quinta-feira, 30 de julho de 2009

SEBRAE-ES abre espaço para o polo de máquinas na Cachoeiro Stone Fair

Extraído do site da Milanez & Milaneze

Com foco no fortalecimento do setor de máquinas capixaba e na oportunidade de novos negócios, o SEBRAE-ES vai abrigar o Pólo de Máquinas Espírito Santo, em um estande na Cachoeiro Stone Fair 2009. O Pólo é composto por cerca de 60 empresas produtoras de bens e serviços, 40 delas, associadas á Maqrochas.
Segundo a presidente da Maqrochas, Jacqueline Simões, inicialmente, o Pólo de Máquinas surgiu para suprir necessidades especificas do setor de rochas ornamentais, mas com o passar do tempo, foi adquirindo maturidade e profissionalismo suficientes para atender também a outros setores que necessitam de máquinas e equipamentos industriais. “O Pólo é gerador de soluções em máquinas e equipamentos adaptáveis as mais diversas condições de trabalho. A medida que ele passa a ser visto como um conjunto de empresas voltadas para o mesmo objetivo, o de gerar tecnologia e inovação para o Estado do Espírito Santo, ele ganha força e se solidifica”, ressalta Jacqueline.
Na próxima edição da Cachoeiro Stone Fair, que acontece de 25 a 28 de agosto, 12 empresas capixabas participantes do Pólo de Máquinas do Espírito Santo estarão expondo em estande único.
De acordo com o gestor do projeto, Rogelio Paes, o estande será um espaço diferenciado onde as empresas poderão mostrar seus produtos. “A intenção é realizar também durante a Feira palestras, oficinas técnicas e um encontro de negócios com empresários de outros Estados. Também estarão presentes algumas instituições financeiras que vão passar informações quanto a linhas de financiamento”, enfatiza Paes.
A Rosh, uma das empresas que fazem parte do pólo de Máquinas, participará da Feira com o objetivo de divulgar sua linha de produtos, estreitar o relacionamento com os já clientes e prospectar novos.
Para a presidente da MaqRochas e diretora da Rosh, Jacqueline Simões, a participação conjunta além de fortalecer o Pólo, possibilita a concretização de importantes parcerias e estimula a concorrência saudável entre as empresas do setor. “A Cachoeiro Stone Fair será um sinalizador importante para que as empresas de máquinas e equipamentos tracem suas estratégias e linhas de atuação. A Feira vai permitir ainda identificar a real demanda do mercado”.
Para o diretor de marketing da Rochaz, Diogo Roberte, “o Pólo de Máquinas colabora com as empresas no sentido de ser um facilitador e interlocutor na busca para alcançar objetivos comuns, comoa participação em novos projetos que envolvam melhor integração das empresas, redução de custos, participação em feiras e novos mercados.Acredito que em momentos de crise, como está que estamos vivendo, é muito importante a sinergia entre um segmento. O Pólo de Máquinas do Espírito Santo promove a interação entre empresários, empresas, sindicatos, instituições de apoio e governo, fortalece as reivindicações, promove ações conjuntas referendadas pela participação coletiva, incentiva o associativismo e mostra ao empresário as vantagens de buscar ações para o crescimento de sua empresa. Há mais de um ano, a Rochaz desenvolve ações em busca de novos mercados, e o Pólo vem ao encontro dos nossos objetivos.
O Pólo de Máquinas também está com um projeto que consiste em levar um grupo de empresários do setor de máquinas e equipamentos à Marmomacc, em Verona, na Itália. Ainda não está definido se o grupo vai como expositor ou visitante, mas a idéia é fazer com que esses empresários tenham conhecimento do mercado externo, justamente em uma Feira que é considerada vitrine e lançadora de tendências de mercado. Entendemos que o setor de máquinas e equipamentos pode contribuir para o crescimento do setor de rochas”.
Na Cachoeiro Stone Fair 2009, a Rochaz vai apresentar o Centro de Esquadratura, que é um equipamento que segue a linha dos monofios, sendo assim dois monofios móveis que permitem maior produtividade dentro da serraria, pois possibilitam dois cortes simultâneos. O Centro de Esquadrutura tem versão automatizada, proporcionando cortes de blocos e chapas.
Na opinião do diretor da Ventowag, Wagner Carlete, o SEBRAE-ES está fazendo um excelente trabalho com o setor produtivo de bens de capital do Estado do Espírito Santo, principalmente na Região Sul. “O projeto tem dimensões para ampliar os horizontes dos fabricantes de máquinas para todo o mercado nacional e internacional, em diversos segmentos, não só no setor de rochas ornamentais. A Ventowag participa do Pólo de Máquinas visando principalmente atender a grande demanda de produtos e serviços para o setor de petróleo e gás”.
Na Cachoeiro Stone Fair, a Ventowag vai relançar sua linha de ventosas. “Os equipamentos foram remodelados para atender aos clientes do mercado interno. Conseguimos reduzir os custos no produto final em 25%”. A empresa também vai lançar uma linha de movimentadores e acessórios para marmorarias.
Fonte: Revista Rochas de Qualidade

Ladrilhos hidráulicos

Extraído do site da Revista Inforochas

Assunto bastante debatido por empresários e entidades do setor do mármore e granito, o reaproveitamento de resíduos foi a tônica de um projeto de pesquisa do ceramista e designer de produtos, Robson Soares, que encontrou uma solução sustentável e estética para esta questão.
Trata-se da fabricação de ladrilhos hidráulicos com os subprodutos da indústria de rochas, onde o diferencial é a coloração com os pigmentos da própria pedra, ao invés dos corantes usados no método tradicional.
Cerca de 70% do piso é composto por resíduos de granito, que foram adquiridos em três etapas do processamento da rocha: extração, desdobramento e beneficiamento nas marmorarias, cujo índice de perdas em cada fase pode chegar a 40%, 30% e 20%, respectivamente. Além dos pisos, podem ser feitos com o mesmo material lavatórios, bancadas e revestimentos diversos.

Processo
Para chegar ao resultado final, Robson classificou seis tonalidades de granito, que foram britados e incorporados a uma argamassa de cimento branco e alguns aditivos para melhorar a sua estrutura física e capacidade de moldagem. Depois a massa foi colocada em moldes de 20 x 20 centímetros e com a mesma técnica de preenchimento de cores do método de fabricação dos ladrilhos hidráulicos tradicionais com a utilização de gabaritos feitos de lâminas de aço. Nesta etapa, o cliente pode escolher o desenho e as cores da sua preferência.
Após a secagem, o piso passa por um processo de polimento para realçar a presença dos resíduos de granito na superfície, dando a sensação de ser um mosaico feito de pedaços da própria rocha.

Contato:(27) 8146-7402

Cachoeiro tem curso inédito de Engenharia de Minas

Extraído do site da Prefeitura de Cachoeiro
Publicada em 29/07/2009 às 18:57
Casteglione participou da aula inaugural do novo curso
Teve início nesta quarta-feira (29), em Cachoeiro de Itapemirim, o curso superior de Engenharia de Minas, inédito no Espírito Santo. O curso, oferecido pelo Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), antigo Cefetes, vai formar novos profissionais para atuarem no setor de rochas ornamentais.
Para o prefeito Carlos Casteglione, que esteve presente na aula inaugural do curso, nesta quarta-feira, no Ifes, este é um passo importante para o desenvolvimento do município. “Vamos qualificar ainda mais nossa mão-de-obra e ajudar a desenvolver o setor de rocha ornamentais, tão importante para nossa economia”, afirmou.
Coube ao professor Francisco Wilson Hollanda Vidal, doutor em Engenharia de Minas, dar a primeira aula do curso. Ao final de cinco anos de estudos, 32 alunos devem estar especializados no beneficiamento, no processamento, no planejamento e em pesquisas no ramo da mineração.
“O Espírito Santo tem um grande potencial para a mineração, mas é muito carente de profissionais. Com a implantação desse curso vamos suprir essa lacuna aqui e em estados vizinhos como Rio de Janeiro”, explica o diretor adjunto do Ifes, Mauricio Sartori.
Também estiveram presentes a solenidade os secretários de Governo, Rodrigo Coelho, de Educação, Maria Deuceny Lopes e de Desenvolvimento Econômico Ricardo Coelho, o senador Renato Casagrande, a pró-reitora de Ensino do IFES, Cristiane Tenan, o diretor do Ifes, Armando Marques e o coordenador do curso Antônio Luiz Pinheiro.

Polimento e serrada para terceiros: ISS ou ICMS? (Ainda...)

Extraído do site da Revista Inforochas

Os serviços de industrialização por encomenda, como qualquer outro serviço, devem ser tributados. A dúvida que reside é jurídica, já que antes da vigência da Lei Complementar 116/03 – que regula o ISS - estes serviços destinados à etapa da industrialização eram tributados pelo ICMS. Após entrada em vigor da nova lei em virtude de uma nova redação no texto, interpretou-se que estes serviços passaram a ser tributados pelo ISS.
Entretanto, o Estado do Espírito Santo após o parecer normativo 04/2004 da Secretaria de Fazenda, optou por insistir na cobrança e começou a fiscalizar as empresas para que estas recolham o ICMS. A partir de então, instaurou-se um verdadeiro caos tributário na vida dos empresários.
Essa incerteza acerca de qual é o imposto correto, bem como certo desprezo por parte dos governantes em resolver esse impasse de forma amigável, causou e vem causando diversos prejuízos aos empresários, tais como mercadorias apreendidas em barreiras fiscais, emissão de autos de infração, inscrição em cadastros negativistas, dentre outros.
Esta polêmica já pairou sobre outros setores, tais como de fornecimento de produtos gráficos e também no fornecimento de refeições (restaurantes), onde coexistem mercadoria e prestação de serviços. Em ambos os casos, a solução foi buscar o posicionamento do Poder Judiciário (STJ. Súmulas 156 e 163 respectivamente).
Agora o setor nunca esteve tão próximo de obter um pronunciamento da mais alta Corte do país, o Supremo Tribunal Federal, na medida em que um processo de uma empresa do setor em face do município da Serra foi julgado em dezembro de 2008 pelo STJ (julgamento favorável ao ISS) e, em seguida, foi remetido para o STF. O Sindirochas ingressou no processo para solicitar ao Ministro que apreciará o recurso, a edição de uma súmula, dado a repercussão geral da matéria.
O mesmo tem se buscado no âmbito do Tribunal de Justiça do Espírito Santo, onde existem Desembargadores favoráveis à tese do ICMS e outros à tese do ISS. Acredita-se que os Desembargadores se reunirão para editar um único entendimento. Torcemos para que tudo isso ocorra o mais breve possível, pondo um fim à guerra fiscal e trazendo de volta a segurança jurídica para o empresário.

Rogério David - AdvogadoWalmir Barroso & Advogados Associado

Caminhos para ser exportador

Extraído do site da Revista Inforochas

Com o intuito de fomentar e disseminar a produção de conhecimento sobre comércio exterior, estimulando a participação do empresariado brasileiro no mercado externo, o Espírito Santo sediou pela quarta vez a capital o Encontro de Comércio Exterior (Encomex). O evento organizado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) aconteceu nos dias 1º e 2 de julho, no Centro de Convenções de Vitória.
O secretário adjunto de Comércio Exterior do MDIC, Fábio Faria, afirmou na ocasião que o principal objetivo deste evento é produzir conhecimentos e gerar negócios a partir deles. Nesse sentido, também declarou que quem detém informação, detém o diferencial.
“A maioria dos empresários, quando deseja exportar, reclama da falta de informações. Este evento trouxe informação. Aconteceram importantes debates sobre a economia chinesa, sobre procedimentos aduaneiros de exportação, drawback, defesa comercial antidumping, agronegócios, além de mostrar a experiência de pequenas e médias empresas que já estão atuando”, ressaltou.
No primeiro dia, a China foi destaque na palestra realizada pelo presidente da Câmara de Comércio & Indústria Brasil-China, Charles Tang, que contou com a participação dos debatedores Áureo Mameri, presidente do Sindirochas, e Rodrigo de Azeredo Santos, chefe da Divisão de Programas de Promoção Comercial do Ministério das Relações Exteriores (MRE).
Charles Tang apontou o país como uma das maiores oportunidades para as exportações brasileiras na atualidade. De acordo com dados apresentados, o mercado chinês é o maior do mundo, com 807 milhões de consumidores, cerca de 22% da população mundial. Além disso, é o 3º maior PIB mundial – US$ 4,22 trilhões – tendo um crescimento de 9,8% em 2008. E mesmo com a crise, o PIB da China deve crescer 8% este ano.
“O Brasil deve aumentar sua parceria com a China, pois é um país com bastante liquidez e capaz de investir massivamente aqui. Hoje 54% do PIB chinês é relativo ao consumo e o desemprego nas áreas urbanas é de apenas 4%”, destacou.
Para o presidente da Câmara de Comércio, é preciso que os empresários brasileiros vejam a China como uma oportunidade de crescer no mercado internacional e, não, como uma ameaça. Ele inclusive ressaltou que é possível alcançar outros mercados além da China utilizando umas das 13 áreas de livre comércio que o país implantou em seu território na década de 80.
Aos empresários interessados neste mercado, Tang ofereceu o serviço do site bilíngue da câmara (www.ccibc.com.br), no qual as empresas brasileiras podem fazer sua apresentação para o mercado chinês em mandarim e em português.

Experiências capixabas no comércio exterior
No segundo dia do evento, durante o talk show “Crescendo com a exportação”, o presidente do Centro Internacional de Negócios do ES, Marco Aurélio Marçal, reuniu numa entrevista a gerente de produção da Bragranitos Comércio Importação e Exportação de Granitos, Gledes Lousada Gomes; o sócio-proprietário da Antenas Cristal Indústria e Comércio Ltda, Paulo Sérgio Oliveira Sant’anna; e o proprietário da Chama Indústria e Comércio, Adalberto Amorim Mendes, que contaram suas experiências no comércio exterior.
As empresas participantes haviam sido premiadas no dia anterior porque, segundo os organizadores, são exemplos de boas práticas de exportação.
Gledes Lousada, da Bragranitos, animou os empresários dizendo que a dificuldade existe apenas em cumprir o primeiro trâmite para exportar. A primeira experiência da Bragranitos aconteceu em 2004 e, de lá para cá, não cessou.
Ela contou que a crise econômica fez com que a empresa se voltasse para o mercado interno, oferecendo produtos acabados e de alto valor agregado, mas que está de olho nos mercados alternativos. “Eles são essenciais, pois, é onde está acontecendo o crescimento”, disse. Anteriormente, cerca 90% da produção da Bragranitos era exportada para os Estados Unidos, 5% para o Canadá e 5% para países europeus.
Marco Aurélio Marçal afirmou que é preciso buscar conhecimento sobre os mercados alternativos e que os Emirados Árabes devem estar na lista de quem pensa em comércio exterior, principalmente de rochas.
Mas, para isso, é preciso ir a feiras internacionais influenciando, quando possível, aqueles que ditam o que é moda no uso das rochas e granitos, como arquitetos e decoradores. Neste sentido, a Bragranitos investe na formação de parcerias com agentes construtores, reforçando suas relações com arquitetos, conselhos regionais de engenheiros e construtores e fornecedores de matéria prima.

Por que exportar?
Algumas vantagens para empresas que aderem à atividade exportadora:
Maior produtividade
Diminuição da carga tributária
Redução da dependência das vendas internas
Aumento da capacidade inovadora
Aperfeiçoamento de recursos humanos
Aperfeiçoamento dos processos industriais e comerciais
Melhor aproveitamento das estações do ano
Melhor imagem da empresa

Cinco etapas para exportar
Confira o roteiro que deve ser seguido por qualquer empresa que deseja exportar:
1º: Avaliação da capacidade exportadora
2º: Pesquisa de mercado
3º: Preparação do produto
4º: Formação de preço para exportação
5º: Documentação Inerente

Dicas para negociar com outros países
É importante estar atento aos aspectos culturais, que podem ser decisivos numa negociação internacional:
Como funcionam as negociações...
...na Europa Ocidental
Propostas iniciais X acordo final: exigências iniciais moderadas
Apresentação de questões: uma de cada vez
Apresentações: formais
Tratamento de divergências: cortês, direto
Concessões: bastante lentas
...na Europa Oriental
Propostas iniciais X acordo final: exigências iniciais elevadas
Apresentação de questões: podem ser agrupadas
Apresentações: bastante formais
Tratamento de divergências: argumentativo
Concessões: lentas
...na América Latina
Propostas iniciais X acordo final: exigências iniciais moderadas
Apresentação de questões: uma a uma
Apresentações: informais
Tratamento de divergências: argumentativo
Concessões: lentas
... na América do Norte
Propostas iniciais X acordo final: elevadas exigências iniciais
Apresentação de questões: uma de cada vez
Apresentações: formais
Tratamento de divergências: franco
Concessões: lentas
... no Oriente Médio e na África do Norte
Propostas iniciais X acordo final: muitas exigências iniciais
Apresentação de questões: uma de cada vez
Apresentações: informais
Tratamento de divergências: bastante verbalizado
Concessões: lentas
... na Ásia e na Orla do Pacífico
Propostas iniciais X acordo final: exigências moderadas a altas
Apresentação de questões: podem ser agrupadas
Apresentações: bastante formais
Tratamento de divergências: cortês; silêncio quando corretos
Concessões: lentas
... na África Sub-Saariana
Propostas iniciais X acordo final: elevadas exigências iniciais
Apresentação de questões: isoladas
Apresentações: informais
Tratamento de divergências: direto
Concessões: lentas

Fonte: “ Exportação Passo a Passo”, publicação do Departamento de Promoção Comercial (DPR)do Ministério das Relações Exteriores, edição atualizada em janeiro de 2009.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Pesquisadora transforma sobra de rocha em vidro

Extraído do site DiárioNet

DiárioNet - Segunda, 27 de julho de 2009, 18h42

Resíduos de rochas ornamentais como mármore e granito, oriundos da serragem que transforma blocos de pedra em chapas, pode agora servir de matéria-prima para a indústria do vidro. Pesquisas desenvolvidas pela física Michelle Babisk, aluna de mestrado em ciência dos materiais do Instituto Militar de Engenharia (IME), no Laboratório de Tecnologia de Pós do Instituto Nacional de Tecnologia (INT), do Rio de Janeiro, contribui para a solução do problema ambiental causado pelo pó fino que se acumula nas serrarias e acaba impactando o meio ambiente.

Sob orientação do tecnologista José Carlos da Rocha, a pesquisa teve como objeto os resíduos gerados pela indústria de rochas ornamentais do Espírito Santo, responsável pela metade da produção nacional desse material. A transformação de resíduos de granito e mármore em vidro é possível pela presença de óxidos, como a sílica, que são matérias-primas utilizadas em larga escala na produção de vidros sodo-cálcicos. Junto aos resíduos das rochas, coletados em Cachoeiro do Itapemirim, na região sul do Estado, são misturados areia e carbonato de cálcio e sódio em quantidades controladas para que a composição se aproxime ao máximo das características do vidro comercial.

Michelle destaca que, com a utilização dos resíduos, há uma considerável diminuição dos impactos ambientais na região, já que antes eles eram descartados no solo. O uso do material reduz ainda o consumo de areia, outro grave problema ambiental, pela excessiva extração. E, por fim, o processo usa também os óxidos ferrosos despejados no solo por meio das limalhas de ferro ou aço que são jateadas contra a rocha no processo de corte. O material é incorporado à composição do vidro como corante, garantindo a produção de vidros verdes, que têm um mercado bastante específico.

No INT, Michelle produziu quatro tipos de vidro, sendo testadas impermeabilidade, passagem de luz, entre outras propriedades. Com resultados bem sucedidos no controle de qualidade do produto, a produção de vidro a partir de resíduos de rochas ornamentais está sendo patenteada e será apresentada no Rio, de 20 a 25 de setembro, durante a 11ª Conferência Internacional de Materiais Avançados, organizada pela International Union of Material Research Societies.

No mês que vem Michelle finaliza seu mestrado com os resultados do trabalho realizado no INT, que terá como título ¿Desenvolvimento de vidro sodo-cálcicos a partir de resíduos de rochas ornamentais¿. O objetivo final do desenvolvimento desse processo, afirma a pesquisadora, é a transferência da tecnologia para as indústrias.

Empresários capixabas viajam a Moçambique em busca de negócios

Extraído do site Gazeta Online
26/07/2009 - 19h50 ( - gazeta online)

No mapa, a localização do Brasil e de Moçambique, país banhado pelo Oceano Índico
O setor capixaba de móveis, mármore e granito se prepara para atravessar oceanos e aportar na cidade de Maputo, capital de Moçambique, país localizado na costa leste da África. Uma comitiva de 15 empresários do Espírito Santo confirmou participação da Feira de Comércio e Indústria de Moçambique - Facim -, que acontece de 31 de agosto a 6 de setembro.
A missão comercial capixaba está sendo organizada pelo Consulado de Moçambique no Espírito Santo e pela Câmara de Comércio Brasil Moçambique (CCBMES), com o apoio de entidades públicas e privadas brasileiras.
Estarão representadas nesta missão as empresas Multipla Export, Marbrasa, Imetame Granitos, Mameri Rochas, Jaciguá Granitos, Milanez & Milanese, Acimpex e Móveis Rimo, das quais uma parte irá expor produtos na FACIM.
O cônsul de Moçambique no Espírito Santo, Adilson Neves, afirmou ao África 21 Digital que "o país apresenta uma grande oportunidade de negócios, em virtude do crescimento acelerado de cerca de 8% ao ano, com 21 milhões de consumidores e pouca concorrência interna".
Ainda de acordo a publicação, no ano passado a FACIM, com uma área de exposição de 15 mil metros quadrados, teve cerca de 1.200 'stands' e 48 mil visitantes. Os negócios fechados na feira rondaram os US$ 8 milhões, estimando-se que após a feira tenham sido concretizados negócios de US$ 23 milhões.
A feira moçambicana apresentou oportunidades em setores tão diversos como alimentação, construção, cosmética, decoração, embalagens e motores elétricos. Entre os participantes da feira estão países como Alemanha, Portugal, Espanha, Egito, Índia, Itália, Paquistão e Reino Unido, além do Brasil.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Evento mostra a força da pedra no Espírito Santo

Extraído do site da Milanez & Milaneze

Cachoeiro Stone Fair completa 20 anos e confirma a força do Espírito Santo no setor de rochas ornamentais, estado que responde por 50% de toda a produção nacional e por 65% das exportações brasileiras do produto.
A Feira Internacional do Mármore e Granito – a Cachoeiro Stone Fair – completa 20 anos em 2009 e, nesse período, o evento consolidou-se no calendário nacional de eventos do setor e expandiu sua importância para o mercado mundial, transformando-se em um poderoso cenário de bons negócios. Com expositores de vários estados do Brasil e de outros países, a 20ª edição da Feira, que acontece de 25 a 28 de agosto em Cachoeiro de Itapemirim, no Espírito Santo, promete aquecer o segmento de rochas ornamentais.
O Espírito Santo se tornou referência mundial em mármore e granito e líder absoluto na produção nacional de rochas, concentrando mais de 90% dos investimentos do parque industrial brasileiro do setor de rochas ornamentais. O Estado capixaba também abriga o segundo maior polo industrial do mundo no setor e o maior das Américas, sendo o maior produtor, processador e exportador do Brasil.
É neste cenário que acontece a Cachoeiro Stone Fair 2009, evento que movimenta a região sul do Espírito Santo, onde estão concentrados 70% das reservas brasileiras de mármore. O prefeito de Cachoeiro de Itapemirim, Carlos Casteglione, destaca a importância do evento para o município. “A Feira proporciona avanços a um dos mais importantes setores da nossa economia. Além disso, movimenta a cidade, traz investimentos e gera recursos. Na Cachoeiro Stone Fair nossas empresas fazem negócios e estreitam contatos com pessoas de outros estados e até de outros países”, afirma Casteglione.
Neste ano em que o evento comemora duas décadas, os expositores prometem trazer novidades em equipamentos, máquinas, produtos e serviços. Além disso, uma atração especial – um tear da década de 60 – promete chamar a atenção dos visitantes. A peça ficará em exposição durante a Feira, dando a dimensão da evolução do setor de rochas ornamentais, hoje dotado de grande tecnologia.
A Cachoeiro Stone Fair é promovida pelo Sindicato da Indústria de Rochas Ornamentais do Espírito Santo (Sindirochas) e pelo Centro Tecnológico do Mármore e Granito (Cetemag-ES), e realizada pela MIlanez & Milaneze.
Indústria de base – Durante a Cachoeiro Stone Fair, o Sebrae/ES vai abrigar o Projeto Polo de Máquinas Espírito Santo em um estande com foco no fortalecimento do setor de máquinas capixabas e na oportunidade de novos negócios. A ação possibilita a concretização de parcerias e estimula a concorrência saudável entre as empresas do setor. “As empresas fabricantes de bens aproveitam a oportunidade para lançar equipamentos e acessórios, pois a feira é uma grande vitrine para o mercado nacional de máquinas para o setor de rochas, sendo que, nesta edição, o foco está nas marmorarias, com as linhas de equipamentos para movimentação”, observa o superintendente do Sebrae-ES, João Felício Scardua.
Sustentabilidade em evidência – Reutilização do resíduo líquido do processo de serragem e polimento de blocos de rochas ornamentais e reaproveitamento do resíduo sólido na produção de materiais diversos usados pela indústria da construção civil. Estas são algumas das novidades que serão mostradas na Feira Internacional do Mármore e Granito (Cachoeiro Stone Fair) e que estão em linha com a sustentabilidade, conceito cada vez mais presente na vida das empresas. O novo sistema de tratamento de resíduos líquidos e separação dos resíduos sólidos para reaproveitamento foi desenvolvido pela empresa Pegoretti Engenharia, em parceira com a área de Saneamento do curso de Engenharia Ambiental da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). O equipamento utilizado no processo é resultado de pesquisa iniciada em 2006 pela Ufes e será mostrado na Cachoeiro Stone Fair.
Presença da Bahia – Rico em granitos nobres e exóticos e produtor do mármore Bege Bahia, o estado da Bahia estará representado na Cachoeiro Stone Fair por meio da Companhia da Bahia de Pesquisa Mineral (CBPM). A CBPM traça ações sociais, firmando convênio com prefeituras, associações e cooperativas e um desses exemplos é a Associação dos Empreendedores de Mármores Bege Bahia (Assobeje), que também participa do evento. O diretor técnico da CBPM, Rafael Avena, destaca que a iniciativa de trazer a associação ao evento visa aumentar as vendas do mármore Beje Bahia, de grande ocorrência no município do Orolândia, no nordeste baiano.
Promoção de Peso - Os expositores e visitantes da Cachoeiro Stone Fair podem sair do evento com um peso a mais na bagagem. Pelo segundo ano, os organizadores da Feira realizam a promoção “A força da pedra – um caminhão de chapas”, que vai sortear 41 chapas de granito, com valor estimado em R$ 15,4 mil. O sorteio acontece no último dia do evento (28/8) e o prêmio será entregue no domicílio do ganhador. No ano passado, a empresa vencedora foi a Stylo Pedras, de Brasília (DF). Serão sorteadas 30 chapas do granito Branco Veneza e 11 do granito Pompelli. O regulamento da promoção pode ser conferido no site do evento: http://www.cachoeirostonefair.com.br/.
Uso de granito em vias públicas - Ornamentada com granito nas cores cinza, vermelho e preto, a Praça da Coluna da Hora, em Sobral (CE), será abordada pelo arquiteto Antônio Carlos Campelo Costa em palestra sobre o tema “A preservação do sítio histórico a partir do seu tombamento”. Construída na década de 40, a praça foi reinaugurada em 2007 com o resgate de aspectos importantes do seu projeto original e com amplo uso de granito em suas calçadas e equipamentos. O projeto arquitetônico da Praça de Sobral destaca que o uso do mármore e granito em vias públicas, em substituição às tradicionais pedras portuguesas é uma tendência recente, mas que pode ser crescente em função de fatores como resistência e durabilidade do material, além da facilidade de manutenção. Os expositores e visitantes que participarem da Cachoeiro Stone Fair vão conhecer a história da Praça da Hora e como o granito está presente em sua arquitetura.
Possibilidades de aplicação de rochas em espaços públicos - O uso do granito em vias públicas será um assunto bastante presente na Cachoeiro Stone Fair, que também contará com um espaço específico, criado pelo arquiteto Renato Paldês, mostrando várias possibilidades de aplicação de rochas em espaços públicos. A partir da abordagem desse tema na Cachoeiro Stone Fair, o objetivo é despertar o interesse das prefeituras sobre o uso do material em áreas diversas. O uso do granito em vias públicas é comum em cidades como Londres e Paris. Na Champs Elysées, uma das mais imponentes vias da Cidade Luz, foram colocadas grossas placas de granito, com espessura de 7 cm. A cidade de Vitória também já tem alguns exemplos de uso do material e os principais deles são a Praça do Papa, na Enseada do Suá, e o calçadão da Praia de Camburi.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Rota do Mármore e do Granito

Extraído do site da Milanez & Milaneze

Uma rota de bons negócios
O potencial das rochas ornamentais capixabas atrai grandes negócios nacionais e internacionais para o estado. O roteiro percorrido por compradores de pedras e profissionais do segmento forma a Rota do Mármore e do Granito, a primeira voltada especificamente ao turismo de negócios no Brasil. Sobressaem Cachoeiro de Itapemirim, no sul, Nova Venécia, no norte, e Vitória, no centro.
O Espírito Santo é o principal produtor e o maior processador e exportador de rochas ornamentais do Brasil. Responde por praticamente metade da produção e das exportações do País. Também concentra mais da metade do parque industrial brasileiro. Estima-se, para esse segmento, um crescimento médio de 30% nas exportações nos próximos três anos. Além disso, investimentos da ordem de US$ 1 bilhão até 2013.
Vitória, com seu complexo portuário, consiste na principal via de exportação de blocos e chapas de pedras ornamentais do País. A capital sedia uma das duas edições anuais da Feira Internacional do Mármore e Granito, a Vitória Stone Fair Brasil. O evento exerce um papel fundamental para o desenvolvimento organizacional e tecnológico desse segmento, pois é nele que as empresas apresentam suas novidades. A outra edição da feira, a Cachoeiro de Itapemirim Stone Fair, é realizada em Cachoeiro de Itapemirim. A cidade é o maior pólo processador do Brasil, nacionalmente conhecido por seu parque industrial de beneficiamento de rochas ornamentais, o maior do estado.
No norte do estado, a extração e o beneficiamento do mármore e do granito estimularam o desenvolvimento dos municípios da Rota e incentivaram a criação de milhares de empregos. A região é conhecida como Núcleo de Extração de Nova Venécia e tem este município como referência.

Potencial
A exploração de rochas ornamentais é o terceiro maior gerador de receita para o estado e responde por 7% do produto interno bruto (PIB) capixaba. Das 26 maiores empresas brasileiras exportadoras de rochas ornamentais com faturamento superior a US$ 10 milhões em 2007, 21 encontram-se instaladas no Espírito Santo.
O tamanho das jazidas e a importância dos negócios alavancados por esse segmento da economia capixaba justificam a inclusão de 21 municípios na Rota do Mármore e Granito.
No sul do estado, onde Cachoeiro de Itapemirim se destaca como principal centro de extração concentra-se as jazidas de mármore. Ao Norte, que tem Nova Venécia como referência, estão as jazidas de granito.

Tecnologia
O principal parque industrial de beneficiamento das rochas ornamentais capixabas fica no sul do estado. Paralelamente, a Região Metropolitana da Grande Vitória registra um crescimento do número de empresas de processamento de mármore e de granito, responsáveis pela oferta de produtos de maior valor agregado.
Mercado
A modernização das instalações físicas e das relações de comércio, especialmente com o mercado exterior – intimamente relacionada à profissionalização do segmento de rochas ornamentais no estado -, e a promoção de eventos realizados para divulgar a produção regional a exemplo da Vitória Stone Fair e da Cachoeiro Stone Fair aumentaram a competitividade das empresas localizadas nos municípios da Rota.

Municípios que compõem a Rota
Vitória
Cachoeiro de Itapemirim - (a 134 km de Vitória)
Barra de São Francisco - (a 250 km de Vitória)
Nova Venécia - (a 246 km de Vitória)
Ecoporanga - (a 305 km de Vitória)
Água Doce do Norte - (a 290 km de Vitória)
Pancas - (a 176 km de Vitória)
Baixo Guandu - (a 176 km de Vitória)
Vila Pavão - (a 286 km de Vitória)
Muqui - (a 139 km de Vitória)
Rio Bananal - (a 148 km de Vitória)
São Domingos do Norte - (a 89 km de Vitória)
Água Branca - (a 213 km de Vitória)
Alegre - (a 196 km de Vitória)
Atílio Vivacqua - (a 165 km de Vitória)
Castelo - (a 141 km de Vitória)
Conceição do Castelo - (a 120 km de Vitória)
Linhares - (a 135 km de Vitória)
Mimoso do Sul - (a 173 km de Vitória)
Serra - (a 28 km de Vitória)
Vargem Alta - (a 136 km de Vitória)
Viana - (a 18 km de Vitória)

Empresários se preparam para Encontro Brasil-Alemanha

Extraído do site da Revista Inforochas

Neste ano, a capital capixaba será a anfitriã do 27º encontro econômico entre empresários brasileiros e alemães. O evento, considerado um dos mais importantes encontros da área econômica, será realizado entre os dias 30 de agosto e 1º de setembro, no Centro de Convenções de Vitória.
Com o objetivo de ampliar as relações comerciais e a cooperação técnico-financeira; atrair investimentos para ambos os países e promover a associação entre empresários e empresas – incluindo a transferência tecnológica –, o encontro promovido pela Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes) é uma vitrine para todos os tipos de segmentos, principalmente o setor de rochas ornamentais, o que torna o ambiente uma oportunidade ideal para avanço de novas negociações.
“A Alemanha é um mercado muito importante. E nesse momento de crise, o setor de rochas capixaba tem buscado novos mercados e, como já existe um trabalho iniciado no país germânico, esse projeto deve ser intensificado. Esse encontro será fundamental para conhecermos as demandas do país, o que o mercado de lá considera mais importante, enfim, estabelecer um contato mais efetivo com o mercado alemão”, destaca a superintendente do Centrorochas, Olívia Tirello.
Para alcançar tais metas, a programação dos três dias de encontro inclui painéis, workshops e reuniões temáticas. Em paralelo, durante o dia, acontecerá ainda uma feira, com exposições e apresentação de indústrias e empresas interessadas a demonstrar seus produtos e serviços.
Além disso, os empresários alemães serão estimulados a conhecer as indústrias capixabas por meio de visitas técnicas quando poderão conhecer o parque industrial local e a infraestrutura disponível para comercialização de bens e serviços.
Saiba mais
A cidade de Vitória foi confirmada como sede durante o 26º encontro, realizado em Colônia, Alemanha, em agosto do ano passado. A dinâmica do evento é a realização do encontro no Brasil nos anos ímpares e na Alemanha, nos pares.
A cada edição, o encontro econômico tem reunido mais de mil participantes, entre empresários, imprensa e organizadores. Neste ano, o encontro será promovido pela Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo (Findes), Consulado Alemão no Espírito Santo, Governo do Estado do Espírito Santo, Prefeitura Municipal de Vitória, Convention & Visitors Bureau, Companhia de Desenvolvimento de Vitória, Câmara de Comércio Brasil-Alemanha, Confederação Nacional de Indústria e BDI (Federação da Indústria Alemã).

Serviço
Data: 30 de agosto a 1º de setembro
Local: Centro de Convenções de Vitória

quarta-feira, 15 de julho de 2009

A Corrida do Ouro

Extraído do site da Revista Inforochas

Nos EUA, lá pelos meados do século XIX, por volta de 1848, começou a histórica “Corrida do Ouro”, provocada pela descoberta de jazidas do precioso metal na Califórnia. A chamada “Febre do Ouro” ultrapassou todas as fronteiras americanas, chegando a atrair para o entorno de uma vila chamada San Francisco mais de 300 mil estadunidenses, milhares de sul-americanos, árabes, europeus, asiáticos e australianos, a ponto de, no ano seguinte, aquele estado americano estar lotado de italianos, ingleses, alemães, franceses, mexicanos, chilenos, brasileiros, espanhóis, filipinos, chilenos, turcos, libaneses etc.
Dessa multidão, nem todos tinham o intuito precípuo de garimpar ouro, já que nesse meio havia pesquisadores, comerciantes, mecânicos, mascates, farmacêuticos, dentistas práticos, religiosos, professores, médicos, músicos, ferreiros, enfim, uma enorme gama de outros profissionais e aventureiros, todos movidos pela oportunidade de dar suporte à fenomenal atividade. Ali transitava muita gente, muito ouro, muitos dólares.
Passada a fase febril, muitos estavam ricos, outros na miséria e San Francisco cresceu tão rapidamente que, de pequena vila, em pouco tempo tornou-se uma próspera e bela cidade. Em resumo, a história é mais ou menos essa.
No Espírito Santo, Brasil, lá pelos meados do século XX, em 1957, começou a “Corrida do Mármore”. O fenômeno, que ganhou fama apenas cinquenta anos depois de iniciada, derivou do sucesso da primeira extração de blocos de mármore na localidade de Prosperidade, distrito de Vargem Alta, município de Cachoeiro de Itapemirim. Embora a região fosse rica em calcário, que já era extraído para o fabrico de cal e cimento, o que realmente propiciou grande correria às jazidas foi o mármore, que até hoje continua com alto apreço e bom preço.
Dos que participaram dessa corrida, muitos persistiram, outros desistiram, poucos, acho eu, ficaram ricos ou remediados. Empresas faliram, outras nasceram. Cachoeiro, além de consolidar seu nome internacionalmente teve um grande desenvolvimento. Vargem Alta, por sua vez, virou um próspero município com imensas jazidas de mármore e calcário.
Os que persistiram, buscaram trazer inovações para atividade, o que marcou o início à nova corrida, que data dos anos 1970, quando os pioneiros, agora com grande experiência no mármore, partiram para pesquisa e extração de granitos. Descobriram granitos em Alegre, Mimoso do Sul, Cachoeiro, Vargem Alta, Castelo, Rio Novo do Sul, Iconha e outros municípios do sul do Estado. Atravessaram a seguir o Rio Doce, onde foram descobertas riquíssimas jazidas. Isso gerou tão desenfreada correria para requerer áreas, que em pouco tempo o Estado ficou coberto de pedidos de pesquisa e o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) superlotado de processos para analisar.
O congestionamento provocado no DNPM dura até hoje, porque o Departamento contava, como conta até hoje, com efetivo muito aquém do necessário. Além disso, houve uma grande falta de critério e até de bom senso por parte de muitos que, na ânsia de ganhar dinheiro, apresentavam projetos inadequados, requeriam imensas áreas com grande potencial, apenas para negociá-las posteriormente em fatias.
Como resultado, áreas promissoras ficaram nas mãos de quem não tinha qualquer relação com a mineração, mas muito com especulação; áreas de até 2.000 hectáres, que recobriam imensas jazidas de argila e areia eram requeridas para fosfato e, tinham assim, impedida sua exploração. As consequências foram drásticas e, a parte mais penalizada foi os mineradores de fato.
Mas, apesar de todo esse imbróglio, graças à seriedade e à vontade férrea da maioria dos empresários, o setor de rochas cresceu e cresceu muito, mesmo com todas as topadas e freadas acontecidas durante a longa caminhada. Devido aos granitos, Nova Venécia, Vila Pavão, Barra de São Francisco, Baixo Guandu, Ecoporanga, São Gabriel da Palha, São Domingos do Norte e outros municípios da região, viveram grande euforia, tiveram um grande desenvolvimento e prosperidade, e seus nomes e suas rochas tornaram-se conhecidas mundialmente.
E essa é apenas parte da história de uma corrida, que ainda não terminou.
Rubens Puppin
Geólogo do Sindirochas

Eventos paralelos à feira movimentam Cachoeiro

Extraído do site da Revista Inforochas

Para algumas empresas do setor de rochas ornamentais, estreitar o relacionamento com os clientes vai além da oferta de produtos e serviços diferenciados e assistência técnica eficiente. E nada melhor que aproveitar o período da Cachoeiro Stone Fair, quando a cidade acolhe uma grande diversidade de clientes, para fortalecer esse relacionamento. Como já é tradição, durante a Feira Internacional do Mármore e Granito de Cachoeiro acontecem alguns eventos paralelos que ajudam a movimentar o comércio da cidade.
Este ano, apesar dos reflexos da crise financeira global que vem provocando retração em todos os mercados, as empresas planejam manter seus eventos com custos mais reduzidos. Uma delas é a Jaciguá Mármores e Granitos, que há mais de 10 anos promove a Festa do Boi no Rolete. João Batista Dalvi, sócio da empresa, salienta que cerca de mil pessoas costumam passar pela festa que é realizada durante três dias, por ocasião da Cachoeiro Stone Fair.
A Festa do Boi no Rolete acontece na própria sede da Jaciguá, onde são consumidos pelo menos seis bois. “Nosso evento já virou tradição e não há como deixar de fazê-lo, pois os clientes já esperam por ele”, salientou João Dalvi, destacando a importância de se fortalecer o relacionamento com os clientes inclusive em tempos mais difíceis para os negócios. O evento promovido pela Jaciguá conta com o trabalho de vários parceiros, movimentando o comércio da região.
A Pemagran também receberá seus clientes na área de lazer da empresa com um almoço especial. O local foi construído com aplicação de materiais exóticos e acabamentos diferenciados que servem de inspiração para projetos arquitetônicos. Os clientes poderão ver a aplicabilidade das pedras comercializadas pela Pemagran, além de participar do almoço que vai marcar os 30 anos de fundação da empresa.
Aproveitando a presença do público que participa da Cachoeiro Stone Fair, a Ádria Brasil também promove uma confraternização entre seus clientes e pretende repeti-la neste ano, segundo informou o diretor da empresa, Alex Raupp. Quem também pretende acolher o público participante da feira com uma programação especial é o The One Club, recém-inaugurado em espaço anexo ao Jaraguá Tênis Clube, em Cachoeiro de Itapemirim, onde os turistas terão mais uma opção de lazer.
Estas festas paralelas também movimentam outros mercados, como o de aluguel de espaços, de mesas e cadeiras, bebidas e alimentação, além da mão-de-obra necessária para receber bem os convidados.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Tear da década de 60 será atração na Cachoeiro Stone Fair

Extraído do site da Milanez & Milaneze

Exposição marca história da feira que completa 20 anos
Um dos primeiros teares trazidos para o município de Cachoeiro de Itapemirim vai ficar em exposição na 28ª Feira Internacional do Mármore e Granito – Cachoeiro Stone Fair, que acontece de 25 e 28 de agosto no município. A montagem do tear na feira dará a dimensão da evolução do setor de rochas ornamentais, hoje dotado de alta tecnologia. A exposição histórica comemora os 20 anos de realização do evento, cujo principal objetivo é desenvolver o segmento.
O equipamento chegou à localidade de Prosperidade na década de 1960, quando o lugarejo, que hoje pertence ao município de Vargem Alta, era ligado a Cachoeiro de Itapemirim. O tear era composto por peças de madeira e movido a água de forma bem rudimentar. Para se ter uma idéia da evolução do equipamento, a água que alimentava o processo de serragem, no início, era transportada por uma roda de madeira, o que hoje é feito por uma bomba d’agua. O equipamento tinha largura máxima de 1,60m, ou seja, a largura do bloco deveria ser restrita para que fosse possível o corte. Atualmente os teares mais modernos existentes aqui no estado, chegam a ter 6 metros de largura, o que permite que pedras maiores possam ser cortadas em chapas.
O secretário de Desenvolvimento Econômico de Cachoeiro de Itapemirim, Ricardo Coelho, enfatiza que levar o tear da década de 60 para a feira ajuda a resgatar a história do setor de rochas ornamentais, que tanto contribui para o desenvolvimento econômico do município e da região. “Hoje, esse tear é de propriedade da empresa Gramobras, mas a prefeitura tem interesse em conseguir o equipamento para ser exposto definitivamente, integrando, por exemplo, o acervo do futuro Museu de Ciência e Tecnologia do município”, afirmou Ricardo Coelho.
A idéia de deixar o tear antigo em exposição também está nos planos de Aremildo Pessin, proprietário da Gramobras. Ele conta que adquiriu o equipamento há cerca de dez anos com o objetivo de fazer uma restauração e colocá-lo em exposição. “O Tear está sendo restaurado. Estou pesquisando o melhor local para deixá-lo exposto após o término da Feira. Dessa forma, quem vier a Cachoeiro de Itapemirim vai poder conhecer parte da sua história, que é muito influenciada pela exploração da pedra”, comenta.
A Gramobras já está no mercado desde a década de 80, quando o empresário Aremildo Pessin iniciou suas atividades no setor de rochas ornamentais trabalhando com o mármore branco. Após se consolidar no segmento, destacando-se pela produção de ladrilhos e exploração de jazidas de granito, a empresa hoje faz questão de valorizar os aspectos sociais e culturais do município. Além da preservação da antiga máquina de tear, Aremildo também já publicou três livros e espalhou diversos monumentos em pedra pela cidade. A ideia, segundo ele, é preservar a história da região e reunir itens que possam consagrar Cachoeiro de Itapemirim, a capital nacional do mármore e granito.

Cachoeiro Stone Fair 2009 comemora 20 anos

Extraído do site da Milanez & Milaneze


Em duas décadas, evento vem contribuindo para fortalecer imagem do município como referência mundial em rochas ornamentais.
A cidade de Cachoeiro de Itapemirim é a capital brasileira do mármore e o maior pólo de beneficiamento de rochas das Américas. A região abriga ainda grandes, médias e pequenas empresas de extração e beneficiamento de rochas ornamentais, integrando várias cadeias produtivas, com destaque para a indústria de insumos, máquinas e equipamentos.
A partir dos anos 80, a realização da Feira Internacional do Mármore e Granito consolidou a vocação do setor e expandiu sua importância para o mercado mundial. O evento propiciou ao município e região um cenário de oportunidades e bons negócios. Em sua última versão, a Feira Internacional do Mármore e Granito – CACHOEIRO STONE FAIR recebeu 18 mil visitantes do Brasil e do exterior, atraindo 180 expositores de vários segmentos da cadeia produtiva.
Em 2009, a CACHOEIRO STONE FAIR comemora seus 20 anos atraindo novos expositores e fortalecendo sua posição no cenário mundial de rochas ornamentais. Já está confirmada a participação de empresas tradicionais de Cachoeiro, Mimoso do Sul, Vargem Alta, Castelo e de outros municípios do sul capixaba.
Ao longo de sua história a Feira Internacional do Mármore e Granito em Cachoeiro de Itapemirim vem contribuindo para fortalecer o arranjo produtivo local de rochas ornamentais, propiciando a evolução do setor em conhecimentos mercadológicos, marketing, tecnologia e inovação, conforme destaca Cecília Milaneze, diretora da empresa que realiza o evento.
Foto Aérea na dec. 90
Foto Aérea edição 2008

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Minas é o maior produtor brasileiro de granitos exóticos

Extraído do site Uai
Graziela Reis - Estado de Minas
Pedras têm desenhos e cores vivas e são as mais valorizadas Philippe Vicentini / Divulgação
As riquezas incrustadas no subsolo mineiro vão muito além do minério de ferro e do ouro. Nas minas há outras preciosidades. Os chamados granitos exóticos estão entre elas. O estado é o maior produtor do país desse tipo de rocha ornamental, que alcança altos preços no mercado interno e no exterior. As pedras são mais valorizadas por serem únicas. O metro quadrado do granito clássico custa entre R$ 120 e R$ 150. O exótico sai por até R$ 1,6 mil.
Em Minas, são extraídas cerca de 2 milhões de toneladas de rochas ornamentais por ano. O volume de granito fica perto das 500 mil toneladas. E a produção dos considerados exóticos, segundo projeção do geólogo e consultor da Associação Brasileira da Indústria de Rochas Ornamentais (Abirochas), Cid Chiodi, chega perto de 250 mil toneladas. “E há raros, com extração limitada a 30 mil toneladas.”
Segundo Chiodi, nos últimos cinco anos o Brasil colocou no mercado internacional uma variedade de pedras ornamentais muito maior do que a Europa apresentou nos últimos 300 anos. Entre elas estão os granitos exóticos, que são, na maioria dos casos, rochas magmáticas ou quartzitos. “O iron red, retirado em Itabirito (Região Central de Minas) e outros que são raros e resistentes não são mais do que uma forma do nosso minério de ferro. É uma manufatura da natureza muito diferenciada, com 2 bilhões de anos.”
O presidente do Sindicato das Indústrias de Rochas Ornamentais de Minas Gerais (Sinrochas), José Balbino Maia de Figueiredo, da Quality Granitos, confirma que o estado é campeão na produção das pedras exóticas com desenhos movimentados, de cores diversas e textura diferenciada. Ele diz que a maior região produtora é o Vale do Jequitinhonha. O lapidus e o solarios, amarelos, são encontrados nas proximidades de Itaobim e Mata Verde. O blue night, em tons de preto e azul, é outro exótico produzido em Almenara, e o matrix está no subsolo de Araçuaí.
Até então, a maior parte dos granitos exóticos brasileiros era exportada. Com a crise financeira internacional, o mercado interno passou a ter acesso a eles. O grupo Corcovado Brasigran, que extrai o iron red em Itabirito e diversas outras versões de superexóticos no Norte e no Nordeste do país, apresentou seus produtos nacionais há sete meses para as revendas brasileiras. A responsável pelo marketing da empresa, Renata Malenza, garante que a procura pelos exóticos é crescente, uma vez que eles não são conhecidos. Ela calcula que o volume de pedras desse tipo que ficava no país não passava de 10% da extração. Agora, essa porcentagem aumenta gradativamente. Os campeões de vendas da Brasigran são o yellow bamboo, o vitória régia e o iron red.
O gerente da Rio Rancho Mármores e Granitos, Daniel Daquano, recebeu produtos exóticos há um mês. “É muito bonito. Permite trabalhos personalizados”, conta. A arquiteta da loja, Thaís Bergamaschime, explica que a maior aplicação das pedras é em detalhes e em espaços nobres. O consultor em vendas de São Sebastião do Paraíso (Sul de Minas) Luelci Duarte Machado acabou de levar para sua casa um lavabo feito com o granito exótico green bamboo. “Nunca tinha visto nada igual e gostei muito”, conta.
http://www.uai.com.br/

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Vôos diários confirmados para a Feira do Mármore

Extraído do site da Prefeitura de Cachoeiro

O avião da Team tem 19 lugares e vai fazer viagens diárias de ida e volta para o Rio de Janeiro.
Vôos diários vão ser oferecidos, para Cachoeiro de Itapemirim, durante a Feira Internacional do Mármore e Granito de Cachoeiro de Itapemirim (Cachoeiro Stone Fair). Os vôos vão ter o Rio de Janeiro como ponto de partida e destino. A feira acontece de 25 a 28 de agosto, no Parque de Exposição “Carlos Caiado Barbosa”, no bairro Aeroporto.
Os vôos vão ser realizados por aviões do tipo turbohélice da empresa Team, com 19 lugares. As passagens devem custar cerca de R$ 500,00 (valor para ida e volta). Pela manhã, o vôo sai do Rio de Janeiro, e a viagem de volta acontece no final da tarde.
A novidade é uma das medidas preparadas, para a feira, em parceria com a prefeitura. Para receber os visitantes da feira, a prefeitura também organiza melhorias no parque de exposições, com recursos próprios e de empresas do município.
“Queremos melhorar as instalações de atendimento aos visitantes, além de instalar a sinalização turística do evento pela cidade”, destacou o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Ricardo Coelho, que coordena um trabalho de mobilização pela feira que envolve mais secretarias da prefeitura.
A feira é importante porque o município tem 70% de sua economia voltada para a extração e o beneficiamento de rochas. Junto com outros 14 municípios capixabas, compõe Arranjo Produtivo Local (APL) que é o maior pólo de beneficiamento de rochas das Américas. Na Feira Internacional do Mármore e Granito – que chega ao 20º ano no município –, os visitantes conhecem as vantagens de investir nas empresas e na economia de Cachoeiro.
Para saber mais sobre a venda de passagens, além de outros detalhes sobre a feira, o site do evento é http://www.cachoeirostonefair.com.br/ .

Organização com parceria da prefeitura
Para que a prefeitura contribua diretamente para o sucesso da feira do mármore, o prefeito Carlos Casteglione criou uma comissão inédita, em abril, para participar da organização do evento. A comissão é formada por representantes da prefeitura, de empresários do setor de rochas ornamentais e pela empresa organizadora da feira.
As reuniões da comissão acontecem quinzenalmente. Além disso, o assunto tem sido pauta na Comissão Municipal de Turismo. No encontro desta quinta-feira (8) do conselho, um dos temas foi a preparação dos taxistas do município para atender os turistas que vêm ao evento.
Também para apoiar o setor, neste ano a prefeitura cumpriu a promessa de realizar a terraplanagem do terreno que foi doado para a construção do Centro de Tecnologia Mineral (Cetem). E a Secretaria Municipal de Obras (Semo) se prepara para ir além: planeja construir a rede de drenagem do local.
No Distrito Industrial de São Joaquim, que concentra especialmente empresas do setor de rochas ornamentais, a Semo concluiu o asfaltamento da avenida de chegada ao distrito. Antes disso, construiu duas galerias de escoamento do córrego que cruza a mesma avenida.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

CACI tem nova estrutura organizacional

Extraído do site do CETEM
Redação: Thatyana Freitas - Data: 07/07/2009

De acordo com a Portaria nº 407, publicada no Diário Oficial da União do dia 29 de junho, a partir desta data, a implantação do Campus Avançado de Cachoeiro do Itapemirim (CACI) passa a ser coordenada por uma comissão que ficará responsável pela gestão administrativa e técnica da unidade avançada do CETEM até a inauguração das instalações definitivas, prevista para 2010.
A comissão de implantação é presidida pelo Dr. Carlos Peiter, Coordenador de Planejamento Acompanhamento e Avaliação do CETEM, tendo o Dr. Adriano Caranassios como substituto da presidência. Também fazem parte da comissão os Drs. Francisco Hollanda, Antonio Campos e Nuria Castro.
A equipe técnica lotada nas instalações provisórias do CACI, que ocupam uma área de 140 m2 no Instituto Federal Tecnológico do Espírito Santo (antigo CEFETES), será chefiada pela engenheira Nuria Castro. Os novos servidores do CETEM lotados no Campus Avançado, sendo dois técnicos, dois tecnologistas e dois pesquisadores, aprovados no concurso público realizado em 2008, foram recentemente empossados e já estão trabalhando.
No momento, a equipe se encontra integralmente dedicada ao atendimento de grande demanda das empresas do setor de mármores e granitos do Espírito Santo, para auditar e preparar laudos sobre consumo de insumos de produção que podem receber os benefícios de isenção de imposto de importação, através da operação conhecida como Drawback. O CETEM é um dos órgãos credenciados para elaborar tais laudos para o setor de rochas ornamentais reconhecidos pela Secretaria de Comercio Exterior do Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio.

Acordo entre Minas e Espírito Santo quer desenvolver economia de 11 cidades capixabas

Extraído do site Gazeta Online
09/07/2009 - 13h18 (Letícia Cardoso - gazeta online)

Um termo de cooperação assinado entre Espírito Santo e Minas Gerais vai gerar desenvolvimento econômico a municípios do norte e noroeste capixaba. Esta parceria prevê a ampliação das potencialidades das cidades localizadas nestas regiões que são grandes produtoras do setor de fruticultura, rochas ornamentais, mármore e granito. Em contra partida, Minas utilizará a logística do Espírito Santo, especialmente a portuária, para escoar sua produção.
A parceria foi fechada entre o Instituto de Desenvolvimento Integrado de Minas Gerais (Indi), Movimento Espírito Santo em Ação e governo capixaba. Para o vice presidente do Indi, Eduardo Bernis, Minas irá propor a empresários dessas regiões que utilizem a Zona de Produção de Exportação, localizada na cidade de Teófilo Otoni, para processar as mercadorias já que o polo é isento de taxas fiscais.
"Nós iremos lançar um edital de concorrência onde as empresas vão se apresentar e nós estaremos selecionando a que tiver melhor condição para identificar as cadeias produtivas que possam eventualmente ser priorizadas. Nós temos muitas produções em comum com o Espírito Santo. Naturalmente, tudo indica que toda essa produção será escoada pelo porto de Vitória. A integração é perfeita", destacou o vice presidente do Indi.
O coordenador do Comitê Temático de Alianças Estratégicas do Espírito Santo em Ação, Nilton Chieppe conta que a região norte e noroeste foi estrategicamente escolhida para entrar nesta parceria, já que é nela onde estão os municípios com menor Índice de Desenvolvimento Humano.
"Essa parceria tem um objetivo principal de eliminar essa desigualdade social tanto por parte dos municípios capixabas quanto da região nordeste de minas. Nada impede que futuramente a gente expande essa parceria para as cidades que fazem fronteira com a Bahia levando desenvolvimento também a municípios baianos", destacou Chieppe.
Os municípios que que integram essas regiões são: Ponto Belo, Mucurici, Montanha, Colatina, Pancas, Alto Rio Novo, Barra de São Francisco, Ecoporanga, Baixo Guandu, Águia Branca e Água Doce do Norte.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Cachoeiro reabre aeroporto para feira

Extraído do site Gazeta Online
08/07/2009 - 00h00 - Rosângela Venturi - rventuri@redegazeta.com.br

Uma novidade que promete mais comodidade para quem vem de outros Estados ou países para a Feira Internacional de Mámore e Granito, em Cachoeiro. Durante o evento, entre 25 e 28 de agosto, a cidade reabre o terminal aéreo e terá voos comerciais diários para o Rio de Janeiro.
A empresa que vai oferecer o serviço é a Team. O valor da passagem, ida e volta, será de aproximadamente R$ 500,00, e cada vôo terá 19 lugares. Os vôos sairão do aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, no começo da manhã.
O retorno será sempre no final da tarde porque o Aeroporto Municipal Raymundo Andrade não dispõe de equipamentos para voos noturnos. O tempo médio da viagem será de 50 minutos. De carro ou ônibus, gasta-se entre cinco e seis horas.
Ricardo Coelho, secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, diz que, a princípio, a oferta de vôos diários será restrita à feira. Hoje o aeroporto recebe somente aeronaves particulares.
"O problema não é o aeroporto, mas a viabilidade econômica. É preciso haver demanda", frisa Coelho. O secretário disse que Cachoeiro já pleiteou apoio para inclusão na Linha do Petróleo. Trata-se de um voo entre Linhares, Vitória, Macaé, Rio de Janeiro e Santos.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Tecnologia na busca de economia e resultados

Extraído do site da Revista Inforochas

Em tempos de crise, a solução é buscar formas de dar a volta por cima com soluções rápidas e que garantam economia. E uma estratégia dos empresários para alcançar esses objetivos tem sido a busca por novas tecnologias. No setor de rochas, o fenômeno tem ocorrido com os teares diamantados, equipamentos que aliam redução de tempo e custo com aumento da produtividade.
Especialista em tecnologia a fio diamantado, a Co.Fi.Plast está sentindo na pele a mudança de comportamento do empresariado. Para atender a procura, a empresa tem até lista de espera para entrega dos equipamentos.
“Desde 2007 percebemos um interesse maior dos empresários nos teares diamantados. No final do ano passado, para nossa surpresa, mesmo com a crise financeira internacional, esse interesse cresceu ainda mais. Isso porque eles estão vendo a crise como uma oportunidade e querem sair dela renovados, com tecnologia para competir no mercado”, explica Jailton Pires, gerente administrativo-financeiro da Co.Fi.Plast.
Quem estava na lista das encomendas e acaba de receber o tear é a Decolores. A empresa adquiriu um Tear Arianna, de 70 fios, com capacidade de beneficiamento 25 mil m² por mês. Nos próximos meses, as empresas Santo Antônio, Cajugram e Pemagran, que adquiriram teares do modelo Falcon, também irão receber suas máquinas que têm produção de até 12 mil m² mensais. VANTAGENS
Mais que a economia de tempo, o tear a fio diamantado possui um importante diferencial em relação ao sistema de corte tradicional: o custo para a instalação da base é bem inferior ao dos teares convencionais, uma vez que necessita de menos obras de fundação. Nesses casos, o valor do investimento chega a ser quatro vezes menor.
A mesma matemática vale para o tempo gasto com a instalação do maquinário. Em média, apenas sete dias são necessários para se colocar o tear a fio Diamantado em condições de funcionamento.
Outra característica peculiar do tear diamantado é a sua versatilidade. Na maioria dos casos, o corte dispensa a necessidade de levigamento das chapas, proporcionando uma economia de até 30% no material polido.
Além disso, o trabalho é totalmente automatizado, sendo que o sistema computadorizado acompanha todo o processo de corte. E por não utilizar qualquer outro produto (granalha, lama, cal etc), além do fio diamantado e água, o uso do tear é simples, prático e ecológico.

“O setor de mármore precisa de novos estímulos”

Extraído do site da Revista Inforochas


Uma entidade italiana formada só por mulheres do mundo do mármore e granito. Essa é a associação “Le Donne del Marmo” (“As Mulheres do Mármore”), que tem como objetivo promover a qualidade das pedras italianas de um jeito bem feminino.
Atualmente, a associação possui cerca de 60 sócias que trabalham no setor há pelo menos três anos. E não estamos falando apenas de quem trabalha com extração e venda. A entidade reúne profissionais que estão ligadas de alguma forma ao setor: escultoras, geólogas, arquitetas, designers, fotógrafas e até mesmo jornalistas.
“Entre as mulheres que trabalham em empresas, a maioria é empreendedora”, contou a presidente da entidade, a arquiteta Alessandra Ubertazzi, em entrevista exclusiva para a Revista Inforochas.
A ideia de unir as mulheres do setor surgiu em Verona, em outubro de 2006. O objetivo, segundo Alessandra, era “representar um aspecto particular do setor, através da sensibilidade e da tendência à comunicação tipicamente femininas, além de satisfazer as exigências do mundo das consumidoras”.
“O setor do mármore, no sentido amplo de pedra ornamental, precisa de novos estímulos. A mulher hoje tem papéis essenciais em toda a cadeia produtiva”, explicou Ubertazzi. Para cumprir seu objetivo, a associação promove atividades culturais, como convênios, debates, seminários e projeção de filmes, além de cursos de aperfeiçoamento e publicações.
Revista Inforochas – A mulher trabalha de um modo realmente diferente? Quais seriam seus pontos fortes e fracos?
Alessandra Ubertazzi – Acreditamos que nosso ponto de força está na gestão da complexidade e na adaptação aos imprevistos de todos os dias, capacidade derivada da gestão familiar, doméstica e profissional. A mulher interpreta o componente feminino da demanda do mercado. Certamente, o outro lado da moeda é que a mulher é muito mais emotiva e dificilmente separa aspectos humanos dos profissionais nas relações interpessoais.
Neste momento de crise, uma mulher em um papel de direção é vantagem? Por quê?
Sim. Talvez exatamente pelo lado emocional e humano que distingue também seu comportamento profissional.
Quais são os projetos atuais da associação? Alguma ideia para o Brasil?
Temos vários projetos em andamento, mas ainda em uma fase delicada, por isso preferimos esperar o momento certo de falar sobre eles. Temos algumas manifestações já tradicionais: a eleição de uma “Mulher do Mármore”, premiada com uma escultura realizada por uma mulher, claro, e um convênio anual que envolve profissionais de diferentes campos que contam suas experiências com a pedra. Também nos apresentamos nas duas principais feiras italianas do setor, Marmotec e Marmomacc, e estivemos na Vinitaly (Vinhos Italy) graças a uma parceria com “As mulheres do Vinho”.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Cetemag atualiza cursos

Extraído do site da Revista Inforochas

Visando sempre a qualificação profissional de maneira eficiente e prática, o Cetemag atualizou, em junho, o seu programa de cursos. Agora, os interessados em se aperfeiçoar para o trabalho no setor de rochas terão novidades nas disciplinas estudadas.
Um exemplo dessa mudança é no curso de Fio Diamantado, que atualizou suas atividades e, hoje, é baseado na tecnologia do corte em alta velocidade. A nova grade curricular vai ensinar os alunos a usarem a nova tecnologia, que faz com que o corte, que antes era de 1,5 metros quadrados por hora, chegue a 8 metros quadrados por hora.
De acordo com o presidente do Cetemag, Emic Malacarne Costa, o objetivo da entidade é sempre trazer o que há de mais novo para os empresários otimizarem sua produção. “Estamos trabalhando para atender a todo o arranjo de rochas ornamentais de maneira eficiente. Para isso, o Cetemag está sempre atento às novidades tecnológicas para inseri-las nos cursos ministrados”, destaca Emic.
O Cetemag promove cursos de capacitação para profissionais do arranjo de rochas fazendo um trabalho facilitador para orientação do setor, principalmente quanto aos avanços tecnológicos e aprimoramentos para beneficiar, agilizar e tornar cada vez melhor o processo produtivo da cadeia.
Desde sua implantação, mais de 300 cursos já foram ministrados, correspondendo a capacitação de cinco mil pessoas. Em 2008, mais uma vez o Cetemag bateu seu recorde, capacitando mais de mil pessoas. Para 2009, a entidade espera ultrapassar essa marca.Os cursos realizados pela entidade se dividem na área de extração, beneficiamento, desdobramento, pesquisa e classificação.
Mais informações e inscrições pelo telefone (28) 3521-3131.

Nova metodologia e vigência do FAP

Extraído do site da Revista Inforochas

O Ministério da Previdência e Assistência Social informa que, em 27/05/09, o Conselho Nacional de Previdência Social aprovou nova metodologia do Fator Acidentário de Prevenção (FAP), mecanismo adotado para aumentar ou diminuir as alíquotas de contribuição das empresas ao Seguro de Acidente de Trabalho – SAT, em função dos índices de acidentalidade.
Com a vigência do FAP, criado pela Lei n° 10.666/2003, a partir de 01/01/2010, as alíquotas de contribuições previdenciárias para custeio da aposentadoria especial e dos benefícios concedidos na incapacidade laborativa por riscos ambientais do trabalho, serão reduzidas em até 50% ou aumentadas em até 100%, considerando a frequência, gravidade e custo daqueles benefícios concedidos aos trabalhadores, excetuando-se as micro e pequenas empresas que recolhem tributos pelo Simples Nacional.
Pela metodologia anterior, o cálculo levava em consideração apenas a acidentalidade presumida do Nexo Técnico Epidemiológico (NTEP), sem a Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT), e não havia distinção entre os tipos de benefícios na avaliação da gravidade do acidente.
A nova metodologia considera a acidentalidade total da empresa, com a CAT e todos os nexos técnicos sem CAT, incluído o NTEP a partir de abril de 2007, sendo atribuídos pesos diferentes para as acidentalidades: pensão por morte e a aposentadoria por invalidez, por exemplo, terão peso maior e diferenciado em relação a auxílio-doença e auxílio-acidente.
Também foram criadas travas das taxas de mortalidade e de rotatividade para que as empresas que tiverem índices de mortalidade acima da média nacional não tenham redução na alíquota do SAT e que tenham óbitos ou invalidez permanente não recebam os bônus do FAP, mas se houver investimento comprovado em melhoria na segurança do trabalho, com acompanhamento pelos sindicatos dos trabalhadores e dos empregadores, a bonificação poderá ser mantida.
Mais atenção deve ter a gestão de pessoal das empresas para constantemente acessar os dados da Previdência Social registrados em seu CNPJ a fim de acompanhar os benefícios previdenciários concedidos a favor de seus empregados, para poder recorrer administrativamente da concessão desses benefícios, sem falar da necessidade de constantes investimentos na prevenção.

Henrique Nelson Ferreira
Assessor Jurídico do SINDIROCHAS
hnelsonferreira@uol.co.br