segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Obras da Litorânea Sul começam ainda no primeiro semestre

Extraído do site do Jornal Folha do Caparaó Sul

O prefeito de Cachoeiro de Itapemirim, Carlos Casteglione, conheceu nesta quinta-feira (29) o estágio atual da Variante Ferroviária Litorânea Sul, ferrovia que ligará a Estrada de Ferro Vitória-Minas (EFVM) ao Porto de Ubu e a Cachoeiro de Itapemirim.
A apresentação foi feita por representantes da Ferrovia Centro Atlântica (FCA), que aproveitaram a oportunidade para divulgar uma boa notícia. A concessionária do transporte ferroviário de cargas, responsável pela obra, aguarda apenas a licença de instalação do Ibama para dar início ao processo de construção. A previsão é que a licença seja dada até o mês março.
Além do coordenador do projeto, Johnson Tatton, do gerente de engenharia, Carlos Ferreira e da assessora de comunicação, Luciana Assis, o encontro contou com a presença dos secretários municipais de Governo, Rodrigo Coelho, e de Desenvolvimento Econômico, Ricardo Coelho. O deputado estadual Rodrigo Chamoun também esteve presente.
Tatton fez uma exposição de todos os estágios do projeto. Também foram detalhados os próximos passos que serão seguidos pela Ferrovia Centro Atlântica. A partir daí, a obra terá início e envolverá 36 frentes, sendo uma delas em Cachoeiro. O prazo de conclusão é de 32 a 40 meses.
Com a variante, aproximadamente 400 caminhões deixarão de circular na BR 101, o que vai melhorar o tráfego na região e diminuir o risco de acidentes com transportes de cargas, já que elas serão transportadas por vagões.
O prefeito Carlos Casteglione frisou que a notícia dada pelos representantes da FCA foi a melhor desses primeiros dias de governo. “Sem dúvida nenhuma, essa obra é um grande marco para a região e, principalmente, para Cachoeiro. Estou muito feliz em saber que o projeto está viabilizado e que dentro de pouco tempo será implementado. Começamos o governo com alguns problemas, mas tivemos nesta quinta-feira uma importante notícia. Com a ferrovia, vamos conseguir atrair as empresas, que vão criar as oportunidades de emprego para a população do sul do estado”, disse.
Uma das prioridades na elaboração do traçado é que em todo o trajeto da ferrovia, onde houver passagem de nível, não haverá cruzamentos. Ou seja, quando existir algum cruzamento dos trilhos com ruas, estradas ou qualquer tipo de passagem, esse será feito por meio de viadutos rodoviários ou ferroviários como forma de se evitar o cruzamento.
O projeto terá influência de apenas 4% na área urbana. O restante será em zonas rurais. Em todo o percurso haverá o isolamento da área ferroviária com a construção de muros, no caso urbano, e de cercas de arames, quando se tratar de perímetro rural. Na construção também serão evitados interferências em unidades de conservação, manguezais e áreas alagáveis, remanescentes florestais, açudes, rodovias e linhas de transmissão. Segundo o coordenador, todas as exigências ambientais estão sendo seguidas, inclusive com projetos para resgates de sítios arqueológicos, caso sejam encontrados alguns deles durante a obra.
O deputado estadual Rodrigo Chamoun destacou que a ferrovia vai trazer um maior desenvolvimento econômico para a região. “A ferrovia abre muitas oportunidades de atração de novas empresas e, sobretudo, potencializa uma região que foi importante no passado e, com esse empreendimento, volta a ser estratégica para o desenvolvimento do Espírito Santo”, afirmou.
Substituição
A construção da variante substituirá o trecho atual que possui baixa capacidade operacional, além de atender à crescente demanda para o transporte de carga no Espírito Santo. O projeto começou em dezembro de 2005 com a assinatura de um protocolo de Intenções com o Governo do Estado.
A Ferrovia Centro Atlântica está desenvolvendo o projeto e já possui a autorização da Agência Nacional de Transportes de Terrestre (ANTT). A FCA desenvolveu diversos estudos ambientais e socioeconômicos, realizou oito audiências públicas e tem mantido reuniões constantes com lideranças comunitárias e com as prefeituras envolvidas.
A linha férrea passará, além de Cachoeiro, pelos municípios de Santa Leopoldina, Cariacica, Viana, Vila Velha, Guarapari, Anchieta, Iconha, Piúma, Rio Novo do Sul e Itapemirim. Dentre as cargas que serão transportadas, estão: calcário, granito, escória, madeira, celulose, produtos siderúrgicos, dentre outros.

Sede definitiva do Cetem ficará pronta ainda este ano

Extraído do site da Prefeitura de Cachoeiro

A Prefeitura Municipal de Cachoeiro de Itapemirim irá concluir os serviços de terraplanagem do local onde funcionará a sede do Centro de Tecnologia Mineral (Cetem), na localidade de Morro Grande.
Em reunião realizada nesta quinta-feira (29/01) o prefeito Carlos Casteglione assegurou a realização do serviço, que estava interrompido, desde novembro de 2008. Segundo o coordenador do Cetem, Adriano Caranassios, as obras de construção do centro devem ser finalizadas ainda este ano. O coordenador ressaltou que o projeto de construção do prédio já está definido e o edital está praticamente concluído para a publicação.
Segundo Casteglione, o Cetem será um dos grandes instrumentos para a geração de emprego e renda na região. “Por isso, a prefeitura dará todo o apoio necessário para a realização dessa obra. O Cetem, assim como o Cefetes, traz uma grande gama de conhecimentos para aqueles que desejam ingressar na área industrial”, disse.
Também participaram do encontro, os secretários municipais de Governo, Rodrigo Coelho, e de Desenvolvimento Econômico, Ciência & Tecnologia e Turismo, Ricardo Coelho.
Adriano destacou que a reunião foi importante, pois o prefeito Carlos Casteglione pôde ter mais detalhes da atuação do Cetem em Cachoeiro. “Inclusive encerramos um processo de concurso, fazendo com que sete pessoas estejam definitivamente alocadas em Cachoeiro. Isso vai nos dar uma tranqüilidade para que órgão comece a ter um corpo técnico para estar à disposição do campus avançado”, revelou.
O que é o Cetem?
O Centro de Tecnologia Mineral é um órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia que estuda e pesquisa os recursos minerais do país. O Cetem funciona no campus da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), sendo que Cachoeiro receberá o primeiro campus avançado da instituição, cuja proposta é desenvolver tecnologia e formar mão-de-obra profissional para o setor de rochas ornamentais.
As instalações provisórias do Campus Avançado do Cetem em Cachoeiro de Itapemirim (Caci) estão em funcionamento desde março de 2007 e ocupam, mediante um acordo de cessão de uso, dois laboratórios do CEFETES-UnED Cachoeiro de Itapemirim, no total de 140 m2. Estas instalações sofreram reformas e foram transformadas em laboratórios de tecnologia mineral, com foco em rochas ornamentais.
O Cetem investiu um total de R$ 120 mil na adequação destes laboratórios. Outros R$ 800 mil foram repassados pela SCUP (Subsecretaria de Coordenação das Unidades de Pesquisa do MCT) para a aquisição dos equipamentos que compõem os laboratórios. O terreno de 10 mil m², no qual será erguida a sede definitiva do Campus Avançado, foi doado ao Cetem pela Prefeitura de Cachoeiro.

Vitória Stone Fair vai reunir 350 expositores

Extraído do site da Milanez & Milaneze

A crise mundial que afeta a vida das pessoas e interfere na economia dos principais mercados vai também marcar presença nas discussões e nas projeções de cenários durante a 27ª edição da Feira Internacional do Mármore e Granito (Vitória Stone Fair), que será realizada no Espírito Santo, na primeira quinzena de fevereiro.
"A feira nos dará uma sinalização forte de como estará o mercado e de como serão os negócios neste ano", destaca o presidente do Sindirochas (sindicato que representa as empresas do setor de mármore e granito), Áureo Vianna Mameri.
Os contatos que os expositores terão com os seus clientes serão um forte sinalizador de como será o ritmo dos negócios neste ano e no começo do ano seguinte. O setor, que, desde meados de 2007, vem sofrendo os efeitos da crise imobiliária nos Estados Unidos, tem a expectativa de que, neste ano, a retração nas vendas não se acentue.
"Se neste ano for repetido o desempenho do ano passado já ficará de bom tamanho", enfatiza Mameri. Com larga experiência, resultado da participação em inúmeras feiras realizadas no Brasil e em outros países, o presidente do Sindirochas dá dicas aos que participarão da feira como expositores:
"Coloquem em seus estandes o maior número possível de materiais. Quem se preocupar com a diversificação e reunir materiais de menor custo junto com os de custo mais elevado, as novidades e os exóticos vai se sair bem", aposta.
A feira, explica Mameri, sempre foi muito focada no mercado externo, mas devido à crise mundial, a expectativa é de que essa edição seja muito visitada pelo mercado interno. Com o setor da construção civil aquecido, há a sinalização de forte presença, na feira, de profissionais que atuam nas áreas de decoração e design para conhecer os materiais que estarão no mercado neste ano e nos anos seguintes.
Expositores
Na feira é mostrada a diversidade de rochas ornamentais brasileiras, e o ambiente é voltado à realização de negócios e parcerias e difusão de inovações tecnológicas como máquinas, ferramentas, insumos e novos processos de gestão. É o maior evento do setor de rochas na América Latina, e neste ano vai reunir 350 expositores. A maioria deles (85%) é nacional.
De acordo com a coordenação do evento, já estão confirmadas a participação de empresas do Espírito Santo, Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Rondônia, Paraíba, Ceará. O maior número de expositores é do Espírito Santo, seguido de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.
Estrangeiros
Os expositores internacionais responderão por 15% dos estandes e estão confirmadas participação de empresas da Itália, China, Egito, Turquia, Israel, Estados Unidos, Argentina e Espanha. A presença internacional mais forte é da Itália e China.
A organização da feira trabalha com a expectativa de 20 mil visitantes, sendo 12 mil do Espírito Santo, seis mil de outros Estados brasileiros e dois mil visitantes internacionais.
Serviço:
27ª Feira Internacional do Mármore e Granito (Vitória Stone Fair)
Local: Pavilhão de Carapina, Serra – ES
Data: de 10 a 13 de fevereiro de 2009
Horário de visitação: das 10 às 18 horas
Abertura oficial: dia 10, as 16h30
Número de expositores: 350
Estados participantes: Espírito Santo, Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Rondônia, Paraíba, Ceará.
Expositores internacionais: Itália, China, Egito, Turquia, Israel, Estados Unidos, Argentina e Espanha.
Expositores por atividades:
Pedras: 60%
Insumos e máquinas: 30%
Serviços e entidades: 10%
Previsão de público: 20.000 visitantes
Área total da feira: 30 mil m2