segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Contagem regressiva para a Cachoeiro Stone Fair

Extraído do site da Revista Inforochas

Procurando alternativas para enfrentar a crise financeira mundial, as empresas do setor de rochas ornamentais se preparam para a 28ª Feira Internacional do Mármore e Granito (Cachoeiro Stone Fair), que acontece de 25 a 28 de agosto, em Cachoeiro de Itapemirim.
Depois de enfrentar uma das piores fases da sua história, provocada pela crise americana, o setor de rochas ornamentais tenta agora se reorganizar, ampliando sua participação no mercado interno e buscando novos destinos no exterior.
A feira de Cachoeiro, que este ano completa 20 anos, é uma boa maneira, acreditam os empresários, de mostrar o que as empresas estão fazendo para enfrentar a queda nas exportações, principalmente para os Estados Unidos.
De acordo com o Sindicato das Indústrias de Rochas Ornamentais, Cal e Calcário do Espírito Santo (Sindirochas), em julho de 2009 as vendas chegaram a US$ 77,4 milhões no Brasil, o que representa uma recuperação de mais de 95% em relação a janeiro deste ano. No Espírito Santo as vendas somaram US$ 54,5 milhões, considerando uma participação de 70,8% do Estado na média nacional. No primeiro semestre, foram acumulados US$ 304,9 milhões nas exportações nacionais e US$ 197,5 milhões nas saídas do Espírito Santo.
A Cachoeiro Stone Fair está trazendo 180 expositores que prometem trazer novidades para o setor, além de palestras, exposições e a Promoção “Um Caminhão de Chapas”, que vai sortear 41 chapas de granito. O regulamento está no site www.cachoeirostonefair.com.br.
Exposições
No primeiro dia do evento será possível conferir a exposição “Resgate Histórico dos Pioneiros no Desenvolvimento do Setor de Rochas Ornamentais na região Sul do Espírito Santo”. Uma mostra que reúne fotografias, história e um tear da década de 60 que promete chamar a atenção dos visitantes. A exposição visa resgatar a história e dar a dimensão da evolução do setor de rochas ornamentais, que tanto contribui para o desenvolvimento econômico do município e do Estado.
Outro espaço que também pode ser apreciado pelos visitantes é a exposição “Uso de Rochas Ornamentais em Vias Públicas”, criado para divulgar uma tendência atual do uso de rochas em vias públicas.
Palestras
Com a intenção de chamar a atenção do mercado para a utilização de granito em vias públicas, a organização vai promover palestras sobre o tema. No terceiro dia da Feira (27), aconteceu uma mesa-redonda, às 15 horas, com o tema: Uso de Rochas Ornamentais em Vias Públicas. No debate, falam os renomados arquitetos Antônio Carlos Campelo Costa que vai abordar o uso do granito na requalificação dos espaços públicos do Sebrae/CE, a partir do tombamento do seu sítio histórico, e o arquiteto capixaba com vasta experiência, Renato Paldês, que vai discutir as possibilidades do uso de rocha ornamental em projetos de urbanização e formas de aproveitamento dos rejeitos.
No último dia (28), serão tratados assuntos como a importância das parcerias público-privadas na geração na geração de inovações tecnológicas e as possibilidades no Brasil atual e o apoio do IFES ao desenvolvimento científico tecnológico na área da mineração, a partir das 13 horas.
Sorteio de chapas para atrair visitantes
Uma promoção de peso, literalmente. Os expositores e visitantes da Cachoeiro Stone Fair podem sair do evento com um peso a mais na bagagem. Pelo segundo ano, os organizadores da Feira realizam a promoção "A força da pedra – um caminhão de chapas", que vai sortear 41 chapas de granito, com valor estimado em R$ 15,4 mil. O sorteio acontece no último dia do evento (28/8) e o prêmio será entregue no domicílio do ganhador. No ano passado, a empresa vencedora foi a Stylo Pedras, de Brasília (DF). Serão sorteadas 30 chapas do granito Branco Veneza e 11 do granito Pompelli. O regulamento da promoção pode ser conferido no site do evento: www.cachoeirostonefair.com.br
Novidades na feira
Resíduos. Reutilização do resíduo líquido do processo de serragem e polimento de blocos de rochas e reaproveitamento do resíduo sólido na produção de materiais diversos usados pela indústria da construção civil. A novidade será apresentada pela empresa Pegoretti Engenharia na Stone Fair, em Cachoeiro.
Máquinas. Vinte empresas que participam da Associação dos Fabricantes de Máquinas e Equipamentos para o Setor de Rochas Ornamentais (MaqRochas) participam da Cachoeiro Stone Fair 2009. O objetivo é ampliar a visibilidade da indústria de base do Estado e fazer demonstrações dos equipamentos.
Exportador. A empresa Mineração Guidoni, de São Domingos do Norte, que por três anos foi considerada a maior exportadora de rochas ornamentais do Brasil (2006, 2007 e 2008), levará para a feira a pedra "Ornamental Guidoni" original, granito conhecido mundialmente e considerado carro-chefe da empresa. A Gramobras participará do projeto de utilização do granito em áreas públicas, com o arquiteto Renato Paldês, no qual será utilizado o material no padrão jateado, como ocorreu no calçadão da orla de Camburi, em Vitória. A empresa levará para Cachoeiro um tear da década de 60, que ficará em exposição durante Feira.
Aproveitamento. Uma nova solução de aproveitamento de sobras de granito foi desenvolvida pela Cajugran, empresa de Mimoso do Sul. A idéia é transformar o que seria descartado em paralelepípedos oitavados. Com cerca de 20 centímetros de diâmetro, as pedras são a opção para áreas externas.
A Cachoeiro Stone Fair é promovida pelo Centro Tecnológico do Mármore e Granito (Cetemag-ES), Sindicato da Indústria de Rochas Ornamentais do Espírito Santo (Sindirochas) e pelo, e realizada pela Milanez & Milaneze.

Serviço: 28ª Feira Internacional do Mármore e Granito - Cachoeiro Stone Fair 2009
Local: Parque de Exposição Carlos Caiado Barbosa, Cachoeiro de Itapemirim - ES
Data: 25 a 28 de agosto de 2009
www.cachoeirostonefair.com.br

Feira do Mármore e Granito atrai 180 expositores a Cachoeiro

Extraído do site Gazeta Oline

21/08/2009 - 17h16 (Pammela Volpato - Da Redação Multimídia)
foto: Divulgação
A Feira
Cachoeiro de Itapemirim, juntamente com outros 14 municípios da região sul do Espírito Santo que compõem o Arranjo Produtivo Local (APL) de rochas ornamentais, destaca-se como o maior pólo de beneficiamento de rochas das Américas.
A região, que concentra as maiores jazidas de mármore do Brasil, abriga grandes, médias e pequenas empresas processadoras de rochas, integrando várias cadeias produtivas, com destaque para a indústria de insumos, máquinas e equipamentos. Além disso, também agrega atividades de pesquisa, desenvolvimento, qualificação profissional, logística e tecnologia da informação, entre outras.
É neste cenário que é realizada a Cachoeiro Stone Fair que, em 2009, completa 20 anos e, ao longo de sua história, vem atraindo expositores e visitantes de várias partes do Brasil e do exterior. A feira vem expressando de forma contundente o quanto a APL de rochas ornamentais tem evoluído em conhecimentos mercadológicos, marketing, tecnologia e inovação.
No município, estão as maiores jazidas de mármore do Brasil, o que explica o surgimento de grandes, médias e pequenas empresas processadoras de rochas, que integram várias cadeias produtivas, com destaque para a indústria de insumos, máquinas e equipamentos. Além disso, o município agrega atividades de pesquisa, desenvolvimento, qualificação profissional, logística e tecnologia da informação.


A 28ª Cachoeiro Stone Fair, que acontece entre os dias 25 e 28 de agosto, promete revelar novas tecnologias e oportunidades para quem quer ampliar os negócios.
Internacionalmente conhecida como a cidade do mármore, não é por acaso que Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Estado, é o lugar adequado para realização do evento. A organizadora, Cecília Milaneze, está bastante otimista. "Cachoeiro é o polo do setor, a feira realizada aqui tem tudo para dar certo. Nossa expectativa é a melhor possível."
Esse ano, ao contrário dos anteriores, os interessados em visitar o evento fizeram um pré cadastro. Cecília afirma que o número de inscrições foi satisfatório. "Devemos ter um público de pelo menos 15 mil pessoas, levando em consideração as inscrições que já foram realizadas. Temos 180 expositores e estão todos muito animados".
A feira - a maior em concentração de máquinas e empresas processadoras de rochas ornamentais da América Latina - é um ambiente favorável para realização de novos negócios e parcerias, além de oportunidade para maior visibilidade das empresas. É ainda uma chance para conhecer as sedes das indústrias e as jazidas, conferindo de perto as potencialidades do setor. Por isso, a Cachoeiro Stone Fair atrai expositores e visitantes de várias partes do Brasil e do exterior.
O evento é voltado para empresas dedicadas à extração, beneficiamento e comercialização de rochas ornamentais, mas agrega também outros setores que possuem vinculação ao ramo, como fornecedores de abrasivos, de insumos, de máquinas, equipamentos e ferramentas.
Também participam empresas integrantes da cadeia produtiva da construção civil, como arquitetos e decoradores, engenheiros e outros profissionais de nível técnico e superior. Há ainda interesse de empresas com atuação voltada ao comércio exterior e logística.
Destaque
Maior cidade da região Sul do Espírito Santo, Cachoeiro de Itapemirim é conhecida nacionalmente pelo seu parque industrial de beneficiamento de rochas ornamentais, o maior do Estado, e pioneiro no país.
A expressividade do setor pode ser comprovada nos números: dos 25 milhões de metros quadrados de rochas ornamentais que o Espírito Santo processa por ano, 70% é beneficiado em empresas cachoeirenses.
Com cerca de mil empresas atuando no setor, o segmento de rochas ornamentais de Cachoeiro gera cerca de 10 mil postos de trabalho em todo o município, sendo o maior pólo de beneficiamento de rochas das américas. A cidade compõe ainda o Arranjo Produtivo Local de Rochas Ornamentais (APL) unido a outros 14 municípios da região Sul do Espírito Santo.
Além de Cachoeiro, o Espírito Santo tem lavras de diversos tipos de rochas, empresas para beneficiamento primário (serragem) e secundário (polimento e produtos acabados) em outras regiões do Estado, com destaque para o Norte, com a extração de granito, e região metropolitana da Grande Vitória.

Meio ambiente é preocupação em Cachoeiro

Extraído do site Gazeta Online
24/08/2009 - 10h35 (Pammela Volpato - Da Redação Multimídia)
foto: Pammela Volpato
Futura sede da Associação Ambiental Monte Líbano, AAMOL, em Cachoeiro

Uma mudança de comportamento no que diz respeito ao meio ambiente: essa é a proposta da Associação Ambiental Monte Líbano, AAMOL. Hoje, 80 empresas se associaram e tem como único objetivo encontrar soluções sustentáveis para destinação final dos subprodutos do processo de extração e beneficiamento de rochas.
A expectativa é que a preocupação com o meio ambiente gere mais empregos e ações de responsabilidade social. O primeiro passo foi a criação da Central de Tratamento de Resíduos- CTR. O local está sendo preparado para receber os rejeitos do processo de beneficiamento, principalmente a lama abrasiva, resíduos ferrosos, oleosos, plásticos e papelões.
Tudo será armazenado de forma adequada e com segurança. Para o diretor executivo da AAMOL, Neusimar Bastos Gonçalo, a idéia é criar condições para que tudo seja reaproveitado.
"O centro será inaugurado no dia 25 deste mês e será possível solucionar um problema crônico do setor, além de atrair novos investimentos através de uma incubadora de empresas. Já foram feitos estudos para reutilização dos resíduos e agora com a inauguração da sede o trabalho começará a mil. Já temos condições de reaproveitar os rejeitos que serão mandados para CTR pelos associados", afirma o diretor.
foto: Pammela Volpato
Futura sede da AAMOL: preocupação com o meio ambiente pode gerar mais empregos e ações de responsabilidade social
O desafio para a associação é conscientizar os empresários da importância de se trabalhar com responsabilidade ambiental. Muitos ainda têm pendências ambientais com o município. Com a associação a expectativa é reverter esses impasses, uma vez que as empresas irão funcionar de forma sustentável e respeitando a natureza.
"Em 2007 foi assinado um Termo de Ajuste de Conduta, exigido pelo Ministério Público, para que as empresas pudessem continuar a funcionar. A associação contribui nesse aspecto, é mais fácil para o empresário provar que tem consciência ambiental e regularizar a licença de funcionamento", afirma Neusimar.
No caminho do meio ambiente
Na CTR os resíduos serão tratados em locais específicos, podendo tornar esses subprodutos em matérias-primas para outros segmentos do mercado, o que trará benefícios para a sociedade como, geração de emprego e renda, incentivo a pesquisa e reutilização dos resíduos em artesanato. Fabrício de Athayde Rocha é gerente financeiro de uma empresa associada à AAMOL. Ele conta que essa é uma oportunidade de dar visibilidade à empresa, além do apelo sócio ambiental e o desenvolvimento de ações voltadas para o meio ambiente.
foto: Pammela Volpato
Venda de produtos reaproveitados, como blocos, será revertidas para a central de tratamento de resíduos do mármore (CTR)
"Atualmente, mandamos os rejeitos para um aterro licenciado. Com a CTR temos a oportunidade de gerar empregos e renda. Esse é nosso primeiro projeto ambiental com ações concretas. A venda dos produtos reaproveitados, como blocos, serão revertidas para subsidiar o custo operacional da central. Futuramente quem sabe pode vir a gerar renda para as empresas associadas", diz Fabrício.
Ele ainda destaca o cunho social da AAMOL. "Inicialmente a CTR vai empregar 10 pessoas e depois, quando estiver funcionando com toda capacidade, esse número pode chegar a 30. Vamos fazer contato com os diretores do Monte Líbano para que eles selecionem alguns detentos aptos a trabalhar. Eles serão remunerados, poderão ter a pena reduzida e terão uma capacitação profissional". O diretor da AAMOL informa que a CTR tem como meta funcionar de maneira ecologicamente correta, utilizando o mínimo de água e energia.
Incubadora de empresas
Atrair novos investimentos que estão dispostos a não agredir mais o meio ambiente. Essa é uma das propostas da associação que pretende levar tecnologia de ponta para que todos os subprodutos das rochas sejam reutilizados. Por meio de uma 'incubadora', será oferecido espaço e condições de funcionamento para pessoas que queiram abrir uma empresa, que utilizem os subprodutos devidamente tratados em outros processos produtivos.
De acordo com diretor da AAMOL, Neusimar Bastos, será oferecido estrutura para esses novos empresários. "Vamos criar condições para novos investidores. Quem tiver bons projetos de reaproveitamento dos rejeitos pode nos procurar, em um único local será possível ficar encubado até que se tenha condições de caminhar sozinho".
Já existem projetos de reaproveitamento dos resíduos. Com a lama abrasiva, por exemplo, é possível fazer virar blocos, que podem ser utilizados para construção civil, paralelepípedo, ladrilhos, vasos de jardinagem e pó seco, que pode ser ensacado e comercializado. As empresas que adotarem essas práticas têm a chance de comercializar esses produtos e aumentar a renda.

Rochas: projetos sociais mudam realidade da periferia de Cachoeiro

Extraído do site Gazeta Online
24/08/2009 - 09h13 (Andresa Alcoforado - Da Redação Multimídia)
Foto; Andressa Alcofoado
Alunos do futebol em Cachoeiro: Um dos seis poojetos sociais do setor de rochas na cidade
Sorriso no rosto e muitos sonhos. Além de irmãos, os três meninos de Soturno - Lucas, Carlos e Adison - têm em comum a vontade de jogar bola e serem jogadores de futebol. No campo do pequeno distrito, treinam pelo menos duas vezes na semana.
"Antes do projeto não tínhamos muito lazer aqui, brincávamos sempre perto de casa e quase sem espaço para correr direito. Agora, temos esse campo enorme aqui para usar", afirma Alison Miranda, de 11 anos.
Projetos da Rochaativa:
- Cidadãos do Amanhã
- Molecada Primeiro Mundo
- Molecada do Pagode
- Cursos de capacitação para a comunidade
- Goumert Rochas
- Campanha do leite

Correndo de um lado para outro no campo, Lucas Miranda, de 8 anos, quer ser no futuro um jogador de futebol. Pelo menos duas vezes na semana, junto com dois irmãos, ele freqüenta as aulas do projeto "Cidadãos do Futuro", no distrito de Soturno, em Cachoeiro. O trabalho social é realizado pela Rochaativa, a Associação de Atividades Sociais do setor de rochas ornamentais do Espírito Santo, como investimento na comunidade.
A lista de projetos sociais vem crescendo em dois anos, desde que o setor sentiu a necessidade de criar a instituição. Hoje são seis projetos: Cidadãos do Amanhã, Molecada Primeiro Mundo, Molecada do Pagode, cursos de capacitação para família, Gourmet Rochas e a campanha do leite.
"Com a Rochaativa estamos centralizando para ajudar com mais qualidade. Vale lembrar que no projeto nos preocupamos com educação, esporte, cultura e religião. Para participar, a criança precisa estar frequentando uma religião. Entendemos que assim podemos ajudar a formar cidadãos", conta a coordenadora de projetos do Rochaativa, Célia Bravin.
Uma ajuda que, para muitas famílias que não tem condições de investir em esporte ou em cursos de qualificação, sempre chega em boa hora. É o caso da servente de uma escola que fica no distrito de Soturno. Depois que o filho começou a participar do projeto "Cidadãos do Futuro", a convivência dentro de casa melhorou.
"Antes ele chegava da escola e ia para rua. Hoje, não. Com o projeto de futebol à tarde, ele se cansa tanto nos treinamentos que agora dorme cedo. Nem preciso mais ir atrás dele na rua. Estou muito feliz", conta a mãe Joselita Barbosa Machado.
Para Joselita Barbosa Machado, que mora no distrito de Soturno, o projeto de futebol veio mesmo em boa hora. Segundo ela, o filho sempre foi agitado e não tinha bons rendimentos na escola. Agora, a realidade é outra.
"Até na escola, a diretora diz que o Flávio está mais calmo e melhorou o comportamento. Em casa tudo está melhor também", conta a mãe.
Os projetos atendem mais de 300 pessoas, no distrito de Soturno e no bairro Gilson Carone, mas durante outras campanhas como a do leite e o Gourmet Rochas, uma espécie de jantar realizado antes da Feira do Mármore, o número triplica. No ano passado, só o jantar beneficente rendeu a quantia de R$ 16 mil, doada para um asilo e a Santa Casa de Cachoeiro.
Futuro
Hoje, 37 empresas participam da associação. Aos poucos, a Rochaativa vem conquistando mais adeptos e a meta para 2009 é que os associados aumentem em 50%. "Na campanha do leite de 2008, conseguimos arrecadar 1.563 caixas grande de leite. Temos os projetos fixos e queremos ajudar mais a comunidade, não apenas valorizar o setor", afirma a presidente do Rochaativa, Telma Ribeiro Azevedo.
Família de funcionários e comunidade recebem apoio
Os projetos foram focados em dois pontos em Cachoeiro: o distrito de Soturno, que tem pelo menos 150 empresas do setor, e bairro Gilson Carone, que fica no centro da cidade e próximo a muitas empresas. Não são apenas as crianças quem vêm sendo beneficiadas: as mães estão de olho no mercado de trabalho com cursos de capacitação.
São 12 cursos que vão desde modelagem e cozinha até soldador, direcionado para o setor. "Eu fiz um curso do Cozinha Brasil e adorei. Acho que ajuda muito a gente e estimula mesmo a aprender mais. Meu filho também participa do projeto e nossa vida está bem melhor agora", afirma Jusilene Moulas, servente.
E as capacitações só acontecem por meio de parcerias como a do Sesi. "Na empresa, o trabalho surte efeitos. Meus funcionários estão mais satisfeitos vendo a família feliz", afirma a presidente do Rochaativa Telma Ribeiro Azevedo.
Importante lembrar que, além da parceria do setor, as ações só acontecem porque existem voluntários. Um exemplo dessa iniciativa é o comerciante Edmar Eugênio Cola, que desde o início do ano treina as crianças no distrito de Soturno. "Eu gosto do que faço e sou feliz em poder ajudar", observa Edmar.