quinta-feira, 24 de julho de 2008

Economizando com a produção de chapas bem serradas

Extraído do Blog Granito News
http://granitonews.blogspot.com/


Quando se lamina um tear, todas as chapas precisam ser aproveitáveis e estarem em condições de venda, independente das ocorrências naturais.
Os “vilões” mais comuns para atrapalhar o resultado positivo desta conta são:
- Mistura abrasiva mal controlada (viscosidade, granalha ativa, lavagem)
- Chuveiro com bicos entupidos
- Bomba do tear com elementos gastos
- Laminação mal executada (prumo e alinhamento)
- Regulagem incorreta da biela
- Esquecimento de efetuar a limpeza das grades
Mesmo que durante apenas alguns minutos uma destas situações ocorra, já é suficiente para danificar todas as chapas da serrada.
Quando se acresce a estes vilões diferentes fatores como arrumar alguma outra tarefa para o operador dos teares (descarregar blocos ou devido a problemas de manutenção de equipamento o mesmo tenha que executar alguma tarefa diferente), a possibilidade combinatória de acontecerem erros de serrada se eleva em proporções assustadoras.
Teares precisam funcionar numa rotina de no mínimo 36 horas em média. E neste período serão operados por no mínimo três profissionais diferentes. Isto já são variáveis suficientes que exigem total atenção para não escaparem ao controle e haver danos a qualidade das chapas.
Adicionar às variáveis mencionadas acima mais outras inconstantes é praticamente garantir que em algum lugar da serrada (senão em todas as chapas) vá acontecer alguma ocorrência. E por menor que seja esta ocorrência (riscos mais fundos de serrada, por exemplo) vão custar horas de máquina no levigamento (que é um custo extra que o cliente não paga) para corrigir o problema gerado.
A troca de operadores de turno, os finais de semana e datas especiais, a falta de atenção extra em materiais de serrada longa (granitos duros) são alguns dos fatores que podem criar desvios nesta rotina e marcar serradas se não forem bem administrados.
E como forma complementar para o bom andamento da rotina de corte, a supervisão precisa utilizar técnicas inteligentes para manter os operadores “acordados” e trabalhando com o mesmo objetivo, que é a de realizar sempre uma excelente serrada.
A operação de um tear não é uma tarefa difícil. O difícil está em garantir que todos os participantes que atuem no mesmo cumpram a rotina, todos os dias, todas as semanas, todos os meses, etc. Este é um trabalho que se bem sucedido gera chapas de boa qualidade e contribui para uma efetiva redução de custos nos teares.