Extraído do site Gazeta Online
12/02/2009 - 13h03 (Guido Nunes - Redação Gazeta Rádios e Internet) -
O setor de mármore e granito é um dos mais afetados pela crise econômica mundial. No entanto, há quem consiga achar pontos positivos nos efeitos causados por ela. Na Feira Internacional do Mármore e do Granito, no Pavilhão de Carapina, na Serra, os expositores estrangeiros estão satisfeitos com a redução do público de outros anos. A resposta deles é explicada pela comparação entre qualidade e quantidade.
Nesta quinta-feira (12), o expositor italiano Roberto Levésio reconheceu a crise no setor, mas ressaltou que, com ela, só vão às feiras quem realmente precisa comprar. "Sem dúvida a crise está afetando o setor, o número de clientes estrangeiros é quantitativamente menor, mas qualitativamente melhor. Ou seja, os poucos que vêm finalizam mais as compras. Isto sem dúvida é uma coisa positiva."
O expositor espanhol Jorge Mollá também prefere a movimentação menor, mas com vendas garantidas. "Há menor fluxo de gente, mas que vem é porque está interessado. Outras vezes havia muita gente, mas muitos vinham só para ver e não para comprar. Agora vem menos gente, mas já vem buscar um produto para comprar. Para mim é mais interessante", disse o expositor.
A 27ª edição da Feira do Mármore e o Granito reúne 350 expositores do país e do mundo em uma área de 30 mil metros quadrados. A expectativa da organização é de que, durante os dias de feira, 20 mil pessoas circulem pelos estandes. O Espírito Santo é um grande produtor e exportador de mármore e de granito do país. Cerca de 75% de todas as exportações desses tipos de rochas do Brasil saem do Estado.
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