terça-feira, 30 de junho de 2009

Ifes abre novo curso na área de mineração em Cachoeiro

Extraído do site da Revista Inforochas

Moradores do Sul do Estado terão, a partir do mês de julho, uma nova alternativa para ingressar no mercado de rochas ornamentais. O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo (Ifes) – Unidade Cachoeiro de Itapemirim (antigo Cefet) começa no segundo semestre a oferecer o curso superior de Engenharia de Minas. O curso é voltado à capacitação tanto na exploração quanto no beneficiamento dos produtos minerais.

O diretor da instituição, Armando Marques, adianta que além desta novidade, a intenção é oferecer, a partir de 2010, os cursos de Engenharia Mecânica e Licenciatura em Informática. Para isso, é necessária a autorização da expansão do número de professores e vagas, já solicitada ao Ministério da Educação (MEC).

Ainda em relação a chances no setor de rochas ornamentais, a instituição oferece os cursos técnicos de Eletromecânica e Mineração (além do curso de Informática), e mais os cursos integrados (ensino médio e técnico em quatro anos) também de Eletromecânica e Informática.

Atualmente, o Ifes conta com oito turmas de 32 alunos de Eletromecânica, oito turmas de Mineração e quatro de Informática. Segundo Marques, a maior parte dos alunos do período noturno já está inserida no mercado.

As empresas interessadas em contratar estudantes do Ifes como estagiários, podem entrar em contato com o Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE).

Já quem deseja estudar no campus de Cachoeiro deve ficar atento ao vestibular que será realizado ao final do ano, com vagas em todos os cursos.

Saiba mais

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo (Ifes) – Unidade Cachoeiro de Itapemirim fica na rodovia Cachoeiro/Alegre, Km 5. Mais informações pelo telefone (28) 3526-9000.

Proprietários rurais multados pelo Ibama no Noroeste do Estado

Extraído do site Gazeta Online

29/06/2009 - 16h55 ( - Assessoria do Ibama/ES)
foto: Divulgação


Os autuados realizavam a extração de blocos granito sem licença ambiental
Seis proprietários rurais de Vila Pavão e Barra de São Francisco, Noroeste do Espírito Santo, foram multados nesta segunda-feira na Operação 'Mata Viva', contra o desmatamento e degradação ambiental. Os fiscais do Ibama informaram que as multas, somadas, chegaram a R$ 466 mil.
Os autuados realizavam a extração de blocos granito, em suas propriedades, sem licença ambiental e degradaram, juntos, 20 hectares de terra. O Ibama estuda, agora, um meio de retirar, dos locais fiscalizados, 170 blocos de granito que serão doados à instituições da caridade.
O coordenador da Operação aplicou uma multa de R$ 100mil em quatro dos seis autuados, por tentar prejudicar o trabalho da fiscalização. Quando os produtores viram os veículos do Ibama fugiram, o que dificultou a apuração das denúncias.
Além das multas, as seis propriedades tiveram suas atividades embargadas e terão de apresentar suas defesas junto ao Ibama no prazo de 20 dias. O Ministério Público também vai abrir processo criminal contra os produtores rurais.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Feira: oportunidade de negócios

Extraído do site da Revista Inforochas

Empresários que consideram que, em momentos de crise, é preciso recuar e aguardar a tormenta passar podem estar enganados. Segundo o consultor Anselmo Carvalho, especialista em feiras, é hora de buscar novas oportunidades de negócios e a participação em feiras setoriais, como a Cachoeiro Stone Fair, que acontece de 25 a 28 de agosto, é um importante instrumento para isso.
Carvalho esteve no Espírito Santo no dia 9 de junho, a convite do Sindirochas, fazendo uma palestra cujo tema foi “Estratégias de sucesso em feiras em tempos de crise”. A palestra foi em um café da manhã realizado no auditório da Latina Vitória, na Serra, e o público-alvo foi o empresariado do setor de rochas ornamentais.
Carvalho recorreu a algumas estatísticas da Trade Show Exhibitors Association (TSEA), que atestam que 62% dos expositores que participam de feiras medem seu sucesso a partir dos contatos firmados durante os eventos, pois são eles que poderão resultar em negócios futuros. “Os eventos precisam ser valorizados como uma ferramenta de promoção indispensável no planejamento de marketing das empresas”, enfatizou o consultor.
Segundo ele, entender da cultura dos países que irão visitar o estande e saber como tratar os negócios com cada comprador, negociar custos, manter a imagem da empresa e buscar oportunidades com clientes estratégicos são atitudes que precisam ser observadas para se ter um bom resultado com a participação em eventos.

Cachoeiro Stone Fair
Quando: de 25 a 28 de agosto
Onde: Parque de Exposições Carlos Caiado Barbosa, em Cachoeiro de Itapemirim
Mais Informações: (27) 3434-0600
http://www.cachoeirostonefair.com.br/

Cai o número de acidentes envolvendo transporte de rochas no Estado

Extraído do site Gazeta Online
26/06/2009 - 09h16

O número de acidentes envolvendo caminhões que realizam o transporte de blocos de rochas ornamentais diminuiu nas estradas do Espírito Santo. O fato é registrado depois do surgimento da resolução 264, do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), em janeiro de 2008. A resolução foi criada a pedido do Departamento Estadual de Trânsito do Espírito Santo (Detran-ES), e estabelece normas para amarração das rochas, treinamento dos condutores e adequação dos veículos.
O presidente do Conselho Estadual de Trânsito (Cetran), Marcelo Ferraz, falou sobre a importância da resolução 264. "Como não havia uma norma para o transporte das rochas ornamentais, os blocos não eram amarrados aos caminhões. A carga ficava solta e os condutores não tinham capacitação específica. Numa curva mais acentuada, por exemplo, a pedra podia cair e o motorista se evadia do local, como já aconteceu", disse.
Estradas federais
Nesta sexta-feira (26), durante uma coletiva de imprensa na sede da Federação das Empresas de Transporte (Fetransportes), a Polícia Rodoviária Federal apresentará os índices de acidentes e mortes nas rodovias federais, que diminuíram em 2008 com relação ao ano anterior. O Sindicato das Indústrias de Rochas Ornamentais, Cal e Calcário (Sindirochas) e o Conselho Estadual de Trânsito também participarão.
"A fiscalização do transporte de cargas e a regulamentação, pelo Contran, de requisitos para o transporte seguro, permitiram, em 2008, reduzir a participação do setor de transportes nas estatísticas de trânsito. E, especificamente no transporte de blocos de rochas ornamentais, áreas em que o trabalho da PRF foi auxiliado pela edição das Resoluções 264 e 285. A fiscalização foi decisiva para que o transporte dessas cargas, que ocorre com grande frequência nas rodovias federais capixabas, se desenvolvesse de forma menos danosa para a sociedade", considera o Superintendente Regional da PRF, inspetor Fabio Rodrigues da Silva.
Rodovias estaduais
Nas rodovias estaduais, segundo o Batalhão de Polícia Trânsito Rodoviário e Urbano (BPRv - PMES), também houve redução nos índices. Em 2007, antes da resolução, aconteceram nove acidentes envolvendo caminhões que transportam rochas nas rodovias ES-010, ES-137, ES-248 e ES-341, nos municípios de Colatina, Marilândia, São Gabriel da Palha, São Domingos do Norte e Pancas, principais rotas desse tipo de transporte. Esse número baixou para cinco em 2008 e apenas duas ocorrências foram constatadas nas rodovias estaduais em 2009.
O presidente da Fetransportes, Luiz Vagner Chieppe, disse que as empresas do setor têm se empenhado em realizar ações que visam a diminuição dos acidentes ocorridos durante o transporte das rochas. A Fetransportes, o Sindirochas, a Secretaria de Estado dos Transportes e Obras Públicas e alguns membros do Cetran irão se reunir, às 9 horas, com membros da Câmara Temática de Assuntos Veiculares, do Contran, para solicitar ampliação do prazo de adequação, que se encerra no próximo dia 04, além de avaliar possíveis mudanças nas normas da resolução.
"Há alguns anos, tínhamos um grande número de acidentes e mortes. Várias reuniões e encontros foram realizados visando resolver este problema e muito já avançamos neste sentido. O número de acidentes e mortes diminuiu drasticamente nas estradas. O próximo encontro com o Contran será mais um avanço", disse Chieppe.
Segundo ele, algumas normas requeridas na resolução 264, principalmente no que diz respeito ao transporte dos blocos mais pesados, precisam ser revistas, pois prejudicam o acesso dos caminhões às pedreiras.

Curso inédito para prevenir doenças no setor de rochas

Extraído do Site da Prefeitura de Cachoeiro

O curso de leitura radiológica foi promovido pelo Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest), que é a prefeitura.
Um curso para facilitar o diagnóstico de uma doença que atinge especialmente trabalhadores do setor de rochas ornamentais de Cachoeiro de Itapemirim foi realizado, nesta semana, pelo Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest), que é a prefeitura. O curso, inédito no Estado, envolveu até médicos de outros municípios e capacitou esses profissionais para a leitura radiológica da pneumoconiose.
Em sua forma aguda, essa doença provoca dificuldades respiratórias, febre e cianose (coloração azulada da pele e mucosa). Pode ser confundida com edema pulmonar, pneumonia ou tuberculose. Ela é causada pela inalação de finas partículas de sílica cristalina, situação a que estão sujeitos trabalhadores da extração mineral.
A promoção do curso, que envolveu 17 profissionais da área de radiologia, contou com a parceria de equipes de São Paulo e do Espírito Santo da entidade governamental Fundacentro (Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho).
“Contamos com os especialistas Eduardo Algranti e Eduardo Capitânia, que nos apresentaram os padrões da Organização Internacional do Trabalho”, destacou a secretária municipal de Saúde, Márcia Fardim.
O curso aconteceu, de segunda (22) a quinta-feira (25), no auditório da Unimed Sul Capixaba, que fica na avenida Francisco Lacerda de Aguiar.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Cachoeiro de Itapemirim sedia seminário sobre meio ambiente e o setor de rochas

Extraído do site da Revista Inforochas

Foi realizado, no último dia 23 de junho, o seminário “O Meio Ambiente e o Setor de Rochas Ornamentais”, no qual especialistas discutiram sobre meio ambiente, desenvolvimento sustentável e reaproveito dos subprodutos do processo de extração e beneficiamento de rochas. O evento aconteceu no Centro Universitário São Camilo, em Cachoeiro de Itapemirim e contou com a presença de autoridades, estudantes, empresários e demais interessados no assunto.
Quem foi ao seminário pode participar do debate com perguntas. O resultado foi bem satisfatório, pois a participação efetiva do público confirmou a importância e relevância dos temas escolhidos.
Para falar sobre ações que proporcionem melhorias e conservação do meio ambiente, veio o engenheiro de minas José Mendo Mizael de Souza, atual presidente do Centro de Estudos Avançados em Mineração, (Ceamim), e ex-presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram). Mendo discursou sobre a relação entre mineração e o desenvolvimento sustentável e enfatizou a importância desta atividade para a economia brasileira e mundial.
Segundo ele, é preciso tirar da mentalidade da maioria das pessoas a tese de que a mineração é nociva aos recursos naturais. “A mineração, na verdade, é um dos segmentos produtivos que melhor trabalha a questão ambiental”, afirma.
O outro conferencista, que falou sobre os benefícios do uso do leito secante no tratamento da lama abrasiva, foi o engenheiro Jairo Freitas Di Giogio. Ele é pós-graduado em Engenharia Ambiental e explanou de forma rápida e eficaz sobre os métodos de desidratação, que são: filtro prensa, Big-Bag e leito secante. De acordo com ele, “precisamos guardar água, mas são uma série de fatores que definem que tipo de método será usado em cada empresa.”
O VI Seminário “O Meio Ambiente e o Setor de Rochas Ornamentais” foi uma realização do Sindirochas e contou com o apoio do Sebrae-ES, Centrorochas, Sicoob-Credirochas, Banco do Brasil, Bandes, Milanez&Milaneze, Petrobras, Sistema Findes e Unimed Sul Capixaba, Café Número Um, Água Mineral Raposo e Centro Universitário São Camilo.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Rota do mármore e granito é região de bons negócios

Extraído do site da Revista INCorporativa
O Espírito Santo é o principal produtor e o maior processador e exportador de rochas ornamentais do Brasil.
19/06/2009


O potencial das rochas ornamentais capixabas atrai grandes negócios nacionais e internacionais para o Estado. O roteiro percorrido por compradores de pedras e profissionais do segmento forma a Rota do Mármore e do Granito, a primeira voltada especificamente ao turismo de negócios no Brasil.
Os municípios de Cachoeiro de Itapemirim, Nova Venécia e Vitória se sobressaem na rota, que ainda possui os municípios de Barra de São Francisco, Ecoporanga, Água Doce do Norte, Pancas, Baixo Guandu, Vila Pavão, Muqui, Rio Bananal, São Domingos do Norte, Águia Branca, Alegre, Atílio Vivacqua, Castelo, Conceição do Castelo, Linhares, Mimoso do Sul, Serra e Viana.
O Espírito Santo é o principal produtor e o maior processador e exportador de rochas ornamentais do Brasil. Responde por praticamente metade da produção e das exportações do País e concentra mais da metade do parque industrial brasileiro.
Vitória, com seu complexo portuário, consiste na via principal de exportação de blocos e chapas de pedras ornamentais do Brasil. Sedia uma das duas edições anuais da Feira Internacional do Mármore e Granito, a Vitória Stone Fair Brasil.
O evento exerce um papel fundamental para o desenvolvimento organizacional e tecnológico do segmento, pois é nele que as empresas apresentam suas novidades. A outra edição da feira acontece em Cachoeiro de Itapemirim, que é o maior pólo processador do Brasil, nacionalmente conhecido por seu parque industrial de beneficiamento de rochas ornamentais.
No norte do Estado, a extração e o beneficiamento do mármore e do granito estimularam desenvolvimento dos municípios e incentivaram a criação de milhares de empregos. A região é conhecida como Núcleo de Extração de Nova Venécia e tem este município como referência.
A exploração de rochas ornamentais é o terceiro maior gerador de receita para o Estado e responde por 7% do produto interno bruto (PIB) capixaba. Das 26 maiores empresas brasileiras exportadoras de rochas ornamentais com faturamento superior a US$ 10 milhões em 2007, 21 encontram-se instaladas no Espírito Santo.
O tamanho das jazidas e a importância dos negócios alavancados por esse segmento justificam a inclusão de 21 municípios na Rota do Mármore e do Granito.
No sul do Estado, onde Cachoeiro de Itapemirim se destaca como principal centro de extração, concentram-se as jazidas de mármore. Ao norte, que tem Nova Venécia como referência, estão as jazidas de granito.
O principal parque industrial de beneficiamento das rochas ornamentais fica no sul do Estado. Paralelamente, a Região Metropolitana registra um crescimento do número de empresas de processamento de mármore e de granito, responsáveis pela oferta de produtos de maior valor agregado.
http://www.incorporativa.com.br/mostranews.php?id=1837

Balança comercial capixaba registra queda em maio

Extraído do site Gazeta Online
18/06/2009 - 17h05 ( - Instituto Jones dos Santos Neves)

O Instituto Jones dos Santos Neves divulgou, nesta quinta-feira, os números da balança comercial do Espírito Santo no mês de maio. De acordo com os dados apurados, após registrar o maior saldo do ano, cerca de US$ 214 milhões em abril, a balança comercial capixaba voltou a cair em maio deste ano, quando registrou uma redução de US$ 600 mil.
A evolução das exportações indica uma desaceleração no montante exportado que, em maio de 2009, atingiu US$ 388,7 milhões, enquanto as importações registraram US$ 389,4 milhões.
No que diz respeito à composição setorial das exportações, observa-se a estabilização do volume de negócios nos principais segmentos econômicos capixabas. A análise da média móvel trimestral do valor exportado aponta um desempenho positivo dos setores de Mármore e Granito e Café, que apresentaram uma tendência crescente das exportações apesar da forte desvalorização cambial. Por outro lado, ressalta-se a acomodação do crescimento das exportações de minério de ferro que, após apresentar resultado positivo em abril (US$ 188 milhões), registrou uma redução de 3 milhões em maio deste ano.
De acordo com os destinos das exportações, o indicador aponta um aumento das exportações chinesas, resultado impulsionado principalmente pelo aumento ocorrido no mês de abril de 2009 (+US$ 205 milhões). No entanto, os resultados referentes ao mês de maio não apresentaram um padrão robusto de crescimento ao registrar um aumento de apenas US$ 74,7 milhões, montante consideravelmente inferior do observado em abril.
No caso dos Estados Unidos as exportações estabilizaram-se no menor patamar desde 2003. A composição da pauta de exportações para este País revela aumento na maioria dos segmentos componentes, na variação de abril a maio. Destaque para os setores: de Alimentos e Bebidas (+US$ 8,5 milhões) em grande parte pelo aumento da exportação de café em grão; Ferro e Aço (+US$ 4,5 milhões) e Rochas Ornamentais (+US$ 2,1 milhões).
Mais informações no site do Instituto Jones dos Santos Neves

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Sindirochas prepara novas turmas para curso de segurança na movimentação de chapas

Extraído do site da Revista Inforochas

Com objetivo de preparar funcionários das empresas para agir na prevenção de acidentes, o curso não para e já tem turmas programadas até outubro
Investir na segurança durante o processo de industrialização de rochas ornamentais significa mais que cumprir as leis de segurança do trabalho, implica em salvar vidas e aumentar a produtividade, o que se reverte tanto para as empresas quanto para os trabalhadores.
Por isso, o Sindirochas inicia novas etapas para o treinamento em movimentação de chapas, cujo objetivo é capacitar os funcionários que trabalham no processo industrial de extração e beneficiamento de rochas ornamentais, de modo a reduzir os acidentes, conforme solicitação do Ministério Público do Trabalho, contribuindo ainda para o fortalecimento do setor.
De acordo com a assessora de eventos do Sindirochas, Penha Lemos, os treinamentos estão sendo agendados de acordo com a solicitação das empresas, e muitas turmas estão concluindo os módulos. Uma nova turma, com o Módulo 1 - Curso Saúde, Segurança e Higiene no Trabalho, no entanto, terá início de 13 a 16 de julho, em Cachoeiro de Itapemirim.
Para ela, o curso, cuja carga horária é de 40 horas, é uma capacitação técnica de qualidade, tornando-se uma ferramenta de ação preventiva, envolvendo tanto empresários quanto funcionários do setor. “É um processo vantajoso para os trabalhadores e as empresas, o que influencia diretamente na redução do número de acidentes”, explica Penha.
A assessora de eventos destaca que há procura por vagas em turmas abertas e também para turmas fechadas, onde o treinamento é realizado exclusivamente para a empresa, de acordo com suas necessidades.
Um exemplo disso é a empresa Cajugram, que está capacitando 150 empregados da área industrial, divididos em três turmas. Segundo o técnico de Segurança do Trabalho, Paulo Balarine, são trabalhadores que atuam na área de beneficiamento, corte e serraria das pedras.
Ele observou que, apesar do índice de acidentes ser pequeno na empresa, o curso tem servido para que os empregados aumentem ainda mais a consciência, sobretudo sobre uso do equipamento de segurança, como as máscaras. O curso é constituído de três módulos, conforme programação abaixo.

Módulo 1 - Curso Saúde, Segurança e Higiene do Trabalho
• Conceito de Acidentes do Trabalho:
- Prevencionista
- Legal
- Acidente de Trajeto
• Causas de Acidentes do Trabalho:
- Atos Inseguros
- Condições Inseguras
• Consequências dos Acidentes do Trabalho
• Responsabilidade Civil e Criminal.
• Riscos Ambientais.
• Equipamentos de Proteção Individual.
• Equipamentos de Proteção Coletiva.
• Inspeção de Segurança.

Módulo 2 e 3 - Curso Segurança na Operação de Ponte Rolante e Movimentação de Chapas
• Centro de gravidade cargas.
• Amarração de cargas para içamento
• Escolha dos tipos de cabos de aço (estrôpos)
• Capacidade de cargas dos cabos de aço.
• Acessórios para garantir boas amarrações.
• Quebra-canto.
• Manilhas
- Cintas
– Pêra
– Ganchos
- Bitolas e capacidades
• Parâmetros de segurança para operações de içamento de cargas.
• Isolamento.
• Inspeção.
• Sinalização para içamento de cargas
- (Rigger)
- Carro Porta Blocos
- Fueiros ou ”L”
- Carro Auto Transportador
- Cavaletes Triangulares
- Cavaletes Vertical ou Palito
- Layout

Fraudes com duplicatas

Extraído do site da Revista Inforochas

Vimos propor neste espaço um momento de reflexão sobre certas ocorrências de fraudes que têm vitimado empresas do setor de rochas ornamentais em nosso Estado, por exemplo, situações denunciadas envolvendo as chamadas “listas telefônicas” ou “ameaças de protesto de títulos por pseudos cartórios localizados em outros estados”. E ainda, outra prática denunciada por algumas empresas, que diz respeito à emissão dos chamados “títulos frios” ou simulados.
A atividade empresarial é exercida no mercado entre as empresas e consumidores de bens e serviços, tendo como um dos seus principais suportes, o crédito.
Usualmente, no setor de rochas ornamentais, a duplicata é um título de crédito de grande utilização, considerando ser um título causal vinculado a operações de compra e venda de mercadorias ou de prestação de serviços. Importante observar que a duplicata depende de uma causa de natureza prévia para sua emissão, qual seja, a venda de mercadoria ou a prestação de serviços, não existindo uma destas causas, sua emissão é proibida. A duplicata é um título de crédito que tem como objetivo garantir a promessa de pagamento de uma relação comercial. Portanto, inexistente esta relação comercial, ilegal a emissão de duplicata.
Para efeito de reflexão, imaginemos um cenário de dificuldades financeiras, ambiente propício para difusão de golpes, empresários que necessitam de recursos se colocam às margens da lei emitindo as chamadas duplicatas “frias” (duplicata simulada). Esta emissão “simulada” funciona pela sua simples emissão em determinado valor, apresentação ao banco arrecadando recursos e resgatando esta mesma duplicata antes do seu vencimento.
Ocorre que, nem sempre, essa transação tem seu ciclo completado, impedindo que o recurso sacado indevidamente seja devolvido antes do vencimento, ocasionando muitas vezes o protesto do título, expondo o sacado a constrangimentos, causando prejuízos decorrentes de restrições de crédito, comprometimento do conceito comercial da empresa e demais consequências advindas do ato.
No primeiro caso, aquele que se utiliza da emissão de “duplicata fria” ou simulada, seja qual for o motivo, está cometendo um crime previsto no Código Penal, art. 172, com previsão de pena de detenção, de dois a quatro anos, e multa. Portanto, por não se tratar de um caso concreto, ocorrendo um ato dessa natureza, se denunciado, as responsabilidades do sacador, como emitente, e do sacado, se conivente, serão apuradas pelas autoridades judiciárias competentes.
No segundo plano, mas não menos importante, a prática da emissão de um “título frio”, associada ao ato de protesto contra o sacado, vai gerar, na área de responsabilidade civil, uma ação de indenização por dano moral contra o sacador, titular do pretenso crédito descrito no título em cobrança, e, se condenado, tendo que arcar com indenizações, já pacificado nos tribunais superiores.
A ordem de protesto, medida coercitiva de cobrança, para segurança do sacador e do agente financeiro, necessita estar alicerçada nos requisitos mínimos de validação da duplicata, tais como, apresentação da duplicata com o aceite pelo sacado (assinatura de quem compra a mercadoria ou contrata o serviço) ou apresentação do comprovante de entrega da mercadoria ou serviço, que deram origem ao citado título.
O assunto é muito mais amplo do que estas breves considerações, devendo o empresário manter-se atento às consequências desses atos em seus negócios.
Romildo Tavares
Superintendente do Sindirochas

Diversificação ajuda setor sentir sinais de recuperação

Extraído do site da Revista Inforochas

Sucessivas quedas nas exportações em dezembro de 2008 e no primeiro bimestre deste ano deixaram os empresários do setor de rochas ornamentais preocupados com os rumos do mercado. No entanto, a partir do mês de março, com a divulgação do balanço das exportações, já foi possível sentir os sinais da melhora. Quando comparados os resultados de março em relação a fevereiro, as exportações tiveram uma recuperação de 10 pontos percentuais. A queda em fevereiro havia chegado a 43%, comparado ao mesmo mês em 2008. Em março, a queda ficou em 33%.
Apesar do alívio com a redução das perdas, o setor ainda se sente receoso, principalmente por conta da situação temerária do mercado norte-americano. “Para nós é um alívio não ter acontecido nenhuma piora. Mas ainda vemos com muita cautela todo o desenrolar do andamento do mercado. Mesmo porque sabemos que a crise no mercado americano ainda não foi controlada. Como eles são nossos maiores clientes, isso ainda preocupa bastante”, explica a superintendente do Centrorochas, Olívia Tirello.
De acordo com a superintendente, a melhora nos números também é reflexo de uma atuação pró-ativa do segmento. “O setor se movimentou e conseguiu abrir frentes em outros mercados, como o Oriente Médio, um lugar que já vinha se mostrando bastante promissor, e a América Latina. Isso foi fundamental para conseguirmos esses resultados”, reitera.
Empresário do ramo, Valdecir Vighini, proprietário da Cajugram, também acredita que o investimento em outros mercados ajudou na recuperação. “Chegamos ao fundo do poço e o setor teve que sair da toca para conseguir se manter. Claro que não estamos em um mar de rosas, mas percebemos que estávamos focados demais apenas no mercado norte-americano. A diversificação de mercados certamente nos ajudou a vislumbrar outras saídas”, contextualiza.

Empresários buscam apoio
Além dessa movimentação, para conseguir contornar a crise e ter condições de competir em igualdade de condições com os concorrentes estrangeiros, os empresários brasileiros do setor esperam um apoio mais efetivo do governo federal.
“O governo concedeu benefícios para alguns setores, mas no nosso caso as ações continuam devagar quase parando. Temos uma lista de reivindicações, como a desoneração do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), como chapa polida e ladrilhos, que tornariam esses produtos mais competitivos”, sugere Vighini.
Os empresários ainda querem a simplificação do processo e a automática liberação, ainda que parcelada, dos créditos de ICMS (Lei Kandir) das empresas exportadores, o que representaria um significativo alívio de caixa paras empresas, bem como a redução de custos.
Números positivos na indústria
O presidente da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), Lucas Izoton, também divulgou números que, embora ainda tímidos, começam a dar ânimo para o mercado. A produção industrial capixaba ficou 1,6% maior em março último, que o mesmo mês em 2008.
Izoton observou que os números, levantados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), podem não representar melhora significativa, mas sim apontar que as coisas “pararam de piorar”, considerando que o acumulado no primeiro trimestre foi 25% menor que o mesmo período do ano passado.
Os números foram apresentados durante o lançamento da campanha de mídia da revista “200 Maiores Empresas do Espírito Santo 2009”, no último dia 5 de maio, em Vitória. Ele ressaltou também que muitas empresas mantiveram seus investimentos, como a Petrobras, a Vale e a Samarco, o que está dando fôlego para a indústria.
Durante o evento, o diretor executivo da CNI, Flávio Castelo Branco, falou sobre o início da retomada na indústria brasileira. “Acredito no potencial de reação dos países e das empresas”, ressaltou.
O vice-presidente da Findes para assuntos do IEL, Alejandro Duenas, citou o setor de rochas como um dos que tem sobrevivido à crise com criatividade, buscando novos mercados.Outro dado positivo veio de levantamento divulgado pelo Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), também no início de maio, dando conta de que o Espírito Santo vai receber mais de R$ 63 bilhões em investimentos, até 2013, somando obras e empreendimentos públicos e privados.
Destes recursos, 63% estão voltados para infraestrutura, nos setores portuário, transportes e energia, entre outros, somando 236 projetos e R$ 41 bilhões. Outro setor que concentrará grande parte dos recursos é o de petróleo e gás.
R$ 63 bi
É quanto o Espírito Santo vai receber em investimentos, até 2013, somando empreendimentos e obras públicos e privados

terça-feira, 2 de junho de 2009

Tear da década de 50 vai ser exposto na Feira do Mármore

Extraído do site da Prefeitura de Cachoeiro

O tear que vai ser montado na feira é similar ao da imagem acima, que é da família Scaramussa e também foi montado em Prosperidade.
Um dos primeiros teares trazidos para o município de Cachoeiro de Itapemirim vai ficar em exposição na 28ª Feira Internacional do Mármore e Granito, que acontece em agosto no município. O equipamento chegou à localidade de Prosperidade na década de 1950, quando esse lugar, que hoje pertence ao município de Vargem Alta, era ligado a Cachoeiro. O tear a ser apresentado era composto por peças de madeira e movido a água.
Para discutir esses e outros preparativos da feira do mármore, a comissão que organiza o evento vai estar reunida, nesta terça-feira (2), a partir das 14h, no auditório da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico (Semdec), que fica no prédio da Câmara Municipal de Vereadores, no Centro. Em destaque também vão estar os detalhes sobre a possibilidade de Cachoeiro receber vôos diários, durante a feira, para atender o público do evento. O encontro vai reunir empresários, a empresa organizadora do encontro e a prefeitura.
Segundo o secretário da Semdec, Ricardo Coelho, montar o tear da década de 1950 na feira do município ajuda a recontar a história do setor de mármore, que tanto contribuiu para o desenvolvimento econômico de Cachoeiro.
“Hoje, esse tear é de propriedade da empresa Gramobras. É similar ao da família Scaramussa, que ainda está montado em Prosperidade. A prefeitura tem interesse em conseguir esse equipamento, ou um similar, para ser exposto definitivamente, integrando por exemplo o acervo do futuro Museu de Ciência e Tecnologia do município”, afirmou Ricardo Coelho.