terça-feira, 30 de setembro de 2014

O vídeo “Entre o Pó e o Fôlego da Vida”

Abaixo, vídeo recebido da FUNDACENTRO-ES

Que fala sobre as condições de trabalho nas atividades de moagem de rochas de mármore, já esta disponível no site da FUNDACENTRO,

Também pode ser assistido no You Tube.

No sul do Estado do Espírito, em Cachoeiro de Itapemirim e região estão localizadas as industrias de moagem de rochas de mármore. O processo de produção tem exposto os trabalhadores há riscos de acidentes e doenças, com impactos ambientais na comunidade do entorno. Em 2010 a Fundacentro deu início ao projeto de pesquisa denominado: Agentes Ambientais na Moagem de Pedras de Mármore no Município de Cachoeiro de Itapemirim e Região e seus Impactos na Saúde dos Trabalhadores, onde foi possível qualificar os ambientes de trabalho por meio de um checklist aplicado a 36 empresas do setor. O diagnóstico de saúde de uma amostra de 246 trabalhadores foi aferido por meio de histórico ocupacional, exames de espirometria e raio x de tórax. Este vídeo apresenta para cada etapa do processo de moagem, as propostas de melhoria das condições de trabalho e saúde.

CLIQUE AQUI:


Atenciosamente

José Geraldo Aguiar
Fundacentro-ES
(27) 33150040 r.228
http://www.fundacentro.gov.br

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Revista Rochas de Qualidade - Edição Setembro / Outubro


CLIQUE E VEJA:

https://www.magtab.com/leitor/84/edicao/10536 








Como surge o nome comercial das rochas naturais

Abaixo, matéria extraída do site da Revista Rochas de Qualidade



A maioria dos nomes das rochas naturais são formados por um conjunto de fatores que contemplam diversas características, como a origem genética da formação geológica e em seguida são acrescidos outros elementos sugestivos que têm como finalidade gerar expectativas, vislumbrar tendências, influenciar estilos, moda e gostos, que contribuem como agregação de valores, tornando a rocha cada vez mais reconhecida pelo mercado e despertando possibilidades de ser lembrada por longo período e valores de determinada época histórica.

No catálogo brasileiro de rochas editado pela Revista Rochas de Qualidade o “Brazilian Exporters Catalogue of Natural Dimension Stone”, em suas 06 edições, publicados desde 2004, estão relacionadas mais de 800 nomes de Rochas Ornamentais, dentre os quais observamos que a maioria é composta por nomenclatura de três nomes.

Exemplos:
Granito Branco Siena 
Mármore Azul Tropical

O primeiro nome indica a origem da formação de cada rocha, ou seja, se o material tem uma formação magmática como os granitos, quartzitos e sienitos ou se o nome designa que a rocha é considerada de origem sedimentária ou metamórfica, como os mármores, travertinos e ardósias.

A segunda e a terceira parte dos nomes de rochas ornamentais, geralmente são formadas por diferentes e variadas origens sugestivas, como referências ligadas às cores (indicando diferentes tonalidades e pigmentações), aos lugares de extração, topônimos que fazem ligação a fatos históricos, nomes de cidades, nomes de famílias, bem como inspirações poéticas e outros elementos que possam dar um forte peso, que contribuam para a valorização histórica e comercial de cada rocha. 

Alguns nomes de Rochas Ornamentais brasileiras são formados por nomes oriundos da cultura indígenas, principalmente pelas línguas “Tupi e Guarani”.

Exemplos:

Granito Iberê Gold
Granito Juparaná Clássico
Quartzito Azul Macaúbas

Os termos Iberê, águas profundas, Juparaná, rio grande, água grande e Macaúbas, planta ou palmeira que deu o nome à cidade de Macaúbas, no Estado da Bahia, onde se encontra o afloramento das jazidas desse quartzito.

Por outro lado, temos que considerar também que um elevado percentual dos materiais brasileiros são exportados para países estrangeiros, principalmente países de língua inglesa, onde temos vários nomes de rochas que passam a ser formados com palavras do idioma inglês.

Exemplos:

Granite Green Butterfly
Granite Yellow Symphony

A pigmentação e características do granito Green Butterfly, Verde Borboleta, faz referência ao termo zoonimico (etimologia relativa aos animais), e o granito Yellow Symphony, Amarelo Sinfonia, caracteriza a cor amarela combinada com matizes de suavidade, delicadeza e equilíbrio. 

Outra consideração que temos que levar em conta é a forte ligação que existe entre o Brasil e a Itália, principalmente a influência exercida pela imigração italiana no Estado do Espírito Santo no final século passado (1850-1900).

Como conseqüência, observamos que vários nomes de materiais fazem referência ao vocabulário italiano e também a lugares, cidades, famílias e outras inspirações que destacam inúmeros fatos históricos ligados ao continente europeu.

Exemplos:

Granito
Giallo Veneziano (Amarelo Veneziano)
Granito Capolavoro (Obra-prima)
Mármore Marrom Imperiale (Imperial)

Luiz Zampirolli

Administrador, Mestrado em Pedagogia pela “Università degli Studi di Torino –Itália”- Trabalha na área de mercado
da firma Sulcamar-Cachoeiro.

Fonte de Consulta, livro: Parole e immagini dal Brasile – italianismi nelle denominazioni brasiliane dei materiali lapidei ornamentali, di Rossebastiano Alda e Cacia Daniela.

Muita cautela é pouco! Editorial da edição setembro-outubro

Abaixo, matéria extraída do site da Revista Rochas de Qualidade

Depois de lançado pelo governo, no mês de junho de 2013, o Marco Regulatório da Mineração – que tem o objetivo de "promover, assegurar e desburocratizara mineração" –, deixou os empresários que atuam no segmento de mineração e toda cadeia produtiva inseguros com os investimentos já feitos e ainda a serem realizados, além de receosos de que algumas emendas solicitadas pelosetor não sejam aceitas.

Com foco especial nas emendas citadas – conforme matérias sobre o assunto publicadas nesta edição –, entre outras de menor relevância. Ao Marco Regulatório da Mineração foram apresentadas 372 emendas de diversos setores de mineração, sendo que o setor de rochas de revestimento para construção civil, cautelosamentee criteriosamente apresentou apenas 12 emendas consideradas vitais ao segmento.

Se a mineração for inviabilizada pelo novo marco, por falta de uma avaliação pormenorizada das esferas competentes, atentando para o fato de que se trata de uma mineração que tem suas particularidades, fato este, que não pode ser ignorado, uma vez que a mineração de rochas ornamentais ocorre em áreas periféricas e improdutivas, como ocorre em todo mundo, não serão apenas aproximadamente as 800 empresas mineradoras e seus 30.000 empregos diretos que vão ser dizimados, mas sim seus fornecedores e clientes, além de aproximadamente 1.200 indústrias de beneficiamento e as 15.000 marmorarias brasileiras, que somam mais de 300.000 empregos diretos.

Em virtude da retração econômica de alguns segmentos no Estado do Espírito Santo, o setor de rochas ornamentais chega a representar quase 10% do PIB capixaba, com exportações anuais de mais de 1 bilhão de dólares, com estimativa de recorde nas exportações em 2013. Isso porque o mercado de rochas tem sua produção em metros quadrados ancorada em aproximadamente 30% para as exportações e 70% para o mercado interno.

Em que pesem todas as adversidades, o dado animador é que o setor começa a ser visto com a devida importância, apresentando interlocução com órgãos governamentais e boa representatividade junto às autoridades de todas as esferas de governo. Como exemplos, apontam o senador Ricardo Ferraço e seu suplente José Antônio Guidoni, Deputado Federal Gabriel Guimarães, Deputado Federal Leonardo Quintão, o Deputado Federal CamiloCola, Deputado Federal Paulo Foletto, Deputada Estadual Rose de Freitas, Deputado Estadual Theodorico Ferraço, Governador do ES Renato Casagrande, Diretor Presidentedo IEMA Tarciso José Töger, José Fernando Coura do IBRAM, Diretor Geral do DNPM Sergio Augusto Damaso de Souza, Superintendente do DNPM- ES, Renato Mota, Prefeito de Cachoeiro de Itapemirim Carlos Casteglione, entre outros. Paralelamente, os importantes trabalhos desenvolvidosem prol do setor pelos órgãos: IEL, FINDES, SENAI, CETEM,SEBRAE, CETEMAG, AMOOL e outras entidades.

Vemos surgir novos polos de beneficiamento e ampliação das plantas industriais já existentes, no Norte do Estado do Espírito Santo, Noroeste de Minas Gerais (Valedo Jequitinhonha), Centro da Bahia, onde se beneficia o mármore bege Bahia, e no Estado do Ceará, onde são extraídos as rochas super exóticas de maior procura no momento e também materiais exóticos e clássicos que completam o potencial do polo.

Em relação à Cachoeiro Stone Fair 2013, observou-se um momento excepcional para o segmento de máquinas e equipamentos nacionais, tendência que vem sendo observada e mantida nas últimas edições da feira, com vários lançamentos e apresentação de novas tecnologias, com destaque para os teares multifios e fornos, que garantem às indústrias do setor ganhos na qualidade do produto final, melhor custo-benefício e velocidade dos equipamentos, como é o caso das politrizes, que estão cada vez mais rápidas. E ainda em que pense o investimento significativo, além de maior competitividade tanto no mercado nacional como no internacional, esses investimentos tem sido necessários para garantir ao empresário maior lucratividade. Outro segmento que está em franco crescimento é o de ferramentas, insumos e acessórios, o que também pode ser constatado por ocasião da Feira Internacional do Mármore e do Granito de Cachoeiro de Itapemirim, quer ecebeu um número considerável de marmoristas das mais diversas regiões brasileiras em busca de novidades para as marmorarias.

Merece destaque também a solução apresentada pela AAMOL, que é a fabricação da argamassa desenvolvida como rejeito das serrarias, que trará ganhos não só em relação à questão ambiental, mas que será uma alavanca econômica e um grande passo para uma produção mais limpa.

Apesar do bom momento econômico, da retomada do mercado americano, de um expressivo aumento do dólar e dos investimentos em plantas industriais, é sempre bom lembrar que, sem matéria prima o setor de rochas ornamentais não sobrevive. Por isso, a importância de acompanharmos os rumos deste novo marco regulatório que certamente trará implicações diretas ao setor de rochas ornamentais.

Rochas naturais brasileiras destacam-se em feiras nacionais e internacionais

Abaixo, matéria extraída do site da Revista Rochas de Qualidade



No primeiro quadrimestre de 2014, o setor de rochas esteve presente em três importantes feiras setoriais no Brasil e no exterior: Vitória Stone Fair/Marmomacc Latin America, Expo Revestir e Xiamen Stone Fair.

Nos três eventos, a performance do setor superou expectativas tanto em relação à qualidade dos materiais apresentados quanto em volume de negócios concretizados, sem contar as negociações que deverão ser concluídas ao longo de 2014.

É lógico, que vários são os fatores que vem reafirmando a posição do Brasil como um dos principais exportadores de rochas naturais: a vantagem em relação aos demais países extratores em relação à geodiversidade e garantia de continuidade das jazidas, o que nos deixa na vanguarda em função da enorme variedade de rochas disponíveis, a inegável qualidade do acabamento dos materiais, fruto dos investimentos recentes em tecnologia de ponta para corte e beneficiamento das rochas; e a seriedade e comprometimento dos empresários do setor. Mas tudo isto, como como poderia ser resumido em uma frase: o setor amadureceu.

domingo, 7 de setembro de 2014

CETEM lança livro sobre tecnologia de rochas ornamentais na abertura da Cachoeiro Stone Fair

Abaixo, matéria extraída do site do CETEM

Última atualização: 05 Setembro 2014 - Escrito por Thatyana Freitas



O CETEM irá lançar na abertura da Cachoeiro Stone Fair, no dia 26 de agosto, às 19h, o livro Tecnologia de Rochas Ornamentais: pesquisa, lavra e beneficiamento. Composto de 11 capítulos de autoria de pesquisadores do CETEM e colaboradores externos, a publicação apresenta o estado da arte do desenvolvimento tecnológico aplicável ao setor de rochas ornamentais e reúne soluções tecnológicas inovadoras, com o intuito de melhorar o desempenho técnico, econômico e socioambiental das empresas do setor, como forma de promover o uso sustentável dos recursos minerais brasileiros. É fruto de uma parceria entre o CETEM e a Secretaria de Geologia, Mineração e Transformação Mineral (SGM), do Ministério de Minas e Energia (MME).

O setor de rochas ornamentais brasileiro gera 120 mil empregos diretos e 360 mil indiretos e contribui significativamente com mais de US$ 1 bilhão em exportações, para o superávit da balança comercial do país, embora seu desenvolvimento tecnológico tenha acontecido à margem da pesquisa acadêmica. Hoje, quase um século depois da exploração das primeiras jazidas de mármore em Minas Gerais e Rio de Janeiro e, após três décadas de crescimento econômico, observa-se uma mudança de atitude, e as empresas brasileiras de rochas ornamentais, já maduras, procuram cada vez mais, o auxílio de universidades e centros tecnológicos na busca de soluções inovadoras para melhorar seu desempenho econômico e socioambiental.

Há quinze anos o CETEM realiza trabalhos em prol do desenvolvimento do setor de rochas ornamentais brasileiro, tendo atuado ao longo deste período nos Arranjos Produtivos Locais de Base Mineral, na prestação de serviços a empresas produ¬toras, na elaboração de publicações, como o livro Rochas ornamentais no século XXI, na formação e manutenção ativa de uma rede brasileira de pesquisa que permitiu o desenvolvimento de vários trabalhos em conjunto, como o Catálogo de Rochas Ornamentais do Brasil e a realização de quatro congres¬sos nacionais e quatro internacionais. Tais esforços culminam com a criação do Núcleo Regional do CETEM, no Espírito Santo, atual polo de produção e exportação de rochas ornamentais do país.

Após o lançamento, a publicação será distribuída gratuitamente a profissionais e estudantes da área e poderá ser remetido ao solicitante, mediante o pagamento de taxa referente à remessa pelo Correio. Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail biblioteca@cetem.gov.br .

CETEM - Centro de Tecnologia Mineral
Copyright © 2012 - Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação
Av. Pedro Calmon, 900 - Cidade Universitária
CEP: 21941-908 - Rio de Janeiro - Brasil

Acordos assinados entre o CETEM, CETEMAG e SINDIROCHAS vão incrementar o desenvolvimento tecnológico do setor de rochas ornamentais brasileiro

Abaixo, matéria extraída do site do CETEM

Última atualização: 05 Setembro 2014 - Escrito por Thatyana Freitas

O CETEM assinou, no dia 26 de agosto, termos de cooperação com o Centro Tecnológico do Mármore e Granito (CETEMAG) e com o Sindicato da Indústria de Rochas Ornamentais, Cal e Calcários do Estado do Espírito Santo (SINDIROCHAS) para o desenvolvimento de programas e projetos de PD&I, para a prestação de serviços tecnológicos e para o intercâmbio de informações técnico-científicas entre as instituições, na área de rochas ornamentais. Os trabalhos serão realizados pela equipe de pesquisadores, tecnologistas e bolsistas lotados no Núcleo Regional do CETEM no Espírito Santo (NRES), em conjunto com as instituições parceiras.

Os novos laboratórios de tecnologia mineral que integram as modernas instalações do NRES entraram em operação em agosto de 2014. A edificação possui 1.500 m² construídos em terreno doado pela prefeitura de Cachoeiro de Itapemirim, e conta com usina-piloto, laboratórios e, em breve, abrigará uma biblioteca especializada. Trinta colaboradores, entre servidores, terceirizados e bolsistas, fazem parte da equipe local. O projeto de implantação do Núcleo teve início em 2004 e contou com investimentos na ordem de R$ 8 milhões para aquisição de equipamentos, despesas de pessoal, gastos de custeio e edificação.

O Núcleo foi instalado no Espírito Santo, maior produtor e exportador das rochas ornamentais no país, com o objetivo de desenvolver pesquisas tecnológicas e oferecer serviços técnicos de interesse da área mineral, com ênfase no setor brasileiro de rochas ornamentais. A melhoria dos processos de lavra e beneficiamento e o aproveitamento de resíduos de rochas ornamentais são as principais linhas de pesquisa desenvolvidas na unidade. Os serviços realizados com maior frequência incluem a caracterização de rochas e minérios e a classificação de resíduos. 

O CETEM opera em Cachoeiro de Itapemirim desde 2007, quando passou a ocupar duas salas no IFES. Transformadas em laboratórios, deram origem ao então denominado Campus Avançado do CETEM, inaugurado em 2007. Em 2008, a Prefeitura Municipal fez a doação formal de um terreno anexo ao Campus do IFES-Cachoeiro, para a construção do prédio próprio do CETEM. As obras foram concluídas em 2013, e a transferência da equipe ocorreu no primeiro semestre de 2014.

A atuação do CETEM na região conta com o apoio de instituições parceiras, incluindo: universidades (nacionais e internacionais), entidades representativas do setor de rochas ornamentais (ABIROCHAS, CENTROROCHAS, SINDIROCHAS, ANPO, CETEMAG e AAMOL) e empresas. Clique aqui e saiba mais sobre o NRES.

CETEM - Centro de Tecnologia Mineral
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Saiba como tirar manchas e conservar mármores, granitos e ardósias

Abaixo, matéria extraída do site Bonde News

Utilizados em residências, estas pedras ficam sujeitas a todo tipo de substância, o que acaba comprometendo sua vida útil e estética
05/09/2014 -- 12h25 - Redação Bonde

Mármore, granito e ardósia fazem parte da categoria de rochas naturais 'blocadas', ou seja, são retiradas em bloco de seu ambiente e, beneficiadas, possibilitam o uso em ornamentos ou revestimentos. 
Quando utilizados em residências, estas matérias-primas ficam sujeitas a todo tipo de substância, o que acaba comprometendo sua vida útil e estética. Manchas e corrosão podem se instalar e a manutenção deve estar "na manga" para reverter o processo de desgaste. Confira abaixo dicas de como fazer a manutenção dessas superfícies: 

Ardósia 

A ardósia é uma rocha ornamental que contém argila em sua formação. Ela é altamente resistente, difícil de manchar e de reter sujeira. Pode ser usada em qualquer ambiente (interno ou externo) ou ainda em fachadas, paredes, balcões e escadas. Luciano Lanza, engenheiro da Micapel Slate, empresa fabricante e exportadora de ardósia, a rocha apresenta superfície natural com características antiderrapantes que não se desintegram ao longo da vida útil do produto. 

No Brasil é mais comum o uso desse revestimento polido ou escovado (que proporciona o alisamento da face preservando a rusticidade da pedra), mas em outros países o formato natural também é muito utilizado. 

Cuidados: segundo especialistas da Micapel Slate, não se deve aplicar qualquer tipo de cera na superfície da ardósia, pois além provocar o acúmulo de sujeira, a cera reduz a aderência, o que pode tornar a pedra escorregadia. A mesma recomendação é fornecida pela Associação Brasileira de Rochas Ornamentais. Além disso, é preciso aplicar um produto selador de boa qualidade. 

Limpeza no dia a dia: a limpeza com água e sabão neutro é suficiente para conservar o piso de ardósia. Usar uma solução de água com vinagre vai ajudar a dar brilho. As peças de tonalidade verde e vinho podem, com o tempo, ficar amareladas. Para resolver isso, você pode usar uma solução de 50% de água e 50% de ácido clorídrico. 

Como tirar manchas: como a ardósia praticamente não absorve água, é pouco provável que apareçam manchas na superfície de pisos desse material, mesmo quando exposto a líquidos cítricos, vinho e vinagre. Mas, caso ocorra, basta limpar com um produto de limpeza de boa qualidade e enxaguar com água limpa. 

Mármore e granito 

O mármore é um material muito poroso e com alta capacidade de absorção, por isso seu uso é mais indicado em ambientes internos e com tráfego menos intenso. Ao usá-lo na cozinha, por exemplo, a probabilidade de danos é alta, pois os maiores inimigos deste revestimento são os óleos e gorduras, além disso, líquidos ácidos como sucos de limão e vinagre podem corroer a superfície do mármore. 

Reprodução

O granito é mais resistente e menos poroso do que o mármore, mas também está sujeito aos mesmos tipos de manchas e indicações de limpeza. Por ser mais duro, é indicado para revestir pisos de ambientes externos e com grande circulação de pessoas. 

Cuidados: de acordo com Paulo Gaburo, coordenador de vendas da Marbrasa, o piso de mármore ou granito pode manchar facilmente ao entrar em contato com café, vinho, gorduras, latas, pregos, grampos de cabelo e madeira molhados, por exemplo. Até o uso de água em abundância pode alterar a coloração desse piso. Não utilize água sanitária, solventes, sabão em pó, querosene, sapólio, ácido muriático ou qualquer outro produto corrosivo. 

Limpeza no dia a dia: a limpeza diária dos pisos de mármore e granito deve ser feita com um esfregão ou pano umedecido em uma solução de água e detergente ou sabão neutro ou sabão de coco, de acordo com as indicações da Marbrasa, fabricante de rochas de revestimento. Após esse procedimento, enxágue com um pano molhado com água e torcido e termine secando com um pano macio. 

Também é indicado varrer com vassoura macia e aspirar com frequência, pois o pó se fixa facilmente em suas superfícies porosas somente com a pressão das pessoas caminhando sobre o piso. Outra dica é encerar o piso após limpo e seco com cera líquida incolor. Use um pano macio para isso e, depois, uma flanela para dar brilho. 

Como tirar manchas: é muito difícil remover manchas, o mais indicado é procurar os fabricantes para entender melhor sobre as características do mármore ou granito que você tem casa, pois eles podem ficar mais ou menos porosos de acordo com o clima da região onde estiverem instalados. 

Caso as manchas tenham atingido a profundidade de um milímetro, é possível lixar levemente a superfície para removê-la, mas no geral, os líquidos derramados acabam ultrapassando toda a espessura, principalmente do mármore. No caso de fluidos derramados, o indicado é limpar com papel absorvente imediatamente.

http://www.bonde.com.br/?id_bonde=1-32--12-20140905


segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Resultados da Cachoeiro Stone Fair aumentam otimismo do setor

Abaixo, matéria extraída do site da Milanez & Milaneze

Publicada em 29/08/2014 - 22:55

Os negócios e contatos realizados durante a Cachoeiro Stone Fair 2014 animaram os representantes do setor de rochas ornamentais, o que elevou o clima de otimismo para os próximos meses e início de 2015. Esta edição contou com uma grande participação dos representantes do setor de máquinas e equipamentos e também apresentou bastante novidade em pedras. Um verdadeiro showroom em ambos os segmentos.
A visitação de mais de 25 mil pessoas de 700 cidades de todos os Estados brasileiros mostrou o grande interesse do mercado nacional nas novidades apresentadas na feira. A maior parte dos participantes foi da região Sudeste, mas também com grande presença de Estados do Sul e Centro Oeste. O público estrangeiro veio de 17 países.
No estande da Guidoni a avaliação foi positiva em função das muitas visitas de parceiros comerciais de vários Estados do país. “A nossa presença na Cachoeiro Stone Fair é imprescindível e fazemos um trabalho muito importante durante o evento, que vai além das negociações em si, e estreita a relação de confiança com os clientes”, comenta Rafael Delogo, executivo de marketing e comunicação da Guidoni.
Por ser um ano atípico - com o Brasil como sede da Copa e processo eleitoral em andamento -, a postura de muitos empresários foi de cautela, mas os resultados dos eventos superam as expectativas. 
Para o presidente do Sindirochas, Samuel Mendonça, o período é de recuperação. “Passamos por uma fase meio estagnada, mas agora estamos retomando o aquecimento do setor”, analisa Samuel e aponta boas perspectivas para 2015.
O representante da empresa Norte Americana CBS Exotic Stones, Guthierrys D. Ferreira, está na sua terceira visita ao evento e disse que ficou satisfeito com os resultados de seus contatos nos anos anteriores, e disse que esse ano ampliou ainda mais seu network.
Para o diretor comercial da Ecotools, Téo Brandão, a cada ano a feira consolida sua importância para empresários do setor. “Participamos de todas as feiras do setor. Estamos sempre presentes em Cachoeiro e Vitória e sabemos que são eventos muito singulares, ícones no cenário mundial”, disse.
A diretora da Milanez&Milaneze, empresa realizadora do evento, Cecília Milanez, afirma que a feira continua um importante recurso para o desenvolvimento do setor. “A feira é uma vitrine de materiais e tem cumprido o seu propósito. A cada ano o evento apresenta mais inovação, tecnologia de ponta, lançamentos e oportunidades para fechar bons negócios, com o que há de melhor no mercado”, conclui Cecília Milanez.

Dos Clássicos aos Exóticos

Abaixo, matéria extraída do site Aqui ES

30.08.2014 - Redação



Mármores exóticos expostos na Cachoeiro Stone Fair mostram que o mercado brasileiro de rochas de ornamentais continua inovando. Esses materiais que estão chamando atenção pela beleza e raridade até bem pouco tempo eram dinamitados e viram pó industrial.
No stand da Rangel, dois tipos de mármores exóticos encontrados recente estão expostos. Renato Rangel explica que é muito raro achar esse tipo de material com diferentes tonalidades.
“Como sempre conseguíamos muito pouca quantidade do material que por isso era descartado, mas agora tem tido grande aproveitamento decorativo por serem chapas com desenhos únicos”, avalia o empresário.
E se os granitos exóticos encantam arquitetos, decoradores e designers pela exclusividade, os mármores com movimentações são muito mais raros e, de acordo com Renato Rangel, podem acontecer apenas em um veio de uma pedreira, enquanto alguns granitos chegam a 100 ou 200 metros de um tipo, o que já é bem pouco.
Outra empresa que exibe um exemplar de mármore exótico na feira é a Mineração Capixaba. O representante financeiro da empresa, Jorge de Backer, explica que os mármores exóticos são muito caros, mas muitos arquitetos estão utilizando em detalhes de projetos.
“É difícil acreditar que até uns dois ou três anos atrás, esses materiais eram dinamitados porque não serviam para nada”, lembra Jorge.
Muita demanda também para clássicos, os tipos bem brancos e regulares que são a opção para os ambientes mais “cleans”. Apaixonados pelos coloridos granitos exóticos brasileiros, os americanos também estão aderindo a algumas tendências das cores mais claras, inclusive em suas cozinhas e ilhas com bancadas, onde é grande o consumo dos materiais brasileiros.