Após experimentar um período de franca expansão nos últimos cinco anos, a indústria capixaba começa a sentir os efeitos da crise americana e se prepara para um período de “arrumação da casa” em 2009. É o que informou o presidente da Federação das Indústrias Capixabas (Findes), Lucas Izoton, durante o tradicional anúncio do balanço anual da Indústria Capixaba para jornalistas. Este ano, o evento foi realizado no dia 9 de dezembro, no MS Buffet, em Vitória.
Até o mês de setembro, o setor industrial capixaba apresentou crescimento de 12,9%, muito acima da previsão, e deve chegar aos 10% até o final de 2008. Já o faturamento acumulado do setor foi de 12,5% e o da produção acumulada foi de 12,9%. No entanto, em outubro houve queda de 2,7% na produção industrial, marcando o início da crise no Estado.
Outro exemplo apontado por Izoton foi a queda registrada sobre a venda de produtos capixabas para o exterior, que vem caindo 37,5%, em média, desde setembro, quando a crise eclodiu. Antes, em média, eram exportados US$ 800 milhões mensais.
Ele também afirmou que o setor de rochas ornamentais foi um dos mais prejudicados pelo desaquecimento do mercado internacional, além dos de minério de ferro, aço, celulose e café. A perspectiva é que as exportações de mármore e granito, que no ano passado ultrapassaram os US$ 720 milhões, cheguem apenas a US$ 600 milhões em 2008.
“Para o ano que vem, projetamos um primeiro um trimestre fraco em importação e exportação, pois será a hora que em que todo mundo estará adequando seus estoques”, disse, sem tom de alarmismo.
Contudo, o presidente da Findes manifestou que os tempos de crise também são uma ótima oportunidade para avaliar os negócios e arrumar a casa. Segundo ele, é como se o mundo estivesse recomeçando. “No cenário de curto prazo, todos estão reduzindo os seus estoques de material acabado, insumos, entre outros. A crise vai ser do tamanho da criatividade de cada empresa e como passar por ela, vai depender da competência das equipes”, ressaltou.
“Qualquer previsão para 2009 é leviana, por causa do câmbio e também outras variáveis, como o consumo. Porém, gráficos mundiais apontam que as empresas sempre saem muito fortalecidas de uma crise”, completou.
Setor de rochas
Lucas Izoton frisou que a Findes está apoiando o setor de rochas, principalmente no sentido de se encontrar novos mercados, como por exemplo, o árabe. “Uma das idéias que começam a ser desenvolvidas é inserir as rochas capixabas no showroom da Apex em Dubai, nos Emirados Árabes. Estamos pensando em revestir as paredes do espaço com pedras daqui do Estado e, para isso, devemos levar cerca de 50 placas de 2 metros”, adiantou.
Até o mês de setembro, o setor industrial capixaba apresentou crescimento de 12,9%, muito acima da previsão, e deve chegar aos 10% até o final de 2008. Já o faturamento acumulado do setor foi de 12,5% e o da produção acumulada foi de 12,9%. No entanto, em outubro houve queda de 2,7% na produção industrial, marcando o início da crise no Estado.
Outro exemplo apontado por Izoton foi a queda registrada sobre a venda de produtos capixabas para o exterior, que vem caindo 37,5%, em média, desde setembro, quando a crise eclodiu. Antes, em média, eram exportados US$ 800 milhões mensais.
Ele também afirmou que o setor de rochas ornamentais foi um dos mais prejudicados pelo desaquecimento do mercado internacional, além dos de minério de ferro, aço, celulose e café. A perspectiva é que as exportações de mármore e granito, que no ano passado ultrapassaram os US$ 720 milhões, cheguem apenas a US$ 600 milhões em 2008.
“Para o ano que vem, projetamos um primeiro um trimestre fraco em importação e exportação, pois será a hora que em que todo mundo estará adequando seus estoques”, disse, sem tom de alarmismo.
Contudo, o presidente da Findes manifestou que os tempos de crise também são uma ótima oportunidade para avaliar os negócios e arrumar a casa. Segundo ele, é como se o mundo estivesse recomeçando. “No cenário de curto prazo, todos estão reduzindo os seus estoques de material acabado, insumos, entre outros. A crise vai ser do tamanho da criatividade de cada empresa e como passar por ela, vai depender da competência das equipes”, ressaltou.
“Qualquer previsão para 2009 é leviana, por causa do câmbio e também outras variáveis, como o consumo. Porém, gráficos mundiais apontam que as empresas sempre saem muito fortalecidas de uma crise”, completou.
Setor de rochas
Lucas Izoton frisou que a Findes está apoiando o setor de rochas, principalmente no sentido de se encontrar novos mercados, como por exemplo, o árabe. “Uma das idéias que começam a ser desenvolvidas é inserir as rochas capixabas no showroom da Apex em Dubai, nos Emirados Árabes. Estamos pensando em revestir as paredes do espaço com pedras daqui do Estado e, para isso, devemos levar cerca de 50 placas de 2 metros”, adiantou.
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