segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Feira do Mármore e Granito atrai 180 expositores a Cachoeiro

Extraído do site Gazeta Oline

21/08/2009 - 17h16 (Pammela Volpato - Da Redação Multimídia)
foto: Divulgação
A Feira
Cachoeiro de Itapemirim, juntamente com outros 14 municípios da região sul do Espírito Santo que compõem o Arranjo Produtivo Local (APL) de rochas ornamentais, destaca-se como o maior pólo de beneficiamento de rochas das Américas.
A região, que concentra as maiores jazidas de mármore do Brasil, abriga grandes, médias e pequenas empresas processadoras de rochas, integrando várias cadeias produtivas, com destaque para a indústria de insumos, máquinas e equipamentos. Além disso, também agrega atividades de pesquisa, desenvolvimento, qualificação profissional, logística e tecnologia da informação, entre outras.
É neste cenário que é realizada a Cachoeiro Stone Fair que, em 2009, completa 20 anos e, ao longo de sua história, vem atraindo expositores e visitantes de várias partes do Brasil e do exterior. A feira vem expressando de forma contundente o quanto a APL de rochas ornamentais tem evoluído em conhecimentos mercadológicos, marketing, tecnologia e inovação.
No município, estão as maiores jazidas de mármore do Brasil, o que explica o surgimento de grandes, médias e pequenas empresas processadoras de rochas, que integram várias cadeias produtivas, com destaque para a indústria de insumos, máquinas e equipamentos. Além disso, o município agrega atividades de pesquisa, desenvolvimento, qualificação profissional, logística e tecnologia da informação.


A 28ª Cachoeiro Stone Fair, que acontece entre os dias 25 e 28 de agosto, promete revelar novas tecnologias e oportunidades para quem quer ampliar os negócios.
Internacionalmente conhecida como a cidade do mármore, não é por acaso que Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Estado, é o lugar adequado para realização do evento. A organizadora, Cecília Milaneze, está bastante otimista. "Cachoeiro é o polo do setor, a feira realizada aqui tem tudo para dar certo. Nossa expectativa é a melhor possível."
Esse ano, ao contrário dos anteriores, os interessados em visitar o evento fizeram um pré cadastro. Cecília afirma que o número de inscrições foi satisfatório. "Devemos ter um público de pelo menos 15 mil pessoas, levando em consideração as inscrições que já foram realizadas. Temos 180 expositores e estão todos muito animados".
A feira - a maior em concentração de máquinas e empresas processadoras de rochas ornamentais da América Latina - é um ambiente favorável para realização de novos negócios e parcerias, além de oportunidade para maior visibilidade das empresas. É ainda uma chance para conhecer as sedes das indústrias e as jazidas, conferindo de perto as potencialidades do setor. Por isso, a Cachoeiro Stone Fair atrai expositores e visitantes de várias partes do Brasil e do exterior.
O evento é voltado para empresas dedicadas à extração, beneficiamento e comercialização de rochas ornamentais, mas agrega também outros setores que possuem vinculação ao ramo, como fornecedores de abrasivos, de insumos, de máquinas, equipamentos e ferramentas.
Também participam empresas integrantes da cadeia produtiva da construção civil, como arquitetos e decoradores, engenheiros e outros profissionais de nível técnico e superior. Há ainda interesse de empresas com atuação voltada ao comércio exterior e logística.
Destaque
Maior cidade da região Sul do Espírito Santo, Cachoeiro de Itapemirim é conhecida nacionalmente pelo seu parque industrial de beneficiamento de rochas ornamentais, o maior do Estado, e pioneiro no país.
A expressividade do setor pode ser comprovada nos números: dos 25 milhões de metros quadrados de rochas ornamentais que o Espírito Santo processa por ano, 70% é beneficiado em empresas cachoeirenses.
Com cerca de mil empresas atuando no setor, o segmento de rochas ornamentais de Cachoeiro gera cerca de 10 mil postos de trabalho em todo o município, sendo o maior pólo de beneficiamento de rochas das américas. A cidade compõe ainda o Arranjo Produtivo Local de Rochas Ornamentais (APL) unido a outros 14 municípios da região Sul do Espírito Santo.
Além de Cachoeiro, o Espírito Santo tem lavras de diversos tipos de rochas, empresas para beneficiamento primário (serragem) e secundário (polimento e produtos acabados) em outras regiões do Estado, com destaque para o Norte, com a extração de granito, e região metropolitana da Grande Vitória.

Meio ambiente é preocupação em Cachoeiro

Extraído do site Gazeta Online
24/08/2009 - 10h35 (Pammela Volpato - Da Redação Multimídia)
foto: Pammela Volpato
Futura sede da Associação Ambiental Monte Líbano, AAMOL, em Cachoeiro

Uma mudança de comportamento no que diz respeito ao meio ambiente: essa é a proposta da Associação Ambiental Monte Líbano, AAMOL. Hoje, 80 empresas se associaram e tem como único objetivo encontrar soluções sustentáveis para destinação final dos subprodutos do processo de extração e beneficiamento de rochas.
A expectativa é que a preocupação com o meio ambiente gere mais empregos e ações de responsabilidade social. O primeiro passo foi a criação da Central de Tratamento de Resíduos- CTR. O local está sendo preparado para receber os rejeitos do processo de beneficiamento, principalmente a lama abrasiva, resíduos ferrosos, oleosos, plásticos e papelões.
Tudo será armazenado de forma adequada e com segurança. Para o diretor executivo da AAMOL, Neusimar Bastos Gonçalo, a idéia é criar condições para que tudo seja reaproveitado.
"O centro será inaugurado no dia 25 deste mês e será possível solucionar um problema crônico do setor, além de atrair novos investimentos através de uma incubadora de empresas. Já foram feitos estudos para reutilização dos resíduos e agora com a inauguração da sede o trabalho começará a mil. Já temos condições de reaproveitar os rejeitos que serão mandados para CTR pelos associados", afirma o diretor.
foto: Pammela Volpato
Futura sede da AAMOL: preocupação com o meio ambiente pode gerar mais empregos e ações de responsabilidade social
O desafio para a associação é conscientizar os empresários da importância de se trabalhar com responsabilidade ambiental. Muitos ainda têm pendências ambientais com o município. Com a associação a expectativa é reverter esses impasses, uma vez que as empresas irão funcionar de forma sustentável e respeitando a natureza.
"Em 2007 foi assinado um Termo de Ajuste de Conduta, exigido pelo Ministério Público, para que as empresas pudessem continuar a funcionar. A associação contribui nesse aspecto, é mais fácil para o empresário provar que tem consciência ambiental e regularizar a licença de funcionamento", afirma Neusimar.
No caminho do meio ambiente
Na CTR os resíduos serão tratados em locais específicos, podendo tornar esses subprodutos em matérias-primas para outros segmentos do mercado, o que trará benefícios para a sociedade como, geração de emprego e renda, incentivo a pesquisa e reutilização dos resíduos em artesanato. Fabrício de Athayde Rocha é gerente financeiro de uma empresa associada à AAMOL. Ele conta que essa é uma oportunidade de dar visibilidade à empresa, além do apelo sócio ambiental e o desenvolvimento de ações voltadas para o meio ambiente.
foto: Pammela Volpato
Venda de produtos reaproveitados, como blocos, será revertidas para a central de tratamento de resíduos do mármore (CTR)
"Atualmente, mandamos os rejeitos para um aterro licenciado. Com a CTR temos a oportunidade de gerar empregos e renda. Esse é nosso primeiro projeto ambiental com ações concretas. A venda dos produtos reaproveitados, como blocos, serão revertidas para subsidiar o custo operacional da central. Futuramente quem sabe pode vir a gerar renda para as empresas associadas", diz Fabrício.
Ele ainda destaca o cunho social da AAMOL. "Inicialmente a CTR vai empregar 10 pessoas e depois, quando estiver funcionando com toda capacidade, esse número pode chegar a 30. Vamos fazer contato com os diretores do Monte Líbano para que eles selecionem alguns detentos aptos a trabalhar. Eles serão remunerados, poderão ter a pena reduzida e terão uma capacitação profissional". O diretor da AAMOL informa que a CTR tem como meta funcionar de maneira ecologicamente correta, utilizando o mínimo de água e energia.
Incubadora de empresas
Atrair novos investimentos que estão dispostos a não agredir mais o meio ambiente. Essa é uma das propostas da associação que pretende levar tecnologia de ponta para que todos os subprodutos das rochas sejam reutilizados. Por meio de uma 'incubadora', será oferecido espaço e condições de funcionamento para pessoas que queiram abrir uma empresa, que utilizem os subprodutos devidamente tratados em outros processos produtivos.
De acordo com diretor da AAMOL, Neusimar Bastos, será oferecido estrutura para esses novos empresários. "Vamos criar condições para novos investidores. Quem tiver bons projetos de reaproveitamento dos rejeitos pode nos procurar, em um único local será possível ficar encubado até que se tenha condições de caminhar sozinho".
Já existem projetos de reaproveitamento dos resíduos. Com a lama abrasiva, por exemplo, é possível fazer virar blocos, que podem ser utilizados para construção civil, paralelepípedo, ladrilhos, vasos de jardinagem e pó seco, que pode ser ensacado e comercializado. As empresas que adotarem essas práticas têm a chance de comercializar esses produtos e aumentar a renda.

Rochas: projetos sociais mudam realidade da periferia de Cachoeiro

Extraído do site Gazeta Online
24/08/2009 - 09h13 (Andresa Alcoforado - Da Redação Multimídia)
Foto; Andressa Alcofoado
Alunos do futebol em Cachoeiro: Um dos seis poojetos sociais do setor de rochas na cidade
Sorriso no rosto e muitos sonhos. Além de irmãos, os três meninos de Soturno - Lucas, Carlos e Adison - têm em comum a vontade de jogar bola e serem jogadores de futebol. No campo do pequeno distrito, treinam pelo menos duas vezes na semana.
"Antes do projeto não tínhamos muito lazer aqui, brincávamos sempre perto de casa e quase sem espaço para correr direito. Agora, temos esse campo enorme aqui para usar", afirma Alison Miranda, de 11 anos.
Projetos da Rochaativa:
- Cidadãos do Amanhã
- Molecada Primeiro Mundo
- Molecada do Pagode
- Cursos de capacitação para a comunidade
- Goumert Rochas
- Campanha do leite

Correndo de um lado para outro no campo, Lucas Miranda, de 8 anos, quer ser no futuro um jogador de futebol. Pelo menos duas vezes na semana, junto com dois irmãos, ele freqüenta as aulas do projeto "Cidadãos do Futuro", no distrito de Soturno, em Cachoeiro. O trabalho social é realizado pela Rochaativa, a Associação de Atividades Sociais do setor de rochas ornamentais do Espírito Santo, como investimento na comunidade.
A lista de projetos sociais vem crescendo em dois anos, desde que o setor sentiu a necessidade de criar a instituição. Hoje são seis projetos: Cidadãos do Amanhã, Molecada Primeiro Mundo, Molecada do Pagode, cursos de capacitação para família, Gourmet Rochas e a campanha do leite.
"Com a Rochaativa estamos centralizando para ajudar com mais qualidade. Vale lembrar que no projeto nos preocupamos com educação, esporte, cultura e religião. Para participar, a criança precisa estar frequentando uma religião. Entendemos que assim podemos ajudar a formar cidadãos", conta a coordenadora de projetos do Rochaativa, Célia Bravin.
Uma ajuda que, para muitas famílias que não tem condições de investir em esporte ou em cursos de qualificação, sempre chega em boa hora. É o caso da servente de uma escola que fica no distrito de Soturno. Depois que o filho começou a participar do projeto "Cidadãos do Futuro", a convivência dentro de casa melhorou.
"Antes ele chegava da escola e ia para rua. Hoje, não. Com o projeto de futebol à tarde, ele se cansa tanto nos treinamentos que agora dorme cedo. Nem preciso mais ir atrás dele na rua. Estou muito feliz", conta a mãe Joselita Barbosa Machado.
Para Joselita Barbosa Machado, que mora no distrito de Soturno, o projeto de futebol veio mesmo em boa hora. Segundo ela, o filho sempre foi agitado e não tinha bons rendimentos na escola. Agora, a realidade é outra.
"Até na escola, a diretora diz que o Flávio está mais calmo e melhorou o comportamento. Em casa tudo está melhor também", conta a mãe.
Os projetos atendem mais de 300 pessoas, no distrito de Soturno e no bairro Gilson Carone, mas durante outras campanhas como a do leite e o Gourmet Rochas, uma espécie de jantar realizado antes da Feira do Mármore, o número triplica. No ano passado, só o jantar beneficente rendeu a quantia de R$ 16 mil, doada para um asilo e a Santa Casa de Cachoeiro.
Futuro
Hoje, 37 empresas participam da associação. Aos poucos, a Rochaativa vem conquistando mais adeptos e a meta para 2009 é que os associados aumentem em 50%. "Na campanha do leite de 2008, conseguimos arrecadar 1.563 caixas grande de leite. Temos os projetos fixos e queremos ajudar mais a comunidade, não apenas valorizar o setor", afirma a presidente do Rochaativa, Telma Ribeiro Azevedo.
Família de funcionários e comunidade recebem apoio
Os projetos foram focados em dois pontos em Cachoeiro: o distrito de Soturno, que tem pelo menos 150 empresas do setor, e bairro Gilson Carone, que fica no centro da cidade e próximo a muitas empresas. Não são apenas as crianças quem vêm sendo beneficiadas: as mães estão de olho no mercado de trabalho com cursos de capacitação.
São 12 cursos que vão desde modelagem e cozinha até soldador, direcionado para o setor. "Eu fiz um curso do Cozinha Brasil e adorei. Acho que ajuda muito a gente e estimula mesmo a aprender mais. Meu filho também participa do projeto e nossa vida está bem melhor agora", afirma Jusilene Moulas, servente.
E as capacitações só acontecem por meio de parcerias como a do Sesi. "Na empresa, o trabalho surte efeitos. Meus funcionários estão mais satisfeitos vendo a família feliz", afirma a presidente do Rochaativa Telma Ribeiro Azevedo.
Importante lembrar que, além da parceria do setor, as ações só acontecem porque existem voluntários. Um exemplo dessa iniciativa é o comerciante Edmar Eugênio Cola, que desde o início do ano treina as crianças no distrito de Soturno. "Eu gosto do que faço e sou feliz em poder ajudar", observa Edmar.

sábado, 22 de agosto de 2009

Parque de Exposição quase pronto para Feira do Mármore

Extraído do site da Prefeitura de Cachoeiro

As instalações do parque, como banheiros e telhados dos pavilhões, foram reformados em parceria da prefeitura com empresários do setor.
Banheiros reformados, com rampas de acesso para deficientes, telhados e calhas consertados, asfaltos e meios fios reparados. Esses e outros serviços, como limpeza e recuperação das instalações elétricas, foram feitos pelos servidores da prefeitura de Cachoeiro de Itapemirim no Parque de Exposição “Carlos Caiado Barbosa”, onde acontece a Feira Internacional do Mármore e do Granito, de terça a sexta-feira da próxima semana (25 a 28).
Os trabalhos de recuperação, que estão em fase de finalização, foram possíveis graças a uma parceria entre empresários do setor de rochas ornamentais e a prefeitura. A iniciativa privada doou todos os materiais para a execução do serviço e o poder público municipal cedeu funcionários, como forma de promover o evento, que promove o município internacionalmente, além de estimular uma de suas principais atividades econômicas.
Os servidores da Secretaria Municipal de Obras continuam a trabalhar até a véspera do evento. Mas os resultados já podem ser vistos. Os banheiros, que antes apresentação infiltrações, vazamentos e mau cheiro, estão reformados. Receberam rampas de acesso para deficientes e sanitários adequados para as limitações físicas deles. Além disso, os sanitários receberam pedras de mármore e de granito, doados pelos empresários locais.
Os telhados dos pavilhões que abrigam a feira também passam por recuperação. Eles apresentavam goteiras. As calhas danificadas tiveram conserto, a fim de evitar novos problemas com vazamentos. O asfalto e os meios fios da área interna do parque consertados.
“Apoiar a realização desse evento é mais uma iniciativa da prefeitura, neste ano, para estimular esse setor que é tão importante para a geração de empregos e renda nosso município. Afinal, com as cerca de mil empresas nesse setor no município, temos 10.000 postos de trabalho”, destaca o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Ricardo Coelho.
Limpeza e reparos na parte elétrica também foram feitos
Além das obras, o parque que vai receber a feira também recebeu os serviços de capina, varrição e recuperação da parte elétrica. A iluminação pública foi uma das principais preocupações. Por isso, a equipe da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos realizou os reparos necessários em toda a área do estacionamento.
O secretário municipal de Serviços Urbanos, Wilson Dillen, afirma que a preocupação da prefeitura não é, apenas, deixar o espaço mais bonito para a feira. “Estamos fazendo um trabalho cuidadoso na área para receber bem os turistas que vão visitar a cidade na próxima semana. Nosso objetivo é mostrar Cachoeiro como uma boa cidade para se investir e visitar”, destacou.
Cachoeiro concentra beneficiamento das rochas no Estado
Segundo a organização da Cachoeiro Stone Fair (evento que agora completa 20 anos), Cachoeiro de Itapemirim, juntamente com outros 14 municípios da região sul do Espírito Santo que compõem o Arranjo Produtivo Local (APL) de rochas ornamentais, destaca-se como o maior polo de beneficiamento de rochas das Américas.
Essa região, que concentra as maiores jazidas de mármore do Brasil, abriga grandes, médias e pequenas empresas processadoras de rochas, integrando várias cadeias produtivas, com destaque para a indústria de insumos, máquinas e equipamentos. Além disso, também agrega atividades de pesquisa, desenvolvimento, qualificação profissional, logística e tecnologia da informação, entre outras.
Ainda de acordo com a organização do evento, dos 25 milhões de metros quadrados de rochas ornamentais que o Espírito Santo processa por ano, 70% é beneficiado em empresas cachoeirenses.
Confira o site do evento:
www.cachoeirostonefair.com.br

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Começa na próxima semana Feira do Mármore em Cachoeiro

Extraído do site Folha Vitória

A Feira Internacional do Mármore e Granito – a Cachoeiro Stone Fair – completa 20 anos em 2009 e, nesse período, expandiu sua importância para o mercado mundial, transformando-se em um poderoso cenário de bons negócios. Com expositores de vários estados do Brasil e de outros países, a 20ª edição da Feira, que acontece de 25 a 28 de agosto em Cachoeiro de Itapemirim, no Espírito Santo, promete aquecer o segmento de rochas ornamentais. A região sul do Estado concentra 70% das reservas brasileiras de mármore.
Neste ano em que o evento comemora duas décadas, os expositores prometem trazer novidades em equipamentos, máquinas, produtos e serviços. Além disso, uma atração especial – um tear da década de 60 – promete chamar a atenção dos visitantes. A peça ficará em exposição durante a Feira, dando a dimensão da evolução do setor de rochas ornamentais, hoje dotado de grande tecnologia.
O prefeito de Cachoeiro de Itapemirim, Carlos Casteglione, destaca a importância do evento para o município. “A Feira proporciona avanços a um dos mais importantes setores da nossa economia. Além disso, movimenta a cidade, traz investimentos e gera recursos. Na Cachoeiro Stone Fair nossas empresas fazem negócios e estreitam contatos com pessoas de outros estados e até de outros países”, afirma Casteglione.
O Espírito Santo se tornou referência mundial em mármore e granito e líder absoluto na produção nacional de rochas, concentrando mais de 90% dos investimentos do parque industrial brasileiro do setor de rochas ornamentais. O Estado capixaba também abriga o segundo maior polo industrial do mundo no setor e o maior das Américas, sendo o maior produtor, processador e exportador do Brasil.
Os expositores e visitantes da Cachoeiro Stone Fair podem sair do evento com um peso a mais na bagagem. Pelo segundo ano, os organizadores da Feira realizam a promoção “A força da pedra – um caminhão de chapas”, que vai sortear 41 chapas de granito, com valor estimado em R$ 15,4 mil. O sorteio acontece no último dia do evento (28) e o prêmio será entregue no domicílio do ganhador. No ano passado, a empresa vencedora foi a Stylo Pedras, de Brasília (DF). Serão sorteadas 30 chapas do granito Branco Veneza e 11 do granito Pompelli.
Serviço:
Feira Internacional do Mármore e Granito (Cachoeiro Stone Fair)
Local: Parque de Exposição Carlos Caiado Barbosa
Data: 25 a 28 de agosto de 2009

Evento de rochas vai movimentar mais de R$ 5,2 milhões no Espírito Santo

Extraído do Portal Fator Brasil

A Cachoeiro Stone Fair completa 20 anos e confirma sua força no setor de rochas atraindo cada vez mais turistas interessados nas pedras capixabas. Este ano, segundo dados do Espírito Santo Convention & Visitors Bureau, a vinda de turistas nacionais e internacionais para participar da Feira Internacional do Mármore e Granito deve movimentar na economia local mais de R$ 5,2 milhões. Hoje, o Espírito Santo responde por 50% de toda a produção nacional e por 65% das exportações brasileiras de rochas. A Cachoeiro Stone Fair 2009 acontece entre os dias 25 e 28 de agosto, no Parque de Exposições de Cachoeiro de Itapemirim.

Momento de fazer bons negócios

Extraído do site da Milanez & Milaneze

A 28ª Cachoeiro Stone Fair, que acontece entre os dias 25 e 28 de agosto, mostra que, cada vez mais, é o ambiente propício para quem busca novas tecnologias e oportunidades para ampliar os negócios
Internacionalmente conhecida como a cidade do mármore, não é por acaso que Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Estado, é o ambiente mais propício para realização de uma feira para o setor de rochas ornamentais. Assim, entre os dias 25 a 28 de agosto, o Parque de Exposições Carlos Caiado Barbosa volta a sediar o mais importante evento do ramo: a 28ª edição da Feira Internacional do Mármore e Granito.
A feira – maior concentração de máquinas e empresas processadoras de rochas ornamentais da América Latina – é um ambiente favorável para realização de novos negócios e parcerias, além de uma ótima oportunidade para maior visibilidade das empresas do ramo.
É ainda uma chance para conhecer as sedes das indústrias e as jazidas de pedras, conferindo de perto as potencialidades do setor. Por isso, a Cachoeiro Stone Fair atrai expositores e visitantes de várias partes do Brasil e do exterior.
O evento é voltado para empresas dedicadas à extração, beneficiamento e comercialização de rochas ornamentais, mas agrega também outros setores que possuem vinculação ao ramo de rochas ornamentais, como fornecedores de abrasivos, de insumos, de máquinas, equipamentos e ferramentas. Também participam empresas integrantes da cadeia produtiva da construção civil, como arquitetos e decoradores, engenheiros e outros profissionais de nível técnico e superior. Há ainda interesse de empresas com atuação voltada ao comércio exterior e logística.
DESTAQUE
Maior cidade da região Sul do Espírito Santo, Cachoeiro de Itapemirim é conhecida nacionalmente pelo seu parque industrial de beneficiamento de rochas ornamentais, o maior do Estado, e pioneiro no país. A expressividade do setor pode ser comprovada nos números: dos 25 milhões de metros quadrados de rochas ornamentais que o Espírito Santo processa por ano, 70% é beneficiado em empresas cachoeirenses.
No município, estão as maiores jazidas de mármore do Brasil, o que explica o surgimento de grandes, médias e pequenas empresas processadoras de rochas, que integram várias cadeias produtivas, com destaque para a indústria de insumos, máquinas e equipamentos. Além disso, o município agrega atividades de pesquisa, desenvolvimento, qualificação profissional, logística e tecnologia da informação.
Com cerca de mil empresas atuando no setor, o segmento de rochas ornamentais de Cachoeiro de Itapemirim gera cerca de 10 mil postos de trabalho em todo o município, sendo o maior polo de beneficiamento de rochas das américas. A cidade compõe ainda o Arranjo Produtivo Local de Rochas Ornamentais (APL) unido a outros 14 municípios da região Sul do Espírito Santo.
Além de Cachoeiro de Itapemirim, o Espírito Santo tem lavras de diversos tipos de rochas, empresas para beneficiamento primário (serragem) e secundário (polimento e produtos acabados) em outras regiões do Estado, com destaque para o Norte, com a extração de granito, e região metropolitana da Grande Vitória.
Fonte: Inforochas

Recordar é viver

Extraído do site da Revista Inforochas

Casimiro Costa - A eleição do Emic Costa para presidir o Sindirochas fez a minha quase velha mente voltar a fatos que aconteceram, lá por volta de 1968, nos morros calcáreos de Alto Gironda, Alto Molêdo, Santana, Santo Antônio, Prosperidade, Pedra Branca, Jaciguá, dentre outros. Tempo em que trabalhava – aprendia, crescia e me envolvia– no DNPM. Põe tempo, põe história e põe saudade nisso...
Lembro-me do Ernesto, do Dalmácio, do Costinha, do Ugo e do Morvam Costa, todos labutando naquela frente de lavra de mármore que ficava perto da casa da avó, Dona Antônia, e do velho avô, Casimiro Costa, que também trabalhava na lavra e que, além de boa prosa, tinha o maior prazer em receber a fiscalização do Departamento. Recordo-me daquela mesa de seis lados feita de mármore branco, onde a família almoçava e tomava café com broa. Os netos, as filhas Marilia, Vera, Ercilia e outras, cujos nomes, desculpe, não me lembro (estou falhando!), e eu que estava sempre com fome de tanto sacudir dentro da Dengosa.
Para quem não sabe, o velho Casimiro Costa, avô do Emic, foi um dos pioneiros da extração de mármore em Cachoeiro de Itapemirim, atividade que já beira a quarta geração da família e que, há vários anos, se dedica também ao beneficiamento de mármore, no qual o Emic se tornou um expert. E dizer que conheci esse menino usando fraldas!
Boa sorte, Emic! o velho Casimiro, onde quer que esteja, está envaidecido e feliz com você.
Nicanor Flório Ramos - Nicanor Flório Ramos também foi um dos pioneiros da extração de mármore e calcário. Conheci Nicanor em 1968, quando ele tinha uma pequena lavra de mármore em Alto Moledo, numa pequena propriedade com algumas vaquinhas, que ele ordenhava num pequeno curral na beira da estrada.
Seu maior desejo era a regularizar sua lavra, fonte de sustento de sua numerosa família, perante o DNPM. Mas não conseguia seu intento porque seus terrenos já haviam sido requeridos para pesquisa por terceiros, coincidentemente na época em que a CVRD cobrira todas as jazidas de mármore e calcário do município com requerimentos de pesquisa. O Nicanor era respeitado por muitas razões, quem o conheceu bem sabe. Era trabalhador e tinha fama de bravo porque defendia seu patrimônio e não deixava ninguém entrar no que era seu.
Rezava a lenda que ele, entre outros, fez muitos geólogos, engenheiros de minas e topógrafos descerem o morro do Moledo rolando no meio do capim colonião. Aquilo me deixou avisado.
Num dia cheio de neblina, bem cedinho, vou eu subindo para Alto Moledo na velha rural do DNPM, quando me deparo com o Nicanor no meio da estrada. Segurava um balde de leite e fez sinal para eu parar. “Tô lascado!”, pensei. Ele perguntou, de cara, porque eu não parava para falar com ele, já que conversava com todo mundo. Respondi que várias pessoas me contaram que ele não gostava de gente intrometida que só queria tomar o que era dos outros. Eu, obviamente, seria considerado um deles. Surpreendentemente, disse-me que poderia entrar nos terrenos dele na hora em que quisesse, porque o pessoal da região confiava mim.
Entrei, tomei café com leite e pão em sua casa. Ali, na mesa, reconheci um homem correto, que simplesmente queria trabalhar honestamente e garantir o futuro da família.
Desse dia em diante, nos tornamos amigos e, sempre que necessário, ele ia ao DNPM no Rio de Janeiro onde eu atendia (para isso é que servem os servidores públicos, nunca é demais lembrar). Algum tempo depois, foi possível regularizar sua lavra o que o deixou feliz.
Recentemente, recebi a notícia do falecimento do Nicanor, no dia 22 de junho de 2009, aos 82 anos de idade, deixando aqui uma grande fatia da história dos mármores do Espírito Santo. Foi uma grande perda para sua família e para o setor de rochas ornamentais, pois Nicanor simbolizava força de vontade e empenho na luta que até hoje os mineradores travam para regularizar suas lavras junto ao governo federal.
Embora simples e sintetizadas, aqui estão duas histórias verdadeiras, que, espero, possam mostrar que é possível e necessário haver uma convivência harmoniosa entre os fiscalizadores e o empresariado, sem qualquer tipo de hipocrisia ou corrupção.
Não é preciso usar de truculência – coisa que o DNPM nunca fez e não faz – para fiscalizar uma obra ou uma empresa, especialmente quando se trata de extração mineral cujos empreendedores, de todo o País, passam dezenas (eu disse dezenas) de anos se expondo e mostrando tudo que têm e o que fazem, para conseguirem autorização para trabalhar.
Autorizações para trabalhar, via de regra, são difíceis. Em contrapartida, são constantes as vultuosas multas, os autos de paralisação, os autos de interdição e os autos de apreensão.
A propósito, cadê a bancada estadual e federal? Cadê os que governam o Espírito Santo que nunca se manifestam quando o assunto é mineração?

Rubens Puppin - Geólogo do Sindirochas

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Tijolo ecológico

Extraído do site da Milanez & Milaneze

Um tijolo ecológico de encaixe promete chamar a atenção de quem visitar a Cachoeiro Stone Fair 2009. A Forma Engenharia, de Cachoeiro de Itapemirim, Espírito Santo, desenvolveu um tipo de tijolo feito de lama abrasiva, resíduo gerado pelas Indústrias de Mármore e Granito.

O bloco mencionado tem como diferencial competitivo em relação aos seus similares (blocos de concreto) a característica de ser de encaixe e não necessitar de argamassas de assentamento, e também por possuir características estruturais dispensando a utilização de colunas e vigas na construção. A idéia rendeu à empresa o prêmio Ecologia 2008, distribuído pelo Governo do Estado às empresas que se preocupam com o meio ambiente.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Mesa-redonda discute o uso de rochas ornamentais em vias públicas

Extraído do site da Milanez & Milaneze

A utilização de rochas ornamentais em vias públicas é o assunto da mesa-redonda que será realizada no dia 27 de agosto, durante a 28ª edição da Cachoeiro Stone Fair. Três profissionais da área de arquitetura irão participar do debate mostrando as diversas possibilidades de aplicação das pedras, além de exemplos já realizados. O objetivo é suscitar a discussão em torno de novos conceitos para a utilização do mármore e granito.

O arquiteto pernambucano Antonio Carlos Campelo Costa será um dos palestrantes e falará sobre o tema “O uso do granito na requalificação dos espaços públicos de Sobral/CE, a partir do tombamento do seu sítio histórico”. Especialista em restauro, adaptação e requalificação urbana, Campelo Costa vai abordar a tendência, tomando como exemplo a Praça Dr. José Sabóia, antiga Coluna da Hora, situada em Sobral/CE, onde o granito é o material em destaque.

Já o professor Júlio César de Souza, doutor em Engenharia de Minas, Metalúrgica e de Materiais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, vai falar sobre a aplicação de rochas ornamentais em fachadas, pisos e ambientes externos, destacando a nova tendência da construção civil. As possibilidades de uso da rocha ornamental em projetos de urbanização e formas de aproveitamento de rejeitos serão o assunto da palestra do arquiteto Renato Paldês. Radicado em Cachoeiro de Itapemirim, Paldês tem vasta experiência no uso de rochas ornamentais em projetos de arquitetura.

A Feira contará com área expositiva para divulgar o uso de rochas em vias públicas. “O que pretendemos mostrar é que, com criatividade, é possível aproveitar esses materiais em projetos que oferecem beleza, durabilidade e facilidade de manutenção”, destacou Paldês.

A 28ª Feira Internacional do Mármore e Granito – a Cachoeiro Stone Fair - acontece nos dias 25 a 28 de agosto de 2009 em Cachoeiro de Itapemirim, Espírito Santo.