quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Crise reduz público mas melhora qualidade dos negócios na Feira do Mármore

Extraído do site Gazeta Online

12/02/2009 - 13h03 (Guido Nunes - Redação Gazeta Rádios e Internet) - foto: Guido Nunes/gazeta online

O setor de mármore e granito é um dos mais afetados pela crise econômica mundial. No entanto, há quem consiga achar pontos positivos nos efeitos causados por ela. Na Feira Internacional do Mármore e do Granito, no Pavilhão de Carapina, na Serra, os expositores estrangeiros estão satisfeitos com a redução do público de outros anos. A resposta deles é explicada pela comparação entre qualidade e quantidade.

Nesta quinta-feira (12), o expositor italiano Roberto Levésio reconheceu a crise no setor, mas ressaltou que, com ela, só vão às feiras quem realmente precisa comprar. "Sem dúvida a crise está afetando o setor, o número de clientes estrangeiros é quantitativamente menor, mas qualitativamente melhor. Ou seja, os poucos que vêm finalizam mais as compras. Isto sem dúvida é uma coisa positiva."

O expositor espanhol Jorge Mollá também prefere a movimentação menor, mas com vendas garantidas. "Há menor fluxo de gente, mas que vem é porque está interessado. Outras vezes havia muita gente, mas muitos vinham só para ver e não para comprar. Agora vem menos gente, mas já vem buscar um produto para comprar. Para mim é mais interessante", disse o expositor.

A 27ª edição da Feira do Mármore e o Granito reúne 350 expositores do país e do mundo em uma área de 30 mil metros quadrados. A expectativa da organização é de que, durante os dias de feira, 20 mil pessoas circulem pelos estandes. O Espírito Santo é um grande produtor e exportador de mármore e de granito do país. Cerca de 75% de todas as exportações desses tipos de rochas do Brasil saem do Estado.

Bancos destacam linhas de crédito para o setor

Extraído do site da Revista Inforochas

No segundo dia de realização da 27ª Vitória Stone Fair, os empresários de rochas puderam conhecer melhor algumas linhas de crédito voltadas para o setor em duas palestras, ministradas por dirigentes do Bandes e Banco do Nordeste.

Na palestra do Bandes, intitulada Apoio Financeiro ao Setor de Rochas Ornamentais, o diretor de de crédito e fomento do Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes), José Antônio Buffon, destacou que o foco do banco é o microcrédito, crédito rural, micro e pequena empresa, arranjos produtivos e interiorização. Segundo ele, o setor de rochas se enquadra nos três últimos quesitos.

Entre os programas da instituição financeira voltados principalmente para o mármore e granito, apresentados por Buffon, está o Profort Sustentável. Fruto de uma parceria com o Sindirochas, o programa financia até R$ 300.000, com carência de até 12 meses, movimentação de até 96 vezes, juros de 6,65% ao ano e sem declínio para que as empresas adequem suas atividades às normas ambientais.

Já na apresentação do Banco do Nordeste, o gerente da agência do Banco do Nordeste (BNB) em Colatina, Júlio Silva Filho, frisou que a intenção do banco é ser um agente catalisador do desenvolvimento sustentável do nordeste, integrando a região na dinâmica da economia nacional.

Entre os serviços prestados pelo BNB, o gerente destacou o Nordeste Exportação. O objetivo desta linha é fomentar a produção, comercialização e prestação de serviços destinados à exportação mediante o financiamento de matérias primas e insumos utilizados no processo produtivo, além de mercadorias para a constituição de estoque e insumos utilizados por empresas de prestação de serviços.

Silva Filho ainda explicou que área de atuação do banco abrange todo o nordeste brasileiro, além do norte dos estados de Minas Gerais e Espírito Santo. Em terras capixabas, são prestados serviços para 28 municípios.

As taxas de juros anuais do Banco do Nordeste do Brasil variam de acordo com o porte da empresa. Os valores que correspondem às micro, pequenas, médias e grandes empresas são, respectivamente, 6,75%, 8,25%, 9,5% e 10%, válidas apenas para as áreas que não estão localizadas no Semi-Árido, caso do Espírito Santo.

Setor de rochas terá mais crédito para superar a crise

Extraído do site Gazeta Online

12/02/2009 - 00h00 (Outros - Outros) - Rita Bridi - rbridi@redegazeta.com.br

No momento em que os empresários do setor de rochas ornamentais lutam para superar a crise econômica, os bancos estendem as mãos para o setor com maior oferta de crédito e juros menores. As empresas que integram o arranjo produtivo do mármore e do granito já podem buscar as linhas nas instituições financeiras que marcam presença da feira do setor.

A 27ª edição da Feira Internacional do Mármore e do Granito (Vitória Stone Fair), que acontece até amanhã, no Pavilhão de Eventos Floriano Varejão, em Carapina, Serra, é uma oportunidade de novos negócios para o setor. Foram montados 350 estandes de empresas capixabas, brasileiras e internacionais.

Para socorrer o setor, o governo federal, através do Banco Central, está oferecendo para as empresas com dívidas no exterior, até o final de fevereiro, a possibilidade de recorrer aos cofres públicos, através de empréstimos usando dólares das reservas do país, com prazo de 12 meses.

No Estado, entre os bancos que adotaram mudanças para auxiliar as empresas do setor de rochas está o Banco do Brasil (BB). Segundo o gerente de Pessoa Jurídica da instituição, Elvio Lima, todas as empresas que possuíam empréstimos com prestações vencendo em janeiro e fevereiro tiveram o prazo prorrogado.

Além do BB, outras instituições financeiras como Banestes, Bandes, Banco do Nordeste e Sicoob - Credirochas montaram estandes na feira e disponibilizam linhas de crédito para o setor de rochas ornamentais.

Convênios

Na abertura da feira foram assinados dois convênios entre o Centro Tecnológico do Mármore e Granito (Cetemag) e o Sebrae/ES. Um deles é direcionado à criação do Núcleo de Inteligência Competitiva, que objetiva contribuir para a competitividade e sustentabilidade do setor de rochas ornamentais, possibilitando aos empresários estarem atentos às transformações do ambiente de negócios, criando vantagens competitivas a partir de informações estratégicas.

As informações do banco de dados, segundo o presidente do Cetemag, Emic Malacarne Costa, ajudarão os empresários do setor na realização de negócios futuros. O outro convênio, Indicação Geográfica, é uma ferramenta de promoção comercial do mármore de Cachoeiro de Itapemirim, beneficiando os produtores e a comunidade local, por meio da proteção de indicação geográfica.

Para hoje e amanhã, na programação paralela da feira, estão agendadas várias palestras. Por meio das palestras, os expositores e visitantes poderão adquirir informações sobre exportação para o mercado americano e europeu, linhas de financiamento, processo e utilização de rochas, o que se esperar da economia americana.

Capacitação para 15 mil trabalhadores do setor de rochas

Extraído do site Gazeta Online

11/02/2009 - 18h19 (Letícia Cardoso - Redação Gazeta Rádios e Internet)

Mais de 15 mil trabalhadores do setor de rochas ornamentais do Estado vão passar por cursos de capacitação ainda no primeiro semestre deste ano. O Espírito Santo, por ser o maior produtor e exportador de mármore e granito do país, foi um dos quatro estados escolhidos para receber recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e pela Confederação Nacional das Indústrias (CNI). O programa de Desenvolvimento Territorial vai destinar cerca de R$ 1,5 milhão para desenvolver as atividades.

O gerente de cooperação internacional da CNI, Renato Carporalli, que apresentou o projeto na tarde desta quarta-feira (11), na 27ª edição a Feira Internacional do Mármore e Granito (Vitória Stone Fair), explicou que os recursos serão liberados assim que os empresários do setor definirem precisamente a capacitação que queiram aplicar.

"A Confederação Nacional das Indústrias, em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento vai desenvolver com os empresários a construção de um plano de desenvolvimento de suas regiões e para o setor. O setor escolhido no Espírito Santo, que é o de rochas ornamentais, tem uma importância muito grande para a dinâmica econômica territorial. Os empresários é quem vão decidir o que fazer com os recursos e nos repassar essa demanda", explicou Carporalli.

No Estado, o setor designado pela Federação das Industrias para acompanhar o projeto é o Instituto Evaldo Lodi (IEL). O coordenador do programa, Luiz Alfredo Campana, contou que desde 2007 o Instituto já realiza um levantamento junto ao empresariado do setor de mármore e granito, colhendo deles informações sobre as necessidades que passam. E a principal delas é a falta de mão de obra qualificada.

"Um grande gargalo que identificamos foi a falta de mão de obra qualificada, tanto para as marmorarias quanto para as empresas de granito. Uma das primeiras atividades vai ser quanto a mão de obra. Vamos expandir também para programas de saúde e segurança ao trabalhador do setor", disse Luiz Alfredo.

Segundo Campana, no Estado há cerca de 700 empresários do ramo de rochas ornamentais. Os municípios de Barra de São Francisco e Nova Venécia são onde estão localizados as maiores pedreiras do Estado. Já o município de Cachoeiro de Itapemirim é conhecido mundialmente pelo beneficiamento destas rochas.

Cachoeiro negocia parcerias na Feira do Mármore

Extraído do site da Prefeitura de Cachoieiro
Secretário Ricardo buscou benefícios para as empresas

A Prefeitura de Cachoeiro de Itapemirim está aproveitando a Feira Internacional do Mármore e Granito (Vitória Stone Fair 2009) para buscar parcerias com órgãos e empresas que podem colaborar para o desenvolvimento econômico do município. Segundo o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Ricardo Coelho, o primeiro dia do evento foi proveitoso para a equipe da prefeitura, que conseguiu fazer vários contatos que podem render frutos para a cidade.

Com os Correios, o secretário apresentou o projeto Cachoeiro Exportador, que incentiva a exportação pelas agroindústrias do município. Os Correios, que têm boas iniciativas nessa área, estudam enviar uma pessoa à cidade para realizar palestras nas empresas sobre a exportação.

O secretário também conversou com Sílvio Ramos, que é presidente da Companhia de Desenvolvimento de Vitória (CDV) e membro do Fórum dos Secretários de Ciência e Tecnologia. Ricardo Coelho buscou informações para que Cachoeiro participe mais das atividades desse fórum, mas também para que o município receba mais projetos de Ciência e Tecnologia. Um dos principais motivos da conversa é o fortalecimento do pólo de software da cidade, que conta com 30 empresas.

O diretor do Bandes (Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo) José Antônio Boff Buffon prometeu ao secretário vir a Cachoeiro em breve para visitar o prefeito Carlos Casteglione. Também foram contatados funcionários do Ministério das Relações Exteriores.

Palestra

Uma das maiores atrações do evento desta quarta-feira (11/02) foi a palestra do presidente do Cetemag (Centro Tecnológico do Mármore e Granito), de Cachoeiro, Emic Malacarne Costa. Ele falou a decoradores e arquitetos principalmente sobre as vantagens do uso das pedras ornamentais na construção civil. “Há um desconhecimento, uma falta de informação do setor, o que faz com que eles optem por utilizar menos as rochas. A palestra tentou esclarecer essas questões”, explicou Malacarne.