terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Empresários brasileiros buscam parceiros para exportação na África do Norte

Extraído do site Clica Brasília

Considerados exóticos no exterior, o mármore e o granito extraídos de jazidas brasileiras estão em revestimentos, pisos, banheiros, cozinhas e até em objetos de decoração em vários países. Mas nem todos os compradores sabem a origem do produto, porque Itália, China, Índia e Estados Unidos estão entre os maiores exportadores desse segmento. O bloco do mármore ou do granito é adquirido do Brasil e da Índia, por exemplo, processado e então vendido a preços bem mais altos.

“A idéia é mostrar que a rocha ornamental brasileira é um produto de qualidade e que pode ser comprado por eles a preços bem mais acessíveis do que os oferecidos pela Itália, por exemplo, diante da proximidade, já que está do outro lado do mar Mediterrâneo”, diz Paulo César Marinho Costa, dono da MGR Mármores e Granitos Rio LTDA, que faz parte de um grupo de empresários em visita ao norte da África em busca de novos parceiros para exportação.

Segundo Paulo César, o grupo de empresários argelinos gostou da apresentação do produto brasileiro, mas, conforme informou ele, as conversas estão apenas no início e outras tantas ainda virão.

O empresário foi mais cauteloso ao avaliar o resultado da conversa com empresários na Líbia, que também importa granito e mármore da Europa, que por sua vez compra o material bruto do Brasil e beneficia. “O país é muito fechado, mas de qualquer forma, plantamos a semente”, disse.

De acordo com dados da Associação Brasileira da Indústria de Rochas Ornamentais, as exportações de granito e mármore no ano passado somaram US$ 954,5 milhões, 13,17% a menos do que em 2007, devido principalmente à queda das encomendas para a China. As importações do produto em 2008 chegaram a US$ 51,6 milhões, 32,24% a mais do que no ano anterior.

Para o empresário, este aumento das importações deve-se à preferência do brasileiro pelo produto importado, especialmente o que já está processado.

“É impressionante. O brasileiro prefere comprar uma bancada de granito vindo do exterior do que valorizar o que é nosso. Só que às vezes, ele o granito que ele está comprando é foi extraído das jazidas brasileiras, exportado, beneficiado e depois importado pelo Brasil”.

E chega o ano novo

Extraído do site da Revista Inforochas

Chegamos a 2009. Depois de um 2008 repleto de especulações, inadimplência e crises, o que esperar deste ano que se inicia? A pergunta certa não é o que esperar, mas sim como agir para garantir que a crise não faça com que o setor sofra grandes abalos.
É fato que 2009 não será um ano de muitas conquistas para o arranjo de rochas. Na verdade, nenhuma atividade da economia tem boas previsões para este ano. Mas, se fizermos o dever de casa direito, não será um ano ruim, porque há possibilidade de tornarmos nossas empresas competitivas, mesmo com todo o cenário contra.
Para isso, é necessário reavaliar a postura das empresas em relação à cadeia de rochas ornamentais. Não basta apenas diminuir os custos. É necessário que as empresas busquem novos caminhos, como maior atuação no mercado interno e vendas para outros mercados internacionais, que não seja o americano. É o momento dos empresários valorizarem as entidades do setor para buscarem o desenvolvimento de projetos que criem novas oportunidades para o arranjo.
Em 2009, o Cetemag, em parceria com outras entidades do setor, promoverá ações para fazer com que as empresas brasileiras sejam competitivas no mercado. Para janeiro, já temos agendada reunião com o ministro de Ciência e Tecnologia, que se mostrou disposto a enquadrar alguns de nossos projetos em programas do Governo.
Além de buscar apoio federal, temos atuado em âmbito estadual e ainda em parceria com a iniciativa privada. Em viagens aos eventos no exterior, em Verona e nos Emirados Árabes, percebemos como nossos produtos são fortes e, ao mesmo tempo, como ainda não conseguimos nos destacar à altura, o que é feito com destreza por nossos principais concorrentes.
Reconhecemos a crise e fazemos a nossa parte. Agora, os demais atores envolvidos têm que fazer a sua. Este é o momento de trabalharmos juntos para aumentarmos a competitividade do Brasil em relação aos demais países exportadores de rochas. Com a ajuda do governo, as entidades desenvolvem projetos que fomentam a competitividade. Com a participação das empresas nesses processos, será possível fazer com que esses projetos virem realidade.
Se o setor de rochas ornamentais souber aproveitar as entidades, que trabalham em favor do arranjo produtivo, poderá passar o 2009 sem grandes abalos, e o tão sonhado crescimento da cadeia pode acontecer, contrariando as previsões. Se o setor quiser, 2009 poderá ser o ano da retomada.
Emic Malacarne Costa
Presidente do Cetemag

Proteção para rochas industrializadas

Extraído do site da Revista Inforochas

Atendendo a crescente utilização de rochas industrializadas em residências e ambientes comerciais, a Bellinzoni desenvolveu um produto especialmente para proteção deste tipo de material: o Limesealer. Transparente, ele não cria um aspecto molhado ou brilhante para o material tratado, sendo indicado para superfícies em Limestone, Sandstone, pedras calcárias, arenito, mármores, granitos, cerâmicas, porcelanatos e pedras em geral. Um litro do produto rende, aproximadamente, 10 a 15 m². O produto está disponível em embalagens de 1, 5 e 20 litros.
Contato:
0800-282-5445(21)2445-9577