quinta-feira, 19 de junho de 2008

Licenciamento Ambiental para extração Mineral

Extraído do site do Sindirochas
O requerimento de Licenciamento Ambiental, LP- Licença Prévia, LI- Licença de Instalação e LO- Licença de Operação para extração mineral, só pode ser formulado por quem detenha do DNPM, um dos seguintes títulos minerários: Portaria de Lavra, Alvará de Pesquisa, Registro de Licenciamento, Registro de Extração e Permissão de Lavra Garimpeira.
No Espírito Santo, o licenciamento é requerido em formulário próprio e apresentado em duas vias no protocolo do IEMA, onde é mecanicamente numerado formando um processo no qual estejam todos os documentos exigidos pelo IEMA. O processo deve iniciar-se pelo requerimento da LP, posteriormente da LI e finalmente da LO. Geralmente o interessado requer essas três licenças ao mesmo tempo.
O objetivo da LP é verificar se a extração é viável e, por isso é requerida na fase inicial do planejamento da atividade. A LI permite a implantação do projeto extrativo, e é imprescindível para a obtenção de Portaria de Lavra, Guia de Utilização, Registro de Licenciamento, Permissão de Lavra Garimpeira e Registro de Extração. A Licença de Operação permite iniciar a extração.
Convém lembrar que: a LP e LI não dão direito a iniciar os trabalhos de extração; o Licenciamento Ambiental para extração mineral na plataforma continental deve ser requerido ao IBAMA; quando houver necessidade de supressão de vegetação, é necessário apresentar ao IEMA, autorização do IDAF ou do IBAMA quando couber; O requerimento, a obtenção e a renovação de qualquer uma das licenças, dever ter seus extratos publicados no Diário Oficial do Estado e em jornal de grande circulação na região do empreendimento e apresentados ao IEMA no prazo de 30 dias do requerimento ou do recebimento
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Guia de Utilização - GU
A obtenção de licença para extração por meio de GU segue o seguinte ritual: 1- O titular do alvará de pesquisa requer a GU ao DNPM. 2- Ao mesmo tempo o interessado requer o Licenciamento Ambiental no IEMA. 3- Após os estudos pertinentes o DNPM dá uma declaração informando que a expedição da GU depende da apresentação da LI. 4- Essa declaração é entregue ao IEMA que expede a LI. 5- De posse da LI, o DNPM emite a GU que deve ser apresentada ao IEMA, para obtenção da LO.
Cessão de Licenciamento Ambiental
Para obtenção dos direitos de um licenciamento ambiental o interessado deve apresentar ao IEMA prova de que os direitos minerários sobre a área estão averbados em seu nome.
Outras Informações
Para qualquer tipo de informação, legislação ambiental e outras podem ser obtidas no IEMA através do site
www.iema.es.gov.br. Para obtenção da relação completa dos documentos necessários ao requerimento e obtenção de licenças, acesse o e-mail atendimento@iema.es.gov.br.

Produtividade em destaque


Extraído do site da Revista Inforochas

Pensando em atender as exigências de um setor cada vez mais competitivo, a Rochaz oferece uma nova máquina que, com potência de 75 cv, aumenta a velocidade de corte em até 4x nas pedreiras. A RI 7500 é uma máquina de corte à fio diamantado que permite reduzir os custos de forma considerável, aumentando a produção.
Diogo Roberte, diretor de Negócios da Rochaz, afirma que o aumento de velocidade possibilita elevar de 100% a 300% a produção por m2 de corte em fios e entre 10% e 15% em m2 x mt linear no rendimento do fio utilizado para corte, se for de qualidade.
Contato:
SAC: 0800-7049898
info@rochaz.com.br
www.rochaz.com.br

Prazo de guarda de documentos fiscais

Extraído do site da Revista Inforochas

Informe Jurídico
Este é um assunto aparentemente sem importância, até o momento em que o empresário se depara com pilhas e mais pilhas de caixas de arquivo e falta de espaço para mantê-las.
Em verdade, a guarda de recibos e documentos fiscais é válida para que não fiquemos à mercê de cobranças indevidas. O prazo mais comum de prescrição de dívidas é de cinco anos, conforme o Código Civil, todavia, há comprovantes que devem ser mantidos por mais tempo como os de imóvel financiado.
Considerando que a manutenção do arquivo não deixa de ser um custo, é importante saber que tais documentos não precisam ser guardados infinitamente e, após certo período de tempo, podem ser descartados.
Pois bem, em se tratando de documentos fiscais, estipula o Código Tributário Nacional que:
Art. 195. (...) – Parágrafo único. Os livros obrigatórios de escrituração comercial e fiscal e os comprovantes dos lançamentos neles efetuados serão conservados até que ocorra a prescrição dos créditos tributários decorrentes das operações a que se refiram.
Logo, considerando que o código mencionado prevê o prazo de cinco anos – a contar do lançamento – para que se acorra prescrição (ocorre a prescrição quando o Estado deixa de promover a cobrança do crédito tributário), após esse período nada impede que tais documentos possam ser descartados. Contudo, deve-se alertar que essa regra tem exceções.
A primeira, é que o prazo prescricional de cinco anos é interrompido pelo despacho do juiz que ordenar a citação em execução fiscal, pelo protesto judicial, por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor, e por qualquer ato inequívoco ainda que extrajudicial, que importe em reconhecimento do débito pelo devedor.
Neste caso, devem-se manter os documentos até o término do prazo de prescrição, que volta a fluir após esse período de interrupção.
Há que se ter cuidado também com a data inicial do transcurso do prazo de cinco anos. Uma vez estabelecendo o Código Tributário Nacional que esse prazo se inicia com o lançamento (= constituição definitiva do crédito tributário), devemos atentar para o fato de que apenas em 2005, com a vigência da Lei Complementar 118, pacificou-se o entendimento de que, nos tributos sujetos ao lançamento por homologação (por exemplo, ICMS), o prazo prescricional inicia-se a partir da declaração do contribuinte. Antes, por cautela, recomendava-se a guarda dos documentos por dez anos, pois a fazenda teria cinco anos a partir do fato gerador para homologar o lançamento, e mais cinco para fazer a cobrança.


Rogério David
Advogado
Walmir Barroso & Advogados Associados
rogério@wbadv.com.br

Michelangelo Mármores e Granitos lança produto com superfície antibacteriana



Extraído do site Paranashop - Redação, com colaboradores [17-06-2008]


Não risca, não enferruja e não mancha. É impermeável e bastante resistente ao calor. Com superfície antibacteriana, mantém a higiene prevenindo a formação de microorganismos. Estas são as características do Cimestone, lançamento da Michelangelo Mármores e Granitos, empresa paranaense que atua no mercado desde 1990, com jazidas próprias e produtos exclusivos.
O produto é uma novidade no mercado. À base de quartzo natural – que representa 95% da composição total – é feito também com pigmentos e resina de poliéster. “O quartzo é um dos mais fortes e duráveis minerais da natureza, o que faz do cimestone um material ideal para ser usado em pisos, fachadas, bancadas de cozinhas e banheiros e pisos de alto tráfego”, explicam Priscila Fleischfresser e Simone Kovalhuk, diretoras da Michelangelo.
O Cimestone pode ser encontrado nas cores Savana (preto com cristais brancos e transparentes), Barents (superfície bem branca com cristais pequenos), e Lapland (superfície formada por cristais transparentes em fundo claro). A empresa ainda disponibiliza outras tonalidades sob encomenda. Livre de manchas de vinho, vinagre, suco de limão, acetona, creme dental, sabão detergente, dentre outros produtos, o Cimestone pode ser facilmente limpo com água e detergente neutro.
Sobre a Michelangelo Mármores e Granitos
Localizada em Quatro Barras, a empresa paranaense atua desde 1990 na extração, beneficiamento e comercialização de mármores e granitos, e trabalha com matéria-prima de jazidas próprias do Paraná, com diversas outras jazidas do Brasil e produtos exclusivos. A alta
tecnologia é característica forte da Michelangelo, que tem presença ativa no mercado brasileiro, exporta para países dos cinco continentes e participa de importantes eventos nacionais e internacionais.

terça-feira, 17 de junho de 2008

Mármore capixaba: 50 anos de prestígio

Extraído do site do Sindirochas

Do primeiro bloco extraído, passando pela construção de Brasília e a alta procura nos dias atuais, pedra ainda é associada à nobreza e sofisticação
Desde a antiguidade, o mármore sempre ocupou um lugar de destaque na sociedade. Palácios construídos com o material eram símbolos de poder e riqueza. Até mesmo nos dias atuais, a pedra ainda é sinônimo de sofisticação e nobreza.
No Espírito Santo, a extração do primeiro bloco de mármore aconteceu há 50 anos. Mais precisamente no dia 7 de abril de 1957, na localidade de Prosperidade, município de Vargem Alta - na época pertencente à Cachoeiro de Itapemirim, segundo dados do Sindirochas.
A pedra foi extraída na fazenda do produtor rural Horácio Scaramussa, filho de imigrantes italianos, depois que seu sobrinho Oge Dias de Oliveira, ao ver as montanhas do mineral, resolveu levar amostras para análise no Rio de Janeiro e encontrou mercado junto a marmorarias daquele Estado.
Desde então, o Espírito Santo é visto como um grande produtor e exportador de mármore. Concentrando-se principalmente nos municípios da região Sul do Estado, é possível encontrar mármores nas cores rosa, branco, verde, pinta verde, chocorosa (mistura de chocolate com rosa), marrom e o branco absoluto, que é a variedade com a cor branca mais pura que existe.
Um dos trechos do livro “Cachoeiro: suas pedras, sua história”, de Izabel Lacerda Salviano da Costa, explica que a retirada do mineral era feita de forma rústica, utilizando ferramentas como enxadas e pás. Depois, o bloco era arrastado pelo chão por caminhões até a estrada de ferro.
Hoje, máquinas modernas fazem o serviço com mais segurança para os profissionais envolvidos e com soluções para preservar o meio ambiente. E o Espírito Santo responde por 75% da produção de mármores do país.

Praça dos Três Poderes, em Brasília: o mármore capixaba presente em grandes obras
Prestígio dentro e fora do Brasil
O prestígio da pedra capixaba já percorreu o Brasil e o mundo. Hoje é possível encontrar o mármore extraído no Espírito Santo em obras famosas como a Praça dos três Poderes em Brasília - onde ficam os prédios do Palácio do Planalto, sede do poder executivo, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal, e também no metrô do Rio de Janeiro.
Com diversas aplicações, como revestimentos, pavimentação, peças de mobiliário e arte, o mármore capixaba já foi requisitado por escultores estrangeiros. “Houve uma época em que artistas andinos compravam o mármore do Espírito Santo porque consideravam o melhor para se trabalhar na confecção de estátuas”, lembra o atual geólogo do Sindirochas, Rubens Puppin.
“Atualmente, o mercado para o mármore capixaba melhorou bastante. Grande parte da produção é exportada, principalmente o mármore de coloração branca, que é o mais procurado por ser o mais escasso no resto do mundo”, conta Puppin.
Hoje, 100% do mármore capixaba é extraído da Região Sul. A cidade de Cachoeiro de Itapemirim, junto com mais 14 municípios que compõem o Arranjo Produtivo Local (APL), destaca-se como maior pólo de beneficiamento de rochas das Américas. Seu solo também é conhecido por possuir ricas jazidas de mármore.

Linha do tempo do mármore capixaba
7 de abril de 1957: extraído o primeiro, bloco de mármore em Prosperidade, na fazenda de Horácio Scaramussa, tornando-o pioneiro nessa atividade.
1965: Afonso Zampi rolli constrói o primeiro tear de madeira para produzir chapas de mármore. Com um projeto rústico e dispendioso, foi abandonado.
1966: fabricação dos primeiros teares convencionais, com colunas de ferro, em São Paulo, para a Marsal Mármore Salviano, pelo mecânico João Pedro Mathias.
1966: primeira escola de serradores com a vinda de Nelson Cordeiro, da cidade de Italva, no Rio de Janeiro, que atuou como mestre e propagador da técnica de serragem do mármore em teares convencionais.
7 de setembro de 1967: inauguração das turbinas hidroelétricas e de dois teares da Marsal Mármore Salviano, empresa pioneira na extração e produção de chapas de mármore no Estado.
1º de junho de 1970: criação da Cimef – Comércio, Indústria, Mecânica, Elétrica e Fundição. Primeira empresa de fabricação e assistência às máquinas do setor de mineração do Espírito Santo, tendo como sócios, Marinho Salviano da Costa, Heinz H.G. Kaschner e Hans Beerli.
3 de maio de 1973: fundação do Sindicato da Indústria da Extração de Mármore, Calcários e Pedreiras de Cachoeiro de Itapemirim.
1977: fundação da Mares Geologia e Mineração Ltda., primeira empresa de mineração especializada no campo da geologia, por Paulo Orcioli. Hoje a empresa possui mais de 200 clientes em todo o Brasil.
29 de maio a 6 de junho de 1982: primeira caravana de Cachoeiro à 3ª Feira de Carrara, na Itália, com uma delegação composta de 25 empresas brasileiras, sendo que 15 eram provenientes de Cachoeiro.
Março de 1988: criação do Centro tecnológico do Mármore e do Granito (Cetemag) a partir de uma reunião de empresários do setor com o Bandes.
1988: Primeira Feira do Mármore e Granito, promovida pelo Cetemag, com o patrocínio da Secretaria de Estado da Indústria, Comércio e Tecnologia (SEICT), Bandes e apoio do indicato da Indústria da Extração de Mármore, Calcários e Pedreiras de Cachoeiro de Itapemirim; do Sindicato da Indústria de Mármore e Granito do Espírito Santo, Acepes e Findes.

Desbravadores que fizeram história
Oge Dias de Oliveira: levou amostras do mármore encontrado na propriedade de seu tio, Horácio Scaramussa, para análise no Rio de Janeiro, trazendo dois proprietários de marmorarias cariocas, dando início à exploração do mármore no Espírito Santo.
Horácio Scaramussa: extraiu o primeiro bloco em terras capixabas, tornando-se o primeiro minerador de mármore, com jazidas localizadas em sua propriedade rural, no distrito de Prosperidade.
Casimiro Costa: veio trabalhar na jazida de Scaramussa, a convite de Oge, exercendo a função de gerente. Abriu sua primeira jazida em Alto Gironda, onde o mármore branco era abundante e hoje a empresa que criou, Mineração Santa Clara, regida pelos filhos depois de seu falecimento, está entre as maiores do Estado.
Benjamin Zampirolli: começou com o trabalho de extração por volta do ano de 1965, em Cachoeira Alta e fundou a empresa Mineração Capixaba com dois outros sócios. Possui também várias realizações na área social, como a construção de um ginásio de esportes com capacidade para mil pessoas, posto médico, cemitério e até consultório dentário para a população da zona rural, onde se localiza a sede da empresa.
Ricardo Guidi: começou como carreteiro, transportando blocos de mármore, até possuir sua própria jazida, que evoluiu para um conglomerado de empresas ligadas à extração de rochas. Seu material é exportado para Itália e Argentina.
Marinho Salviano da Costa: encomendou a criação do primeiro tear convencional para serragem das chapas de mármore, implantando a primeira serraria do Estado. Ajudou a criar uma escola de serradores trazendo um mestre do Rio de Janeiro e também foi um dos fundadores da Cimef.
Rubens Puppin: geólogo do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), destacou-se na luta pela solução de conflitos no setor de mineração.
* fonte: revista inforochas - maio de 2007 (ano 3, nº 18).

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Laboratório de Beneficiamento de Rochas Ornamentais






Senai Cachoeiro reúne comunidade empresarial para apresentar Projeto de Construção de Laboratório de Beneficiamento de Rochas Ornamentais e Desenvolvimento de Produtos

Nesta terça-feira, 10 de junho, empresas e entidades ligadas ao setor de Rochas Ornamentais do Sul do Estado se reuniram no Senai Cachoeiro para conhecer e analisar o Projeto de Construção de um Laboratório de Beneficiamento de Rochas Ornamentais e Desenvolvimento de Produtos, previsto para ser implantado nos próximos meses.
Uma Marmoraria Escola será construída nas dependências do SENAI Cachoeiro visando atender as demandas de capacitação de mão-de-obra do segmento de mármores e granitos, objetivando ampliar as garantias de empregabilidade dos seus profissionais.
Marcaram presença representantes do CETEMAG, CEFETES, SEBRAE, Sindirochas, SETADES, SESI, Jaciguá Mármores e Granitos, Grupo Renato Rangel, Polipox, Polita, Cajugram, DMG Abrasivos, Gramasa, AAMOL e Cobral Abrasivos.
Foi apresentado o Projeto da Planta Baixa e Layout e colhidas sugestões dos presentes. Outras reuniões para debater este empreendimento serão realizadas, como a formação de uma Câmara Setorial para definição dos conteúdos programáticos dos cursos que serão oferecidos. Os investimentos previstos em estrutura física e equipamentos são de R$ 430.000,00 (quatrocentos e trinta mil reais), a serem aplicados ao longo do ano de 2008 pelo SENAI-ES. O início da operação do Laboratório está previsto para julho de 2009.



































Deise M. Mozer


Assistente de Marketing - Senai Cachoeiro
Ramal direto: 3005 Telefax: (28) 3522-4015
Telefone móvel: (28) 9975-5207

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Empresários de rochas iniciam projeto “Movimentação de Chapas”

Extraído do Portal Marble

Um das ocasiões mais sensíveis à acidentes nas indústrias de rochas ornamentais ocorre com a movimentação de chapas. Para aumentar a segurança nas empresas, o Sindirochas e o Senai/ES criaram o projeto “Movimentação de Chapas”. Ele vai capacitar profissionais de todas as regiões do Estado na área de segurança do trabalho.
O treinamento possui três módulos: Módulo I - Saúde, Segurança e Higiene do Trabalho(básico); Módulo II - Segurança para Operador de Ponte Rolante e Módulo III - Segurança no Armazenamento de Chapas.
Os módulos para operar ponte e armazenar chapas são obrigatórios e determinados pela NR-11, norma do Ministério do Trabalho para transporte e manuseio de cargas.
Para o presidente do Sindirochas, Áureo Mameri, o objetivo do projeto não se restringe ao cumprimento da legislação trabalhista. “A prevenção de acidentes não se faz simplesmente com a aplicação de normas. Deve-se, acima de tudo, buscar condições seguras e saudáveis no ambiente de trabalho, o que significa proteger e preservar a vida e, principalmente, ter a certeza de estar atuando com responsabilidade social e, dessa forma, estar construindo qualidade de vida”, afirma Mameri.
O primeiro módulo do curso aconteceu em maio para mais de 50 profissionais de Cachoeiro de Itapemirim. Na seqüência, eles serão treinados sobre “Segurança na movimentação de cargas utilizando pontes rolantes”, com aulas práticas realizadas em empresas da região durante o mês de julho.
Também já foram agendadas outras turmas do módulo “Saúde, segurança e higiene do trabalho” em mais três municípios capixabas: Mimoso do Sul (21 a 24 de julho); Nova Venécia (28 a 31 de julho) e Serra (7 a 8 de agosto).

Argamassa ambiental para construção civil

Extraído do site da Agência FAPESP

11/06/2008 – O Centro de Tecnologia Mineral (Cetem) e o Instituto Nacional de Tecnologia (INT), órgãos do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), desenvolveram projeto de uma argamassa ambiental.
Segundo as instituições, trata-se de alternativa ecológica e econômica às 720 toneladas de resíduos finos (“pó de rochas”) lançadas mensalmente pelas serrarias de rochas ornamentais nos riachos e rios do município de Santo Antônio de Pádua (RJ).
O resultado prático do estudo dos dois institutos de pesquisa é a inauguração, nesta quarta-feira (11/6), da primeira fábrica de argamassa ambiental no Rio de Janeiro.
A empresa Argamil investiu R$ 8 milhões na instalação da fábrica em Santo Antônio de Pádua, e o Banco de Fomento do Rio de Janeiro (Investrio), R$ 2 milhões para viabilizar o projeto. A fábrica tem capacidade de produzir 1,24 tonelada por mês do produto.
Cetem e INT avançaram na pesquisa da argamassa ambiental a partir da utilização dos resíduos produzidos pelas serrarias que cortam, à beira dos rios, rochas conhecidas como pedras miracema e madeira, para aproveitamento em revestimento de pisos e paredes na construção civil.
A nova técnica, além de reciclar a água poluída, gera um resíduo sólido que, após secagem, pode ser utilizado na formulação da argamassa. Segundo o Cetem, a argamassa ambiental permitirá economia de outras substâncias minerais como a cal ou o calcário, que serão substituídos pelo pó de rocha na formulação da argamassa.
Mais informações:
www.cetem.gov.br

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Projeto amplia rol de empresas exportadoras beneficiadas por subvenções econômicas

Extraído do site Agência Senado

COMISSÕES / Assuntos Econômicos - 23/05/2008 - 17h59
Augusto Castro / Agência Senado

Os senadores que integram a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) reúnem-se na próxima terça-feira (27), às 10h, para deliberar sobre uma pauta com 11 itens. Eles devem votar em caráter terminativo, por exemplo, o projeto de lei (PLS 632/07) do senador Francisco Dornelles (PP-RJ) que inclui empresas do setor pesqueiro, de produção de óleos de palma e de babaçu, de pedras ornamentais, entre outras, no rol de firmas exportadoras beneficiadas por subvenções econômicas previstas na Lei nº 11.529/07. Os senadores votarão o substitutivo do relator Flexa Ribeiro (PSDB-PA), que incluiu as sete emendas apresentadas à proposta. Entretanto, há outra emenda apresentada posteriormente, de autoria do senador Marconi Perillo (PSDB-GO).
O projeto estende os benefícios fiscais da Lei nº
11.529/07 aos setores exportadores dos seguintes produtos: óleos de amêndoas de palma e de babaçu; certos produtos de madeira; peixes, crustáceos, moluscos e outros invertebrados aquáticos; peles e couros; máquinas para colheita ou debulha de produtos agrícolas; cortadores de grama e ceifeiras; máquinas para limpar ou selecionar ovos, frutas e outros produtos agrícolas; e artigos para jogos de salão.
De acordo com Francisco Dornelles, os setores beneficiados foram "bastante afetados pela valorização do real em face do dólar norte-americano". As emendas incorporadas no substitutivo estendem os benefícios para outros produtos: mamões; frutas secas; farinhas; ardósia; mármores e granitos; folhas para compensados; madeira serrada; entre outros.
Em seu parecer, Flexa Ribeiro concorda com Francisco Dornelles sobre os prejuízos, para vários setores exportadores, da valorização do real frente ao dólar. Para o relator do
PLS 632/07, os benefícios fiscais ajudarão esses setores a manterem a competitividade no comércio internacional.
Programação monetária
Os senadores da CAE também poderão apreciar mensagem do Senado Federal (
MSF 04/08) sobre a programação monetária para o primeiro trimestre e para o ano de 2008. O parecer do senador Romero Jucá (PMDB-RR) sobre a matéria é favorável ao acolhimento da programação monetária aprovada, no final de 2007, pelo Conselho Monetário Nacional.

Seminário promovido pelo Sindirochas discute o reaproveitamento de resíduos



Extraído do site da Revista Inforochas


Aconteceu no dia 22 de maio o Seminário Meio Ambiente e o Setor de Rochas, promovido pelo Sindirochas. O evento foi realizado pela quinta vez seguida na cidade de Cachoeiro de Itapemirim e contou com a presença de diversas autoridades, representantes do setor, empresários e estudantes da região.
O presidente do Sindirochas, Áureo Mameri, abriu o encontro falando sobre a importância de as empresas do setor se adequarem às normas de respeito ao meio-ambiente. “As empresas que não tiverem comprometimento com as questões ambientais fatalmente não ficarão no mercado. Isto não é matemática, não é lei e nem é regra; é o que a sociedade e os nossos compradores exigem.”
O prefeito de Cachoeiro, Roberto Valadão, parabenizou a iniciativa do Sindirochas e destacou que em todo o mundo a consciência ambiental vem crescendo e causando grandes transformações. “Este tema domina a atual geração. Todos os setores da atividade econômica deveriam promover pelo menos um debate como este por ano, para que a população de modo geral compreenda a importância do desenvolvimento sustentável.”
Também marcaram presença o diretor técnico do Iema, Aladim Fernando Cerqueira; o gerente do Sebrae, Mário Barradas; o vice-presidente do sistema Findes, Aristóteles Costa Neto; o gerente do Credirochas, Maximauro Correa; o presidente do Cetemag, Emic Malacarne; e o presidente do Sindimármore, Gildo Abreu, entre outras autoridades.
“Fim da cola”
Em um momento de descontração, o primeiro palestrante do dia, o engenheiro químico Dr. Roberto Carlos Ribeiro, aproveitou a presença de um grande grupo de estudantes no evento para mostrar uma forma de reaproveitamento de resíduos de rochas ornamentais para dificultar que os alunos pratiquem a famosa e pouco recomendada “cola” nas provas.
“Rejeitos de rochas podem servir para a fabricação de tampos de mesas e carteiras à prova de cola, pois geram um material onde não é possível que o aluno apague o que escreve. Assim, os professores terão a prova do crime”, esclareceu. Os estudantes presentes na platéia manifestaram seu descontentamento pela descoberta com um sonoro “aaaaah”, que ecoou no teatro Rubem Braga, local do seminário.
Também realizaram palestras a Dra. Ana Cândida e o secretário municipal de Meio Ambiente Valério Raymundo, que apresentaram uma pesquisa de caracterização dos resíduos de rochas ornamentais para reaproveitamento em diversas áreas, e o advogado Eladio Lecey, que falou sobre o Direito Ambiental e os reflexos judiciais para os empresários do setor.