sexta-feira, 9 de maio de 2008

Investe Rio financia mais uma indústria no Noroeste Fluminense

Extraído do Portal Fator Brasil

Atraída pelas linhas de financiamento do Fundo de Recuperação Econômica dos Municípios Fluminenses (FREMF), cuja taxa de juros é de 2% ao ano, o Grupo Mil – com sede na cidade de Três Rios (Centro Sul Fluminense) – inaugura em maio sua unidade industrial de argamassa no município de Santo Antônio de Pádua, no Noroeste do Estado. Com investimentos da ordem de R$ 7 milhões, a Argamil terá capacidade para produzir 240 mil toneladas/ano do produto, gerando cerca de 120 empregos diretos e indiretos na região.

A Agência de Fomento do Estado do Rio de Janeiro - Investe Rio - que administra o FREMF, concedeu R$ 2,2 milhões dos R$ 7 milhões investidos na fase de implantação da empresa. Segundo o presidente da agência, Maurício Chacur, além da geração de emprego e renda, o mérito do empreendimento está no seu comprometimento com o meio ambiente, já que a matéria-prima usada para a produção de argamassa virá dos resíduos sólidos provenientes das atividades de extração e beneficiamento de rochas ornamentais na região.

- Este é mais um empreendimento sustentável que se instala na região, atraído pelo baixo custo de financiamento e pelos incentivos fiscais do governo do estado. Diversas outras demandas do FREMF já estão em análise na agência, sinal de que a nossa política de desenvolvimento econômico para o interior do estado vai render cada vez mais frutos – disse Chacur.

As linhas de financiamento do FREMF (2% ao ano) são oferecidas em 32 municípios do interior fluminense: Aperibé, Bom Jardim, Bom Jesus do Itabapoana, Cambuci, Campos dos Goytacazes, Cantagalo, Carapebus, Cardoso Moreira, Carmo, Conceição de Macabu, Cordeiro, Duas Barras, Italva, Itaocara, Itaperuna, Laje do Muriaé, Macuco, Miracema, Natividade, Porciúncula, Quissamã, São Fidélis, Santa Maria Madalena, Santo Antônio de Pádua, São Francisco do Itabapoana, São João da Barra, São José de Ubá, São Sebastião do Alto, Sapucaia, Sumidouro, Trajano de Morais e Varre-Sai.

No mês passado, a empresa mineira Paraibuna Embalagens inaugurou uma grande fábrica em Sapucaia, Centro Sul do estado. Orçado em R$ 35 milhões, dos quais R$ 8 milhões foram concedidos pela Investe Rio através do FREMF, o empreendimento gerou cerca de 200 empregos diretos só na fase de implantação e será responsável pela produção de 60 mil toneladas de papelão/ano.| www.investerio.com.br

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Recomendações quanto a aplicação das Rochas Ornamentais:

Fonte: Cartilha de Aplicação de Rochas Ornamentais - Volume 1 - Pisos

POSSIBILIDADES DE UTILIZAÇÃO

As rochas ornamentais são materiais nobres, tipificadas por longa lista de características que determinam seu uso, destacando-se: o efeito estético, a durabilidade, a resistência mecânica, e a flexibilidade no uso, permitindo a obtenção de peças com formatos e dimensões variáveis.

É adequado para qualquer local em uma edificação ou residência, sendo a infinidade de usos e características seu ponto marcante, fato este que confere uma personalidade única a cada peça ou conjunto de peças. A possível utilização deste material e o local de sua aplicação são tão diversos como suas cores. A seguir citamos algumas aplicações mais comuns:

  • Revestimento de Pisos;
  • Revestimentos de Escadas;
  • Revestimento de Paredes;
  • Revestimento de Fachadas;
  • Bancadas de Pias e Lavatórios;
  • Móveis e Tampos;
  • Peças de Decoração;
  • Colunas Maciças;
  • Arte Funerária

Tais indicações demonstram acima de tudo a facilidade de uso e a flexibilidade do material, bem como a complexidade desta indústria.

ARMAZENAGEM NO CANTEIRO

As peças de rochas ornamentais, após o polimento, devem receber um tratamento cuidadoso. Sua movimentação e armazenamento requerem cuidados especiais, de extrema importância para a qualidade final do produto. Quando as chapas ou peças chegam à obra, devem ser tomadas providências para que sua movimentação e armazenamento ocorram de modo a não expô-las a riscos de quebras e agressões externas.

  • Devem ser mantidas na posição vertical;
  • Não devem estar em contato, em qualquer de suas extremidades, verso ou anverso, com água ou umidade, ou qualquer tipo de substância agressiva, até o momento do assentamento;
  • Devem ser armazenadas verticalmente, com duas ou mais tiras de espaçadores entre elas (filmes ou laminados plásticos, isopor, poliuretano expandido, polipropileno, papeis incolores, como por exemplo: papel manteiga, papel de seda, etc.). Quando houver impossibilidade de utilização destas tiras, deve-se garantir a isenção de poeira entre as partes polidas;
  • Recomenda-se que o ambiente de armazenagem seja de acesso controlado, tendo-se em vista a integridade e preservação das peças, bem como sua segurança;
  • Recomenda-se também que as chapas e peças sejam colocadas em local elevado em relação ao solo, e apoiadas sobre madeira inerte, para evitar a liberação de pigmentos (para uso genérico, pode-se utilizar a madeira Pinus);
  • As chapas e peças de dimensões maiores, quando houver impossibilidade de estarem embaladas, devem ser armazenadas em cavaletes, feitos com madeira inerte ou envolvidos por materiais plásticos;
  • Não é recomendada a armazenagem das peças de rochas ornamentais e pilhas altas, que não tenham estabilidade ou possam provocar empenamentos;
  • Peças especiais (pouco espessas, com rasgos, furos, etc.), mais frágeis e delicadas, requerem cuidados adicionais para o seu armazenamento e manuseio. Recomenda-se que sejam embaladas individualmente e que as áreas rasgadas ou perfuradas sejam protegidas internamente com materiais semiflexíveis (isopor, poliuretano expandido, polepropileno, ou similares).

ASSENTAMENTO

As rochas ornamentais que são de difundido uso, têm como características relevantes a porosidade, a capacidade de absorção d’água e a presença eventual de substâncias reativas ou alteráveis em presença de água. Essas propriedades devem ser lembradas quando do assentamento, pois elas justificarão o isolamento da rocha, em relação ao solo ou outro gerador de umidade.

Para tanto, deve-se observar a subestrutura, que é a base de confecção do revestimento, como segue:

  • Argamassa é a camada responsável pela ligação entre o contrapiso e as pedras de rochas ornamentais. Como existem vários tipos de argamassa, este tema merecerá um comentário à parte.
  • Contrapiso é a camada que é executada para regularizar a superfície de assentamento, bem como para proporcionar uma base estrutural de sustentação. Deve ser o mais nivelado possível e não deve estar ligado à estrutura ou às paredes da edificação. Recomenda-se ainda, manter um afastamento de 5 a 10 mm da superfície da borda.
  • Impermeabilização é a camada que tem por função isolar as camadas superiores da umidade proveniente do solo. É possível aplicar uma lona plástica (conhecida nas obras como plástico preto) entre o contrapiso e a camada de concreto magro, tomando os cuidados necessários a integridade da lona (ausência de perfurações, rasgos). Podem também ser utilizados químicos impermeabilizantes, devendo-se preferir os de características flexíveis.
  • Concreto magro é a camada que será utilizada para regularizar a superfície do solo e não permitir o contato direto entre a impermeabilização e o solo.
  • Solo ou sub-base constitui a camada inferior do sistema de revestimento. Para prevenir a ocorrência de problemas na superfície rochosa (manchamentos, descamações, etc.), provocado pela migração de umidade ou sais minerais, freqüentemente presentes no solo, esta camada deverá estar perfeitamente isolada das placas de piso.

Alternativamente, pode-se utilizar uma camada de brita graduada, com cerca de 20 cm de espessura, em substituição à impermeabilização. Esta camada é aplicada diretamente sobre o solo ou sub-base, sendo recoberta pelo concreto magro.

APLICAÇÃO DE ARGAMASSA

A argamassa é a substância composta que faz a ligação entre a placa de rocha ornamental e o contrapiso. Sendo assim, deve-se tomar cuidados na seleção dos componentes e no seu modo de preparo, considerando-se as características da rocha e os ambientes e finalidades da obra.

As substâncias que compõem as argamassas, seu traço e modo de preparo, podem comprometer tanto o padrão estético, como a resistência mecânica das peças assentadas. Inicialmente deve-se observar os agregados e os tipos de técnicas de assentamento que serão utilizados.

Na escolha de uma argamassa, deve-se levar em conta primordialmente as propriedades tecnológicas da rocha utilizada. A priori, recomenda-se para granitos e mármores de tonalidades claras, o emprego de argamassas claras, ou compostas por cimento branco.

No canteiro de obras, para confecção e preparo da argamassa, deve-se considerar os seguintes cuidados:

  • Utilizar areia lavada (peneirada; isenta de impurezas argilosas, orgânicas ou ferruginosas);
  • A água de ser isenta de impurezas e quimicamente neutra. Não deverá ser transportadas ou armazenadas em latas ou recipientes metálicos que possam liberar resíduos oxidáveis, os quais provocam manchamento na rocha;
  • O cimento deve ser de procedência e notoriedade reconhecidas e ser do tipo CP 32. Para aplicação de rochas claras, enfatiza-se, há necessidade de utilização de cimento branco.

Tradicionalmente, na construção civil brasileira, utilizam-se dois tipos de argamassa, para aplicação de granitos e mármores, a saber:

Argamassa semi-seca (“farofa”) – como o próprio nome sugere, deve ter consistência de farofa, isto é, não pode ser seca e também não pode ser excessivamente úmida.

INSUMO

1 M3 ARGAMASSA

Areia lavada

1 m3

Cimento

400 Kg

Deve-se evitar a adição de cal na argamassa, pois apesar de proporcionar maior trabalhabilidade, pode provocar o surgimento de eflorescências na superfície rochosa.

Deve ser aplicada após alguns passos importantes, que são:

· Determinar os níveis de referências que serão utilizados como guias ao longo do assentamento;

· Colocar argamassa em quantidade suficiente para o nivelamento;

· Pré-compactar a argamassa;

· Desempenar a argamassa;

· Polvilhar pó de cimento sobre a argamassa pré-compactada;

· Aspergir água sobre o pó de cimento polvilhado;

· Assentar a peça de rocha ornamental, com auxílio de martelo de borracha.

Argamassa adesiva (“cimento-cola”) – como se trata de um produto industrializado, deve-se seguir o modo de preparo sugerido pelo fabricante. Recomenda-se, neste método, um cuidado especial no nivelamento do contrapiso, pois a camada de argamassa adesiva não pode exceder a espessura de 5 mm. Deve-se preferir argamassa branca para rochas de tonalidade clara.

EXECUÇÃO DE JUNTAS

As juntas constituem os espaços entre as placas rochosas. As denominações utilizadas no mercado incluem os termos: junta seca (para espessuras inferiores a 0,5 mm), junta fina (para espessuras entre 0,5 mm e 3,0 mm) e junta larga (para espessuras maiores que 3,0 mm). Destinam-se a permitir acomodações provocadas por dilatação térmica e deformações estruturais. Promovem um alinhamento entre as peças e proporcionam acabamento estético, realçando a beleza da rocha.

Para execução de juntas, recomenda-se os seguintes cuidados:

  • As superfícies que fazem a interface entre a borda dos pisos e a parede próxima deverão distar de 5 a 10 mm, e seu acabamento deverá ser feito pelo rodapé;
  • O dimensionamento das juntas depende do ambiente de aplicação, bem como das características físicas do material, especialmente o coeficiente de dilatação térmica linear.
APLICAÇÃO DE REJUNTES

Na aplicação de rejuntes em pisos de rochas ornamentais, devem ser tomados vários cuidados, visando garantir efetividade e precisão na execução. Encontra-se a disposição no mercado produtos industrializados para rejuntamento (à base de cimento portland ou resina epóxi), com diversas colorações, o que possibilita combinações estéticas bastantes apreciadas. Para juntas finas, natas de cimento são comumente utilizadas em rejuntes.

Para aplicação de rejuntes recomenda-se:

  • Aguardar 72 horas após o assentamento;
  • Proceder à limpeza das juntas para remoção dos resíduos capazes de prejudicar a aderência do rejunte a rocha;
  • Fazer o espalhamento da argamassa de rejuntamento (à base de cimento portland) com o auxílio de um rodo de borracha ou espátula plástica. Não utilizar espátulas metálicas, pois estas poderão riscar a rocha;
  • No mínimo 15, no máximo 40 minutos, após a aplicação, deve-se limpar as partes polidas, utilizando esponja úmida e limpa;
  • Para ambientes úmidos recomendam-se produtos à base de resina epóxi.
PROTEÇÃO DE PISOS

Concluído o trabalho de aplicação dos pisos, deve-se proceder à sua proteção, levando-se em conta o tipo de rocha e as características da obra, sobretudo no que se refere à intensidade do tráfego de pessoas e a movimentação de produtos, máquinas e equipamentos previstos para a obra.

Assim, descrevemos algumas técnicas usualmente utilizadas para a proteção de pisos submetidos a tráfego baixo, moderado ou intenso.

Tráfego Baixo: Nesta situação, a proteção poderá ser realizada apenas estendendo-se uma lona plástica (lisa ou do tipo “bolha”), nylon ou tecido impermeável sobre o piso. Deve-se cuidar para que o material utilizado não libere pigmentos capazes de manchar a rocha, recomendando-se os de tonalidade clara ou incolor.

Tráfego Moderado: Em ambientes sujeitos a médio tráfego, a técnica de proteção sugerida é a colocação, sobre o piso, de lona plástica (semelhante a descrita anteriormente) recoberta por tecido. Sobre o tecido deve-se aplicar uma camada, com cerca de 1 cm de espessura, de pasta de gesso.

A aplicação de tecidos coloridos (como juta ou “saco de estopa”) e camada de pasta de gesso diretamente sobre a superfície rochosa deverá ser avaliada cuidadosamente, pois poderá provocar manchamentos de difícil remoção

Tráfego Intenso: Para resistir às agressões provocadas por elevado tráfego de pessoas e movimentação de produtos e equipamentos, os pisos devem ser rigorosamente protegidos. Nestes casos recomenda-se a aplicação das camadas de lona plástica + tecido + pasta de gesso, descritas no item anterior, acrescentando-se a colocação de placas de madeira compensada ou “madeirit”, com espessura mínima de 5 mm. Opcionalmente, para rochas delicadas, pode-se inserir placas de isopor entre a lona plástica e as placas de madeira ou “madeirit”.

Deve-se destacar que qualquer que seja a técnica de proteção adotada, esta só deverá ser realizada após a secagem total das placas de rochas e do rejuntamento.

CONSERVAÇÃO DURANTE O USO

A conservação das propriedades estáticas dos revestimentos rochosos por longo período de tempo (superior a todos os demais materiais) poderá ser obtida se medidas simples de conservação forem adotadas durante o uso.

Por via-de-regra as medidas de conservação são estabelecidas com base no conhecimento das características físico-mecânicas e químicas das rochas, obtidas a partir de ensaios laboratoriais. Entretanto, a título de orientação geral apresentam-se, a seguir, algumas recomendações que podem ser úteis para a conservação de pisos de granitos e mármores, em diversas situações observadas durante o uso:

  • Proteger a superfície rochosa polida do desgaste abrasivo e riscamento por metais, areia, vidros e outros materiais duros, durante e depois da obra.
  • Evitar o contato das rochas com óleos, graxas, materiais ferruginosos (pregos, palhas de aço, etc.), pó ou fragmentos de madeira úmida, cigarros e outros produtos decomponíveis e pigmentantes. Mármores em geral e alguns granitos são sensíveis ao ataque químico por soluções cítricas (especialmente limões).
  • Realizar a limpeza utilizando apenas pano úmido ou produtos de limpeza de pH neutro.
  • Em ambientes constantemente molhados, proceder à aplicações periódicas de produtos hidro-óleo-repelentes próprios para granitos e mármores.


sábado, 3 de maio de 2008

Sindirochas realiza o 5º Seminário Meio ambiente e o Setor de Rochas

Extraido do site da Revista Inforochas

O evento, aberto ao público, está marcado para o dia 21 de maio, no Teatro Rubem Braga, em Cachoeiro de Itapemirim

O Sindirochas irá realizar, pelo quinto ano consecutivo, o Seminário Meio Ambiente e o Setor de Rochas Ornamentais. O evento, aberto ao público, está marcado para o dia 21 de maio, no Teatro Rubem Braga, em Cachoeiro de Itapemirim. Na programação serão debatidos assuntos como uso e aplicações de resíduos de rochas ornamentais, direito ambiental e reparação do dano ambiental.

O evento tem a participação confirmada de quatro palestrantes. Enquanto o Dr. Roberto Carlos da Conceição Ribeiro, apresentará a primeira palestra do dia intitulada “Uso e Aplicações de Resíduos de Rochas Ornamentais”, a Dr. Ana Cândida com será a próxima ministrante com a apresentação “Caracterização dos Resíduos do Beneficiamento das rochas do Espírito Santo para Estudo de Contaminação e Viabilidade de Aproveitamento”, contando com a participação do engenheiro e atual Secretário Municipal de Meio Ambiente, Valério Raymundo, e do especialista em Análise e Gestão Ambiental, Prof. Júlio Garcia.

Já na parte da tarde, o Dr. Eladio Lecey debaterá o tema “Direito Ambiental Penal Reparador: Composição e Reparação do Dano ao Ambiente: Reflexos no Juízo Criminal e a Jurisprudência”. Ainda será realizada uma outra palestra de encerramento, que abordará o tema “Responsabilidade Sócio-ambiental: Um Desafio para as Empresas”.

Informações e inscrições pelo telefone (28) 3521-6144 ou e-mail eventos@sindirochas.com.br.

Confira a programação do seminário:

8h – Credenciamento

9h – Solenidade de abertura com a presença de autoridades

9h20 – Palestra: “Uso e Aplicações de Resíduos de Rochas Ornamentais” - Dr. Roberto Carlos da Conceição Ribeiro

10h30 – Palestra: “Caracterização dos Resíduos do Beneficiamento das rochas do Espírito Santo para Estudo de Contaminação e Viabilidade de Aproveitamento” - Dra. Ana Cândida e participação do Secretário Municipal de Meio Ambiente Valério Raymundo e do Prof. Júlio Garcia

11h40 – Intervalo para almoço

13h40 – Palestra: “Direito Ambiental Penal Reparador: Composição e Reparação do Dano ao Ambiente: Reflexos no Juízo Criminal e a Jurisprudência” - Dr. Eladio Lecey

14h50 – Palestra: “Responsabilidade Sócio-ambiental: Um Desafio para as Empresas”

16h00 - Encerramento


sexta-feira, 25 de abril de 2008

Chuveiro de borracha para teares


Extraído so site da Revista Pedras do Brasil

25/04/2008 - Um novo produto acaba de ser lançado no mercado pela Injet Borrachas. Trata-se de um chuveiro de borracha para teares. Este produto vem inovar os modelos já existentes. Confeccionado todo em borracha, interna e externamente, suprindo as necessidades dos teares que necessitam de uma melhor alimentação e também de uma maior resistência à abrasividade, trazendo assim, maior durabilidade ao chuveiro.

Na essência dos projetos especiais, a empresa, que possui uma experiência de 10 anos no ramo de rochas ornamentais, também desenvolveu a bomba para teares que é utilizada para máquinas de corte, na elevação de lama abrasiva contendo granalha, limalha de aço, e cal entre outros materiais. São fabricadas bombas em diversos tamanhos entre eles os modelos 110, 120, 130, modelos de bombas importadas e o lançamento da bomba modelo 125.

Injet Borrachas tem como base a confecção de projetos inovadores nos diversos tipos de mercados, tendo como objetivo a qualidade e o bom atendimento do cliente, visando efetuar parcerias de sucesso com foco na qualidade e custo benefícios satisfatórios para ambas as partes.

Invenção Capixaba vira Lei


Extraído do site da Revista Pedras do Brasil

25/04/2008 - Para proporcionar maior segurança no transporte de rochas, o diretor da empresa capixaba Truck Siepierski, Juberto Siepierski, inventou um sistema metálico de travamento de rochas em carretas. O projeto, exposto no 11° Salão do Inventor foi parcialmente homologado pela Resolução 264, do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), no dia 14 de dezembro de 2007, que estabelece como obrigatório o sistema de segurança para o transporte de blocos de rochas ornamentais. “O crescente número de acidentes provocados nas estradas nos levou a buscar uma maneira de aperfeiçoar o transporte de rochas e elaborar uma forma de proporcionar maior segurança no trânsito”, diz Siepierski.

O diretor criou um sistema metálico lateral, longitudinal e frontal para o travamento de rochas. O sistema lateral possui duas regulagens que podem ser adequadas conforme o comprimento da carga: uma delas é fina e permite o apoio total do bloco à carreta. A outra regulagem é grossa e tem capacidade de até 80% de aproximação da rocha à carreta. O sistema longitudinal é formado por correntes com catracas de funcionamento e o sistema frontal possui regulagens que impedem o deslizamento da rocha para frente ou para trás do veículo.

De acordo com Siepierski, o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) reuniu uma série de idéias para chegar à formulação da Resolução 264. O sistema de travamento que se tornou obrigatório é o mesmo desenvolvido por ele, mas há outras exigências que foram estabelecidas e que já estão em vigor. Conforme o Art. 5° da Resolução, os semi-reboques já existentes deverão ser adaptados para o transporte de rochas ornamentais – de maneira que respeitem os limites de peso e dimensões - até seis meses após a entrada em vigor da Resolução. Ainda segundo o Art. 5°, os motoristas deverão apresentar o Certificado de Segurança Veicular (CSV) que ateste a segurança do semi-reboque de acordo com os requisitos da nova ordem. Um desses requisitos é com relação ao peso da carga, que impede o transporte de rochas ornamentais ou combinações de veículos de carga com peso superior a 57 toneladas. Além disso, a Resolução estabelece que o condutor do veículo responsável pelo transporte das rochas faça um curso teórico e prático, com carga mínima de 50 horas, específico para a atividade realizada, de acordo com os termos do Contran.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Maior prazo para mudança de equipamentos nas marmorarias

Extraído do site da Revista Inforochas

Os empresários do setor de rochas ornamentais têm agora o prazo de 18 meses para a troca dos equipamentos de corte e acabamento a seco por outros que realizem o processo a úmido nas marmorarias. A nova decisão do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) foi divulgada no dia 11 de março e corrigida no dia 13 seguinte, após uma série de negociações feitas pelo Sindirochas e outros sindicatos patronais do setor em parceria com a CNI junto ao governo e sindicatos de trabalhadores.

Para o assessor jurídico do Sindirochas, Henrique Nelson Ferreira, apesar da obrigatoriedade, isto significa um avanço para a imagem do setor e que oferece vantagens tanto para os empresários como para os trabalhadores. “Com a obrigatoriedade de um sistema totalmente umidificado, não haverá mais a dispersão de poeira nas marmorarias, gerando mais saúde para os trabalhadores e dispensando o pagamento de insalubridade por parte das empresas por causa da poeira”.

Em outubro de 2007, uma comissão formada pelo Sindirochas e outros sindicatos patronais em parceria com a CNI havia apresentado duas propostas ao projeto do MTE que pretendia para alterar o processo de corte e acabamento das rochas ornamentais, com o objetivo de aprimorar as condições de trabalho dessas atividades e visando à saúde do trabalhador. Apesar da concordância com a necessidade de avanço e de melhorias do processo de produção, os empresários entenderam que o prazo estabelecido inicialmente pelo governo era inviável para as mudanças sugeridas e ainda geraria problemas no setor, como diz um estudo realizado pela CNI.

A pesquisa, feita com o apoio dos principais sindicatos da categoria, apontou que a proposta do governo não atingiria seus objetivos, uma vez que as máquinas a seco iriam para a informalidade. Além disso, geraria problemas financeiros para as empresas do setor, face ao alto custo de troca imediata de equipamentos, inclusive com risco de eventuais demissões.

O novo prazo atende a todos os interessados, pois é um pouco menor que a vida útil dos equipamentos utilizados e permitirá uma substituição natural do maquinário.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Projeto capixaba que utiliza resíduos de rochas ornamentais ganha financiamento de Ministério

Extraído do site do Gazeta Online

15/04/2008 18:37:42 - Redação Gazeta Rádios e Internet
DANIELLA ZANOTTI - dzanotti@redegazeta.com.br

O Espírito Santo é responsável por cerca de 80% da produção nacional de pedras ornamentais e, durante o processo de beneficiamento, são geradas grandes quantidades de resíduos que precisam ser reaproveitados, do contrário podem causar danos ao meio ambiente. Com base nessa lógica, a Faculdade do Centro-Leste(UCL), localizada na Serra, desenvolveu um projeto batizado de “Concretar”, voltado para a proteção ambiental. Em um universo de 300 projetos, o programa foi selecionado no Espírito Santo para receber recursos da Financiadora de Estudos e Projetos do Ministério da Ciência e Tecnologia (Finep).
A idéia consiste na transformação do resíduo do corte das pedras ornamentais em matéria-prima utilizada na criação de peças pré-moldadas a base de concreto. Nesse cenário, a construção civil desponta como um dos setores industriais com mais possibilidade de aproveitamento desse material, devido ao número de insumos e volume de matéria-prima que consome.
O projeto vai ser desenvolvido pela UCL em parceria com o Sebrae-ES e a TecVitória, entidade sem fins lucrativos voltada para o fomento da indústria local. Para o superintendente da TecVitória, Vinicius Chagas, todos ganham com o projeto.
A indústria de pedras ornamentais se livra do resíduo de uma maneira limpa transformando ele em matéria-prima que vai ser bastante bem utilizada por comunidades que demandam esse tipo de artefato, por exemplo manilha para esgoto, postes de energia, blocos, uma série de artefatos de concreto”, explicou.
Durante o período de dois anos, a faculdade vai desenvolver e qualificar a tecnologia e fazer experiências em laboratórios para métodos de fabricação. O conhecimento vai ser aplicado por um grupo de micro e pequenas empresas, que também irão participar do projeto trazendo as tecnologias utilizadas por elas.

Transporte seguro: sua empresa está dentro do padrão exigido pela nova legislação?



Extraído do site do SINDIROCHAS

Sindirochas alerta para prazos das novas normas do Contran. Regras para contenção de cargas já começam a valer em julho

Desde janeiro deste ano, está em vigor a Resolução 264, do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que estabelece novas regras para o transporte de rochas em todo o Brasil.
Preocupado com o alto número de acidentes registrado nas estradas relacionados à queda de blocos de rochas dos caminhões, o Sindirochas tem orientado os seus associados a buscar de imediato estar dentro do padrão exigido pela nova legislação.
O superintendente do Sindirochas, Romildo Tavares, ressaltou que o Contran estabeleceu prazos para que as empresas se ajustem à Resolução 264.
“Temos observado que a maior parte das empresas ainda não está tomando as providências necessárias para se regularizar, e isso nos preocupa”, disse.
A nova legislação representa uma vitória para o Sindirochas, que ao longo de 2007 promoveu diversos debates sobre o assunto. A entidade, inclusive, participou da elaboração do texto da resolução, trabalho que foi coordenado pela Câmara Temática de Assuntos Veiculares – um órgão técnico do Contran.
Os debates envolveram também o Dnit, a Fetransportes e a Polícia Rodoviária Federal. Segundo o coordenador técnico da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística) e relator da matéria na Câmara Temática de Assuntos Veiculares, Neuto Gonçalves dos Reis, como o Espírito Santo é considerado o maior pólo processador e exportador dos blocos e produtos manufaturados, os danos causados pelo transporte de rochas são mais graves no Estado.
“Há apenas uma balança funcionando no Espírito Santo, no km 14 da BR-262, mas o Dnit já assumiu o compromisso de instalar outros equipamentos até o final deste ano. Eles são fundamentais para a fiscalização dos caminhões nas estradas”, afirmou Reis.
Novo Conceito
O coordenador técnico explicou que, hoje, a maior parte das empresas costuma solicitar autorizações especiais para o transporte de blocos mais pesados. Esse pedido é feito com base na Resolução 11 do Dnit, que dispõe sobre o transporte de cargas industriais, consideradas indivisíveis.
Mas a nova resolução do Contran considera o conceito de que a rocha ornamental não é uma carga indivisível e que essa divisão só não é feita por motivos comerciais”, destacou Reis.
Sendo assim, foi definido um modelo especial para equipamentos (nova carroceria) para o transporte de blocos mais pesados (com até 57 toneladas bruta).
Essa exigência entrará em vigor em julho de 2009, pois os implementos com essas características precisam ainda ser fabricados pela indústria automobilística.
Durante o período de transição, Reis disse que os veículos que levam mais de 53 toneladas continuarão circulando com a Autorização Especial de Trânsito, como ocorre atualmente. Assim que acabar a autorização especial, terão de se enquadrar ao novo limite de pesos e dimensões.“É importante que todas as empresas busquem se adequar logo, pois algumas medidas já começam a valer a partir de julho, como as normas para contenção e amarração da cargas”, alertou Reiss

terça-feira, 15 de abril de 2008

Proibição do processo de corte e acabamento a seco de rocha ornamentais

PORTARIA 43 SIT-DSST, DE 11-3-2008

(DO-U DE 12-3-2008) – c/ Republ. no DO-U de 13-3-2008)
SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO
Atividades Insalubres
Alterada Norma Regulamentadora que trata das Atividades e Operações Insalubres
Proíbe o processo de corte e acabamento a seco de rochas ornamentais. Aprova o item 8 no título Sílica Livre Cristalizada do Anexo 12 da Norma Regulamentadora 15, aprovada pela Portaria 3.214 MTb, de 8-6-78 (DO-U de 6-7-78).

A SECRETÁRIA DE INSPEÇÃO DO TRABALHO E A DIRETORA DO DEPARTAMENTO DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO, no uso de suas atribuições legais, tendo em vista o disposto no artigo 200 da Consolidação das Leis do Trabalho e no artigo 2º da Portaria nº 3.214, de 8 de junho de 1978, RESOLVEM:

Art. 1º – Aprovar o item 8 no título “Sílica Livre Cristalizada” do Anexo 12 da Norma Regulamentadora nº 15 – Atividades e Operações Insalubres, aprovada pela Portaria nº 3.214, de 8 de junho de 1978, com a seguinte redação:

“8. As máquinas e ferramentas utilizadas nos processos de corte e acabamento de rochas ornamentais devem ser dotadas de sistema de umidificação capaz de minimizar ou eliminar a geração de poeira decorrente de seu funcionamento.”

Art. 2º – Ficam proibidas adaptações de máquinas e ferramentas elétricas que não tenham sido projetadas para sistemas úmidos.

Art. 3º – Os empregadores devem providenciar a adequação às exigências desta Portaria no prazo de 18 (dezoito) meses.

Art. 4º – Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. (Ruth Beatriz Vasconcelos Vilela – Secretária de Inspeção do Trabalho; Júnia Maria de Almeida Barreto – Diretora do Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho)

Empresários esbarram em restrições no setor bancário


Extraído do site da Revista Inforochas


Atrasos nos pagamentos dos importadores impactam no fluxo de caixa das empresas e dificultam acesso a linhas de financiamento
O setor de rochas está dividido quanto às exportações. Por um lado, apresenta notícias favoráveis, com crescimento de 28% a 30% até 2006 e de 8% em 2007 – ainda acima da média nacional, de 5%. Por outro, sofre os impactos da desvalorização do dólar e, principalmente, da crise do mercado norte-americano, que acaba refletindo em dificuldades para receber pagamentos de exportações e, conseqüentemente, portas mais difíceis de abrir no mercado financeiro, quando há necessidade de obter recursos para investimentos e capital de giro.
A situação preocupa todas as empresas do setor no Espírito Santo, que no ano passado manteve a liderança nas exportações brasileiras de rochas ornamentais, com uma participação de 66,4%, seguido de Minas Gerais (19,3%), Rio de Janeiro (3,2%) e São Paulo (2.4%).
“Não se fala muito em novos investimentos.O máximo é reposição de equipamentos e tecnologia, até para se manter no mercado”, explica o superintendente do Sindirochas, Romildo Ribeiro Tavares.
Segundo ele, por não receber os pagamentos – ou recebê-los em menor volume –, as empresas acabam tendo seu capital de giro minado. “E, quando vão para o mercado em busca de financiamentos, encontram restrições grandes, ou custos muito altos”, diz. Romildo afirma que as empresas de rochas têm uma credibilidade muito grande no setor bancário e que todos os bancos, oficiais ou privados, oferecem linhas de financiamento. “O setor bancário tem apoiado. Mas o que faz a diferença é que o custo tem sido muito elevado”, destaca.
A situação se deve às medidas de segurança que as instituições financeiras vêm adotando para conceder os empréstimos ao setor.
“A crise americana é um fator que realmente não pode ser ignorado e que afetou diretamente todos os agentes que operam com as cadeias que foram impactadas. Seria um ato de irresponsabilidade dos bancos não ponderar o risco na operação”, justifica o gerente de Mercado Pessoa Jurídica do Banco do Brasil, Elvio Lima.


Operações mais rigorosas e medidas de incentivo

O gerente de Mercado Pessoa Jurídica do Banco do Brasil, Elvio Lima, garante que o BB tem operado todos os dias com o segmento de rochas, aplicando suas linhas de investimento, capital de giro e de financiamento à exportação. Só o programa BNDES Revitaliza, em duas semanas, injetou R$ 35 milhões em empresas de mármore e granito.
Lima explica que essa linha foi um socorro aos segmentos mais castigados com a desvalorização do dólar e que chegou às empresas com taxa de juros de 8,5% ao ano, com 20% de desconto na taxa como prêmio à adimplência. “Ou seja, quem pagar em dia vai arcar com um custo de somente 6,8% ao ano e prazo de até 36 meses”, diz o gerente do BB.
O gerente da agência Sicoob Credirochas, em Cachoeiro de Itapemirim, Max Mauro Onofre Corrêa, também diz que a cooperativa está adotando “o maior rigor possível” nas operações de capital de giro e rotativo. “O Credirochas tenta ajudar, porque é função da cooperativa. Com papéis bons, a taxa de juros é mais em conta”, salienta.
Segundo ele, os empresários podem obter recursos de capital de giro e rotativo com taxas de 2,20% e 2,50% ao mês, com garantia real – anexando algum veículo, terreno, ou imóvel ao contrato.
Já no cheque especial, os juros são de 4% ao mês para a pessoa jurídica. Para financiamentos de veículos e máquinas, o dinheiro sai por 1,56% ao mês, além do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). “É uma linha muito acessível”, garante.
Ele acrescenta que uma das funções da cooperativa é orientar os empresários sobre questões jurídicas e seguro das operações no exterior. “As empresas devem analisar bem o cliente para saber para quem estão vendendo”, aconselha.