presente no mercado mundial.
“Estamos sempre atentos e procurando desenvolver novas tecnologias. Para a Feira, vamos apresentar uma série de máquinas de cortes a multifios e apresentar nosso serviço de assistência técnica desenvolvido em colaboração com a CLM Usinagem de Vitoria. Será interessante escutar e entender quais serão os futuros horizontes do setor e como será a evolução do mercado para os nossos clientes brasileiros, que até agora estavam muito voltados para os Estados Unidos”, disse Colmo.
Novas empresas buscam visibilidade na Vitória Stone Fair
A Vitória Stone Fair também é considerada uma ótima oportunidade para novas empresas italianas darem visibilidade aos seus produtos. É o caso da recém-criada Biesse Intermac G&S Division, que ainda nem começou a produção mas já está participando da Feira, e da Prometec, que foi criada em 2006 a partir da tradicional Protec.
A engenheira e diretora administrativa da Prometec, Alessandra Pucci, contou que, além dos produtos habituais, como máquinas de transportes para blocos e chapas, irá apresentar na Feira um aparelho para a aplicação de resina tipo “Epóxi”, que permite obter chapas e produtos finos de maior qualidade.
“Decidimos participar da Feira porque acreditamos que o mercado brasileiro possa ser muito bom para os nossos produtos. Apesar do momento difícil, temos colhido ótimos frutos e, no último ano, temos procurado expandir nossa rede comercial. Esperamos conquistar visibilidade e fazer bons contatos para o futuro”, contou Pucci.

O que especificadores esperam das empresas?

Extraído do site da Revista Inforochas

É preciso aproximar o setor de rochas dos especificadores. Que empresário nunca ouviu esta frase? Mas como fazer com que informações sejam reunidas, de forma clara, e disponibilizadas a quem escolhe o material e sua área de aplicação? Explorar a internet é uma das sugestões do presidente do Instituto dos Arquitetos do Brasil no Espírito Santo (IAB-ES), Marco Romanelli. O arquiteto é mestre em Conforto Ambiental, doutor em Urbanismo, professor da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e conselheiro do Crea-ES.

Revista Inforochas - Com tantas opções de materiais, tanto naturais como industrializados, quais são os principais critérios que os arquitetos utilizam para especificá-los em um projeto?
Marco Romanelli - Os materiais de acabamento – aqueles que ficam aparentes e em contato direto com os habitantes de um espaço – são escolhidos, principalmente, por suas propriedades subjetivas e sensoriais, privilegiando, estas últimas, a visão e o tato. As cores e os padrões visuais, as texturas e a rigidez das superfícies costumam ser os principais critérios de escolha desses materiais. A especificação final de projeto, no entanto, também leva em conta as características técnicas de desempenho, aplicação, manutenção, correção ambiental – mais recentemente – e, sem dúvida, preço.

E no caso das rochas ornamentais, quais as informações fazem a diferença para escolher entre esse e aquele material?
A pedra tem como principal caráter subjetivo a perenidade, no sentido de que, uma vez construído em pedra, um artefato denota a certeza de uma longevidade que supera a de outros materiais, como as argilas ou a madeira, e mesmo os metais. Mesmo que não se construa mais com a pedra propriamente dita, o seu emprego como ornamento sempre contém a mensagem da longa duração, que fica agregada ao objeto construído.
Todas as rochas, portanto, denotam perenidade. E a escolha de uma em especial se dá pelas propriedades visuais de cor, padronagem e textura, somadas às características técnicas e de preço.

Quais as principais dificuldades que um arquiteto encontra ao querer utilizar uma rocha ornamental em um projeto? Por exemplo, nomenclatura, informações sobre o nível de porosidade, de desgaste etc?
A informação rápida e precisa sobre todas essas propriedades mencionadas é essencial para a especificação de um material de acabamento. A falta, a lentidão ou a imprecisão em qualquer destes itens dificulta muito a tarefa de especificação, podendo levar à escolha de outras alternativas, cujo acesso aos dados seja mais disponível.
No setor de rochas ornamentais, é sensível o problema da nomenclatura – que varia muito para um mesmo produto – e ainda falta muita informação técnica sobre o desempenho sob condições adversas e sobre os procedimentos corretos de aplicação e manutenção. Há também o problema da comunicação dos detalhes de projeto – principalmente quanto ao formato dos cortes – às empresas de beneficiamento. Cada vez mais, o projeto é registrado em meio digital, e as marmorarias precisam incorporar esta tecnologia para receber as informações e entregar os serviços e produtos sem falhas.

E quais as principais vantagens os profissionais veem na escolha da rocha ornamental?
O caráter da perenidade que a rocha atribui à construção, de modo subjetivo, em grande parte dos casos ocorre também em termos reais. Artefatos de pedra não apenas parecem mais duráveis, mas tendem a ser mesmo mais duráveis do que outros materiais. Há exceções – como a abrasão e os ataques químicos – mas a regra geral da longevidade se mantém.
Desse modo, esta qualidade subjetiva se soma, na maioria das vezes, à durabilidade real do material. Esta combinação leva a outra qualidade subjetiva, a do valor. Um material que claramente parece durável e é mesmo durável, sempre parecerá mais caro (mesmo que não seja), o que aumenta a percepção de valor agregado ao artefato e estende, ao proprietário, a atribuição de poder adquirir e manter este valor.
Mas não se pode esquecer das propriedades sensoriais, que pertencem a um outro universo perceptivo, no campo estético. Cores, padrões, texturas – que as rochas oferecem em grande variedade – desencadeiam uma infinidade de informações e possibilidades de interpretação sobre os objetos de que são feitos.

Quais os principais eventos do setor de arquitetura e decoração que as empresas de rochas precisam estar presentes?
Uma dificuldade quase intransponível é a fidelidade na reprodução das sensações provocadas pelas rochas ornamentais através dos meios de comunicação. No máximo, e com um controle rigoroso, será possível reproduzir satisfatoriamente suas cores. Mas uma escala de comparação entre os padrões visuais será quase impossível e, evidentemente, a textura das superfícies não pode ser comunicada, a não ser por contato direto.
Assim, os eventos em que as rochas ornamentais possam estar ao alcance dos olhos e das mãos do público consumidor e profissional são altamente estratégicos para as empresas do setor, como exposições temáticas, com ambientes em escala real, exposições técnicas, com amostras expostas, e, porque não, inauguração de obras importantes, principalmente as públicas, em que as rochas estejam aplicadas de modo representativo das suas qualidades.

O reaproveitamento de materiais, antes de ser uma tendência, é um caminho para a sustentabilidade. O setor vidreiro, por exemplo, consegue aproveitar até 100% de uma folha de vidro. As empresas do setor de rochas estão preparadas para atendê-los neste sentido?
O caráter artesanal ainda permeia fortemente a cadeia produtiva do setor de rochas ornamentais. Isso tem o lado negativo da falta de controle inerente ao artesanato, em que as perdas são maiores, mais resíduos são gerados e assim por diante. A gestão de qualidade – principalmente a automação – da cadeia produtiva, nos segmentos de extração e beneficiamento, é uma tendência que precisa ser incrementada, para melhorar o desempenho da atividade, inclusive em suas implicações sobre o meio-ambiente.
Por outro lado, na ponta da aplicação do material, o caráter artesanal pode abrir espaço para o reaproveitamento. O emprego dos chamados casquilhos em revestimentos, o uso de retalhos retangulares de rochas variadas – principalmente em pavimentações externas – e, ao sabor das tendências da moda, o bom mosaico de retalhos irregulares são possibilidades que se somam às muitas outras não diretamente ligadas à construção civil, e que contribuem significativamente para a eficiência no aproveitamento dos bens extraídos da natureza.

Como as empresas de rochas podem trabalhar o design agregando valor aos produtos, para ampliar sua aplicação?
Esse caráter artesanal do segmento de rochas não foge à regra de todo o setor da construção civil brasileira, que ainda engatinha no que diz respeito à industrialização.Praticamente tudo numa obra é feito sob medida, quase sempre para uma aplicação única. Mesmo que este elemento venha a se repetir exatamente, em outra obra, nada existe para tirar proveito da economia inerente à repetição modulada.
Assim, o esforço na criação de produtos industriais padronizados ocorre isoladamente, em cada setor. Creio que as iniciativas de cada segmento são válidas e devem ser incentivadas sempre. Com as rochas ornamentais, o próprio mercado já tem alguns ‘conceitos de produto’, como revestimentos para piso e parede, casquilhos e mosaicos, que podem receber modulação dimensional.
Poderíamos pensar no conceito de frisos e molduras, com desenhos padronizados e modulados dimensionalmente, e, num estágio mais avançado, até mesmo na padronização de desenho e modulação de bancadas, mesas e assemelhados. Este último estágio, no entanto, dependeria da integração dimensional dos demais segmentos da construção, o que só pode ser obtido com um grau de organização deste setor produtivo, ainda desconhecido em nosso país. Há todo um caminho a percorrer. E o quanto antes começarmos, melhor.

Vemos que a internet se tornou uma excelente ferramenta na busca de informações sobre materiais e empresas fornecedoras. Para você, o que uma empresa de rochas precisa ter em seu site para aproximar e até mesmo “fidelizar” um arquiteto?
O conjunto básico de informações – cores, padrões e texturas, ressalvadas as impossibilidades – deve estar disponível de modo rápido e preciso, com especial atenção à nomenclatura das rochas e seus diferentes acabamentos e formatos. Os dados técnicos sobre o desempenho, a aplicação e a manutenção de cada produto também devem estar claramente descritos, com a mesma atenção à uniformidade das informações. Não apenas com relação à internet, esta fidelização tem três frentes de atuação: organizar de modo sistemático o conjunto de informações; disponibilizar estas informações de modo francamente acessível e compatibilizar a recepção das encomendas com os meios digitais empregados nos projetos.

Finalizando, como as empresas e marmorarias podem aumentar a aproximação com os arquitetos?
A presença das informações sobre um material no cotidiano dos profissionais é o principal fator da sua aceitação como escolha preferida para cada aplicação. Conhecer este cotidiano, para saber como estar presente nele, é uma tarefa para qualquer setor de materiais de acabamento.
Cada vez mais a internet é o meio empregado para obter, de modo rápido e preciso, as informações que subsidiam o projeto de arquitetura. Mas, como vimos, há dificuldades intransponíveis, que só podem ser contornadas com o contado direto dos especificadores com os materiais, e é preciso descobrir em que ocasiões este contato pode ser proporcionado.
As exposições temáticas e técnicas, ao lado da publicidade postal, convencional ou digital sempre serão canais a explorar ao máximo. Mas lembramos que as obras referenciais, com grande destaque na comunidade e/ou grande afluxo de público, deveriam ser mais exploradas como fonte de informação sobre os materiais nelas empregados. Arquitetos sempre observam os ambientes com olhos profissionais. E saber, pela imprensa ou pelo correio, qual é a especificação e o fornecedor dos materiais empregados numa obra importante, completa aquele contato direto, essencial no caso das rochas ornamentais.