sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Feira mostra móveis em mármore

Extraído do site da Revista Inforochas

Desde o início da 26ª Cachoeiro Stone Fair, na última terça-feira, o vaivém no Pavilhão do Mármore é constante. No espaço de 1.250 metros quadrados, 11 empresas especializadas na extração do mármore no Sul do Estado expõem a variedade da rocha que é abundante na região.
Cecília Milanez, organizadora da feira, diz que o pavilhão foi idealizado para funcionar como vitrine do mármore. São 35 diferentes tipos de rochas em exposição, em forma de chapas ou aplicados na confecção de aparadores, balcões e base de mesas, entre outras possibilidades de uso.
O mobilário exposto foi projetado pelos designers Cristina Danese e Ludson Zampirolli. "Fiquei encantada com a beleza dessas pedras. É impressionante. É preciso realmente divulgar mais essa riqueza", disse a gerente de vendas Narcisa Benevente, de São Paulo.
A montagem do pavilhão é uma das novidaes na feira deste ano. A ação faz parte do projeto de revitalização do mármore capixaba, e a intenção é pontencilizar o Sul do Estado como o maior pólo extrativista da rocha no país.
A ação também está vinculada ao esforço do setor de rochas para ampliar a participação no mercado interno, aproveitando o momento positivo da construção civil.
Dólar em queda
Áureo Mameri, presidente do Sindirochas, entidade que representa as empresas do setor, tem reafirmado que o segmento vive um momento especial. A queda do dólar e a retração nas exportações levou o setor a mudas as estratégias de vendas.
Além de buscar novos mercados no exterior, a intenção é capitalizar o bom momento da construção civil. Na indústria imobiliária ainda se usa, predominantemente, cerâmicas em vez de rochas ornamentais.
Quadros e painéis a base de cacos
O artista plástico Luciano Cypriano, de Vargem Alta, aproveita a feira internacional do mármore e granito para divulgar o seu trabalho em mosaico.
Ele confecciona quadros e painéis à base de cacos de pedras variadas. Na feira, duas obras em especial têm chamado a atenção. São releituras dos quadros "Abaporu" e "Antropofagia", da pintora modernista Tarsila do Amaral, amobos pintados na década de 20.
"Escolhi a obra da Tarsila porque o formato geométrico das figuras facilita o trabalho em mosaico", explica. Luciano usa pastilhas de dois por dois centímetros. Ele diz qque utiliza rejeitos de rochas beneficiadas e leva em média 15 dias para concluir um quadro. O preço médio é de 2,5 mil. Os trabalhos estão em exposição no Pavilhão do Mármore

Beleza e resistência

Extraído do site da Revista Inforochas

A Atlas Copco trouxe para o mercado uma inovação em relação à carenagem, com a linha Hard Hat TM, composta por compressores de ar com capacidade de 70 Pcm a 189 Pcm de vazão.
Com design atrativo, a carenagem produzida em polietileno oferece excelente resistência a impactos e rachaduras, possui baixo peso e melhor acabamento, resultando em menos danos, menor custo e maior vida útil para o compressor de ar. Além disso, todos os compressores portáteis Atlas Copco são construídos conforme a norma ISO 9001 e atendem a todas as exigências legais quanto à segurança e proteção do meio ambiente.
Contato:
(11) 3478-8200
vendas.compressores@br.atlascopco.com
www.atlascopco.com.br

Expositores mostram tijolo ecológico e até arte com resíduos da produção

Extraído do site da Revista Inforochas

A preocupação com a preservação do meio-ambiente tem sido freqüente entre os empresários do setor de rochas. A produção não pode parar, mas o que fazer com os resíduos gerados por ela?
Uma das alternativas para aproveitar os rejeitos, gerados pelo beneficiamento do mármore e granito, chama a atenção dos visitantes e dos próprios expositores nesta edição do Cachoeiro Stone Fair. Uma solução simples encontrada por um empresário do ramo da construção civil: transformar lama abrasiva em tijolos.
Isso mesmo. Irineu Machado, proprietário da carioca Eco Habitat, em parceria com Sérgio Tirello, começou a produzir manualmente os tijolos estruturais ecológicos, que levam cerca de 80% de lama abrasiva.
Segundo Irineu, a utilização desse material diminui em até 50% o preço final da obra, pois não são necessárias colunas, vigas, ferragens e madeira.
Por ser de fácil manuseio, também reduz em 75% o tempo de execução da obra. “Nós temos que buscar meios que agridam menos o ambiente. A boa vontade de fazer tem ficado só nos projetos”, observou.
Outra iniciativa que encantou o público da Feira do Mármore e Granito foi produzida pela RR Granitos. A empresa utiliza os cacos e cascalhos de rochas para produzir belas peças artesanais, como relógios e aparelhos de jantar.
De acordo com a empresária Fernanda Freitas da Rosa, todo material utilizado na confecção dos produtos foi buscado no lixo. “Nós pegamos o que era lixo e transformamos em arte”, afirmou.
Oficinas técnicas
Uma novidade para esta edição da Feira do Mármore e Granito, em Cachoeiro, foram as oficinas técnicas, que estão dando oportunidade aos interessados em buscar qualificação.
As palestras são ministradas pelos próprios empresários do setor, que compartilham com os demais as suas experiências e conhecimentos. São abordados temas relacionados à produção. Fabricantes de equipamentos, resinas e outros tipos de insumo utilizados pela indústria de rochas ornamentais apresentam seus produtos, mostrando as novas tecnologias e alternativas do mercado.