Atualizado em 18/03/2009 às 09h22
A crise financeira assola o setor de rochas e granitos no Espírito Santo. Enquanto empresários percebem o recuo das vendas e a diminuição dos lucros, funcionários convivem com a possibilidade do desemprego. De acordo com o Sindicato das Indústrias de Rochas Ornamentais, Cal e Calcário do Estado do Espírito Santo (Sindirochas), comparando janeiro a dezembro de 2007 com o mesmo período do ano passado, a área apresentou uma queda na exportação de 13,24%.
Um exemplo dos problemas enfrentados no setor é uma empresa em Cachoeiro de Itapemirim, no sul do Estado. As máquinas não param, mas o faturamento não é mais o mesmo depois que a crise financeira mundial chegou ao Espírito Santo.
A empresa lucrava antes da crise pouco mais de R$ 1 milhão. Atualmente não passam dos R$ 600 mil. “Quando estourou a crise realmente, a crise mundial, nossa exportação abaixou cinqüenta por cento. Principalmente os últimos quatro meses foram muito difíceis, fez que a exportação caísse 60 %. De 20, 18 contêineres, vendemos cinco e seis nos últimos quatro meses”, informou a gerente de exportação Luciana Mameri.
“Nós temos dificuldades hoje. As empresas que são mais focadas em importação têm mais dificuldade que as de petróleo, que tem jogo de cintura, podem negociar com o mercado interno. Nós estamos atravessando no setor um momento muito delicado”, afirmou o presidente do Sindirochas, Áureo Mameri. Dados do sindicato revelam que de janeiro a dezembro de 2007, o Espírito Santo exportou pouco mais de US$ 726 milhões de dólares. No mesmo período de 2008, este número caiu para US$ 629.912.801.
Para a agente de exportação Silvana Tirelo a crise financeira veio como uma avalanche de prejuízos. A agência continua atendendo as empresas do exterior, mas os pedidos caíram significativamente. “Existe uma redução de quadro de funcionários e também uma redução de investimentos”, lamentou.
E se o negócio não está nada bom para os empresários, ruim também para os trabalhadores do setor de rochas ornamentais aqui do Estado. Muitos foram demitidos e os que conseguiram se manter no emprego tem medo de que a crise afete a estabilidade. O gerente de produção Emiliano Marconcini sente na pele o que é ter que lidar com os problemas da crise. “Hoje estamos aqui, juntos há seis, sete anos, já é uma família e de repente você tem que demitir a pessoa porque não tem serviço, não tem o que fazer com ele, não tem outra área pra colocar. É triste.”
Um exemplo dos problemas enfrentados no setor é uma empresa em Cachoeiro de Itapemirim, no sul do Estado. As máquinas não param, mas o faturamento não é mais o mesmo depois que a crise financeira mundial chegou ao Espírito Santo.
A empresa lucrava antes da crise pouco mais de R$ 1 milhão. Atualmente não passam dos R$ 600 mil. “Quando estourou a crise realmente, a crise mundial, nossa exportação abaixou cinqüenta por cento. Principalmente os últimos quatro meses foram muito difíceis, fez que a exportação caísse 60 %. De 20, 18 contêineres, vendemos cinco e seis nos últimos quatro meses”, informou a gerente de exportação Luciana Mameri.
“Nós temos dificuldades hoje. As empresas que são mais focadas em importação têm mais dificuldade que as de petróleo, que tem jogo de cintura, podem negociar com o mercado interno. Nós estamos atravessando no setor um momento muito delicado”, afirmou o presidente do Sindirochas, Áureo Mameri. Dados do sindicato revelam que de janeiro a dezembro de 2007, o Espírito Santo exportou pouco mais de US$ 726 milhões de dólares. No mesmo período de 2008, este número caiu para US$ 629.912.801.
Para a agente de exportação Silvana Tirelo a crise financeira veio como uma avalanche de prejuízos. A agência continua atendendo as empresas do exterior, mas os pedidos caíram significativamente. “Existe uma redução de quadro de funcionários e também uma redução de investimentos”, lamentou.
E se o negócio não está nada bom para os empresários, ruim também para os trabalhadores do setor de rochas ornamentais aqui do Estado. Muitos foram demitidos e os que conseguiram se manter no emprego tem medo de que a crise afete a estabilidade. O gerente de produção Emiliano Marconcini sente na pele o que é ter que lidar com os problemas da crise. “Hoje estamos aqui, juntos há seis, sete anos, já é uma família e de repente você tem que demitir a pessoa porque não tem serviço, não tem o que fazer com ele, não tem outra área pra colocar. É triste.”