Extraído do site da Revista Inforochas
No segundo dia de realização da 27ª Vitória Stone Fair, os empresários de rochas puderam conhecer melhor algumas linhas de crédito voltadas para o setor em duas palestras, ministradas por dirigentes do Bandes e Banco do Nordeste.
Na palestra do Bandes, intitulada Apoio Financeiro ao Setor de Rochas Ornamentais, o diretor de de crédito e fomento do Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes), José Antônio Buffon, destacou que o foco do banco é o microcrédito, crédito rural, micro e pequena empresa, arranjos produtivos e interiorização. Segundo ele, o setor de rochas se enquadra nos três últimos quesitos.
Entre os programas da instituição financeira voltados principalmente para o mármore e granito, apresentados por Buffon, está o Profort Sustentável. Fruto de uma parceria com o Sindirochas, o programa financia até R$ 300.000, com carência de até 12 meses, movimentação de até 96 vezes, juros de 6,65% ao ano e sem declínio para que as empresas adequem suas atividades às normas ambientais.
Já na apresentação do Banco do Nordeste, o gerente da agência do Banco do Nordeste (BNB) em Colatina, Júlio Silva Filho, frisou que a intenção do banco é ser um agente catalisador do desenvolvimento sustentável do nordeste, integrando a região na dinâmica da economia nacional.
Entre os serviços prestados pelo BNB, o gerente destacou o Nordeste Exportação. O objetivo desta linha é fomentar a produção, comercialização e prestação de serviços destinados à exportação mediante o financiamento de matérias primas e insumos utilizados no processo produtivo, além de mercadorias para a constituição de estoque e insumos utilizados por empresas de prestação de serviços.
Silva Filho ainda explicou que área de atuação do banco abrange todo o nordeste brasileiro, além do norte dos estados de Minas Gerais e Espírito Santo. Em terras capixabas, são prestados serviços para 28 municípios.
As taxas de juros anuais do Banco do Nordeste do Brasil variam de acordo com o porte da empresa. Os valores que correspondem às micro, pequenas, médias e grandes empresas são, respectivamente, 6,75%, 8,25%, 9,5% e 10%, válidas apenas para as áreas que não estão localizadas no Semi-Árido, caso do Espírito Santo.
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