A Portaria nº 43 de 11 de março de 2008 proíbe o acabamento a seco das rochas ornamentais, visando a minimizar ou eliminar a geração de sílica livre, elemento causador da silicose, doença pulmonar sem cura que ocorre em conseqüência da reação do tecido pulmonar à presença de partículas microscópicas de sílica.
Foi determinado que os empregadores deverão providenciar as adequações necessárias para atender as exigências desta Portaria em 18 (dezoito) meses – contados após publicação - sendo previsto ocorrer em setembro de 2009, pouco menos de um ano. Outro fator relevante é que a Portaria em questão também proíbe a utilização de qualquer tipo de adaptação em ferramentas que não tenham sido projetadas para sistemas úmidos.
Ciente do desafio que os marmoristas estão enfrentando, as instituições representativas do setor de rochas ornamentais já se mobilizam através de planos de trabalho. Elaborados de forma participativa com os agentes atuantes no setor, o plano foca a difusão de informações estratégicas para auxiliar a tomada de decisão das marmorarias. O Cetemag, Sebrae e Sindirochas são as entidades que, para um melhor desempenho, contam com a participação efetiva dos mesmos. Resultando desta integração: congressos, fóruns, palestras, grupos de trabalho, viagens técnicas e novos cursos para o setor de rochas estão sendo formulados.
Incentivados pelo Sebrae-ES, uma delegação representativa das classes do setor esteve presente em Santa Catarina, na cidade de Joinville, para compartilhar informações técnicas sobre o processo umidificado, utilizado-se de ferramentas pneumáticas na região, iniciado em 1997.
Pode-se observar a evolução nos conceitos empregados nas marmorarias em vários itens: aumento da capacidade produtiva e qualidade final no acabamento, melhores condições ergonométricas para o trabalhador, assim como redução nos níveis de ruído e poeiras, versatilidade para a execução de tarefas (possibilidade de utilização de discos de corte e acabamento em geral, serras-copo, brocas, fresas, rebolos e outros itens necessários para atender o nicho de mercado de cada marmoraria em um mesmo tipo de ferramenta) assim como a execução de serviços manuais anteriormente executados primordialmente, salvo exceções, por meio de automação.
Mencionado acima, faz-se necessário a difusão das informações de maneira participativa com os profissionais atuantes no setor. O Cetemag, atuando na área tecnológica, realizará, no mês de novembro, um encontro para repassar aos marmoristas e interessados no tema detalhamento das informações técnicas observadas durante a viagem realizada em Joinville. Para mais informações basta entrar em contato na sede do Cetemag.
Vinícius Valiati de Souza
Foi determinado que os empregadores deverão providenciar as adequações necessárias para atender as exigências desta Portaria em 18 (dezoito) meses – contados após publicação - sendo previsto ocorrer em setembro de 2009, pouco menos de um ano. Outro fator relevante é que a Portaria em questão também proíbe a utilização de qualquer tipo de adaptação em ferramentas que não tenham sido projetadas para sistemas úmidos.
Ciente do desafio que os marmoristas estão enfrentando, as instituições representativas do setor de rochas ornamentais já se mobilizam através de planos de trabalho. Elaborados de forma participativa com os agentes atuantes no setor, o plano foca a difusão de informações estratégicas para auxiliar a tomada de decisão das marmorarias. O Cetemag, Sebrae e Sindirochas são as entidades que, para um melhor desempenho, contam com a participação efetiva dos mesmos. Resultando desta integração: congressos, fóruns, palestras, grupos de trabalho, viagens técnicas e novos cursos para o setor de rochas estão sendo formulados.
Incentivados pelo Sebrae-ES, uma delegação representativa das classes do setor esteve presente em Santa Catarina, na cidade de Joinville, para compartilhar informações técnicas sobre o processo umidificado, utilizado-se de ferramentas pneumáticas na região, iniciado em 1997.
Pode-se observar a evolução nos conceitos empregados nas marmorarias em vários itens: aumento da capacidade produtiva e qualidade final no acabamento, melhores condições ergonométricas para o trabalhador, assim como redução nos níveis de ruído e poeiras, versatilidade para a execução de tarefas (possibilidade de utilização de discos de corte e acabamento em geral, serras-copo, brocas, fresas, rebolos e outros itens necessários para atender o nicho de mercado de cada marmoraria em um mesmo tipo de ferramenta) assim como a execução de serviços manuais anteriormente executados primordialmente, salvo exceções, por meio de automação.
Mencionado acima, faz-se necessário a difusão das informações de maneira participativa com os profissionais atuantes no setor. O Cetemag, atuando na área tecnológica, realizará, no mês de novembro, um encontro para repassar aos marmoristas e interessados no tema detalhamento das informações técnicas observadas durante a viagem realizada em Joinville. Para mais informações basta entrar em contato na sede do Cetemag.
Vinícius Valiati de Souza
Vice-presidente do Cetemag
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