Durante uma palestra em Campos, RJ, para alunos de arquitetura, fui questionado sobre alguns termos técnicos utilizados pelo setor de "Rochas Ornamentais". Fiquei surpreso pelo nível de questionamento. Com toda a modéstia, e como sou um jornalista de economia bem informado fiz igual a político, escorreguei, mas não esborrachei no chão.
O que me chamou atenção é uma questão que debato há tempos e que implantei na Revista Pedras do Brasil. A utilização de forma errada do termo "Rochas Ornamentais". O correto é Rochas Naturais e não "Rochas Ornamentais. E Pedras Ornamentais.
Na Revista Pedras do Brasil, os leitores mais atentos percebem que aplicamos o termo Rochas Naturais para apontar as rochas em sua forma original, antes de ser minerada, extraída da natureza.
E Pedras Ornamentais para definir uma obra de arte ou uma pedra serrada, polida.
Uma rocha in natura não pode ser ornamental, porque ela não passou por nenhum processo de ornamentação, de tratamento. Ela foi esculpida e teve forma original pelo Criador. Portanto é uma Rocha Natural, um produto da natureza, sem interferência de nenhum agente químico ou transformador.
A Rocha após extraída em pequenos cubos de blocos e depois serrada, polida, tratada, transforma-se em obra de arte, e a isso damos o nome de Pedras Ornamentais, porque ela foi ornamentada, esculpida, sofreu reação de transformação, recebeu agentes químicos, portanto deixou o estado natural e passou para o estado físico de transformação, portanto tornou-se ornamental.
Um dos graves erros do setor de Mármore e Granito é insistir em chamar suas pedras transformadas, suas obras de arte em rochas como se ainda tivessem intactas na natureza. Isso confunde especificadores, porque ninguém vai colocar em sua casa uma rocha; a pedra é mais leve, soa melhor, é mais agradável aos ouvidos e olhos.
Como consultor de marketing empresarial tenho orientado algumas empresas na utilização dos termos de referência de seus produtos, com relativo sucesso.
Esta transformação passa acima de tudo pelo setor como um todo, pelo marketing de relacionamento com o cliente, de suas formas de expressão.
São regras pequenas e consideradas insignificantes, mas que definem bem o que queremos vender. Eu, por exemplo, não posso oferecer à dona de casa, a um arquiteto ou design uma rocha natural, soa mal. Mas tenho chances enormes de ser bem atendido se apresentar minhas pedras ornamentais, aplicadas em um banheiro, em uma sala, uma cozinha...
É uma sugestão, apenas.
Toninho Carlos
toninhocarlos@revistapedras.com.br
Jornalista, diretor da Revista Pedras do Brasil e consultor de marketing empresarial
O que me chamou atenção é uma questão que debato há tempos e que implantei na Revista Pedras do Brasil. A utilização de forma errada do termo "Rochas Ornamentais". O correto é Rochas Naturais e não "Rochas Ornamentais. E Pedras Ornamentais.
Na Revista Pedras do Brasil, os leitores mais atentos percebem que aplicamos o termo Rochas Naturais para apontar as rochas em sua forma original, antes de ser minerada, extraída da natureza.
E Pedras Ornamentais para definir uma obra de arte ou uma pedra serrada, polida.
Uma rocha in natura não pode ser ornamental, porque ela não passou por nenhum processo de ornamentação, de tratamento. Ela foi esculpida e teve forma original pelo Criador. Portanto é uma Rocha Natural, um produto da natureza, sem interferência de nenhum agente químico ou transformador.
A Rocha após extraída em pequenos cubos de blocos e depois serrada, polida, tratada, transforma-se em obra de arte, e a isso damos o nome de Pedras Ornamentais, porque ela foi ornamentada, esculpida, sofreu reação de transformação, recebeu agentes químicos, portanto deixou o estado natural e passou para o estado físico de transformação, portanto tornou-se ornamental.
Um dos graves erros do setor de Mármore e Granito é insistir em chamar suas pedras transformadas, suas obras de arte em rochas como se ainda tivessem intactas na natureza. Isso confunde especificadores, porque ninguém vai colocar em sua casa uma rocha; a pedra é mais leve, soa melhor, é mais agradável aos ouvidos e olhos.
Como consultor de marketing empresarial tenho orientado algumas empresas na utilização dos termos de referência de seus produtos, com relativo sucesso.
Esta transformação passa acima de tudo pelo setor como um todo, pelo marketing de relacionamento com o cliente, de suas formas de expressão.
São regras pequenas e consideradas insignificantes, mas que definem bem o que queremos vender. Eu, por exemplo, não posso oferecer à dona de casa, a um arquiteto ou design uma rocha natural, soa mal. Mas tenho chances enormes de ser bem atendido se apresentar minhas pedras ornamentais, aplicadas em um banheiro, em uma sala, uma cozinha...
É uma sugestão, apenas.
Toninho Carlos
toninhocarlos@revistapedras.com.br
Jornalista, diretor da Revista Pedras do Brasil e consultor de marketing empresarial