Extraído do site da Revista Inforochas
Com o intuito de fomentar e disseminar a produção de conhecimento sobre comércio exterior, estimulando a participação do empresariado brasileiro no mercado externo, o Espírito Santo sediou pela quarta vez a capital o Encontro de Comércio Exterior (Encomex). O evento organizado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) aconteceu nos dias 1º e 2 de julho, no Centro de Convenções de Vitória.
O secretário adjunto de Comércio Exterior do MDIC, Fábio Faria, afirmou na ocasião que o principal objetivo deste evento é produzir conhecimentos e gerar negócios a partir deles. Nesse sentido, também declarou que quem detém informação, detém o diferencial.
“A maioria dos empresários, quando deseja exportar, reclama da falta de informações. Este evento trouxe informação. Aconteceram importantes debates sobre a economia chinesa, sobre procedimentos aduaneiros de exportação, drawback, defesa comercial antidumping, agronegócios, além de mostrar a experiência de pequenas e médias empresas que já estão atuando”, ressaltou.
No primeiro dia, a China foi destaque na palestra realizada pelo presidente da Câmara de Comércio & Indústria Brasil-China, Charles Tang, que contou com a participação dos debatedores Áureo Mameri, presidente do Sindirochas, e Rodrigo de Azeredo Santos, chefe da Divisão de Programas de Promoção Comercial do Ministério das Relações Exteriores (MRE).
Charles Tang apontou o país como uma das maiores oportunidades para as exportações brasileiras na atualidade. De acordo com dados apresentados, o mercado chinês é o maior do mundo, com 807 milhões de consumidores, cerca de 22% da população mundial. Além disso, é o 3º maior PIB mundial – US$ 4,22 trilhões – tendo um crescimento de 9,8% em 2008. E mesmo com a crise, o PIB da China deve crescer 8% este ano.
“O Brasil deve aumentar sua parceria com a China, pois é um país com bastante liquidez e capaz de investir massivamente aqui. Hoje 54% do PIB chinês é relativo ao consumo e o desemprego nas áreas urbanas é de apenas 4%”, destacou.
Para o presidente da Câmara de Comércio, é preciso que os empresários brasileiros vejam a China como uma oportunidade de crescer no mercado internacional e, não, como uma ameaça. Ele inclusive ressaltou que é possível alcançar outros mercados além da China utilizando umas das 13 áreas de livre comércio que o país implantou em seu território na década de 80.
Aos empresários interessados neste mercado, Tang ofereceu o serviço do site bilíngue da câmara (www.ccibc.com.br), no qual as empresas brasileiras podem fazer sua apresentação para o mercado chinês em mandarim e em português.
Com o intuito de fomentar e disseminar a produção de conhecimento sobre comércio exterior, estimulando a participação do empresariado brasileiro no mercado externo, o Espírito Santo sediou pela quarta vez a capital o Encontro de Comércio Exterior (Encomex). O evento organizado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) aconteceu nos dias 1º e 2 de julho, no Centro de Convenções de Vitória.
O secretário adjunto de Comércio Exterior do MDIC, Fábio Faria, afirmou na ocasião que o principal objetivo deste evento é produzir conhecimentos e gerar negócios a partir deles. Nesse sentido, também declarou que quem detém informação, detém o diferencial.
“A maioria dos empresários, quando deseja exportar, reclama da falta de informações. Este evento trouxe informação. Aconteceram importantes debates sobre a economia chinesa, sobre procedimentos aduaneiros de exportação, drawback, defesa comercial antidumping, agronegócios, além de mostrar a experiência de pequenas e médias empresas que já estão atuando”, ressaltou.
No primeiro dia, a China foi destaque na palestra realizada pelo presidente da Câmara de Comércio & Indústria Brasil-China, Charles Tang, que contou com a participação dos debatedores Áureo Mameri, presidente do Sindirochas, e Rodrigo de Azeredo Santos, chefe da Divisão de Programas de Promoção Comercial do Ministério das Relações Exteriores (MRE).
Charles Tang apontou o país como uma das maiores oportunidades para as exportações brasileiras na atualidade. De acordo com dados apresentados, o mercado chinês é o maior do mundo, com 807 milhões de consumidores, cerca de 22% da população mundial. Além disso, é o 3º maior PIB mundial – US$ 4,22 trilhões – tendo um crescimento de 9,8% em 2008. E mesmo com a crise, o PIB da China deve crescer 8% este ano.
“O Brasil deve aumentar sua parceria com a China, pois é um país com bastante liquidez e capaz de investir massivamente aqui. Hoje 54% do PIB chinês é relativo ao consumo e o desemprego nas áreas urbanas é de apenas 4%”, destacou.
Para o presidente da Câmara de Comércio, é preciso que os empresários brasileiros vejam a China como uma oportunidade de crescer no mercado internacional e, não, como uma ameaça. Ele inclusive ressaltou que é possível alcançar outros mercados além da China utilizando umas das 13 áreas de livre comércio que o país implantou em seu território na década de 80.
Aos empresários interessados neste mercado, Tang ofereceu o serviço do site bilíngue da câmara (www.ccibc.com.br), no qual as empresas brasileiras podem fazer sua apresentação para o mercado chinês em mandarim e em português.
Experiências capixabas no comércio exterior
No segundo dia do evento, durante o talk show “Crescendo com a exportação”, o presidente do Centro Internacional de Negócios do ES, Marco Aurélio Marçal, reuniu numa entrevista a gerente de produção da Bragranitos Comércio Importação e Exportação de Granitos, Gledes Lousada Gomes; o sócio-proprietário da Antenas Cristal Indústria e Comércio Ltda, Paulo Sérgio Oliveira Sant’anna; e o proprietário da Chama Indústria e Comércio, Adalberto Amorim Mendes, que contaram suas experiências no comércio exterior.
As empresas participantes haviam sido premiadas no dia anterior porque, segundo os organizadores, são exemplos de boas práticas de exportação.
Gledes Lousada, da Bragranitos, animou os empresários dizendo que a dificuldade existe apenas em cumprir o primeiro trâmite para exportar. A primeira experiência da Bragranitos aconteceu em 2004 e, de lá para cá, não cessou.
Ela contou que a crise econômica fez com que a empresa se voltasse para o mercado interno, oferecendo produtos acabados e de alto valor agregado, mas que está de olho nos mercados alternativos. “Eles são essenciais, pois, é onde está acontecendo o crescimento”, disse. Anteriormente, cerca 90% da produção da Bragranitos era exportada para os Estados Unidos, 5% para o Canadá e 5% para países europeus.
Marco Aurélio Marçal afirmou que é preciso buscar conhecimento sobre os mercados alternativos e que os Emirados Árabes devem estar na lista de quem pensa em comércio exterior, principalmente de rochas.
Mas, para isso, é preciso ir a feiras internacionais influenciando, quando possível, aqueles que ditam o que é moda no uso das rochas e granitos, como arquitetos e decoradores. Neste sentido, a Bragranitos investe na formação de parcerias com agentes construtores, reforçando suas relações com arquitetos, conselhos regionais de engenheiros e construtores e fornecedores de matéria prima.
No segundo dia do evento, durante o talk show “Crescendo com a exportação”, o presidente do Centro Internacional de Negócios do ES, Marco Aurélio Marçal, reuniu numa entrevista a gerente de produção da Bragranitos Comércio Importação e Exportação de Granitos, Gledes Lousada Gomes; o sócio-proprietário da Antenas Cristal Indústria e Comércio Ltda, Paulo Sérgio Oliveira Sant’anna; e o proprietário da Chama Indústria e Comércio, Adalberto Amorim Mendes, que contaram suas experiências no comércio exterior.
As empresas participantes haviam sido premiadas no dia anterior porque, segundo os organizadores, são exemplos de boas práticas de exportação.
Gledes Lousada, da Bragranitos, animou os empresários dizendo que a dificuldade existe apenas em cumprir o primeiro trâmite para exportar. A primeira experiência da Bragranitos aconteceu em 2004 e, de lá para cá, não cessou.
Ela contou que a crise econômica fez com que a empresa se voltasse para o mercado interno, oferecendo produtos acabados e de alto valor agregado, mas que está de olho nos mercados alternativos. “Eles são essenciais, pois, é onde está acontecendo o crescimento”, disse. Anteriormente, cerca 90% da produção da Bragranitos era exportada para os Estados Unidos, 5% para o Canadá e 5% para países europeus.
Marco Aurélio Marçal afirmou que é preciso buscar conhecimento sobre os mercados alternativos e que os Emirados Árabes devem estar na lista de quem pensa em comércio exterior, principalmente de rochas.
Mas, para isso, é preciso ir a feiras internacionais influenciando, quando possível, aqueles que ditam o que é moda no uso das rochas e granitos, como arquitetos e decoradores. Neste sentido, a Bragranitos investe na formação de parcerias com agentes construtores, reforçando suas relações com arquitetos, conselhos regionais de engenheiros e construtores e fornecedores de matéria prima.
Por que exportar?
Algumas vantagens para empresas que aderem à atividade exportadora:
Maior produtividade
Diminuição da carga tributária
Redução da dependência das vendas internas
Aumento da capacidade inovadora
Aperfeiçoamento de recursos humanos
Aperfeiçoamento dos processos industriais e comerciais
Melhor aproveitamento das estações do ano
Melhor imagem da empresa
Cinco etapas para exportar
Confira o roteiro que deve ser seguido por qualquer empresa que deseja exportar:
1º: Avaliação da capacidade exportadora
2º: Pesquisa de mercado
3º: Preparação do produto
4º: Formação de preço para exportação
5º: Documentação Inerente
Dicas para negociar com outros países
É importante estar atento aos aspectos culturais, que podem ser decisivos numa negociação internacional:
Como funcionam as negociações...
...na Europa Ocidental
Propostas iniciais X acordo final: exigências iniciais moderadas
Apresentação de questões: uma de cada vez
Apresentações: formais
Tratamento de divergências: cortês, direto
Concessões: bastante lentas
...na Europa Oriental
Propostas iniciais X acordo final: exigências iniciais elevadas
Apresentação de questões: podem ser agrupadas
Apresentações: bastante formais
Tratamento de divergências: argumentativo
Concessões: lentas
...na América Latina
Propostas iniciais X acordo final: exigências iniciais moderadas
Apresentação de questões: uma a uma
Apresentações: informais
Tratamento de divergências: argumentativo
Concessões: lentas
... na América do Norte
Propostas iniciais X acordo final: elevadas exigências iniciais
Apresentação de questões: uma de cada vez
Apresentações: formais
Tratamento de divergências: franco
Concessões: lentas
... no Oriente Médio e na África do Norte
Propostas iniciais X acordo final: muitas exigências iniciais
Apresentação de questões: uma de cada vez
Apresentações: informais
Tratamento de divergências: bastante verbalizado
Concessões: lentas
... na Ásia e na Orla do Pacífico
Propostas iniciais X acordo final: exigências moderadas a altas
Apresentação de questões: podem ser agrupadas
Apresentações: bastante formais
Tratamento de divergências: cortês; silêncio quando corretos
Concessões: lentas
... na África Sub-Saariana
Propostas iniciais X acordo final: elevadas exigências iniciais
Apresentação de questões: isoladas
Apresentações: informais
Tratamento de divergências: direto
Concessões: lentas
Fonte: “ Exportação Passo a Passo”, publicação do Departamento de Promoção Comercial (DPR)do Ministério das Relações Exteriores, edição atualizada em janeiro de 2009.
Nenhum comentário:
Postar um comentário