quarta-feira, 11 de junho de 2008

Empresários de rochas iniciam projeto “Movimentação de Chapas”

Extraído do Portal Marble

Um das ocasiões mais sensíveis à acidentes nas indústrias de rochas ornamentais ocorre com a movimentação de chapas. Para aumentar a segurança nas empresas, o Sindirochas e o Senai/ES criaram o projeto “Movimentação de Chapas”. Ele vai capacitar profissionais de todas as regiões do Estado na área de segurança do trabalho.
O treinamento possui três módulos: Módulo I - Saúde, Segurança e Higiene do Trabalho(básico); Módulo II - Segurança para Operador de Ponte Rolante e Módulo III - Segurança no Armazenamento de Chapas.
Os módulos para operar ponte e armazenar chapas são obrigatórios e determinados pela NR-11, norma do Ministério do Trabalho para transporte e manuseio de cargas.
Para o presidente do Sindirochas, Áureo Mameri, o objetivo do projeto não se restringe ao cumprimento da legislação trabalhista. “A prevenção de acidentes não se faz simplesmente com a aplicação de normas. Deve-se, acima de tudo, buscar condições seguras e saudáveis no ambiente de trabalho, o que significa proteger e preservar a vida e, principalmente, ter a certeza de estar atuando com responsabilidade social e, dessa forma, estar construindo qualidade de vida”, afirma Mameri.
O primeiro módulo do curso aconteceu em maio para mais de 50 profissionais de Cachoeiro de Itapemirim. Na seqüência, eles serão treinados sobre “Segurança na movimentação de cargas utilizando pontes rolantes”, com aulas práticas realizadas em empresas da região durante o mês de julho.
Também já foram agendadas outras turmas do módulo “Saúde, segurança e higiene do trabalho” em mais três municípios capixabas: Mimoso do Sul (21 a 24 de julho); Nova Venécia (28 a 31 de julho) e Serra (7 a 8 de agosto).

Argamassa ambiental para construção civil

Extraído do site da Agência FAPESP

11/06/2008 – O Centro de Tecnologia Mineral (Cetem) e o Instituto Nacional de Tecnologia (INT), órgãos do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), desenvolveram projeto de uma argamassa ambiental.
Segundo as instituições, trata-se de alternativa ecológica e econômica às 720 toneladas de resíduos finos (“pó de rochas”) lançadas mensalmente pelas serrarias de rochas ornamentais nos riachos e rios do município de Santo Antônio de Pádua (RJ).
O resultado prático do estudo dos dois institutos de pesquisa é a inauguração, nesta quarta-feira (11/6), da primeira fábrica de argamassa ambiental no Rio de Janeiro.
A empresa Argamil investiu R$ 8 milhões na instalação da fábrica em Santo Antônio de Pádua, e o Banco de Fomento do Rio de Janeiro (Investrio), R$ 2 milhões para viabilizar o projeto. A fábrica tem capacidade de produzir 1,24 tonelada por mês do produto.
Cetem e INT avançaram na pesquisa da argamassa ambiental a partir da utilização dos resíduos produzidos pelas serrarias que cortam, à beira dos rios, rochas conhecidas como pedras miracema e madeira, para aproveitamento em revestimento de pisos e paredes na construção civil.
A nova técnica, além de reciclar a água poluída, gera um resíduo sólido que, após secagem, pode ser utilizado na formulação da argamassa. Segundo o Cetem, a argamassa ambiental permitirá economia de outras substâncias minerais como a cal ou o calcário, que serão substituídos pelo pó de rocha na formulação da argamassa.
Mais informações:
www.cetem.gov.br