A 12 anos surgiu a idéia de circular um informativo no APL de Rochas Ornamentais, visando manter todos informados das matérias que estavam circulando nos meios de comunicação que seriam concernentes e de interesse do setor. Informações relativas ao mercado, nossos concorrentes, cursos e outras. Precisamos conhecer onde estamos, para onde vamos, e o que está acontecendo com os concorrentes de nosso APL(Arranjo Produtivo Local).
Empresários do setor de rochas sofrem com a demora na liberação de autorizações para extração em jazidas, ao mesmo tempo em que são prejudicados com multas e interdições pelos órgãos fiscalizadores
Empresas do setor de rochas estão sendo prejudicadas pela forma como é realizada a fiscalização das jazidas de mármore e granito. É o que afirma o presidente do Sindirochas, Áureo Mameri, observando as operações realizadas pelo Ministério Público do Trabalho, Ministério de Minas e Energia e Polícia Federal, que resultaram em multas e interdições de pedreiras, no final do mês de outubro.
Na ocasião, 52 jazidas localizadas no Espírito Santo, Bahia e Minas Gerais foram interditadas, paralisando a atuação de 840 trabalhadores. Em sua maioria, as interdições foram provocadas pela ausência de documentos que autorizam as operações de lavra, sendo que os mesmos já foram requeridos há mais de um ano ao DNPM e ao Instituto Estadual de Meio Ambiente (Iema), porém sem sucesso.
Segundo Mameri, os empresários sofrem tanto com demora para a liberação de laudos de segurança quanto com a falta de critérios específicos, já que a segurança do setor de rochas ornamentais é regulamentada pela lei NR-22, criada para a operação de grandes mineradoras, sem considerar as diferenças entre cada arranjo produtivo que trabalha com a extração mineral.
“Deste modo, fica quase impossível que indústrias de pequeno porte, segmento no qual está incluída a maioria das empresas de rochas, atendam a tantas exigências. Inclusive, muitas destas exigências não estão em alinhamento com nossas atividades, causando ainda mais prejuízos”, explica.
Para resolver esta situação, o Sindirochas vem reivindicando junto ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), a criação de uma norma simplificada que leve em conta as especificidades da atividade, como informa o assessor jurídico da entidade, Henrique Nelson Ferreira.
“Essa proposta já foi encaminhada à Subcomissão Permanente Nacional do Mármore e Granito, pertencente ao MTE, sendo muito bem aceita. O problema é que, há praticamente dois anos, o Ministério não viabiliza mais a reunião dessa Subcomissão, que tem a possibilidade de discutir a proposta e encaminhar à Comissão Permanente Nacional de Mineração. Esta, por sua vez, elabora a proposta normativa e a submete à publicação pelo Ministério do Trabalho”, informa.
Ainda segundo Ferreira, a principal alegação para o cancelamento das reuniões é a falta de orçamento. “Enquanto isso, os fiscais do Ministério do Trabalho e os procuradores do Ministério Público do Trabalho exigem das empresas de rochas ornamentais as mesmas condições que se exige para a Vale, por exemplo, resultando invariavelmente em interdição das pedreiras fiscalizadas”, esclarece.
Mais entraves
Segundo o superintendente do Sindirochas, Romildo Tavares, além das dificuldades encontradas com o Ministério do Trabalho, as empresas de rochas ornamentais também convivem com a morosidade de outros órgãos fiscalizadores, como o DNPM e o Iema.
O DNPM, órgão federal responsável pela concessão e fiscalização dos direitos minerários, não possui a estrutura adequada para fornecer concessões em prazo hábil. Deste modo, a empresa é praticamente obrigada a optar entre paralisar suas atividades ou funcionar sem a cobertura legal, ficando sujeita às consequências de uma fiscalização dos órgãos responsáveis.
A falta de concessão pelo DNPM, por sua vez, impede que a empresa venha a solicitar licença ambiental junto ao Iema e, portanto, continue ilegal tanto junto ao órgão federal de registro, quanto junto ao órgão ambiental do Estado, deixando-a a mercê de sua própria sorte.
“Acontece que o próprio Iema chega a demorar até mais de três anos para realizar vistoria de áreas, o que faz com que as empresas fiquem em situação irregular sem que tenham culpa”, ressalta.
Extraído do site Gazeta Online Rita Bridi - rbridi@redegazeta.com.br
A jornada diária dos trabalhadores da área de rochas ornamentais não poderá ser superior a oito ou a dez horas, ainda que haja previsão em acordo coletiva acima desse limite. É o que diz o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), assinado ontem pelo procurador regional do Trabalho, Levi Scatolin, e por representantes do Sindirochas e Sindimármore. Os sindicatos assumiram o compromisso de não mais incluir cláusulas nos futuros contratos coletivos. O procurador destacou que a limitação da jornada legal "implica na integridade física, psíquica e social do trabalhador, além de demonstrar a responsabilidade das empresas, dando-se ênfase ao caráter social, com o afastamento do risco de condenações futuras". De acordo com o TAC, o descumprimento da obrigação firmada sujeitará ao recolhimento de multa no valor equivalente a R$ 20 mil por sindicato, sem prejuízo do cumprimento da obrigação. A multa é reversível para o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), e na hipótese de extinção deste, para os cofres da União Federal. O acordo foi fixado por tempo indeterminado e será fiscalizado pelo Ministério Público, com o auxílio da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego.
O setor de rochas ornamentais no Espírito Santo está buscando transformar o momento de crise financeira mundial em um novo e diferente ciclo de crescimento. O olhar dos empresários se volta agora para o mercado interno, que hoje representa apenas 4% do consumo de revestimentos, e outros nichos internacionais, reduzindo a dependência dos contratos com os Estados Unidos, epicentro da turbulência global e destino de 78,9% dos mármores e granitos manufaturados exportados pelo Estado.
O ano de 2009 será, portanto, a consolidação dessas alternativas para a sobrevivência e para a retomada da expansão do setor de rochas. “No mercado interno, as empresas passam a concorrer com a cerâmica, o carpete, a madeira e com outros produtos sintéticos. Os resultados dessa ação serão perceptíveis entre 2009 e 2010, pois se leva um tempo para se estabelecer relações comerciais sólidas”, disse o superintendente do Cetemag, Herman Krüger.
Países do Oriente Médio e Europa Oriental são exemplos de mercados, até então, tidos como não-convencionais pelo setor de rochas, segundo o presidente do Sindirochas, Áureo Mameri. Ele reforça a necessidade que os empresários têm de deixar o eixo americano e buscar outros importadores.
“Naturalmente, com a crise, é preciso ter cautela em todos os segmentos. Mesmo assim, o mercado interno tem sido um caminho percorrido com relativo sucesso pelas empresas mais estruturadas e que mais bem se adaptaram à crise. O mercado brasileiro é uma opção interessante para as empresas colocarem seus produtos, desde a chapa até os materiais acabados, com maior valor agregado, considerando uma logística mais fácil entre fornecedores e consumidor final”, recomenda Mameri.
O setor vem sofrendo impactos da crise mundial desde meados de 2007, a época da quebra de bancos americanos que negociavam títulos vinculados a hipotecas para consumidores de baixa renda. Desde então, cortes de pessoal e de gastos em geral têm sido medidas comuns nas empresas, como forma de fortalecer o caixa e sobreviver aos tempos de demanda desaquecida.
Segundo dados do Centrorochas, as exportações brasileiras de rochas vêm sofrendo sucessivas retrações ao longo deste ano. Dados nacionais apontam que, de janeiro a outubro, o setor negociou US$ 821 milhões, correspondentes a cerca de 1,7 milhão de toneladas de produtos vendidos. Esse valor representa uma queda de 11,54% no montante, em relação a igual período de 2007.
Dólar versus demanda
Por enquanto, diante da escalada do dólar (neste mês ele atingiu a cotação de R$ 2,46), as exportações têm uma espécie de “bengala”. Isso significa dizer que a valorização da moeda americana compensa, em parte, a redução das vendas para os Estados Unidos, explica o economista Bruno Funchal, professor da Fucape Business School.
“Porém, o recuo do dólar acontecerá de forma mais rápida do que o retorno da demanda para os patamares anteriores”, acredita Funchal, já que, no mercado financeiro, os movimentos são mais dinâmicos do que os efeitos na economia real (que inclui mudança de hábitos de consumo, redução no nível de desconfiança, entre outros aspectos).
O mesmo diz o presidente do Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes), Waldenor Cezário Mariot: “Os efeitos positivos de uma desvalorização do real podem ser superados pelos efeitos negativos da retração econômica”.
“De repente, será possível transformar esse momento em uma oportunidade para fortalecer-se e preparar-se para um crescimento que, certamente, virá”, finaliza Mariot.
Exportações
As exportações de rochas ornamentais fecharam o mês de outubro com um volume negociado de US$ 87 milhões/FOB (correspondentes a 193 mil toneladas de produtos). Houve queda de 16,58%, em relação ao mesmo período de 2007.
Todos os produtos apresentaram variação negativa, até mesmo a ardósia, que vinha se destacando com índices de variação de crescimento positivo.
Nesse mesmo período, o total das exportações capixabas apresentou uma variação negativa em torno de 7,80%, bem inferior ao resultado em nível nacional (-16,58).
Os Estados Unidos ainda detêm a posição de maiores importadores das rochas ornamentais brasileiras, em volume total e em produtos manufaturados.
A China ocupa a posição de maior importador de blocos de mármore e granito, enquanto o Reino Unido lidera a posição de maior importador das ardósias, e a Alemanha é o principal destino das outras rochas brasileiras.
Crédito e juro garantidos
Bancos centrais de todo o mundo têm lançado medidas de estímulo ao crédito, com injeção de recursos no mercado financeiro, apoio à compra de carteiras de bancos em dificuldade e apoio às construtoras de imóveis – principal parceiro do setor de rochas ornamentais.
Uma boa e tranqüilizadora notícia é que esses pacotes têm amortecido efeitos da crise: o mercado imobiliário deve continuar aquecido diante da manutenção das taxas atuais de juros (de 5% a 12%) e do prazo de até 30 anos para pagar. A garantia foi dada pela Caixa Econômica Federal, que adota a política pelo menos até o final do primeiro semestre de 2009.
“Não vão ocorrer mudanças nas regras este ano e também não há nenhum aumento das taxas de juros previsto para 2009”, informou o gerente regional de Negócios da Caixa, Carlos Cerqueira Guimarães, em coletiva à imprensa no mês passado.
Quanto ao crédito oferecido às empresas, em especial para o setor de rochas, o Banco de Desenvolvimento do Estado do Espírito Santo (Bandes) espera manter suas principais linhas de crédito voltadas para a exportação, com taxas que partem de 5% ao ano mais TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo).
Para o presidente do Bandes, Waldenor Cezário Mariot, embora a crise não tenha afetado diretamente os recursos disponíveis no Bandes e no BNDES (de onde vêm parte dos aportes repassados aos empresários pelo banco estadual), o momento é de cautela para o setor de rochas.
“Temos um horizonte indefinido no cenário mundial para a economia, de maneira geral, e para os principais clientes de rochas ornamentais, em particular. As empresas devem, então, estruturalmente, focar na competitividade e na racionalização de processos”, recomenda Mariot.
6 dicas para enfrentar a crise em 2009
O economista Bruno Funchal, professor da Fucape Business School, acredita que o exportador de rochas pode perder menos durante a crise financeira global se adotar uma boa gestão estratégica. Abaixo, ele dá dicas importantes para o empresário que está disposto a ter seu negócio fortalecido, no fim das contas, após esse período de turbulência.
1- Hora de reduzir riscos
A postura conservadora é comum em tempos de crise. Afinal, quando a economia não vai bem, são muitas as variáveis envolvidas: às vezes inflação, às vezes queda de consumo, às vezes desconfiança do consumidor, enfim, tudo ao mesmo tempo. O cenário fica nebuloso e embaça a visão dos empreendedores.
Dessa forma, a saída para quem exporta, por exemplo, pode ser a assinatura dos chamados contratos de “hedge” cambial. São acordos em que o vendedor antecipa o valor a ser vendido em reais. Diante dessa instabilidade do dólar, e já que o principal mercado do setor de rochas é o americano, essa pode ser uma excelente alternativa.
2- Fortaleça seu caixa
A crise financeira mundial é, antes de mais nada, uma crise de escassez de crédito. O financiamento fica mais caro, com juros mais altos, e mais curto, com prazos reduzidos para pagar a dívida. Empréstimos mais comuns, como o do cheque especial, elevaram em muito suas taxas nos últimos meses. Assim, é importante fortalecer o caixa da empresa, ter um bom “estoque” de capital de giro para investimentos. Por isso, poupe.
3- E se o caixa já estiver vazio...
Busque o banco, não tem jeito. Sem capital de giro, não há gestão eficiente, nem sobrevivência da empresa. Uma forma de pagar menos aos bancos na hora de tomar um empréstimo é negociar com o gerente a chamada garantia real.
Ao firmar um contrato de crédito, o empresário deve oferecer um bem (máquina, equipamento, por exemplo) como garantia para o pagamento do valor devido. Dessa forma, cai o risco de o credor deixar de receber o dinheiro de volta, e o banco reduz os juros. Mas é preciso negociar e mostrar que a empresa tem condições totais de arcar com aquela dívida, solidez histórica e boa administração.
4- Cortes, cortes e mais cortes
É preciso trabalhar de forma enxuta. Muitas empresas aproveitam o momento de crise para aumentar a eficiência e eliminar a capacidade ociosa de mão-de-obra e de maquinário.
Um exemplo relativamente recente: depois do apagão, durante o governo Fernando Henrique Cardoso, todo brasileiro passou a economizar, espontaneamente, energia em casa. Usou menos o chuveiro elétrico, desligou as luzes que deixava acesas. Houve uma mudança de cultura. O mesmo deve acontecer nas empresas: mudança de hábitos e uma política de combate contínuo ao desperdício (do papel, ao cafezinho etc. Essas pequenas coisas, quando em grande volume, representam uma boa economia).
5- Emprego, antes de tudo
Enxugar é importante, mas o empresário que fizer cortes “burros” não sai ganhando com isso. É preciso saber o que (e quem) cortar e se realmente é preciso demitir pessoal.
6- Diversificar mercados
Essa estratégia, infelizmente, não dará ao empresário nenhuma vantagem no curto prazo, mas apenas no longo prazo. Essa é uma regra geral, que, se não foi feita ainda, deve ser feita a partir de agora para garantir o futuro do negócio exportador.
Buscar outros mercados, diferentes dos Estados Unidos, por exemplo, requer munição: pesquisas de comportamento dos consumidores e das empresas, números das economias regionais, estatísticas de preferências por consumo, estudo dos segmentos econômicos.
Se o empresário conhece bem sua demanda (ou a demanda que ele quer conquistar), ele erra bem menos em suas tomadas de decisão, sobre controle de custos e sobre administração dos gastos a longo prazo. Ter em mãos boas pesquisas é essencial.
Desde a Antigüidade, as pedras preciosas e semipreciosas significaram muito para o homem, pois o uso de uma jóia lhes conferia o status de poderoso, rico, honrado. Também eram usadas como amuletos contra qualquer tipo de inimigo ou doença.
Diz-se que os Hindus foram os pioneiros na lapidação e na utilização das pedras lapidadas, cujas técnicas, posteriormente, foram adquiridas pelos gregos e romanos, que passaram a usar alianças de compromisso, em noivado e casamento. Daí para o restante do mundo, foi num estalar de dedos.
Atualmente, além das mais belas jóias, existem os famosos anéis de formatura, que são dados por pais orgulhosos aos seus filhos, com suas vistosas pedras, que diferenciam a profissão. Vejamos: Economia, água marinha; Geografia e História, ametista; Medicina e Veterinária, esmeralda; Odontologia, granada; Psicologia, lápis-lazúli; Direito e Jornalismo, rubi; Farmácia, topázio amarelo; Educação Física, turmalina verde; engenheiros e geólogos, safira azul.
O assunto sobre pedras é por demais interessante e longo, pois apresenta mil e uma facetas das quais muitas estão ligadas à energia emitida e a “Magia das Pedras”.
Para finalizar a matéria, vamos aproveitar o fim de ano para utilizar a energia de algumas pedras. Embora muitos considerem folclore, não custa nada tentar:
• Ametista: traz paz, pensamentos positivos, combate o alcoolismo e depressão e protege contra ladrões e lesões corporais.
• Granada: reforça a energia física e sexual, repele as energias negativas e ajuda a desenvolver a coragem e o magnetismo pessoal.
• Hematita: cura problemas sanguíneos, traz tranqüilidade, elimina várias doenças e é estimulante sexual.
• Quartzo azul: atua em tudo relacionado à garganta e à boca, bom para comunicação tranqüilidade e equilíbrio.
• Quartzo rosa: é o amor; cuida de doenças cardíacas, aumenta os glóbulos vermelhos, aumenta a auto-estima e combate rugas.
• Quartzo verde: recupera a resistência imunológica, o equilíbrio, calma, saúde e prosperidade.
•Quartzo transparente: energizador, trabalhos para curas, auxilia na cura das doenças psicossomáticas. É o “cristal curinga”, porque atua em todos os setores.
• Sodalida: boa para os cinco sentidos, para a intuição e é recomendada para meditações, ajuda o crescimento espiritual e traz sabedoria.
• Turmalina negra: boa na cura de artrite, reumatismo e doenças coronárias. Combate a ansiedade e a desorientação.
• Pirita: também conhecida como ouro dos trouxas, por parecer muito com o vil metal, propicia dinheiro e sorte. Traz sorte, dinheiro e capacidade mental e é regida por Marte.
• Olho de Gato: bom para os nervos, tendões, musculatura e vias respiratórias. Fortalece a atenção e a concentração e bom para o relaxamento e a meditação.
A “Magia das Pedras” é importante para o pessoal do setor de rochas ornamentais, para combater o estresse que a crise financeira mundial está nos causando ou então, para descobrir outras utilidades para os granitos. Quem sabe um anel de granito para combater olho gordo?
A presente crise financeira mundial, que teve sua origem no setor imobiliário americano, nos remete a reflexões. As empresas de comércio exterior acabam sendo as maiores vítimas e aí se incluem as de rochas ornamentais. Historicamente, as exportações brasileiras de rochas têm uma concentração significativa nos EUA. Nos campos interno e externo, para se contrapor à crise, medidas preventivas e imediatas estão sendo tomadas, com o objetivo de restaurar a liquidez do sistema financeiro, tão necessária para movimentar as respectivas economias. No caso do Brasil, entre outras decisões tomadas pelo Governo brasileiro, o destaque é para a maior flexibilidade no recolhimento, pelos agentes financeiros, dos compulsórios à vista e a prazo; para o apoio às construtoras, quando disponibilizou em dois dias R$ 20 bilhões, manutenção das condições de financiamento do setor imobiliário; e para freqüentes leilões feitos pelo Banco Central aumentando a oferta de dólares. Deve-se ressaltar que algumas das medidas anteriormente citadas têm rebatimento direto no setor de rochas, como as ligadas à atividade da construção civil, ao mesmo tempo em que os leilões têm o objetivo de conferir ao câmbio uma cotação que traduza uma máxima aproximação do ponto de equilíbrio, que atenda aos interesses de exportadores e importadores. Em nível internacional, todos os Bancos Centrais, capitaneados pelos da Comunidade Européia e dos EUA, injetaram bilhões de dólares na economia, via instituições bancárias, numa ação até certo ponto estatizante, evitando assim um desastre de proporções indesejadas. No entanto, se referidas medidas tomadas, tanto lá quanto aqui, são adequadas e suficientes, só o tempo será capaz de responder. Não se pode descartar a possibilidade concreta de continuar havendo fortes restrições ao crédito, reduzindo a demanda dos importadores dos produtos de rochas ornamentais, por exemplo. Internamente, menos mal, pois, quando de alguns leilões de dólares do Banco Central, essa entidade atrelou o mesmo à obrigação dos bancos participantes de aplicar o montante leiloado em operações de financiamento à exportação. Não se sabe ainda se o montante aí destinado será suficiente para atender a nossa demanda, o que até o momento não se fez sentir. Independente dos cenários que possam vir a ser projetados, exercício muito comum dos economistas nessas ocasiões, a verdade é que as empresas de rochas ornamentais devem refletir sobre algumas questões cruciais, tais como: - Reavaliação dos mercados atuais, quanto à sua distribuição; - Não ceder às pressões dos importadores para reduzir preços, conforme notícias mais recentes, evitando erros de passado recente; - Otimização do gerenciamento do capital de giro; - Política de crédito praticada; - Aumento de produtividade e redução de custos; - Rever planos de investimentos já definidos para o médio prazo. Paralelamente, é fundamental que o setor passe a pensar e agir de forma institucional, com a participação conjunta de todas as suas entidades representativas, visando a adoção de medidas, de natureza diversa, que venham ao encontro de seus interesses. Outro ponto que não deve ser esquecido é o apoio à construção, no litoral capixaba, do Porto de Águas Profundas, discussão essa já em andamento. Com tantas variáveis presentes que conduzem, neste momento, a economia mundial a incertezas, o recomendável é acima de tudo buscar alternativas e, principalmente, o fortalecimento institucional do setor através de uma maior participação de todos. Adilson Borges Vieira
Após experimentar um período de franca expansão nos últimos cinco anos, a indústria capixaba começa a sentir os efeitos da crise americana e se prepara para um período de “arrumação da casa” em 2009. É o que informou o presidente da Federação das Indústrias Capixabas (Findes), Lucas Izoton, durante o tradicional anúncio do balanço anual da Indústria Capixaba para jornalistas. Este ano, o evento foi realizado no dia 9 de dezembro, no MS Buffet, em Vitória. Até o mês de setembro, o setor industrial capixaba apresentou crescimento de 12,9%, muito acima da previsão, e deve chegar aos 10% até o final de 2008. Já o faturamento acumulado do setor foi de 12,5% e o da produção acumulada foi de 12,9%. No entanto, em outubro houve queda de 2,7% na produção industrial, marcando o início da crise no Estado. Outro exemplo apontado por Izoton foi a queda registrada sobre a venda de produtos capixabas para o exterior, que vem caindo 37,5%, em média, desde setembro, quando a crise eclodiu. Antes, em média, eram exportados US$ 800 milhões mensais. Ele também afirmou que o setor de rochas ornamentais foi um dos mais prejudicados pelo desaquecimento do mercado internacional, além dos de minério de ferro, aço, celulose e café. A perspectiva é que as exportações de mármore e granito, que no ano passado ultrapassaram os US$ 720 milhões, cheguem apenas a US$ 600 milhões em 2008. “Para o ano que vem, projetamos um primeiro um trimestre fraco em importação e exportação, pois será a hora que em que todo mundo estará adequando seus estoques”, disse, sem tom de alarmismo. Contudo, o presidente da Findes manifestou que os tempos de crise também são uma ótima oportunidade para avaliar os negócios e arrumar a casa. Segundo ele, é como se o mundo estivesse recomeçando. “No cenário de curto prazo, todos estão reduzindo os seus estoques de material acabado, insumos, entre outros. A crise vai ser do tamanho da criatividade de cada empresa e como passar por ela, vai depender da competência das equipes”, ressaltou. “Qualquer previsão para 2009 é leviana, por causa do câmbio e também outras variáveis, como o consumo. Porém, gráficos mundiais apontam que as empresas sempre saem muito fortalecidas de uma crise”, completou. Setor de rochas Lucas Izoton frisou que a Findes está apoiando o setor de rochas, principalmente no sentido de se encontrar novos mercados, como por exemplo, o árabe. “Uma das idéias que começam a ser desenvolvidas é inserir as rochas capixabas no showroom da Apex em Dubai, nos Emirados Árabes. Estamos pensando em revestir as paredes do espaço com pedras daqui do Estado e, para isso, devemos levar cerca de 50 placas de 2 metros”, adiantou.
Alunos dos cursos de Mineração e de Rochas Ornamentais do Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo (Cefetes), em Cachoeiro de Itapemirim, tiveram a oportunidade de conhecer mais sobre as rochas e suas aplicações na palestra “Processo e Utilização de Rochas”, realizada no auditório da instituição, no dia 23 de outubro. Ministrada pelo presidente do Cetemag, Emic Malacarne Costa, a palestra mostrou os principais problemas enfrentados nos processos de extração e beneficiamento de rochas, assim como os problemas quanto ao seu comércio e aplicação. Durante a apresentação, os alunos aprenderam um pouco sobre todo o processo produtivo, desde a escolha da pedreira, desdobramento da lavra, logística, serrada, processo de polimento, tratamento, utilização e aplicação. Emic frisou a importância do corte paginado bem feito, a aplicação das rochas com a combinação das cores e paginação utilizando os movimentos das pedras, assim como sua manutenção antes, durante e após a obra. “Nossas rochas muitas vezes não são valorizadas em sua plenitude porque precisam ser bem trabalhadas. Como, muitas vezes, os profissionais não sabem utilizá-las, elas não são requisitadas como deveriam”, explica o presidente do Cetemag. Emic falou também sobre os conhecimentos básicos do processo, com uma visão que todo profissional do setor deve ter, incluindo o da área de vendas. “É muito importante esse contato com os alunos, assim garantimos o ingresso no mercado de profissionais qualificados e com a visão de todo o processo de rochas”, explica. O aluno do primeiro ano do curso de Mineração, Matheus da Silva Ramos, concorda. “Gostei muito da palestra. Sei o quanto é importante entendermos esse processo. Para nos tornarmos profissionais, é necessário termos contato com pessoas que têm essa visão completa da cadeia de rochas e que queiram dividir com a gente. Assim, fica mais fácil aprender”, disse. O saldo da palestra foi positivo para o presidente do Cetemag. “Sempre é válido trabalhar com os futuros profissionais do setor. Precisamos despertar neles a vontade de se aprofundar no arranjo e, assim, conseguirmos mais profissionais que se dediquem a pesquisar informações de análise química, física e petrográficas. A falta desses conhecimentos atrapalha a divulgação da rocha. São necessárias análises interpretadas por profissionais que saberão detectar qual a forma de utilizar a rocha, sua usabilidade e aplicação”, finaliza. Com duração de uma hora e vinte minutos, a palestra reuniu no auditório da Cefetes mais de 100 alunos, além do diretor Aloísio Carnielli e o superintendente do Cetemag, Herman Krüger, da supervisora administrativa, Andrea Lima, e a gestora Financeira e de Projetos da entidade, Jackeline Gaigher. O superintendente do Cetemag explica que a palestra faz parte de um plano de ação da entidade para o desenvolvimento do setor. “Essa é apenas mais uma das inúmeras ações que o Cetemag fez este ano na área de qualificação profissional. Para o próximo ano, mais palestras e ações estão agendadas”, afirma. Curso de Segurança e Movimentação de Cargas Dentro do processo de qualificação profissional do Cetemag, em outubro a entidade deu início ao curso inédito de Segurança e Movimentação de Cargas. Com 40 horas de duração, a primeira turma se formou em 29 de outubro. Ao todo, 50 alunos aprenderam como trabalhar dentro da NR11, Norma Regulamentar que torna obrigatória a capacitação dos funcionários quanto às atividades de armazenamento e transporte de chapas. De acordo com a coordenadora de Cursos do Cetemag, Cristiane Bittencourt, a demanda para mais turmas é grande, uma vez que, até junho do próximo ano, todas as empresas têm que estar legalizadas. Para novembro, mais dois cursos estão agendados.
foto: Melina Mantovani - Lucas Izoton - Presidente Findes - 'O momento é de cautela'
Alta do dólar, escassez de crédito, redução da demanda, aumento do desemprego. Os números da economia capixaba em 2009 não devem ser tão vigorosos quanto os deste ano, apresentados nesta segunda-feira (8) pelo presidente da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), Lucas Izoton. Os reflexos da crise imobiliária nos Estados Unidos, que afetou a economia mundial, já atinge a indústria capixaba. Mas, o cenário para os próximos meses deve ser ainda pior como mostra levantamento feito pela Findes dos diversos setores indústriais. A dependência da economia capixaba dos grandes projetos e da exportação de commodities vão reverberar em várias áreas de atuação da indústria. O setor metalmecânico deverá ser fortemente impactado diante da revisão dos cronogramas de obras das grandes plantas; da redução da produção nas usinas da Vale e Aracruz Celulose entre outras já anunciadas. A ArcelorMittal Tubarão, a princípio deve manter os projetos de expansão de 7,5 para 11 milhões de toneladas, mas o cronograma será revisto. Os principais produtos exportados pelo Espírito Santo, de acordo com dados de janeiro à outubro deste ano, são as commodities como minério de ferro (44,45%), aço (26,73%) e celulose (10,41%), todos cotados a dólar. A construção civil deve continuar forte, mas diante da revisão de alguns projetos sofrerá desaceleração. As empresas de outros estados que vieram para o Espírito Santo estão revendo os planos de expansão e o mercado imobiliário, muito aquecido em 2008, pode ser afetado. "O que acontece é que a indústria capixaba ainda depende muito de commodities. O que nós precisamos fazer é acelerar o processo de melhoria da agregação de valor em todos os setores empresariais para que nós possamos, assim, gerar mais empregos em nosso Estado", disse o presidente do Sistema Findes. O setor de rochas ornamentais, que já vinha enfrentado problemas ao longo do ano, não vai repetir o desempenho sequer de 2007. A exportação de mármore e granito deve registrar queda entre 15% e 18%, caindo de US$ 730 milhões para pouco mais de US$ 600 milhões até o final de 2008. O setor está em busca de novos mercados para tentar manter o volume de exportação. O setor industrial capixaba em 2008 apresentou crescimento de 12,9%, muito acima da previsão, segundo Izoton, e deve chegar aos 10% até o final do ano. Já o faturamento acumulado do setor foi de 12,5% e o da produção acumulada foi de 12,9%. No entanto, em outubro houve queda de 2,7% na produção industrial, o que representa o início da crise no Estado. Os setores que mais cresceram no Espírito Santo até o mês de outubro deste ano foram o da metalúrgica básica, com crescimento de 21,5% e o da indústria extrativa, com 19,6%. Café segue na lista dos produtos mais exportados com 5,97%. O crescimento das exportações no Estado de janeiro a outubro chegou à 51% superando o do Brasil que ficou em 27,9%. O Estado exportou mais de US$ 8 bilhões no período e a projeção é que chegue a dezembro com US$ 9,8 bilhões. As importações no Estado cresceram 34,4% no Espírito Santo. O Estado importou mais de US$ 7 bilhões. O número de importações da indústria local deve chegar a US$ 8,5 bilhões. A valorização do dólar traz mais Reais para os exportadores e impacta negativamente as importações, salienta Izoton. Os principais produtos importados pelo Estado são as Hulhas, ou seja, o carvão mineral (13%), os catodos de cobre (8,4%). Os automóveis ocupam a terceira posição com 7,06%. Em seguida, os produtos que o Estado mais importa são os acessórios para impressoras (4,27%) e tecidos e fios (3,02%). Cautela O presidente do Sistema Findes acredita que o momento continua sendo de muita cautela devido à crise econômica mundial. "Continua sendo uma momento de todo mundo reavaliar seus estoques , reduzir seus custos e também atentar muito para o crédito. O fluxo de caixa, ou seja , a disponibilidade financeira é algo essencial que todo o empreendedor, todo empresário vai ter que monitorar no seu dia a dia", disse. Os dados indicam que o crescimento dos empregos até outubro chegam a 3,3%. Izoton lembra, no entanto que com o desaquecimento da economia, o número de empregos não cresce mais na mesma intensidade. "Eu acredito que em alguns setores possa haver desemprego, mas o que nós precisamos fazer é aproveitar o momento para qualificar ainda mais os nossos trabalhadores para que com a retomada do crescimento e quando essa crise passar, ele possa ter empregos de melhor nível ainda", declarou. Tendências Construção Civil: continua forte, mas está revendo alguns de seus projetos. As empresas de outros estados que vieram para o Espírito Santo estão revendo seus planos de expansão; o mercado imobiliário, muito aquecido em 2008, pode ser afetado; Vestuário: melhora as condições de exportação e inibe as importações; Pode afetar a fatia no mercado interno; Metalmecânico: deve reduzir o crescimento, porque poderá haver revisão dos cronogramas de obras das grandes plantas; Celulose: preços em queda com recuperação no médio prazo. Estão sendo revistos projetos de expansão; Minério: A demanda cai a curto prazo, mas os planos de investimentos a longo prazo continuam; Siderurgia: A ArcelorMittal Tubarão, a princípio deve manter seus projetos de expansão de 7,5 para 11 milhões de toneladas, com revisão do cronograma; Rochas: A crise imobiliária nos EUA impactou fortemente o setor de rochas que exportou US$ 730 milhões em 2007. O setor poderá buscar novos mercados. Deve exportar pouco mais de US$ 600 milhões de dólares em 2008; Construção Pesada: deve reduzir a previsão de crescimento já que o Governo Estadual, e mesmo as grandes empresas e prefeituras municipais, estão revendo seus projetos. Os projetos do governo federal (Aeroporto e Brs ainda não decolaram).
Autor: Luiz Zampirolli - Data de publicação: 04.12.2008 09:22 Destacamos que o mármore sempre acompanhou a história da humanidade com sua imponência, nobreza e presença marcante, tanto nas obras das civilizações antigas, como a dos egípcios, gregos, romanos e ainda com maior intensidade nas edificações do homem atual. São as Rochas Ornamentais sempre presentes e contribuindo com o enriquecimento e a continuação da história. No mundo atual, presenciamos através das construções modernas, edifícios e obras residenciais, que o ser humano continua a ter a oportunidade de usufruir e se beneficiar dessas mesmas rochas proporcionadas pela natureza, porém com muito mais requinte, sofisticação, inteligência e racionalidade. Comparando com as civilizações antigas, o homem de hoje tem o privilégio de desfrutar dos mesmos valores das rochas utilizadas pelos nossos antepassados, contudo, deve ter a consciência de que usufruindo desses materiais, que são finitos, deve sempre ter a «consciência da reciprocidade», ou seja, retribuir pelo benefício que recebe da natureza com a preservação e o equilíbrio racional do meio-ambiente. Hoje temos os inúmeros e avançados recursos tecnológicos, que não só resultam na otimização do melhor aproveitamento das rochas, através de moderna maquinaria, como também os novos conceitos introduzidos pelo Design, o ACV (análise do ciclo de vida – de produtos) e tantos outros estudos científicos que tornam as Rochas Ornamentais como sendo aquele objeto de desejo cada vez mais presente no nosso mundo habitacional. Portanto, o mármore é aquela rocha ornamental da mais alta expressão, testemunhado por muitos anos através da história, que por meio de estudos e a inteligência criativa, o homem acrescenta sempre novos valores e conceitos, de tal forma que esse produto da natureza, desperta cada vez mais novos desejos e valorização de novos estilos de viver. Luiz Zampirolli Administrador - trabalha na área de exportação da SULCAMAR Mestrando – pedagogia – Università degli Studi di Torino irozampi@hotmail.com
Empresas de rochas ornamentais do Espírito Santo serão beneficiadas com o Porto do Açu, que está sendo construído em São João da Barra, no Rio de Janeiro, próximo ao Sul do Estado. Organizada pelo Centrorochas, uma comitiva formada por representantes de 20 empresas e entidades capixabas visitou as instalações do porto, que está sendo construído pela LLX Logística. O setor de rochas foi o primeiro a ser convidado pela empresa para conhecer o local e ver o andamento das obras, previstas para serem concluídas no início de 2011. A comitiva, formada por 29 convidados, foi recebida pelo gerente comercial da LLX, Ronaldo Zani, e ficou impressionada com o porte e a infra-estrutura do novo complexo portuário. “O resultado foi muito positivo. Os empresários puderam ver que o porto está acontecendo, que entrará em operação em 2011 e que o setor de rochas será fundamental para nós, como essa opção de embarque será para eles”, destacou Zani. Chamado de “Super Porto do Açu”, o empreendimento estará preparado para movimentar granéis sólidos e líquidos, carga geral e contêineres, e dar apoio ao offshore, atendendo principalmente os estados do Espírito Santo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Dentro das cargas previstas, encontram-se aquelas movimentadas pelo setor de rochas, em blocos ou contêineres.O terminal também vai dispor de área para implantação de unidades de beneficiamento desses produtos, além de uma área de 35 mil metros quadrados, capaz de estocar 162 mil toneladas de rochas ornamentais. A meta é exportar 1,5 milhão de toneladas do produto por ano. “Como entidades que lutam pela eficiência nas exportações, o Centrorochas e o Sindirochas têm nos ajudado a divulgar este empreendimento às principais empresas da região Sul do Espírito Santo, e temos obtido um feedback positivo dos empresários”, informou o analista de mercado da LLX, André Amaral. Complexo portuário terá parque industrial O Açu se caracteriza pelo conceito de porto-indústria, no qual a atividade portuária está associada a um parque industrial a ser implantado na sua retroárea de 7,8 mil hectares. O local conta com 16 quilômetros de costa por seis quilômetros de largura do terreno. Na primeira fase, o porto terá calado de 18,5 metros e capacidade para receber navios de grande porte (220 mil toneladas). Já na segunda fase, o objetivo é chegar a 21 metros de calado. O porto também contará com uma estrutura offshore, com 10 berços de atracação para diversos produtos, além de área de serviços complementares prestados por empresas especializadas, como expedição, integração intermodal, armazenagem e desembaraço aduaneiro, com conceito de one-stop-shop. Além dessa infra-estrutura tudo, as empresas que se instalarem no local vão contar com incentivos fiscais, como a redução do ICMS através da Lei Rosinha, que prevê a alíquota de 2% para municípios do Norte fluminense. A LLX investirá US$ 1,6 bilhão no Terminal Portuário Privativo de Uso Misto do Açu. Cerca de 1,5 mil pessoas já trabalham na construção do porto, a expectativa é que 45 mil pessoas transitem no local quando todo o complexo estiver em funcionamento, incluindo as siderúrgicas, empresas cimentícias e montadoras que serão instaladas. LOGÍSTICA Uma das maiores preocupações dos empresários, a infra-estrutura de acesso também está contemplada no projeto do Porto do Açu. Localizado a 122 quilômetros de Cachoeiro e a 270 quilômetros da Grande Vitória, o local contará com um ramal ferroviário de 45 quilômetros, ligando o município de Campos ao porto, além de acesso por malha rodoviária ligada à BR-101. Entidades e empresas participantes Sindirochas, Centrorochas, Câmara de Comércio e Indústria Brasil-China (CCIBC), Fundenor, Bramagran, Decolores, Gramasa, Grupo Gramobras, Imetame Granitos, Italva, Jaciguá, Mameri, Marmocil, MGA, Nova Aurora, Penhasco, Rossittis Brasil, Tracomal Mineração, Zucchi e Cajugram SAIBA MAIS SOBRE O PORTO • Um dos diferenciais é que, além de fazer parte de um complexo industrial, sua localização fica a 2,5 quilômetros da costa, em mar aberto. • Para isso, está sendo construída uma ponte com 400 metros em terra firme e 2,5 quilômetros mar adentro. • A ponte tem 26,5 metros de largura, 6,5 metros a mais que a ponte Rio-Niterói. • A estrutura está sendo montada por um guindaste que faz o bate-estacas e vai encaixando as vigas pré-moldadas, que são fabricadas no local. • A ponte terá três transportadores de cargas e duas pistas para movimentação de carretas. • Também está sendo construído um quebra-mar para proteger os berços, que ficarão em mar aberto. Números da obra • Ponte de acesso aos píeres: 2,9 quilômetros • Estacas: 60 mil metros • Concreto: 110 mil metros cúbicos • Aço: 16 mil toneladas • Quebra-mar: 3,2 milhões de metros cúbicos • Terraplenagem: 2 milhões de metros cúbicos • Estrada de acesso: 36 quilômetros O que eles acharam “A obra tem uma dimensão impressionante. Em operação, o Porto do Açu beneficiará até mesmo as empresas da Grande Vitória e do Norte do Estado. À medida que as empresas de Cachoeiro passarem a embarcar por ele, acabam ajudando a descongestionar o Porto de Vitória. É um projeto de grande envergadura, um porto de águas profundas, que poderá receber navios de grande porte acima de 6 a 8 mil contêineres. Além disso, ele terá uma infra-estrutura retroportuária muito boa. O projeto ainda tem uma concepção moderna e impacto ambiental pequeno, por ser afastado da orla”.
Adilson Borges , presidente do Centrorochas
“Fiquei impressionado, conhecendo o projeto in loco, pela sua pujança e pelo que isso pode significar de avanço para nosso setor. Sabemos das dificuldades para exportar no Porto de Vitória. Temos um gargalo muito grande e o novo porto fica relativamente perto. Vemos um projeto desses e ficamos otimistas, acreditando que teremos um futuro promissor na atividade de rochas ornamentais e que, nos próximos dois anos, teremos mais uma opção de embarque”.
Áureo Mameri, presidente do Sindirochas
“Só o fato de estarmos mais perto do novo porto não é o principal. Ele tem que atender a toda região. O mais importante para nós do Sul do Espírito Santo, é que estávamos totalmente fora da rota, em termos de logística.Com esse porto, acendeu uma luz para nós de que, em dois anos, teremos um porto que vai viabilizar nossa indústria, melhorando bastante para nós”.
Valdecyr Viguini, proprietário da Cajugram
“Achei o investimento riquíssimo, um empreendimento visionário. Nossa expectativa é muito positiva. Acho que o porto tem tudo para dar certo. A estrutura é fantástica e o projeto não é só para atender às expectativas do momento. É mesmo voltado para o futuro. Está todo amarrado, agregando a parte do transporte, que também é muito importante”.
Regina Machado Chacur, sócia-proprietária da Nova Aurora
“Gostei do projeto. É uma alternativa que aparece para o setor que parece muito boa. Pelo menos, teremos uma garantia melhor de embarque e uma logística melhor. Pela eficiência e distância menor, poderemos até baixar custos. A opção pela malha ferroviária também poderá tornar o transporte mais seguro”.
José Carlos Machado, sócio-diretor da Bramagran.
“Conhecia o projeto e adorei a oportunidade da visita. Os equipamentos são fantásticos e eles deram uma demonstração clara de que querem nossa parceria. Acho que tem tudo para ser um sucesso. É uma opção real, por ser um investimento privado. Para nós, que temos sede em Linhares, dependendo do custo de operação, será uma opção. Mas, só de haver concorrência, já contribui para melhoria na prestação de serviços”.
Luiz Marcos Morellato, diretor da Imetame Granitos
“É uma obra muito importante para o Rio de Janeiro, desenvolvendo toda a região norte do estado. Mas também é muito bom para o Espírito Santo, principalmente para empresários de Cachoeiro, que ganharão outra possibilidade para embarque. Além disso, achei o projeto arrojado e completo, até pela instalação de diversas indústrias no mesmo espaço”.
José Antônio Machado, diretor-comercial da Tracomal Terraplenagem
No artigo anterior, demonstramos a obrigatoriedade do Cadastro Técnico Federal, realizado no Ibama, para todas as pessoas físicas e jurídicas que praticam atividades potencialmente poluidoras ou utilizadoras de recursos ambientais, caso em que se enquadra o setor de rochas ornamentais. Ao ser realizado o cadastro, será exigido, além da entrega anual do Relatório de Atividades, o pagamento da Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental- TCFA, criada em 2001 a partir da Lei 10.165/2000, cobrada quatro vezes por ano até o último dia útil de cada trimestre. A TCFA é variável de acordo com o porte da empresa e seu potencial poluidor, e será cobrada retroativa quando o cadastro for realizado posteriormente ao inicio das atividades empresariais. É importante esclarecer que, por ter natureza tributária, a participação de um advogado na regularização da empresa é fundamental, pois há casos em que os valores estão prescritos e não precisam ser pagos. Em segundo, o não atendimento a qualquer das exigências, seja a de fazer ou manter o registro e os relatórios em dia, ou a de pagar a TCFA, gera as multas previstas nos artigos 17-C, 17-H e 17-I da Lei 10.165/2000. No caso de não inscrição, as multas variam de R$ 50,00, para pessoa física, até R$ 9 mil, para as empresas de grande porte. Por fim, conclui-se que o Cadastro Técnico Federal é mesmo obrigatório e existe para ampliar a fiscalização. Logo, é preciso que a empresa esteja regular com suas licenças ambientais, pois o Ibama detém competência para punir com multas, embargos e apreensões, entre outras medidas no caso de irregularidades, mesmo que o órgão competente para emitir a licença ambiental seja municipal ou estadual. Neylene Fonseca Souza
A Latina Vitória, representante do grupo espanhol Cosentino, estará pronta, até fevereiro de 2009, para aumentar a capacidade de produção e melhorar a qualidade no atendimento ao cliente. Localizada no Civit, na Serra, em uma área aproximada de 21 mil metros quadrados, a fornecedora de rochas ornamentais está em fase de ampliação. Diante da crise mundial, enquanto muitas empresas adiam os planos de crescimento, a Latina Vitória está investindo US$ 20 milhões na aquisição de quatro teares e de máquinas polidora, resinadora e levigadora. Além disso, será construído um escritório com 970 metros quadrados e um belo show room, onde serão expostos os produtos que são carros-chefes da empresa. Ampliada, a empresa passará a ocupar quase 50 mil metros quadrados, mais que o dobro do espaço atual, onde 70 funcionários atuam nas áreas administrativa e de produção. “Vamos dobrar a capacidade de polimento das rochas. Até então realizada fora, a atividade estará concentrada na própria empresa”, ressalta o diretor da Latina, Sidiclei Mathielo. O foco é no comércio do granito, destinado a consumidores dos Estados Unidos, da América Latina e Europa. Na cartela de produtos também entram o mármore e os quartzitos. Em breve, uma nova coleção deles estará à disposição dos clientes. Com seis anos de atuação no mercado, a Latina tem a exclusividade na produção do Silestone, superfície de quartzo mais vendida em todo o mundo graças à ação antibactérias e à variedade de cores. A empresa também dispõe de grande quantidade de rochas naturais e importadas, além de ter pedreiras próprias dos mármores espanhóis Crema Marfil, Marrom Emperador e Perlado. Do total da produção, 30% abastece o mercado interno. “Em virtude da crise, a aposta nos consumidores nacionais proporciona estabilidade, enquanto os negócios no exterior continuam pouco atrativos”, garante Mathielo. Para manter o crescimento lá fora, a Latina Vitória aproveita o grande volume de distribuição para as filiais do Grupo Cosentino e a boa aceitação do granito por essas companhias, espalhadas em várias partes do mundo. Alguns materiais fornecidos pela empresa: Granitos - Verde Ubatuba, Ornamental, Branco Ceará, Branco Siena, Vermelho Brasília Mármores importados - Marrom Emperador, Crema Marfil, Crema Luna, Travertino, Nero Marquina Quartzitos - Vermelho Hollywood, Verde Bambu, Green Esmeralda, Rosa Areia, Rojo Colinas Silestone - Todas as séries, como Stellar, Zen e Life Serviço:
Extraído do Portal Marble Autor: W Comunicação Empresarial
Quem transporta rochas ornamentais tem só até o final de dezembro para fazer curso exigido por resolução do Contran. O Sest/Senat já está fazendo inscrições, em todas as unidades do Estado, para curso de formação dos motoristas que transportam rochas ornamentais. A partir de janeiro, será obrigatório que todos comprovem que passaram pela capacitação específica, atendendo às exigências da Resolução 285, publicada em 22 de agosto pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran). A regulamentação criou novos cursos de formação para condutores, complementando as exigências da Resolução 264, que trata do transporte de rochas. Todas as unidades do Sest/Senat no Espírito Santo já estão fazendo inscrições para o curso, sendo que as turmas serão abertas de acordo com a demanda, assim que a instituição for liberada oficialmente pelo Detran, responsável pelo credenciamento. De acordo com o diretor do Sest/Senat de Cariacica, Eliomar Rossati, o conteúdo programático e o material didático do curso, inclusive, foram desenvolvidos pelo Espírito Santo e servirão de modelo para as demais unidades da instituição, em todo o País. “Estamos com o curso pronto e é importante que os motoristas não deixem para última hora e façam a pré-inscrição. Assim que sair o credenciamento do Detran, abriremos as turmas de acordo com a ordem de procura”, disse Rossati. Serão quatro módulos, totalizando 50 horas de aula. Quem não se adequar até o prazo e for flagrado transportando rochas ornamentais será punido de acordo com o 162 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). A lei prevê multa de R$ 574,72, por se tratar de infração gravíssima dirigir com a habilitação que não atende às exigências para cada tipo de veículo. Além disso, o motorista poderá ter o veículo retido pela Polícia Rodoviária Federal, até a chegada de um motorista devidamente habilitado. ONDE SE INSCREVER Unidades do Sest/Senat no Espírito Santo Cariacica - (27) 2123-3450 / 2123-3451 Cachoeiro Itapemirim - (28) 2101-0121 Colatina - (27) 2101-8000 / 2101-8013 São Mateus - (27) 3773-3380 Viana - (27) 3255-1990 / 3255-1637
A iniciativa faz parte de uma parceria entre o sindicato, a Sedu e o Cefetes. O objetivo é capacitar estudantes para o mercado de trabalho Por meio de uma parceria entre o Sindirochas, o Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo (Cefetes) e a Secretaria de Estado da Educação (Sedu), alunos da rede pública estadual de Cachoeiro de Itapemirim contam com apoio financeiro e material didático gratuito nos cursos de Eletromecânica e Mineração. No dia 6 de novembro, 60 estudantes receberam os kits escolares entregues pelo Sindirochas, contendo equipamentos de segurança, como óculos e botina, entre outros materiais. Durante solenidade realizada no Cefetes de Cachoeiro, o presidente do Sindirochas, Áureo Vianna Mameri, disse que a entidade está sempre aberta a parcerias como essa. “Essa parceria é muito importante, pois ajuda a formar mão-de-obra especializada para as empresas e, ao mesmo tempo, dá oportunidade de capacitação aos alunos da rede pública de ensino. Com a evolução do mercado, as empresas precisam de profissionais cada vez mais especializados”, afirmou Áureo. O secretário de Estado da Educação, Haroldo Correa Rocha, também destacou a importância da parceria para os alunos da rede pública estadual do município. Além do material didático, os estudantes selecionados para o projeto contam com uma bolsa de R$ 150,00, custeada pela Sedu. Esse valor ajuda nos gastos com transporte e alimentação. O diretor de ensino do Sistema Cefetes, Denio Rebello Arantes, frisou que o projeto facilita o acesso de estudantes da rede pública aos cursos da instituição. “Com a bolsa oferecida pela Sedu e o kit doado pelo Sindirochas, os estudantes se sentem valorizados. O sindicato e a secretaria da Educação têm sido grandes parceiros do Cefetes”, disse Arantes. Os cursos têm quatro módulos, totalizando 1.200 horas. Os estudantes concluem em dezembro o primeiro módulo.
Um grupo de oito empresários embarcou para Dubai, nos Emirados Árabes, nesta quarta-feira (19) para participar da Big 5 Show, a maior feira do setor de construção civil fora dos Estados Unidos, que neste ano acontece de 23 a 27 de novembro. Fazem parte da comitiva o presidente do Sindirochas, Áureo Mameri, e o presidente do Cetemag, Emic Costa. Segundo Áureo, esta é uma excelente oportunidade para conhecer melhor o mercado árabe, observando quais são materiais mais utilizados pelos árabes e o modo de comercialização destes países. Um estudo realizado pela Inteligência Comercial da Apex-Brasil mostrou que o setor de rochas ornamentais é um dos mais promissores para o mercado árabe, principalmente os produtos em granito. Na programação da viagem também estão incluídas uma palestra para os brasileiros, a ser proferida por empresários estabelecidos na região, e visitas técnicas a diversos empreendimentos da capital árabe, como o Burj Dubai (em árabe: “Torre de Dubai”), um arranha-céu que está em construção e que terá 800 metros de altura, e o Al Burj Dubai, que terá 1.200 metros de altura e já possui o título de mais alto do mundo. O pavilhão brasileiro terá 480 metros quadrados, com 36 estandes. Os ambientes de exposição de produtos e a área de circulação serão revestidos com cerâmicas e rochas brasileiras. Esta será a quinta participação do Brasil na Big 5 Show.
Uma comitiva formada por de 20 empresas e entidades capixabas visitou as instalações do Porto do Açu no dia 12 de novembro, para conhecer o local e ver o andamento das obras, previstas para serem concluídas no início de 2011. O terminal está sendo construído no município de São João da Barra, no norte fluminense, contando com investimentos de mais de 1,6 bilhão pela empresa LLX Logística. O setor de rochas será um dos grandes beneficiados com o novo empreendimento, já que além de movimentar cargas, o terminal também vai dispor de área para implantação de unidades de beneficiamento e uma área de 35 mil metros quadrados, capaz de estocar 162 mil toneladas de rochas ornamentais. A meta é exportar 1,5 milhão de tonelada do produto, por ano. O grupo, formado por 29 convidados e organizado pelo Centrorochas, foi recebido pelo gerente comercial da LLX, Ronaldo Zani. “O resultado foi muito positivo. Os empresários puderam ver que o porto está acontecendo, que entrará em operação em 2011 e que o setor de rochas será fundamental para nós, como essa opção de embarque será para eles”, destacou. Estrutura O Porto do Açu se caracteriza pelo conceito de porto-indústria, no qual a atividade portuária está associada a um parque industrial a ser implantado na sua retroárea de 7,8 mil hectares. O local conta com 16 quilômetros de costa por seis quilômetros de largura do terreno. Na primeira fase, o porto terá calado de 18,5 metros e capacidade para receber navios de grande porte (220 mil toneladas). Já na segunda fase, o objetivo é chegar a 21 metros de calado. O porto também contará com uma estrutura offshore, com 10 berços de atracação para diversos produtos, além de área de serviços complementares prestados por empresas especializadas, como expedição, integração intermodal, armazenagem e desembaraço aduaneiro, com conceito de one-stop-shop. Saiba mais: A LLX é uma empresa do Grupo EBX, fundado há mais de 25 anos pelo empresário Eike Batista. Criada em março de 2007, a LLX nasceu com o propósito de prover o País com infra-estrutura e competências logísticas, principalmente no setor portuário. Para isso, a empresa planeja construir complexos de grande capacidade no País.
Em seu site, a Sinto do Brasil apresenta vários textos e artigos sobre o uso ideal da granalha de aço nas operações de corte e jateamento. Lá podem ser conferidos, por exemplo, como fazer o cálculo da relação do tamanho do abrasivo e qualidade do acabamento, como reduzir custos e o que é importante identificar em uma boa granalha de aço. Contato:
O ano de 2008 nem chegou ao fim, mas o Cetemag já contabiliza efeitos positivos dos seus cursos de capacitação profissional. Neste momento em que o arranjo de rochas ornamentais aponta a falta de mão-de-obra qualificada como um dos seus maiores entraves, o Cetemag desenvolve um trabalho facilitador para orientação do setor. Promovendo capacitação, principalmente quanto aos avanços tecnológicos e aprimoramentos para beneficiar, agilizar e tornar cada vez melhor o processo produtivo da cadeia, os cursos ministrados pelo Cetemag atendem cada vez mais a demanda do empresariado. Prova disso é que em outubro a entidade lança um curso inédito de “Segurança e Movimentação de Cargas”, seguindo as novas normas que estão em vigor. “Como empresário do setor, eu conheço a necessidade das empresas. O que o empresariado de rochas quer são cursos que dêem resultados. O que queremos é que o setor produtivo de rochas realmente produza. Mas produza com excelência”, afirma o presidente do Cetemag, Emic Malacarne Costa. Somente este ano, até o mês de setembro, a entidade já ofereceu 30 cursos, capacitando mais de 600 profissionais. Até o final do ano, mais nove cursos serão oferecidos, podendo chegar à capacitação de mais 150 pessoas. A coordenadora dos cursos do Cetemag, Cristiane Barroso Bittencourt, explica que a entidade busca sempre evoluir e que a qualidade dos cursos é a confirmação de que eles estão no caminho certo. “Os nossos cursos são bastante aproveitados na área. Para isso, trabalhamos com profissionais capacitados, com experiência teórica e prática, e buscamos sempre fazer com que os alunos consigam absorver os conhecimentos obtidos nas aulas, levando para as empresas a qualidade de nossos serviços e um resultado bastante positivo”, afirma. Banco de Dados Desde agosto deste ano já está em funcionamento o banco de dados do Cetemag, formado com informações sobre os profissionais capacitados pela entidade. Ao final de cada curso, os alunos passam por uma avaliação obrigatória. O objetivo é assegurar que os participantes dos cursos tenham aprendido as disciplinas, garantindo a eles um certificado de qualificação respaldado pela entidade, servindo como um diferencial no momento de buscar uma vaga no mercado. Os resultados obtidos com as avaliações são satisfatórios, com os alunos conseguindo acertar mais de 60% da prova. O banco de dados fica à disposição dos empresários de rochas, onde será indicado o aluno que obtiver mais de 50% da avaliação. Sucesso dos cursos In Company A coordenadora dos cursos do Cetemag, Cristiane Barroso Bittencourt, afirma que, este ano, a surpresa ficou por conta da procura de cursos in company, ministrados pela entidade dentro das próprias empresas. “As empresas estão valorizando mais a qualificação do profissional, percebendo que o profissional capacitado é um ganho para a empresa”, ressalta. O presidente do Cetemag, Emic Malacarne Costa, lembra que os associados têm 20% de desconto nos cursos, e que a entidade busca sempre ouvi-los para saber quais as demandas e como ajudar a resolvê-las. “Estamos sempre avaliando a inserção de novos cursos na grade do Cetemag, assim como ações que melhorem ainda mais os cursos que já oferecemos. Nosso objetivo é sempre colaborar para o desenvolvimento do arranjo de rochas”, finaliza Emic.
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