segunda-feira, 26 de julho de 2010

Rochas ornamentais de Pádua ganharão certificação

Extraído so site da Revista Rochas de Qualidade

O Sindicato de Extração e Aparelhamento de Gnaisses do Noroeste do Estado do Rio de Janeiro formalizou no dia 23 de junho passado,junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), o pedido de Indicação Geográfica (IG) de Denominação de Origem (D.O.) para três regiões produtoras de Rochas Ornamentais no Noroeste Fluminense:
Região Pedra Madeira Paduana, Região Pedra Cinza Paduana, e Região Pedra Carijó Paduana.
A definição das características geológicas dos produtos e a delimitação geográfica de sua ocorrência foram determinados pelo Departamento de Recursos Minerais (DRM-RJ), órgão vinculado à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, com base em estudos geológicos das rochas e ensaios tecnológicos financiados pelo Sebrae-RJ e Nacional, com o apoio da Rede de Tecnologia do Rio de Janeiro (Redetec).
Com a certificação, as pedras do tipo amarelada, cinza e carijó serão os primeiros produtos no Brasil a ser comercializados com o selo D.O. – a versão mais sofisticada de IG, que determina, além da origem da matériaprima, características e qualidade da produção. Já existem, no país, produtos com selo IG de Procedência, certificação simplificada que mostra apenas a origem geográfica. Cada tipo protegido terá um selo próprio, que passará a ser colado no produto.
Entre os itens já certificados com IG de Procedência no país estão os vinhos e espumantes do Vale dos Vinhedos, no Rio Grande do Sul, a primeira IP do Brasil; a cachaça de Paraty, no Rio de Janeiro; o café do Cerrado Mineiro, Minas Gerais; e as frutas do Vale do São Francisco, entre outros.
A certificação D.O. confere verdadeiro status de grife à marca, protegendo os nomes das rochas com garantia quanto à sua origem, especificações e qualidades. Com esse reconhecimento, a expectativa é agregar maior valor à produção local, que, hoje, abastece grandes centros no Brasil e já é exportada para diversos países.
Os empresários locais ficarão encarregados de gerenciar a marca, para garantir sua qualidade, tarefa que contará com o apoio dos diversos parceiros atuantes no Arranjo Produtivo Local de Rochas, incluindo DRM-RJ, Sebrae e Redetec.

Fundacentro disponibiliza manual para marmorarias

Extraído do site a Revista Rochas de Qualidade

O Manual de Referência para Marmorarias, publicação da Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho (Fundacentro), apresenta recomendações técnicas para a prevenção e controle dos principais riscos à saúde e segurança dos trabalhadores.
O manual reúne dados obtidos por pesquisas realizadas sobre os agentes ambientais no período de 2002 a 2006, e apresenta os seguintes tópicos: Controle da exposição à poeira, Controle da exposição ao ruído, Controle da exposição a outros fatores de risco, Monitoramento das medidas de controle e da exposição dos trabalhadores, Controle Médico da Saúde do Trabalhador e Curso para trabalhadores. Além disso, tornou-se importante ferramenta de gestão para o empregador, pois nele estão descritos todos os itens a serem observados, desde a adequação interna da empresa até os cuidados que devem ser tomados com relação à saúde do trabalhador e com o meio ambiente.

Normas ABNT – Rochas para revestimento

Extraído do site do Sindirochas

O Sindirochas comunica que a partir do dia 10/07/2010, passou a vigorar novas normas brasileiras ABNT NBR, direcionadas para o tema Rochas para Revestimento. Trata-se de um conjunto de três normas assim enumeradas:
ABNT NBR 15.844: Rochas para revestimento – Requisitos para granito. Especifica as características físicas e mecânicas requeridas para granitos destinados a revestimentos verticais e horizontais de exteriores e de interiores de construção;
ABNT NBR 15.845: Rochas para revestimento – Métodos de ensaio. Especifica métodos para análise petrográfica; determinação da densidade aparente; da porosidade aparente e da absorção de água; do coeficiente de dilatação térmica linear; das resistências ao congelamento e degelo; a compressão uniaxial; à flexão por carregamento em três pontos (módulo de ruptura) e em quatro pontos, e ao impacto de corpo duro em rochas que se destinam ao uso como materiais de revestimento de edificações, com exceção de ardósias.
ABNT NBR 15.846: Rochas para revestimento – Projeto, execução e inspeção de revestimento de fachadas de edificações com placas fixadas por insertos metálicos. Estabelece orientações para elaboração de projeto, execução e fiscalização de revestimento de fachadas com placas de rochas por meio de insertos metálicos.
É importante a publicação dessas normas que possuem caráter orientativo tanto para a indústria de rochas, quanto para o usuário, especificador e aplicador desse produto.
Cópias destas normas encontram-se a disposição para consulta na biblioteca do Sindirochas.