quinta-feira, 29 de abril de 2010

Sindirochas integra missão especial ao Oriente Médio

Extraído do site do Sindirochas

Os granitos e mármores estão despertando cada vez mais o interesse do mercado árabe. Foi o que constatou o presidente do Sindirochas, Emic Costa, que cumpriu a importante tarefa de representar o setor de rochas ornamentais brasileiro em uma missão especial realizada pelo governo federal, entre os dias 14 e 18 de março.
A convite do Itamaraty, Emic fez parte da comitiva capitaneada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e percorreu regiões de Israel, Palestina e Jordânia.
Como resultado, o País conquistou a assinatura de um protocolo de intenções para o fortalecimento das relações comerciais com a região.
“O espaço está aberto e agora só depende de nós. Fomos muito bem recebidos e percebemos muito interesse deles nas rochas ornamentais brasileiras, principalmente o granito. Voltamos com uma ampla gama de contatos”, contou.
INTERESSE
De acordo com Emic, os países visitados contam com beneficiamento de mármore, mas não possuem granito. “Eles ficaram muito interessados no granito e querem fechar carregamentos emergenciais para uso em obras já em andamento, como praças, jardins, e fachadas de edifícios.
Em relação ao mármore, como já existe o beneficiamento do produto, o interesse fica por conta dos materiais exóticos e diferenciados”, explicou.
As potencialidades da cadeia produtiva brasileira foram apresentadas durante a mesa redonda “Brasil-Palestina: Investindo no Futuro”, realizada na Palestina. Como resultado do encontro, representantes brasileiros e árabes assinaram um protocolo de intenções para estreitar as relações comerciais do Brasil com a região.

Fim da jornada 12x36 provoca mudanças nas escalas de trabalho

Extraído do site da Revista Inforochas

Com o final da jornada de trabalho 12 x 36, a partir do mês de maio, as empresas do setor de rochas poderão sofrer com a falta de mão de obra. É o que alerta o Sindirochas, observando que, por este motivo, deverão ser abertas novas vagas e haver aumento dos custos de produção em algumas empresas do arranjo produtivo.
Segundo o superintendente da entidade, Romildo Tavares, as empresas de maior porte e que funcionam de maneira ininterrupta (24 horas por dia) são as mais passíveis de sofrer maiores mudanças na configuração de suas escalas de trabalho.
“Devido a essa possibilidade, há alguns meses estamos fazendo um trabalho de conscientização e também de orientação junto aos nossos associados, apresentando uma tabela com opções de escala que podem ser adotadas por estas empresas”, informou. Romildo ainda destaca que as mudanças serão diferenciadas de empresa para empresa.
“Isto dependerá muito do perfil, se é de pequeno ou médio porte, do número de horas trabalhadas ao dia, entre outros aspectos. Mas avaliamos que muitas empresas deverão contratar novos funcionários e promover cortes de custos em outras frentes, para haver uma compensação”, diz.
A mesma orientação vem do assessor jurídico do Sindirochas, Dr. Henrique Nelson. De acordo com o advogado, não há uma decisão final sobre as jornadas possíveis, já que cada empresa pode adotar a escala que melhor atender às suas necessidades e realidade.
“As empresas podem montar escalas de sua preferência, desde que obedeçam ao disposto na legislação vigente quanto à jornada diária não superior a oito horas, quanto aos intervalos para refeição e descanso e quanto a horas extras, dependendo da jornada adotada”, esclarece.

Veja as opções sugeridas pelo Sindirochas:
Escalas de 6 x 18
Sem negociação coletiva, pode-se manter turnos ininterruptos em escalas de 6x18, implicando na adoção de cinco turmas, sendo quatro trabalhando e uma folgando.
Exemplo: horários de trabalho de 6h às 12h; 12h às 18h; 18h às 24h e 24h às 6h.

Escalas de 8 x 16
Nesta configuração, que depende de negociação coletiva, podem ser adotadas quatro turmas, sendo três trabalhando e uma folgando.
Exemplo: horários de trabalho de 6h às 14h; 14h às 22h e 22h às 6h.

Escalas de 8 x 16 fixos
Mantêm-se escalas de trabalho em turnos ininterruptos com mais de seis horas, sem negociação coletiva, desde que os turnos sejam fixos.Nesse caso, implica-se a adoção de apenas três turmas trabalhando.
Exemplo: horários de trabalho de 6h às 14h; 14h às 22h e 22h às 6h, de segunda a sábado.

Entenda o caso
• A jornada 12 x 36 (12 horas de trabalho seguidas por 36 horas de descanso) era praticada pelos trabalhadores do setor de rochas desde a Convenção Coletiva do Trabalho de 1995.
• A decisão de acabar com este tipo de escala de trabalho foi tomada em 18 de dezembro de 2009, quando Sindirochas e Sindimármore assinaram um Termo de Ajustamento de Conduta em que assumiram o compromisso de não mais incluir cláusulas nos futuros contratos coletivos.
• Com o fim da atual Convenção Coletiva do Trabalho, em 30 de abril deste ano, extingue-se, portanto, este tipo de jornada.

Sicoob Credirochas: uma década de serviço em favor do desenvolvimento local

Extraído do site da Revista Inforochas

Ano: 1999. Um grupo de empresários idealizava uma instituição que pudesse fi nanciar o segmento de rochas ornamentais a menores custos, especialmente nos momentos de crise, quando os bancos tradicionais normalmente se retraem.
Assim surgiu a cooperativa de crédito do setor de rochas, o Credirochas atual Sicoob Credirochas , que acaba de completar 10 anos com uma marca já consolidada e respeitada em todo o Espírito Santo.
“Neste período, foram muitas conquistas”, destaca o diretor-presidente Tales Pena Machado. “Tivemos uma participação importante na retomada da economia local e no último ano, quando no ápice da crise fi nanceira que abalou o mundo todas as instituições fi nanceiras fecharam suas carteiras de crédito temerosos com a inadimplência, nossa cooperativa aumentou o volume de negócios.
Somente em novas operações foram liberados aproximadamente R$ 100 milhões de reais, no ano de 2009”, comemora.
Segundo Machado, além da maior facilidade no acesso ao crédito, o associado à cooperativa ainda conta com muitas outras vantagens, como moderno portfólio de produtos e serviços comparáveis aos oferecidos pelas mais modernas instituições fi nanceiras, com as vantagens de baixo custo, agilidade e adequação às necessidades do associado, com garantias reais para todas as operações de crédito.
Além disso, em 10 anos de funcionamento, a cooperativa também já distribuiu, aos seus associados, sobras de R$ 6,25 milhões, sendo cerca de R$ 1,5 milhão referentes apenas ao exercício de 2009, apresentado em Assembleia no último dia 19 de março.
“Por todos estes motivos, sinto-me gratifi cado com a oportunidade de fazer parte da gestão de uma instituição como o Sicoob Credirochas. Nesse período, tive a felicidade de adquirir novos conhecimentos, colocar em prática experiências já adquiridas e conviver com pessoas realmente especiais”, afi rma, destacando também o apoio e a adesão dos associados e o compromentimento e dedicação dos membros da Diretoria e dos conselheiros.
“Afinal, foram eles que acreditaram, desde o início, na proposta de reinvestir os recursos gerados no próprio segmento, com menores custos, maiores rendimentos e retorno dos ganhos fi nanceiros através da distribuição de resultados, gerando renda, emprego e inclusão social”, frisa.
Assembleia
No dia 19 de março, o Sicoob Credirochas realizou sua Assembleia Geral Ordinária (AGO), para a demonstração dos resultados fi nanceiros do exercício de 2009, além de promover a eleição dos conselhos de Administração e Fiscal e apresentar o balanço social da cooperativa.
Os resultados foram bastante animadores, com a ampliação do número de associados de 1.174, em 2008, para 1.717, em 2009, e do capital social, que passou de R$ 6 milhões, em 2008, para R$ 9 milhões, no ano passado, representado uma alta de 46% e 48%, respectivamente. Mas o grande destaque foi a ampliação do patrimônio líquido, que saltou de R$ 14 milhões para pouco mais de R$ 15 milhões, no comparativo entre 2008 e 2009.
E como informa o diretor-presidente da cooperativa, Tales Pena Machado, a expectativa para 2010 é superar ainda o que foi alcançado este ano, com uma meta de crescer em 30% o volume de recursos administrados pela cooperativa.
“Além disso, vamos aumentar a nossa rede de autoatendimento com instalação de mais sete máquinas em nossas agências, totalizando duas máquinas na agência Aeroporto, duas máquinas na agência Novo Parque e seis máquinas na nova agência Centro, a ser inaugurada ainda no primeiro semestre, em imóvel anexo ao Shopping Cachoeiro”, acrescentou Machado.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

O Setor

Extraído do site da Milanez & Milaneze

BRASIL
O Brasil possui uma imensa quantidade de riquezas minerais com grande potencial exportador no setor de rochas ornamentais. É o 8º país em exportação de blocos e o 5º maior exportador de rochas ornamentais acabadas.
Atualmente, o mercado de rochas no país movimenta cerca de 2,1 bilhões de dólares por ano, incluindo a comercialização no mercado interno e externo e as transações de máquinas, equipamentos, insumos e materiais de consumo e serviços.
São mais de 1.200 variedades de rochas ornamentais encontradas em solo brasileiro e exploradas por 12.000 empresas instaladas por todo o território nacional, gerando 100 mil empregos diretos. Mais de 90% dos investimentos do parque industrial brasileiro do setor estão sendo feitos no Espírito Santo.
MÁRMORE E GRANITO. O ESPÍRITO SANTO TEM O CAMINHO DAS PEDRAS.
Mais de 90% dos investimentos do parque industrial brasileiro do setor de rochas ornamentas são realizados no Espírito Santo. O Estado se tornou referência mundial em mármore e granito e líder absoluto na produção nacional de rochas, apresentando um potencial geológico imensurável, amplamente desenvolvido por meio de investimentos em pesquisas geológicas, tecnologias de extração e beneficiamento.
■ 2º maior pólo industrial do mundo no setor.
■ 50% da produção de todo o mercado nacional.
■ 65% das exportações brasileiras.
■ Maior produtor, processador e exportador do Brasil.
■ 1,5 milhão de toneladas de blocos e chapas exportadas.
■ Maior reserva de mármore do país.
■ 130 mil empregos diretos e indiretos.
■ 800 mil metros cúbicos de rochas extraídas anualmente.
A atividade movimenta recursos significativos, fomenta parcerias duradouras, estimula a pesquisa de tecnologias, cria novas oportunidades e atrai bons negócios não apenas para o segmento de rochas, repercutindo positivamente em outros setores da economia, atraindo o turismo de negócios e potencializando amplos mercados vinculados à produção e beneficiamento de rochas, numa extensa cadeia produtiva que atrai grande volume de investimentos, gera emprego, renda e oportunidades de grande impacto na economia social.
Produção
O Espírito Santo tem lavras de diversos tipos de rochas, empresas para beneficiamento primário (serragem) e secundário (polimento e produtos acabados), fabricantes de máquinas, equipamentos e insumos industriais, prestadores de serviço, centros de tecnologia, entre outros. O município que mais se destaca é o de Cachoeiro do Itapemirim. Ele tem a maior reserva de mármore e o maior parque industrial de rochas ornamentais do país. Mas o setor não fica concentrado nessa cidade. O Estado possui todas as atividades da cadeia produtiva principal no Sul, onde está localizado o Arranjo Produtivo Local de Rochas (APL) composto por 14 municípios. O APL se destaca pela extração de mármore e a indústria de beneficiamento de rochas. O Norte e Noroeste do Espírito Santo concentram cerca de 70% da extração de granito. A região Metropolitana da Grande Vitória também não fica de fora, registrando crescimento do número de indústrias de beneficiamento de grande porte.
Emprego
Por causa desse crescimento, o setor de rochas ornamentais gera emprego e renda para 130 mil capixabas (20 mil postos diretos de trabalho e 110 mil indiretos).
Teares
O Espírito Santo possui cerca de 900 teares em operação no Estado, o que representa em torno de 57% dos teares instalados no Brasil. A maioria deles está localizada em Cachoeiro do Itapemirim.
Extração
Por ano são extraídos mais de 800 mil metros cúbicos de rochas do Estado.
Diversidade
1,2 mil variedades de rochas brasileiras
PIB
Na economia local, o setor de rochas corresponde a cerca de 7% do Produto Interno Bruto (PIB) capixaba.

Informações
Data da Feira
24 a 27 de Agosto 2010
Horário da Feira
HORÁRIO: 13:00h às 20:00h (Acesso até às 19hs).
Local de Realização do evento
Parque de Exposição Carlos Caiado Barbosa
Rod.Cachoeiro x Muqui, KM 01 - Aeroporto
29314-400 - Cachoeiro de Itapemirim, ES
Entrada
O evento será gratuito porém restrito aos profissionais do setor. Obrigatório a apresentação de cartão de visitas. Proibida entrada de menores de 14 anos, mesmo que acompanhados.
Informações e Vendas
Milanez & Milaneze
Av. José Henrique Rato, 1117 - Bairro de Fatima, Serra/ES
29160-790
Tel.: 27 3434.0600 / Fax: 27 3434-0601
Geociara Correa: Tel.: 27 3434.0618
E-mail: vendas@cachoeirostonefair.com.br

sábado, 17 de abril de 2010

História e nobreza dentro de casa

Extraído do site Gazeta do Povo
As pedras naturais são duráveis e estão presentes em projetos clássicos e modernos. As opções industrializadas também encontram espaço na decoração
16/04/2010 00:27

Pedras nobres, como mármore, travertino, limestone, granito e quartzito são duráveis e nunca saem de moda. Elas fazem parte da história e estão presentes em muitos monumentos. “O travertino do Coliseu em Roma, os mármores do Pathernon na Grécia e do Taj Mahal na Índia são apenas alguns exemplos do que representa a nobreza e importância desses produtos”, diz o arquiteto da NPK Mármores e Granitos, Leandro Rosa.
O uso desses materiais agrega sofisticação e requinte para um ambiente. Presentes em pisos e paredes, as pedras têm boa durabilidade e proporcionam efeitos estéticos variados obtidos com os desenhos (movimento) naturais. “As pedras quase sempre aparecem em halls, salas e outros ambientes sociais, mas são bastante utilizadas em banheiros e lavabos”, lembra a diretora de importação e exportação da Stone Gallery, Marinéia Souza Lopes.
Uma mistura de travertino Navona e marrom Imperador foram escolhidas para compor o projeto da arquiteta Daniela Barranco Omairi. No centro da mesa e na escada, a pedra mais escura se destaca. “A pedra confere um acabamento mais elegante. Embaixo da mesa, funciona como um tapete”, explica.
O projeto tem aspecto moderno, com uma boa mistura de materiais, evitando carregar o ambiente. As duas pedras escolhidas são importadas e, de acordo com a arquiteta, a variação de preço é muito grande. “Consegue-se peças nobres como essas com preço a partir de 150 euros o metro quadrado”, afirma.
Quem gosta dessa opção para revestir a casa encontra também as versões industrializadas de pedriscos prensados com resina, que apresentam cores uniformes e boa resistência à abrasão.
As naturais são, normalmente, vendidas em placas que precisam ser cortadas e preparadas por um marmorista antes de serem instaladas. As peças industrializadas são vendidas em formatos padrão ou em tamanhos exclusivos, sob encomenda.
Para o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Rochas Ornamentais (Abirochas), Sérgio Azeredo, para alcançar os resultados visuais pretendidos, é preciso considerar certas particularidades de cada pedra, como índice de absorção de água e os tipos de tratamento que podem ser aplicados. É possível usar a pedra sem polimento, conservando o aspecto natural e mantendo mais resistência às intempéries. As opções de tratamento das pedras buscam explorar o potencial de brilho e valorizar texturas e cores. Pode-se apenas polir ou lustrar ou pedir o apicoamento, que torna a rocha antiderrapante.
Mármores
Cobiçada na decoração, os mármores são constituídos principalmente por minerais de calcita. “Essa formação faz com que sejam facilmente atacados por soluções ácidas, além de ter dureza menor”, afirma a arquiteta Daniela Barranco Omairi. Com esse perfil, a pedra não deve ser usada em cozinhas, porque poderá manchar. “Mesmo em salas e banheiros é preciso ter cuidado com produtos químicos durante a limpeza”, diz Marinéia Souza Lopes, da Stone Gallery. Ela ressalta que o mármore torna um projeto exclusivo. “A variedade de movimento das pedras e a quantidade de cores disponíveis em jazidas nacionais e de fora do Brasil é muito grande. Dificilmente se terá uma pedra idêntica”. A exclusividade custa a partir de R$ 160 o metro quadrado, sem o custo de beneficiamento. “Mas há opções de até mil euros o metro quadrado. Depende da origem”, explica Marinéia.
A resistência das pedras é medida seguindo a escala de Friedrich Mohs que varia de 0 a 9, sendo 9 a de maior resistência. O mineral tem dureza entre 3 e 5 nesta escala. De acordo com a Abirochas, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) indica na NBR 12.042/1992 o teste Amsler, que determina o desgaste físico das pedras por milímetro. O índice do mármore varia de 1,4 a 3,3 milímetros, alto para uma rocha usada como revestimento.

Granitos
16/04/2010 00:25
A textura granulada é a principal característica visual do granito, que, ao contrário do mármore, não risca em contato com metal. “Essa característica se deve à presença de minerais, como o quartzo, o feldspato e as micas na composição”, diz a diretora de marketing da empresa de mineração Corcovado Brasigran, Renata Malenza Schevz.
Ela explica que a resistência abrasiva é confirmada no teste Amsler. “Seu desgate é de 0,5 a 0,6 milimetros, índice considerado muito bom”. Se comparado ao mármore, o granito não é tão sensível ao contato com agentes químicos. Para revestir pisos é utilizado em chapas com tamanhos variados. “Nas áreas expostas à chuva ou em escadas é importante usar acabamentos antiderrapantes”, recomenda Renata.
As colorações mais comuns são cinza, rosado, avermelhado, branco, preto, marrom, amarelo, verde, azul e multicorido. A pedra tem dureza, na escala Mohs, entre 6 e 7. “O preço do granito é bastante variável, como o do mármore, mas é possível encontrar a partir de R$ 120 o metro quadrado e pode chegar até a R$ 300”, diz.


http://www.gazetadopovo.com.br/guiacasa/decoracao/conteudo.phtml?tl=1&id=993303&tit=Historia-e-nobreza-dentro-de-casa