sexta-feira, 25 de julho de 2008

Caminhoneiro vai ser alvo de campanha do Detran

Extraído do site Gazeta Online
25/07/2008 - 00h00 - Cida Alves -
cidaalves@redegazeta.com.br

Os caminhoneiros serão o próximo público-alvo das campanhas do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-ES). Uma parceria com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) vai permitir que, a partir de outubro, sejam feitas abordagens educativas e de fiscalização nas principais rodovias do Espírito Santo.
"O Brasil é um país essencialmente rodoviário, com um grande tráfego pesado, principalmente nas rodovias federais. Com isso, o índice de gravidade dos acidentes aumenta, muitas vezes resultando em mortes", ressalta a diretora-geral do Detran-ES, Luciene Becacici.
A partir de dezembro, começará a ser exigido dos motoristas que trabalham com transporte de rochas ornamentais um curso específico para a atividade, com base na resolução 264 do Contran.
O curso tem 50 horas, é dividido em aulas teóricas e práticas, e deve ser renovado a cada cinco anos. Nele há capacitação para acomodação e afixação da carga na carroceria dos caminhões, além de direção preventiva e outros assuntos.

Produção de argamassa ajuda a resolver problema ambiental no Rio

Extraído do site JB Online - [10:50] - 25/07/2008

RIO - As serrarias de rochas ornamentais de Santo Antonio de Pádua, noroeste do Rio de Janeiro, passaram a reaproveitar a água utilizada no corte das rochas, além de separar o pó residual.
Com o uso dessa tecnologia, a água deixa de contaminar o solo e o pó está sendo utilizado para fabricar até 20 mil toneladas de argamassa ambiental por mês na recém-inaugurada fábrica Argamil, do Grupo Mil.
A técnica foi desenvolvida por meio de uma parceria entre o Instituto Nacional de Tecnologia (INT/MCT) e o Centro de Tecnologia Mineral (Cetem/MCT), com recursos da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep/MCT) e da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj).
O Cetem desenvolveu o processo de separação dos resíduos da água, captando-os em tanques. Além de permitir o acúmulo do pó fino para utilização posterior, o procedimento viabilizou a reutilização da água.
- No sistema que desenvolvemos é feita a reciclagem da água, que é colocada em circuito fechado. Com isso, a reposição de água no processo de serragem é muito pequena - explica o pesquisador do Cetem, Carlos Peiter.
O processo resolveu o problema da poluição de córregos e riachos locais, mas ainda não se sabia o que fazer com o pó residual, que já começava a se acumular nas fábricas. Para solucionar esse problema, o INT realizou uma pesquisa e identificou três possíveis usos para o pó fino: composições de telhas e tijolos, artefatos de borracha e argamassa industrial.
- Em função das oportunidades e da própria característica da região de Pádua, o INT sugeriu que a melhor alternativa técnica seria implantar uma fábrica de argamassas, uma vez que essa família de produtos apresenta alta demanda de resíduos - conta o pesquisador do INT, José Carlos da Rocha.
- As leis serão cada vez mais restritivas com relação à destinação final dos resíduos e teremos que criar novas soluções tecnológicas, o que é uma oportunidade de atuação para as instituições de pesquisa, desenvolvimento e inovação - conclui o pesquisador.