quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Escalas de revezamento

Extraído do site da Revista Inforochas

Assim como na criação da Comissão Permanente de Saúde e Segurança do Trabalho no Setor de Rochas (CPS Rochas), após diversas reuniões em assembléia geral extraordinária de suas representações, Sindirochas e Sindimármore firmaram, no dia 18 de dezembro de 2008, um Termo de Compromisso de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público do Trabalho sobre a adoção de escalas de revezamento em turnos de 12 x 36 horas.
Neste TAC, os sindicatos se comprometeram a não mais inserirem cláusula ou parágrafo, igual ou semelhante, aos constantes dos parágrafos 1º e 2º, da cláusula 18ª da Convenção Coletiva de Trabalho 2008/2010, prevendo jornada de trabalho, ordinariamente, superior a oito ou 10 horas diárias, conforme o caso, observando-se as regras do parágrafo 2º do artigo 59 da CLT e da Súmula 423 do TST, conforme inciso XIV, do artigo 7º, da Constituição Federal.
Como esses parágrafos 1º e 2º da cláusula 18ª da atual CCT tratam da possibilidade de que sejam adotadas escalas compensadas de 12 x 36, bem como a troca de turnos nessas mesmas escalas, na prática, o que ficou acordado é que, após o término da vigência desses atuais parágrafos, não mais se poderá utilizar o 12 x 36.
A atual CCT terá término de vigência em 30 de abril de 2010, sendo que as partes se reunirão na data-base “Maio de 2009” para discutir as cláusulas de natureza econômica e de jornada de trabalho, especialmente as relacionadas a compensação, turno de revezamento, inclusive o 12 x 36, e adicional noturno.
Logo, caso sejam mantidos os parágrafos 1º e 2º da cláusula 18ª na revisão deste ano da atual CCT, os empregadores terão até 30 de abril de 2010 para se adequarem a uma nova escala de revezamento, nada impedindo que, desde já, possam alterar as suas atuais escalas.
Uma vez que as escalas de revezamento de 12 x 36 são largamente utilizadas pelo setor, tanto na extração, quanto no beneficiamento, e em todas as regiões, neste ano de 2009 o Sindirochas irá realizar diversos eventos, já a partir de fevereiro, para tratar do assunto, apresentando as diversas alternativas legais aos turnos de 12 x 36, tais como os turnos de seis e de oito horas, com todas as suas implicações, de modo a permitir que cada empregador possa
analisar com cuidado qual alternativa melhor se encaixa em suas necessidades e peculiaridades.

Henrique Nelson Ferreira
Assessor Jurídico do SINDIROCHAS

Governo, prefeitura de Cachoeiro de Itapemirim e empresários se reúnem para agilizar Distrito Industrial.

Extraído do site da SUPPIN
Fotos: Robson Sabadini
A Superintendência dos Projetos de Polarização Industrial (Suppin), autarquia vinculada à Secretaria de Estado de Desenvolvimento, se reuniu nesta sexta (13/fev) com a prefeitura de Cachoeiro de Itapemirim (PMCI), a Associação do Distrito Industrial de Cachoeiro (Adici) e empresários, para agilizar a implantação de projetos e ações para estruturação, dinamização e gestão do Distrito Industrial São Joaquim.
Este polo é da iniciativa privada e já possui 55 empresas instaladas.
A reunião aconteceu no gabinete do prefeito, no Palácio Bernardino Monteiro, no Centro.
A equipe da Suppin estava formada pelo diretor-geral, William Galvão Lopes e pelo gerente Técnico Operacional de Empreendimentos, André Luiz Dan Ramos. Eles foram recebidos pelo prefeito de Cachoeiro, Carlos Casteglione, pelos secretários de Desenvolvimento Econômico ,Ricardo Coelho de Lima, de Obras, Leandro Moreno Ramos, de Meio Ambiente, Delandi Pereira Macedo, pelo presidente da Adici, Edson Aquino, pela diretoria da Associação Ambiental Monte Líbano(Aamol) e pelo representante da Santa Casa, Monsenhor Antonio Rômulo Zagotto.
Nesta primeira reunião entre a Suppin e a atual gestão municipal ficou definida a retomada dos trabalhos com reativação do grupo de trabalho, sob a coordenação da Secretaria de Desenvolvimento local, que irá preparar a agenda de reuniões para revisão e adequação do programa de trabalho.
Outro ponto encaminhado está relacionado com a cessão de uso do desmembramento que o Governo faz de uma área de 540 mil metros quadrados da Fazenda Monte Líbano, utilizada pela Santa Casa de Misericórdia de Cachoeiro de Itapemirim.
Dessa área 266.860 metros quadrados foram destinados para que a Associação Ambiental Monte Líbano (AAMOL) implante a Central de Resíduos de Cachoeiro, que fará o tratamento e reaproveitamento dos resíduos provenientes da industrialização de rochas ornamentais.
Os 273.900 metros quadrados restantes a Secretaria Municipal de Desenvolvimento e a Suppin, em parceria com a Adici, estudarão alternativas para a área, entre elas a retomada de contatos com empresas que, na gestão anterior, manifestaram interesse de se instalar no município de Cachoeiro de Itapemirim.
Histórico
A Suppin assinou em abril de 2008 o convênio de parceria (cooperação técnica) com Cachoeiro de Itapemirim e Distrito Industrial, com o objetivo de unir recursos técnicos visando a implantação de projetos e ações para estruturação, dinamização e gestão do distrito industrial São Joaquim, polo gerido pela Adici, localizado no bairro Distrito Industrial, em Cachoeiro de Itapemirim.
Este documento definiu que é de competência da Suppin orientar tecnicamente a PMCI e a Adici sobre a adequada configuração(de um distrito industrial ou polo empresarial) do Distrito, projetos de infra-estrutura, alternativas de modelo de gestão, ações de fomento e articulação com organismos de fomento e financiamento e concessionárias de serviços públicos, de forma a facilitar a implantação de projetos e políticas para dinamização do Distrito e atratividade de empresas para se instalar no empreendimento.
E devido às suas informações e experiências com estruturação e concretização de pólos empresariais, a Suppin também auxiliará nas discussões e apresentação de sugestões sobre normas de comercialização de áreas.
Participação do município
Pelos termos do convênio a prefeitura de Cachoeiro, que detém a propriedade do sistema viário e de áreas para equipamentos comunitários deve dispor de máquinas para trabalhos do Distrito, articular apoio a organismos de fomento, oferecer suporte técnico, administrativo e institucional a ações de promoção e aos processos de instalação de novas empresas no empreendimento.
Deverá também oferecer incentivos fiscais, descontos em impostos e isenção do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), além de apoiar ações de associativismo e cooperativismo industrial, de desenvolvimento econômico, científico e tecnológico, e disponibilizar em seu material publicitário informações sobre a infraestrutura e oportunidades de investimento no Distrito Industrial.
Participação dos empresários
A Adici ficará responsável pelo levantamento de dados necessários à elaboração do plano de trabalho, encaminhamento dos problemas e das reivindicações dos empresários, fazendo a interlocução entre o setor público e o setor privado.
Os empresários atuarão como agentes de fomento junto ao Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) para a viabilização de recursos, coordenando e fiscalizando a participação nas ações de melhorias para o distrito.
E também deverão encaminhar providências para obtenção de licenciamentos ambientais e na contratação de projetos executivos e complementares de infraestrutura adequada para o polo e para facilitar a atratividade de empresas.
Para o prefeito de Cachoeiro, Carlos Casteglione, São Joaquim é muito importante para o município porque, além de concentrar cinqüenta e cinco empresas que dinamizam a economia e geram empregos e renda, tem uma forte concentração de empresas do setor de rochas ornamentais, uma das riquezas do município.
Segundo Casteglione a prefeitura vai assumir vários encaminhamentos e responsabilidades a curto, médio e longo prazos. “Queremos a viabilização e o fortalecimento do polo de São Joaquim”, afirmou.
“Entendemos que lá é o lugar de instalação das nossas empresas, para que elas possam gerar mais oportunidade de emprego e renda para a população”, finalizou.
Para William Galvão Lopes, diretor-geral da Suppin, a reunião foi muito produtiva, pois dá sequência a um trabalho que vem sendo feito há bastante tempo, sendo cumpridas toda as etapas previstas.
“Temos a clara certeza de que o Distrito Industrial de São Joaquim pode ser alavancado, pois já possui um conjunto de empresas importantes instaladas. Isso facilita a discussão em torno da infraestrutura e organização do empreendimento. O governo estadual, através da Suppin, está empenhada para auxiliar o município, por meio da prefeitura, no que for possível dentro da expertise e competência da Suppin”, afirmou William.
Informações Adicionais:
Assessor de Comunicação da Suppin
Aníbal José
Tel.: 3380-2019 / 9941-1190