sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Novo porto vai beneficiar empresas capixabas

Extraído do site da Revista Inforochas

Empresas de rochas ornamentais do Espírito Santo serão beneficiadas com o Porto do Açu, que está sendo construído em São João da Barra, no Rio de Janeiro, próximo ao Sul do Estado.
Organizada pelo Centrorochas, uma comitiva formada por representantes de 20 empresas e entidades capixabas visitou as instalações do porto, que está sendo construído pela LLX Logística. O setor de rochas foi o primeiro a ser convidado pela empresa para conhecer o local e ver o andamento das obras, previstas para serem concluídas no início de 2011.
A comitiva, formada por 29 convidados, foi recebida pelo gerente comercial da LLX, Ronaldo Zani, e ficou impressionada com o porte e a infra-estrutura do novo complexo portuário.
“O resultado foi muito positivo. Os empresários puderam ver que o porto está acontecendo, que entrará em operação em 2011 e que o setor de rochas será fundamental para nós, como essa opção de embarque será para eles”, destacou Zani.
Chamado de “Super Porto do Açu”, o empreendimento estará preparado para movimentar granéis sólidos e líquidos, carga geral e contêineres, e dar apoio ao offshore, atendendo principalmente os estados do Espírito Santo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.
Dentro das cargas previstas, encontram-se aquelas movimentadas pelo setor de rochas, em blocos ou contêineres.O terminal também vai dispor de área para implantação de unidades de beneficiamento desses produtos, além de uma área de 35 mil metros quadrados, capaz de estocar 162 mil toneladas de rochas ornamentais. A meta é exportar 1,5 milhão de toneladas do produto por ano.
“Como entidades que lutam pela eficiência nas exportações, o Centrorochas e o Sindirochas têm nos ajudado a divulgar este empreendimento às principais empresas da região Sul do Espírito Santo, e temos obtido um feedback positivo dos empresários”, informou o analista de mercado da LLX, André Amaral.
Complexo portuário terá parque industrial
O Açu se caracteriza pelo conceito de porto-indústria, no qual a atividade portuária está associada a um parque industrial a ser implantado na sua retroárea de 7,8 mil hectares. O local conta com 16 quilômetros de costa por seis quilômetros de largura do terreno.
Na primeira fase, o porto terá calado de 18,5 metros e capacidade para receber navios de grande porte (220 mil toneladas). Já na segunda fase, o objetivo é chegar a 21 metros de calado.
O porto também contará com uma estrutura offshore, com 10 berços de atracação para diversos produtos, além de área de serviços complementares prestados por empresas especializadas, como expedição, integração intermodal, armazenagem e desembaraço aduaneiro, com conceito de one-stop-shop.
Além dessa infra-estrutura tudo, as empresas que se instalarem no local vão contar com incentivos fiscais, como a redução do ICMS através da Lei Rosinha, que prevê a alíquota de 2% para municípios do Norte fluminense.
A LLX investirá US$ 1,6 bilhão no Terminal Portuário Privativo de Uso Misto do Açu. Cerca de 1,5 mil pessoas já trabalham na construção do porto, a expectativa é que 45 mil pessoas transitem no local quando todo o complexo estiver em funcionamento, incluindo as siderúrgicas, empresas cimentícias e montadoras que serão instaladas.
LOGÍSTICA
Uma das maiores preocupações dos empresários, a infra-estrutura de acesso também está contemplada no projeto do Porto do Açu. Localizado a 122 quilômetros de Cachoeiro e a 270 quilômetros da Grande Vitória, o local contará com um ramal ferroviário de 45 quilômetros, ligando o município de Campos ao porto, além de acesso por malha rodoviária ligada à BR-101.
Entidades e empresas participantes
Sindirochas, Centrorochas, Câmara de Comércio e Indústria Brasil-China (CCIBC), Fundenor, Bramagran, Decolores, Gramasa, Grupo Gramobras, Imetame Granitos, Italva, Jaciguá, Mameri, Marmocil, MGA, Nova Aurora, Penhasco, Rossittis Brasil, Tracomal Mineração, Zucchi e Cajugram
SAIBA MAIS SOBRE O PORTO
• Um dos diferenciais é que, além de fazer parte de um complexo industrial, sua localização fica a 2,5 quilômetros da costa, em mar aberto.
• Para isso, está sendo construída uma ponte com 400 metros em terra firme e 2,5 quilômetros mar adentro.
• A ponte tem 26,5 metros de largura, 6,5 metros a mais que a ponte Rio-Niterói.
• A estrutura está sendo montada por um guindaste que faz o bate-estacas e vai encaixando as vigas pré-moldadas, que são fabricadas no local.
• A ponte terá três transportadores de cargas e duas pistas para movimentação de carretas.
• Também está sendo construído um quebra-mar para proteger os berços, que ficarão em mar aberto.
Números da obra
• Ponte de acesso aos píeres: 2,9 quilômetros
• Estacas: 60 mil metros
• Concreto: 110 mil metros cúbicos
• Aço: 16 mil toneladas
• Quebra-mar: 3,2 milhões de metros cúbicos
• Terraplenagem: 2 milhões de metros cúbicos
• Estrada de acesso: 36 quilômetros
O que eles acharam
“A obra tem uma dimensão impressionante. Em operação, o Porto do Açu beneficiará até mesmo as empresas da Grande Vitória e do Norte do Estado. À medida que as empresas de Cachoeiro passarem a embarcar por ele, acabam ajudando a descongestionar o Porto de Vitória. É um projeto de grande envergadura, um porto de águas profundas, que poderá receber navios de grande porte acima de 6 a 8 mil contêineres. Além disso, ele terá uma infra-estrutura retroportuária muito boa. O projeto ainda tem uma concepção moderna e impacto ambiental pequeno, por ser afastado da orla”.
Adilson Borges , presidente do Centrorochas

“Fiquei impressionado, conhecendo o projeto in loco, pela sua pujança e pelo que isso pode significar de avanço para nosso setor. Sabemos das dificuldades para exportar no Porto de Vitória. Temos um gargalo muito grande e o novo porto fica relativamente perto. Vemos um projeto desses e ficamos otimistas, acreditando que teremos um futuro promissor na atividade de rochas ornamentais e que, nos próximos dois anos, teremos mais uma opção de embarque”.
Áureo Mameri, presidente do Sindirochas

“Só o fato de estarmos mais perto do novo porto não é o principal. Ele tem que atender a toda região. O mais importante para nós do Sul do Espírito Santo, é que estávamos totalmente fora da rota, em termos de logística.Com esse porto, acendeu uma luz para nós de que, em dois anos, teremos um porto que vai viabilizar nossa indústria, melhorando bastante para nós”.
Valdecyr Viguini, proprietário da Cajugram

“Achei o investimento riquíssimo, um empreendimento visionário. Nossa expectativa é muito positiva. Acho que o porto tem tudo para dar certo. A estrutura é fantástica e o projeto não é só para atender às expectativas do momento. É mesmo voltado para o futuro. Está todo amarrado, agregando a parte do transporte, que também é muito importante”.
Regina Machado Chacur, sócia-proprietária da Nova Aurora

“Gostei do projeto. É uma alternativa que aparece para o setor que parece muito boa. Pelo menos, teremos uma garantia melhor de embarque e uma logística melhor. Pela eficiência e distância menor, poderemos até baixar custos. A opção pela malha ferroviária também poderá tornar o transporte mais seguro”.
José Carlos Machado, sócio-diretor da Bramagran.

“Conhecia o projeto e adorei a oportunidade da visita. Os equipamentos são fantásticos e eles deram uma demonstração clara de que querem nossa parceria. Acho que tem tudo para ser um sucesso. É uma opção real, por ser um investimento privado. Para nós, que temos sede em Linhares, dependendo do custo de operação, será uma opção. Mas, só de haver concorrência, já contribui para melhoria na prestação de serviços”.
Luiz Marcos Morellato, diretor da Imetame Granitos

“É uma obra muito importante para o Rio de Janeiro, desenvolvendo toda a região norte do estado. Mas também é muito bom para o Espírito Santo, principalmente para empresários de Cachoeiro, que ganharão outra possibilidade para embarque. Além disso, achei o projeto arrojado e completo, até pela instalação de diversas indústrias no mesmo espaço”.
José Antônio Machado, diretor-comercial da Tracomal Terraplenagem

Cadastro Técnico Federal – Parte II

Extraído do site da Revista Inforochas

No artigo anterior, demonstramos a obrigatoriedade do Cadastro Técnico Federal, realizado no Ibama, para todas as pessoas físicas e jurídicas que praticam atividades potencialmente poluidoras ou utilizadoras de recursos ambientais, caso em que se enquadra o setor de rochas ornamentais.
Ao ser realizado o cadastro, será exigido, além da entrega anual do Relatório de Atividades, o pagamento da Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental- TCFA, criada em 2001 a partir da Lei 10.165/2000, cobrada quatro vezes por ano até o último dia útil de cada trimestre.
A TCFA é variável de acordo com o porte da empresa e seu potencial poluidor, e será cobrada retroativa quando o cadastro for realizado posteriormente ao inicio das atividades empresariais. É importante esclarecer que, por ter natureza tributária, a participação de um advogado na regularização da empresa é fundamental, pois há casos em que os valores estão prescritos e não precisam ser pagos.
Em segundo, o não atendimento a qualquer das exigências, seja a de fazer ou manter o registro e os relatórios em dia, ou a de pagar a TCFA, gera as multas previstas nos artigos 17-C, 17-H e 17-I da Lei 10.165/2000. No caso de não inscrição, as multas variam de R$ 50,00, para pessoa física, até R$ 9 mil, para as empresas de grande porte.
Por fim, conclui-se que o Cadastro Técnico Federal é mesmo obrigatório e existe para ampliar a fiscalização. Logo, é preciso que a empresa esteja regular com suas licenças ambientais, pois o Ibama detém competência para punir com multas, embargos e apreensões, entre outras medidas no caso de irregularidades, mesmo que o órgão competente para emitir a licença ambiental seja municipal ou estadual.
Neylene Fonseca Souza
Advogada - Walmir Barroso & Advogados Associados

Latina Vitória amplia produção

Extraído do site da Revista Inforochas

A Latina Vitória, representante do grupo espanhol Cosentino, estará pronta, até fevereiro de 2009, para aumentar a capacidade de produção e melhorar a qualidade no atendimento ao cliente. Localizada no Civit, na Serra, em uma área aproximada de 21 mil metros quadrados, a fornecedora de rochas ornamentais está em fase de ampliação.
Diante da crise mundial, enquanto muitas empresas adiam os planos de crescimento, a Latina Vitória está investindo US$ 20 milhões na aquisição de quatro teares e de máquinas polidora, resinadora e levigadora.
Além disso, será construído um escritório com 970 metros quadrados e um belo show room, onde serão expostos os produtos que são carros-chefes da empresa. Ampliada, a empresa passará a ocupar quase 50 mil metros quadrados, mais que o dobro do espaço atual, onde 70 funcionários atuam nas áreas administrativa e de produção.
“Vamos dobrar a capacidade de polimento das rochas. Até então realizada fora, a atividade estará concentrada na própria empresa”, ressalta o diretor da Latina, Sidiclei Mathielo.
O foco é no comércio do granito, destinado a consumidores dos Estados Unidos, da América Latina e Europa. Na cartela de produtos também entram o mármore e os quartzitos. Em breve, uma nova coleção deles estará à disposição dos clientes.
Com seis anos de atuação no mercado, a Latina tem a exclusividade na produção do Silestone, superfície de quartzo mais vendida em todo o mundo graças à ação antibactérias e à variedade de cores. A empresa também dispõe de grande quantidade de rochas naturais e importadas, além de ter pedreiras próprias dos mármores espanhóis Crema Marfil, Marrom Emperador e Perlado.
Do total da produção, 30% abastece o mercado interno. “Em virtude da crise, a aposta nos consumidores nacionais proporciona estabilidade, enquanto os negócios no exterior continuam pouco atrativos”, garante Mathielo.
Para manter o crescimento lá fora, a Latina Vitória aproveita o grande volume de distribuição para as filiais do Grupo Cosentino e a boa aceitação do granito por essas companhias, espalhadas em várias partes do mundo.
Alguns materiais fornecidos pela empresa:
Granitos - Verde Ubatuba, Ornamental, Branco Ceará, Branco Siena, Vermelho Brasília
Mármores importados - Marrom Emperador, Crema Marfil, Crema Luna, Travertino, Nero Marquina
Quartzitos - Vermelho Hollywood, Verde Bambu, Green Esmeralda, Rosa Areia, Rojo Colinas
Silestone - Todas as séries, como Stellar, Zen e Life
Serviço:

Rua E, 1.075 - quadra XI - Civit I - Serra

(27) 3348-8366 / 3348-8354



terça-feira, 25 de novembro de 2008

Inscrições abertas em curso para motoristas

Extraído do Portal Marble
Autor: W Comunicação Empresarial

Quem transporta rochas ornamentais tem só até o final de dezembro para fazer curso exigido por resolução do Contran.
O Sest/Senat já está fazendo inscrições, em todas as unidades do Estado, para curso de formação dos motoristas que transportam rochas ornamentais. A partir de janeiro, será obrigatório que todos comprovem que passaram pela capacitação específica, atendendo às exigências da Resolução 285, publicada em 22 de agosto pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran).
A regulamentação criou novos cursos de formação para condutores, complementando as exigências da Resolução 264, que trata do transporte de rochas. Todas as unidades do Sest/Senat no Espírito Santo já estão fazendo inscrições para o curso, sendo que as turmas serão abertas de acordo com a demanda, assim que a instituição for liberada oficialmente pelo Detran, responsável pelo credenciamento.
De acordo com o diretor do Sest/Senat de Cariacica, Eliomar Rossati, o conteúdo programático e o material didático do curso, inclusive, foram desenvolvidos pelo Espírito Santo e servirão de modelo para as demais unidades da instituição, em todo o País. “Estamos com o curso pronto e é importante que os motoristas não deixem para última hora e façam a pré-inscrição. Assim que sair o credenciamento do Detran, abriremos as turmas de acordo com a ordem de procura”, disse Rossati.
Serão quatro módulos, totalizando 50 horas de aula. Quem não se adequar até o prazo e for flagrado transportando rochas ornamentais será punido de acordo com o 162 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). A lei prevê multa de R$ 574,72, por se tratar de infração gravíssima dirigir com a habilitação que não atende às exigências para cada tipo de veículo. Além disso, o motorista poderá ter o veículo retido pela Polícia Rodoviária Federal, até a chegada de um motorista devidamente habilitado.
ONDE SE INSCREVER
Unidades do Sest/Senat no Espírito Santo
Cariacica - (27) 2123-3450 / 2123-3451
Cachoeiro Itapemirim - (28) 2101-0121
Colatina - (27) 2101-8000 / 2101-8013
São Mateus - (27) 3773-3380
Viana - (27) 3255-1990 / 3255-1637

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Sindirochas entrega kits a alunos da rede pública estadual

Extraído do Portal Marble
Autor: W Comunicação Empresarial

A iniciativa faz parte de uma parceria entre o sindicato, a Sedu e o Cefetes. O objetivo é capacitar estudantes para o mercado de trabalho
Por meio de uma parceria entre o Sindirochas, o Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo (Cefetes) e a Secretaria de Estado da Educação (Sedu), alunos da rede pública estadual de Cachoeiro de Itapemirim contam com apoio financeiro e material didático gratuito nos cursos de Eletromecânica e Mineração. No dia 6 de novembro, 60 estudantes receberam os kits escolares entregues pelo Sindirochas, contendo equipamentos de segurança, como óculos e botina, entre outros materiais.
Durante solenidade realizada no Cefetes de Cachoeiro, o presidente do Sindirochas, Áureo Vianna Mameri, disse que a entidade está sempre aberta a parcerias como essa. “Essa parceria é muito importante, pois ajuda a formar mão-de-obra especializada para as empresas e, ao mesmo tempo, dá oportunidade de capacitação aos alunos da rede pública de ensino. Com a evolução do mercado, as empresas precisam de profissionais cada vez mais especializados”, afirmou Áureo.
O secretário de Estado da Educação, Haroldo Correa Rocha, também destacou a importância da parceria para os alunos da rede pública estadual do município. Além do material didático, os estudantes selecionados para o projeto contam com uma bolsa de R$ 150,00, custeada pela Sedu. Esse valor ajuda nos gastos com transporte e alimentação.
O diretor de ensino do Sistema Cefetes, Denio Rebello Arantes, frisou que o projeto facilita o acesso de estudantes da rede pública aos cursos da instituição. “Com a bolsa oferecida pela Sedu e o kit doado pelo Sindirochas, os estudantes se sentem valorizados. O sindicato e a secretaria da Educação têm sido grandes parceiros do Cefetes”, disse Arantes.
Os cursos têm quatro módulos, totalizando 1.200 horas. Os estudantes concluem em dezembro o primeiro módulo.

Empresários capixabas participam de missão especial nos Emirados Árabes

Extraído do site da Revista Inforochas

Um grupo de oito empresários embarcou para Dubai, nos Emirados Árabes, nesta quarta-feira (19) para participar da Big 5 Show, a maior feira do setor de construção civil fora dos Estados Unidos, que neste ano acontece de 23 a 27 de novembro.
Fazem parte da comitiva o presidente do Sindirochas, Áureo Mameri, e o presidente do Cetemag, Emic Costa. Segundo Áureo, esta é uma excelente oportunidade para conhecer melhor o mercado árabe, observando quais são materiais mais utilizados pelos árabes e o modo de comercialização destes países.
Um estudo realizado pela Inteligência Comercial da Apex-Brasil mostrou que o setor de rochas ornamentais é um dos mais promissores para o mercado árabe, principalmente os produtos em granito.
Na programação da viagem também estão incluídas uma palestra para os brasileiros, a ser proferida por empresários estabelecidos na região, e visitas técnicas a diversos empreendimentos da capital árabe, como o Burj Dubai (em árabe: “Torre de Dubai”), um arranha-céu que está em construção e que terá 800 metros de altura, e o Al Burj Dubai, que terá 1.200 metros de altura e já possui o título de mais alto do mundo.
O pavilhão brasileiro terá 480 metros quadrados, com 36 estandes. Os ambientes de exposição de produtos e a área de circulação serão revestidos com cerâmicas e rochas brasileiras. Esta será a quinta participação do Brasil na Big 5 Show.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Comitiva do setor de rochas conhece obras do Porto do Açu

Extraído do site da Revista Inforochas

Uma comitiva formada por de 20 empresas e entidades capixabas visitou as instalações do Porto do Açu no dia 12 de novembro, para conhecer o local e ver o andamento das obras, previstas para serem concluídas no início de 2011. O terminal está sendo construído no município de São João da Barra, no norte fluminense, contando com investimentos de mais de 1,6 bilhão pela empresa LLX Logística.
O setor de rochas será um dos grandes beneficiados com o novo empreendimento, já que além de movimentar cargas, o terminal também vai dispor de área para implantação de unidades de beneficiamento e uma área de 35 mil metros quadrados, capaz de estocar 162 mil toneladas de rochas ornamentais. A meta é exportar 1,5 milhão de tonelada do produto, por ano.
O grupo, formado por 29 convidados e organizado pelo Centrorochas, foi recebido pelo gerente comercial da LLX, Ronaldo Zani.
“O resultado foi muito positivo. Os empresários puderam ver que o porto está acontecendo, que entrará em operação em 2011 e que o setor de rochas será fundamental para nós, como essa opção de embarque será para eles”, destacou.
Estrutura
O Porto do Açu se caracteriza pelo conceito de porto-indústria, no qual a atividade portuária está associada a um parque industrial a ser implantado na sua retroárea de 7,8 mil hectares. O local conta com 16 quilômetros de costa por seis quilômetros de largura do terreno.
Na primeira fase, o porto terá calado de 18,5 metros e capacidade para receber navios de grande porte (220 mil toneladas). Já na segunda fase, o objetivo é chegar a 21 metros de calado.
O porto também contará com uma estrutura offshore, com 10 berços de atracação para diversos produtos, além de área de serviços complementares prestados por empresas especializadas, como expedição, integração intermodal, armazenagem e desembaraço aduaneiro, com conceito de one-stop-shop.
Saiba mais:
A LLX é uma empresa do Grupo EBX, fundado há mais de 25 anos pelo empresário Eike Batista. Criada em março de 2007, a LLX nasceu com o propósito de prover o País com infra-estrutura e competências logísticas, principalmente no setor portuário. Para isso, a empresa planeja construir complexos de grande capacidade no País.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Dicas sobre o uso de granalha

Extraído do site da Revista Inforochas

Em seu site, a Sinto do Brasil apresenta vários textos e artigos sobre o uso ideal da granalha de aço nas operações de corte e jateamento. Lá podem ser conferidos, por exemplo, como fazer o cálculo da relação do tamanho do abrasivo e qualidade do acabamento, como reduzir custos e o que é importante identificar em uma boa granalha de aço.
Contato:
(11) 3321-9500

Cetemag aperfeiçoa cada vez mais seus cursos

Extraído do site da Revista Inforochas

O ano de 2008 nem chegou ao fim, mas o Cetemag já contabiliza efeitos positivos dos seus cursos de capacitação profissional. Neste momento em que o arranjo de rochas ornamentais aponta a falta de mão-de-obra qualificada como um dos seus maiores entraves, o Cetemag desenvolve um trabalho facilitador para orientação do setor.
Promovendo capacitação, principalmente quanto aos avanços tecnológicos e aprimoramentos para beneficiar, agilizar e tornar cada vez melhor o processo produtivo da cadeia, os cursos ministrados pelo Cetemag atendem cada vez mais a demanda do empresariado.
Prova disso é que em outubro a entidade lança um curso inédito de “Segurança e Movimentação de Cargas”, seguindo as novas normas que estão em vigor.
“Como empresário do setor, eu conheço a necessidade das empresas. O que o empresariado de rochas quer são cursos que dêem resultados. O que queremos é que o setor produtivo de rochas realmente produza. Mas produza com excelência”, afirma o presidente do Cetemag, Emic Malacarne Costa.
Somente este ano, até o mês de setembro, a entidade já ofereceu 30 cursos, capacitando mais de 600 profissionais. Até o final do ano, mais nove cursos serão oferecidos, podendo chegar à capacitação de mais 150 pessoas.
A coordenadora dos cursos do Cetemag, Cristiane Barroso Bittencourt, explica que a entidade busca sempre evoluir e que a qualidade dos cursos é a confirmação de que eles estão no caminho certo.
“Os nossos cursos são bastante aproveitados na área. Para isso, trabalhamos com profissionais capacitados, com experiência teórica e prática, e buscamos sempre fazer com que os alunos consigam absorver os conhecimentos obtidos nas aulas, levando para as empresas a qualidade de nossos serviços e um resultado bastante positivo”, afirma.
Banco de Dados
Desde agosto deste ano já está em funcionamento o banco de dados do Cetemag, formado com informações sobre os profissionais capacitados pela entidade. Ao final de cada curso, os alunos passam por uma avaliação obrigatória. O objetivo é assegurar que os participantes dos cursos tenham aprendido as disciplinas, garantindo a eles um certificado de qualificação respaldado pela entidade, servindo como um diferencial no momento de buscar uma vaga no mercado.
Os resultados obtidos com as avaliações são satisfatórios, com os alunos conseguindo acertar mais de 60% da prova. O banco de dados fica à disposição dos empresários de rochas, onde será indicado o aluno que obtiver mais de 50% da avaliação.
Sucesso dos cursos In Company
A coordenadora dos cursos do Cetemag, Cristiane Barroso Bittencourt, afirma que, este ano, a surpresa ficou por conta da procura de cursos in company, ministrados pela entidade dentro das próprias empresas.
“As empresas estão valorizando mais a qualificação do profissional, percebendo que o profissional capacitado é um ganho para a empresa”, ressalta.
O presidente do Cetemag, Emic Malacarne Costa, lembra que os associados têm 20% de desconto nos cursos, e que a entidade busca sempre ouvi-los para saber quais as demandas e como ajudar a resolvê-las.
“Estamos sempre avaliando a inserção de novos cursos na grade do Cetemag, assim como ações que melhorem ainda mais os cursos que já oferecemos. Nosso objetivo é sempre colaborar para o desenvolvimento do arranjo de rochas”, finaliza Emic.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Empresas de rochas criticam burocracia

Extraído do site Gazeta Online.

O diretor do Centrorochas, Célio Andrade, criticou ontem as ações de fiscalização junto a empresas mineradoras de extração de mármores e granitos no Norte do Estado, em Minas Gerais e na Bahia. A força-tarefa, que envolveu a polícia, resultou a interdição de 16 empresas no Espírito Santo, até outubro.
"A fiscalização é bem-vinda, até mesmo para nivelar o setor por cima, mas precisamos de uma fiscalização instrutiva. Os ficais não sabem que somos vítimas da falta de velocidade nos processos de licenciamento e que não podemos ser punidos pelo que outros setores deixam de fazer", reclamou.
A força-tarefa foi composta por integrantes do Ministério Público do Trabalho, do Ministério do Trabalho e Emprego, do Departamento Nacional de Produção Mineral e da Polícia Rodoviária Federal. As mineradoras foram interditadas em razão de diversas irregularidades encontradas. O diretor do Centrorochas, no entanto, questiona atos da fiscalização.
Segundo ele, empresas foram interditadas por não terem alguns documentos das lavras. Ele argumenta, no entanto, que os pedidos de regularização foram feitos há mais de um ano no DNPM e no Iema.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Processo umidificado: tecnologias para a adaptação das marmorarias

Extraído do site da Revista Inforochas

A Portaria nº 43 de 11 de março de 2008 proíbe o acabamento a seco das rochas ornamentais, visando a minimizar ou eliminar a geração de sílica livre, elemento causador da silicose, doença pulmonar sem cura que ocorre em conseqüência da reação do tecido pulmonar à presença de partículas microscópicas de sílica.
Foi determinado que os empregadores deverão providenciar as adequações necessárias para atender as exigências desta Portaria em 18 (dezoito) meses – contados após publicação - sendo previsto ocorrer em setembro de 2009, pouco menos de um ano. Outro fator relevante é que a Portaria em questão também proíbe a utilização de qualquer tipo de adaptação em ferramentas que não tenham sido projetadas para sistemas úmidos.
Ciente do desafio que os marmoristas estão enfrentando, as instituições representativas do setor de rochas ornamentais já se mobilizam através de planos de trabalho. Elaborados de forma participativa com os agentes atuantes no setor, o plano foca a difusão de informações estratégicas para auxiliar a tomada de decisão das marmorarias. O Cetemag, Sebrae e Sindirochas são as entidades que, para um melhor desempenho, contam com a participação efetiva dos mesmos. Resultando desta integração: congressos, fóruns, palestras, grupos de trabalho, viagens técnicas e novos cursos para o setor de rochas estão sendo formulados.
Incentivados pelo Sebrae-ES, uma delegação representativa das classes do setor esteve presente em Santa Catarina, na cidade de Joinville, para compartilhar informações técnicas sobre o processo umidificado, utilizado-se de ferramentas pneumáticas na região, iniciado em 1997.
Pode-se observar a evolução nos conceitos empregados nas marmorarias em vários itens: aumento da capacidade produtiva e qualidade final no acabamento, melhores condições ergonométricas para o trabalhador, assim como redução nos níveis de ruído e poeiras, versatilidade para a execução de tarefas (possibilidade de utilização de discos de corte e acabamento em geral, serras-copo, brocas, fresas, rebolos e outros itens necessários para atender o nicho de mercado de cada marmoraria em um mesmo tipo de ferramenta) assim como a execução de serviços manuais anteriormente executados primordialmente, salvo exceções, por meio de automação.
Mencionado acima, faz-se necessário a difusão das informações de maneira participativa com os profissionais atuantes no setor. O Cetemag, atuando na área tecnológica, realizará, no mês de novembro, um encontro para repassar aos marmoristas e interessados no tema detalhamento das informações técnicas observadas durante a viagem realizada em Joinville. Para mais informações basta entrar em contato na sede do Cetemag.
Vinícius Valiati de Souza
Vice-presidente do Cetemag

Isenção de impostos para insumos do mercado nacional

Extraído do site da Revista Inforochas

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) regulamentou o Drawback Verde-Amarelo, em vigor desde 1º de outubro, que isenta de impostos insumos comprados no mercado nacional, destinados à fabricação ou ao beneficiamento de produtos brasileiros para exportação.
Até então, o regime especial aduaneiro drawback permitia a suspensão, isenção ou restituição de impostos federais – como IPI, PIS e Cofins – apenas para a compra de insumos importados, utilizados na fabricação de produtos brasileiros destinados ao mercado internacional.
Com o novo regime, o objetivo do governo federal é estimular a aquisição de insumos nacionais. A portaria que o regulamenta, publicada em 19 de setembro, foi elaborada em conjunto pelas secretarias de Comércio Exterior (Secex) do MDIC, e da Receita Federal, do Ministério da Fazenda, e compõe a Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP).
A expectativa da Secex é de que pelo menos cinco mil exportadores devem requerer o benefício. A isenção dos impostos gira em torno de 30% a 50% do valor do produto.
Enquanto surge essa nova possibilidade, empresários encontram dificuldades para conseguir isenção na importação de insumos, através do drawback.
“Há cerca de quatro meses, não estão mais deferindo o ato concessório para isenção do imposto na importação dos insumos, para alguns produtos antes deferidos, como fios diamantados, escovas, brocas e abrasivos. A única justificativa do órgão que analisa os processos é que a lista dos produtos beneficiados está sendo revista”, explicou a diretora da Master Vix, empresa de assessoria aduaneira, Fabrícia Boechat Muniz.
De acordo com a superintendente do Centrorochas, Márcia Ismério, alguns laudos técnicos, já estão sendo elaborados por exigência do Decex, junto ao Itufes, e alguns estudos técnicos estão sendo elaborados para um pleito junto a este órgão.
A Mag-Ban, por exemplo, contratou um engenheiro do Centro de Tecnologia Mineral (Cetem) para a elaboração de um laudo técnico que vai detalhar quanto de insumo importado é incorporado às mercadorias que são exportadas pela empresa.
O documento é importante para que a empresa receba isenção de impostos do regime drawback na importação de insumos.
No caso de uma chapa de granito, por exemplo, o laudo servirá para quantificar quanto de insumo é utilizado por metro quadrado.

Não existe crise no setor imobiliário do Espírito Santo

Extraído do site da Revista Pedras do Brasil

O Salão do Imóvel aberto nesta quarta-feira (5 de novembro) no Pavilhão de Carapina, na Grande Vitória recebe imobiliárias, construtoras, incorporadoras e instituições financeiras, presentes ao evento disponibilizam cerca de 12 mil imóveis em fase de acabamento e na planta.
Para atrair compradores, os expositores estão oferecendo de kit para churrasco a desconto de R$ 15 mil, atrações infantis, restaurantes e várias palestras. A previsão é que seja comercializados cerca de R$ 100 milhões, sendo R$ 55 milhões no Salão do Imóvel que vai até domingo, e mais de R$ 40 milhões nos próximos três meses. Em 2007, o evento obteve negócios na ordem de R$ 95 milhões.
Ao todo são 62 estandes que vão abrigar 92 expositores. Até sexta-feira haverá mesas redondas de negociações e, segundo previsões da Ademi-ES há previsão de investimentos em obras por todo o Estado até 2012, e as empresas já estão de olho no público jovem e recém casados. A região com maior investimentos imobiliários no Estado é a Serra, com 5.556 unidades em construção, um crescimento de 793,2% em relação a 2005. Em seguida vem os bairros de Itapoã e Praia da Costa, em Vila Velha, com 4.751 unidades em execução. Jardim Camburi e Itaparica somam 3.376 e 2.819 unidades, respectivamente.
Setor de mármore e granito precisa mudar seu foco.
O Salão do Imóvel não atraiu o setor de mármore e granito do Espírito Santo. As empresas do segmento no Espírito Santo dão pouca atenção ao mercado imobiliário do Estado e acabam perdendo uma grande parcela das obras para os ceramistas. Quartzitos, ardósias, silestones e outras pedras naturais são comuns nos empreendimentos da Grande Vitória.
O setor de mármore e granito que sempre priorizou as exportações, sobretudo para os Estados Unidos, começa agora a enxergar o mercado brasileiro, mas estados como São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, Rio de Janeiro e Minas Gerais são vistos como mais vantajosos. Com isso, outros produtos de acabamento vão ganhando espaço na terra do mármore e granito. O mercado imobiliário capixaba é o que mais cresce no Brasil. Por semestre ele movimenta cerca de R$ 1 bilhão, quase todos os investimentos na Grande Vitória.
As empresas insistem em investir apenas nas feiras próprias do setor, quando deveriam também fazer-se presentes em eventos da construção, feiras de acabamento e de arquitetura; mostrar-se para o público consumidor e especificador. Em 2007 e 2008, já contabilizando as participações na Construir-Rio a ser realizada em novembro, menos de 20 empresas mostraram seus produtos em eventos imobiliários em todo o Brasil.
Apesar da crise econômica, da diminuição das vendas, dos altos custos de exportação, das dificuldades de recebimento, o número de empresas expositoras de mármore e granito, em feiras no exterior é dez (10) vezes maior em relação a participação no Brasil. Em 2007, as exportações brasileiras de granito e mármore e outras pedras, representaram pouco mais de US$ 1,1 bilhão, enquanto o mercado imobiliário brasileiro teve negócios na ordem de mais de R$ 20 bilhões, e para este ano deve ocorrer um aumento de pelo menos 10%. Por outro lado, deve ocorrer uma diminuição acentuada nas exportações de pedras ornamentais. O mercado brasileiro é uma grande aposta.
Confira os números
Levando em consideração as 12 mil ofertas do Salão do Imóvel do Espírito Santo:
* 12 mil bancadas – Uma bancada por apartamento;
* 60 mil soleiras – Se levarmos em conta que um apartamento tem no mínimo cinco portas;
* 60 mil peitoris – Se levarmos em conta que cada apartamento tem no mínimo cinco janelas;
OBS.: Estes materiais são recortes, sobras.
* Temos ainda os rodapés, cerca de 100 metros quadrados, em média, por apartamento, pisos de cozinhas, de banheiros, de salas, escadarias, áreas de serviços e corredores.
• Quanto o setor deixa de faturar por ano no Espírito Santo?
• Vários matérias importados estão sendo utilizados nas obras, principalmente as de três e quatro quartos que têm cômodos inteiros, e em alguns casos todo o apartamento é revestido de pedra natural ou industrializada.

BNDES: saída da crise global será difícil e lenta

Extraído do site Folha Vitória

Rio - O presidente do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, afirmou hoje que, provavelmente, "a saída dessa crise será difícil e lenta", disse referindo-se ao contexto mundial, em palestra no Simpósio Internacional "Perspectivas do Desenvolvimento para o Século 21", promovido pelo Centro Celso Furtado.
A declaração de Coutinho contrasta com as declarações de que o pior da crise financeira internacional já passou, feitas pelos ministros da Fazenda, Guido Mantega, hoje, e do Desenvolvimento, da Indústria e do Comércio Exterior, Miguel Jorge, ontem.
Coutinho justificou que "os sistemas bancários internacionais operavam com níveis de alavancagem muito altos e terão que passar por processo de desalavancagem que tomará muito tempo e que poderá, no percurso, produzir outras dificuldades financeiras". Ele também disse que "estamos em um momento extraordinário em que as economias avançadas estarão mergulhadas em uma recessão cuja duração e intensidade ainda é difícil de avaliar". Segundo o executivo, a crise atual é "de grande envergadura, comparável talvez a dos anos 30 pelo seu potencial disruptivo de riqueza e de emprego".
Por outro lado, Coutinho observou que as economias em desenvolvimento têm mais peso no comércio e na liquidez internacional, algumas "com reservas muito expressivas" e mercados internos fortes e oportunidades no setor de infra-estrutura. "Estamos em uma situação inédita em que a periferia pode ajudar o centro, e não o contrário", afirmou.
Coutinho voltou a afirmar que a China, em primeiro lugar, e o Brasil, em segundo, são os dois países em melhores condições para enfrentar a crise. "A China teria que substituir rapidamente as fontes externas por fontes internas de crescimento", disse. No caso do Brasil, ele ressaltou que o sistema financeiro nacional é sólido, a economia tem bons fundamentos e vários investimentos em infra-estrutura "têm taxa de retorno tão altas, que mesmo que os juros subam muito, vão se concretizar". Junto com outros setores e "o que permanecerá viável de agronegócios", esses investimentos devem garantir que a economia brasileira continue crescendo.
O presidente do BNDES informou que há uma "determinação do governo de acelerar os investimentos em infra-estrutura, minorar os efeitos da crise e criar um piso de crescimento da economia brasileira".

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Dólar deve fechar o ano cotado em R$ 2,00 prevêem analistas de mercado

Extraído so site Export News

O dólar deverá fechar este ano cotado em R$ 2, de acordo com previsão de analistas de mercado consultados pelo Banco Central, divulgada nesta segunda-feira (3) no boletim Focus. Na semana passada, os analistas previam que a moeda americana custaria R$ 1,95 no encerramento do ano, enquanto há quatro semanas semanas a estimativa era de R$ 1,80.

As principais instituições financeiras do país consultadas pelo Banco Central prevêem uma variação cambial no próximo ano compatível com a estimativa para o final de 2008, ou seja, de R$ 2,00. Há um mês a previsão era de que o dólar ficaria em R$ 1,82 em 2009.

A previsão para a dívida líquida do setor público em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) permaneceu estável, em relação à estimativa divulgada há uma semana. Em 2008 ela ficará em 40% do PIB, enquanto em 2009 cairá para 39% do PIB. Quanto menor a relação entre dívida e PIB, maior é a confiança do investidor na capacidade de o país honrar seus compromissos.

O Brasil deverá registrar deficit de US$ 30 bilhões em transações correntes (todas as operações do país com o exterior), devendo subir para US$ 32,1 bilhões em 2009.

A balança comercial (exportações menos importações) deverá fechar 2008 com superávit de US$ 24 bilhões e o saldo positivo deve cair cair para US$ 13,05 bilhões no próximo ano. Os investimentos estrangeiros diretos no país deverão ser de US$ 35 bilhões em 2008 e de US$ 30 bilhões em 2009.

O boletim Focus é uma publicação semanal elaborada pelo Banco Central com base em pesquisa realizada com as 100 principais instituições financeiras do país.

Fonte: Agência Brasil