quinta-feira, 14 de maio de 2009

Caem a gravidade e o número de acidentes no transporte de rochas

Extraído do site da Revista Inforochas

As novas normas de segurança para transporte de rochas ornamentais estão garantindo resultados positivos no Espírito Santo. Estatísticas da Polícia Rodoviária Federal (PRF) revelam que, em 2008, o total de acidentes caiu de 96 para 67 em relação a 2007, uma redução de 30,2%.

A PRF registrou, ainda, queda no número de mortos de 87,5% em acidentes envolvendo o transporte de granito nas estradas capixabas. Em números absolutos, as mortes passaram de oito para uma. O quantitativo de feridos também foi reduzido, passando de 56, em 2007, para 18, em 2008, redução de 7,8%.

Para o superintendente do Sindirochas, Romildo Tavares, três fatores contribuíram para os resultados. O primeiro foi a entrada em vigor da Resolução 264, do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), criada para garantir maior segurança no transporte de rochas ornamentais em rodovias brasileiras.

A legislação, sancionada em 14 de dezembro de 2007, entrou em vigor de maneira fracionada. Nas duas primeiras fases, iniciadas em junho e dezembro de 2008, respectivamente, foi implantado um sistema especial para transporte dos blocos: instalação de travas adaptadas para o uso de correntes em veículos transportadores de rochas. Além disso, foram instituídos cursos especiais e obrigatórios para os motoristas que fazem esse tipo de transporte.

Outro fator decisivo foi o comprometimento das empresas em adequarem-se à Resolução, fazendo investimentos na adaptação dos veículos, garantindo maior segurança para essa modalidade de transporte.

E por fim, mas não menos importante, está a fiscalização da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que garante não só o cumprimento das regras nas estradas mas atua como parceira da entidade no principal objetivo: melhorar a segurança no transporte do setor.

“Os esforços do Sindirochas continuarão no sentido de atuar, junto com as empresas e a PRF, para que esses índices sejam ainda melhores no futuro próximo e para que todos os itens de segurança e as qualificações obrigatórias sejam respeitadas”, destaca Tavares.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Fio mais durável

Extraído do site da Revista Inforochas

A Diamant Boart recentemente desenvolveu um novo tipo de fio pedreira concebido para se adaptar às recentes exigências da indústria de granito. O fio é montado com 40 pérolas por metro. Cada uma delas contém uma maior quantidade de diamantes, a fim de aumentar a vida útil do fio, sem que ele perca sua velocidade de corte. Esse fio é também concebido para realizar grandes cortes com as novas máquinas (75 e 100HP) adquiridas recentemente por algumas empresas brasileiras. Mais informações podem ser obtidas no novo site da empresa, que agora também tem uma versão em português: http://www.diamant-boart.com/.

Novos pesos e medidas para transporte de rochas

Extraído do site da Revista Inforochas

Um dos gargalos para o setor de rochas, o transporte rodoviário de blocos, vai ganhar um novo capítulo em menos de dois meses. Em 14 de junho, entra em vigor a última etapa das mudanças previstas pela Resolução 264 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), determinando pesos e medidas dos veículos utilizados no transporte de rochas.
Para avaliar o impacto das novas regras sobre o setor, tirar dúvidas e sugerir adequações que mantenham a viabilidade das atividades, o Sindirochas realizou, no último dia 24 de março, uma reunião para que os empresários conhecessem melhor as mudanças.
A resolução foi detalhada pelo especialista em engenharia de tráfego Wilmar Barros Barbosa. Ele apresentou as configurações que os veículos precisarão ter a partir de junho, dependendo do peso das pedras a serem transportadas.
Durante o encontro, a maior preocupação manifestada pelos empresários foi quanto ao transporte das enteras (partes menores de blocos) e serra blocos (blocos menores), assim como a necessidade de adaptar o veículo que transportará os blocos maiores.
“Não queremos retroceder. As questões de segurança foram defendidas pelo setor e já estão consolidadas. Quanto à terceira etapa das normas, o que precisamos é garantir que ela não inviabilize nossa atividade. Vamos formar um grupo de trabalho para avaliar o impacto das mudanças e sugerir as adaptações necessárias”, afirmou o presidente do Sindirochas, Áureo Mameri.
Além da exigência de travas de segurança, o que já está em vigor desde o ano passado, a mudança que começa a valer em 14 de junho é que o transporte dos blocos maiores, os chamados G2, com até 39 toneladas, só poderá ser feito por um veículo especial com o comprimento mínimo de 17,5 metros e peso bruto de 57 toneladas, ou seja, o veículo bitrem de sete eixos, com Dolly de distribuição de cargas.
Até então, esses blocos vinham sendo transportados pelos veículos de apenas seis eixos, com 14 metros de comprimento. A resolução determina que, para transportar rochas em veículos de peso bruto superior a 45 toneladas e inferior ou igual a 53 toneladas, é necessária uma combinação do veículo com, no mínimo, 16 metros de comprimento, ou as chamadas “Vanderléas”. Já os veículos menores só poderão trafegar com peso bruto inferior a 45 toneladas.
Além disso, o bitrem convencional poderá ser usado, desde que transporte duas pedras menores, distribuindo o peso entre as duas carretas, ambas com travas de amarração, além do conjunto ter que respeitar os limites de peso previstos na resolução.

Projeto de lei prevê transporte de um bloco por vez
A comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara aprovou, no último dia 1º de abril, a regulamentação do transporte de rochas ornamentais prevista no Projeto de Lei 2465/07, do deputado Manato (PDT-ES).
A proposta exige que o motorista tenha feito curso específico para transportar materiais pesados, que a carreta seja rebaixada com sistema de travamento lateral e que seja transportado apenas um bloco de cada vez, com a identificação da empresa responsável pela extração, estocagem e transporte.
Em caso de acidente, a empresa deverá providenciar a retirada do bloco da via pública no prazo de 24 horas.
O projeto de lei tramita em caráter conclusivo, ou seja, terá que ser aprovado ainda nas comissões de Viação e Transportes; e de Constituição e Justiça e de Cidadania, sem passar pelo plenário.

O VEÍCULO
Normas
A Resolução 264, de 14 de dezembro de 2007, definiu normas para o transporte de rochas ornamentais, que foram implantadas de forma gradativa, de acordo com os prazos estabelecidos.
Travas
A primeira norma a entrar em vigor, a partir de junho de 2008, foi a exigência de travas especiais para os blocos, seguindo uma série de exigências, como amarração por correntes e adaptação das carretas com as travas.
Cursos
Em dezembro de 2008, entrou em vigor a segunda etapa da resolução, exigindo que os motoristas que transportam rochas ornamentais façam um curso de formação específico. O curso vem sendo oferecido pelo Sest/Senat e o motorista que for flagrado dirigindo sem a devida habilitação, terá a carga apreendida e pagará multa.
Pesos e medidas
A terceira fase da resolução, que entra em vigor no próximo dia 14 de junho, determina os limites de peso e as medidas das carretas para o transporte dos blocos de rochas ornamentais.

Perguntar não ofende

Extraído do site da Revista Inforochas

Muitas vezes, eu gasto horas e mais horas pensando na mineração do Espírito Santo. Dentro da Federação, o Estado ocupa uma área de 46.077,519 km². É maior apenas que Alagoas, Sergipe, Rio de Janeiro e Distrito Federal, sendo 35 vezes menor que o Amazonas e 13 vezes menor que Minas Gerais.
O Espírito Santo é, disparado, o maior produtor de rochas ornamentais do Brasil, mundialmente conhecidas. Além de mármores e granitos, o Estado possui reservas de água mineral, algas calcárias, areia, argila, bauxita, calcário, calcita, cascalho, caulim, conchas calcárias, dolomito, feldspato, ilmenita, manganês, quartzito, quartzo, rochas (britadas), titânio, petróleo etc. São em torno de 20 tipos de substâncias minerais, das quais a maioria não está sendo lavrada.
Minas Gerais que, segundo Noel Rosa, “(...) Minas dá leite e a Vila Isabel dá samba” deve seu nome às suas riquezas minerais. Cuida e tem orgulho de suas enormes reservas e de ser o maior produtor mineral do Brasil.
Dentro dos seus 586.528,293 km², existem milhares de lavras donde são extraidos agalmatolito, água marinha, água mineral, ambligonita, ardósia, areia, argilas, barita, bauxita, berilo, cádmio, calcário, cascalho, cassiterita, caulim, chumbo, cianita, cobre, columbita, corindon, cromo, diamante, dolomito, enxofre, esmeralda, espodumênio, feldspato, ferro, filito, fosfato, grafita, granitos ornamentais, ilmenita, leucita, lítio, manganês, mármores ornamentais, mica, monazita, nefelina-sienito, nióbio, níquel, ocre, ouro, petalita, pirocloro, pirofilita, potássio, prata, quartzito ornamental, quartzito, quartzo, rochas (britadas), rochas ornamentais, rubi, rutilo, safira, serpentinito industrial, sílex, talco, tantalita, tântalo, terras-raras, titânio, topázio, turfa, turmalina, zircão e diversos outros, incluindo pedras preciosas.
São mais de 70 tipos de substâncias minerais, com exemplares expostos e vários museus. E viva Minas Gerais!
O Estado do Amazonas, com 1.570.745,680 km², tem jazidas de água mineral, areia, argila, calcário, cascalho, cassiterita, caulim, columbita, ferro, gipsita, nióbio, ouro, potássio, rochas britadas, tantalita e algumas outras.
Essas constatações, comparações e todos esses nomes esquisitos, cultura inútil para alguns, têm algumas finalidades, dentre elas:• Lembrar que esse monte de minerais são onipresentes no planeta e no nosso cotidiano, em remédios, alimentos, adubos, fertilizantes, papéis, móveis, imóveis, lápis, construções civis, abrigos, hospitais, meios de locomoção, calçamento de ruas e estradas, máquinas etc, inclusive em canetas e blocos de multas;
• Dizer que todo o progresso que ocorreu neste velho mundo foi devido aos minerais, caso contrário ainda estaríamos na Idade Média, puxando arado de madeira. Era em que a terceira idade terminava aos 30 anos. Hoje, graças a Deus e à Medicina (= 99% remédios = substâncias minerais), a Terceira Idade (êta nome brabo!), também chamada de Melhor Idade, começa aos 65 anos e não tem prazo para terminar, espero que continue assim;
• Mostrar que a mineração é um bem que deve ser incentivado e não um mal necessário, como preconizado por atuantes e ignorantes radicais de plantão. A extração do petróleo Pré-Sal, por exemplo, é do maior interesse do governo do Estado e do Brasil.
O Espírito Santo é pequeno, tem uma geologia descomplicada e pouca variedade de minerais, mas é riquíssimo em rochas ornamentais, cujo parque industrial é de primeiríssimo mundo, mas... meio discriminado pelos próprios capixabas.
Como perguntar não ofende, pergunto: Será que não dá para descomplicar a concessão de lavras e do licenciamento ambiental?
Será que o setor não merece uma secretaria de pequeno porte ou um departamento para gerenciar, intermediar, agilizar, enfim, se interessar pelo aproveitamento de nossas jazidas?
Será que toda aquela beleza mostrada nas Stone Fair vai para o fundo do baú, em revistas sem capas de salas de espera?
Enfim, será que todos os minerais, incluindo as rochas ornamentais, não merecem um museu à altura de sua fama na terceira Capital mais antiga (458 anos bem vividos) do Brasil?
Com a palavra as secretarias de Cultura e de Turismo.

Rubens Puppin
Geólogo do Sindirochas

Projeto ambiental começa a ser desenvolvido

Extraído do site da Revista Inforochas

A Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), a Associação Ambiental Monte Líbano (Aamol) e o Cetemag conseguiram aprovação junto ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) de projeto cooperativo que visa à implantação de um Sistema Tecnológico-Ambiental de Disposição de Resíduos, enviado em 2008 pelo professor Alexandre Chaves.
Com isso, espera-se permitir a separação (isolamento) de diferentes tipos de lama, derivados do processamento dos diferentes tipos químicos de rochas.
O professor Alexandre explica que o objetivo é propor modificações simples e inovadoras no processo de disposição dos resíduos do beneficiamento de rochas ornamentais. Através deste projeto, a rede de parcerias será estimulada a se expandir e há possibilidade de aproveitamento dos resíduos do beneficiamento das rochas ornamentais de maneira sustentável.
“A partir dos subsídios fornecidos pelos dados químicos, será criado um alicerce para a definição de políticas públicas e privadas que estimulem a triagem, disposição apropriada e reciclagem/aproveitamento do material”, explica o diretor-executivo da Aamol, Nelsimar Bastos.
De acordo com o diretor-executivo da Aamol, a inserção de novos produtos, quimicamente bem caracterizados no processo produtivo de rochas ornamentais, impulsionará a economia regional.
“O processo diversificará o parque industrial do sul capixaba através da implantação de empresas geradoras de ecoprodutos, aumentando, assim, o número de empregos e evitando impactos ambientais indesejados”, explica Nelsimar.
Os testes de alterabilidade de rochas ornamentais certificados pelas análises químicas por fluorescência de raios-x permitirão às empresas dar aos seus consumidores informações técnicas de uso mais adequadas, conforme exige o mercado.
A Aamol será responsável por solicitar aos empresários associados que se adequem à triagem dos resíduos. Para isso, serão ministrados cursos, que permitirão a caracterização do que será feito. “A capacitação constante dos profissionais do setor se tornará um benefício não só para eles próprios, como para as empresas onde trabalham”, afirma o superintendente do Cetemag, Herman Krüger.
Embora os estudos envolvam resíduos gerados nos municípios capixabas, os conhecimentos e tecnologias desenvolvidas neste projeto poderão ser usados em outras regiões produtoras de rochas ornamentais do País e do mundo.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Fórum Agenda 21 Mineral mostrou o potencial da mineração de Vila Pavão

Extraído do Portal Nortes

Vila Pavão - A audiência de Implantação do Fórum Agenda 21 Mineral, que aconteceu nos dias 13 e 14, no auditório da EMEF “Prof. Esther da Costa Santos”, realizada pela Universidade Federal de Minas Gerais –UFMG, mostrou um estudo completo sobre o histórico, os potenciais, e as necessidades de projetos para o aproveitamento dos recursos minerais sem causar danos ao meio ambiente do município de Vila Pavão.
O Fórum contou com a presença do professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro e assessor especial da Secretaria de Recursos Energéticos do Ministério das Minas e Energia, Edson Freitas de Oliveira, além de representantes do DNPM, Sindirochas, Sindimármore, AMPLO, CEIER, Sindicatos dos Trabalhadores Rurais, Centros Integrados à Educação Rural, empresários, comerciantes, sociedade civil, entre outros.
Nos dois dias de debates, além da apresentação do diagnóstico mineral de Vila Pavão, o grupo definiu como Missão – “Promover o diálogo com o objetivo de buscar o aproveitamento sustentável de recursos minerais integrado com a Agricultura e os demais setores produtivos”, formou a comissão, composta por representantes de diversas categorias que participaram do evento, que se reunirá no dia 28 de abril para elaborar o plano de desenvolvimento sustentável de mineração do município.
Segundo o prefeito Ivan Lauer (PMDB) esse fórum foi importantíssimo porque estimula o consórcio entre os 12 municípios da região noroeste, criando a perspectiva da liberação de recursos através de projetos que vão ajudar na exploração do mineral e na conservação do meio ambiente. “A Agenda 21 Mineral promove a conscientização do poder público e empresarial para uma convivência harmoniosa entre a extração mineral e o meio ambiente, que vai gerar muitos benefícios para a população”, observou o prefeito.
O Projeto Desenvolvimento Sustentável de Mineração está sendo desenvolvido, inicialmente, em apenas seis municípios do Brasil. Vila Pavão foi o único município do Espírito Santo a ser inserido no projeto porque tem a maior jazida de granito do Brasil, com diversas variedades de qualidade e a produção em alta, se classificando como uma cidade estratégica de mineral e terá sua participação desenvolvida com atividades na área de granito. Os municípios inseridos no Projeto Desenvolvimento Sustentável de Mineração são: Vila Pavão - ES (Granito), Coromandel – MG (Diamante), Nova Era – MG (Esmeralda), Pimenta Bueno – RO (Diamante em Reserva Indígena), Tenente Ananias – RN (Águas Marinhas) e Campos Verdes - GO (Água Mineral).

Mais informações:
Irineu Zotelle – 9989.0810 – Núcleo de Comunicação da PMVP
www.vilapavao.es.gov.br

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Importação de insumos e dificuldades no deferimento de atos concessórios

Extraído do site da Revista Rochas de Qualidade

O regime aduaneiro especial de Drawback, que foi instituído pelo Decreto-Lei nº 37, de 18.11.66 e, atualmente, possui regulamentação no Decreto nº 4.543 de 26.12.2002 e Portaria Secex nº 25 de 27.11/08, tem como objetivo desonerar a importação de matérias-primas, produtos semi-elaborados ou acabados, utilizados na produção de bens destinados à exportação, para a redução do custo final de produção das mercadorias destinadas à exportação.
O Drawback pode ser concedido em duas modalidades: SUSPENSÃO E ISENÇÃO. Na modalidade SUSPENSÃO, os tributos exigíveis na importação de mercadorias a serem exportadas após a realização do processo de beneficiamento ou destinadas à fabricação, complementação ou acondicionamento de outras a serem exportadas são suspensos. Na modalidade ISENÇÃO, os tributos e exigíveis na importação de mercadorias, em quantidade e qualidade equivalentes às utilizadas no beneficiamento, fabricação, complementação ou acondicionamento de produtos já exportados não são exigidos.
Com a publicação da IN/RFB nº 845 de 12.05.08, essas matérias-primas, produtos intermediários e de embalagens também podem ser adquiridos no mercado interno com beneficio do Drawback com suspensão do PIS/PASEP, da COFINS e do IPI - é o chamado DRAWBACK VERDE-AMARELO.
O regime de Drawback na modalidade SUSPENSÃO é solicitado por meio de preenchimento eletrônico do Ato Concessório de Drawback, na página do Ministério da Indústria, Desenvolvimento e Comércio Exterior – MDIC, e será concedido pelo seu Departamento de Comércio Exterior – DECEX, em Brasília, que eventualmente, poderá solicitar a apresentação de um laudo técnico discriminando todo o processo industrial dos bens a exportar ou exportados, o consumo médio de insumos, a existência de subprodutos ou resíduos com valor comercial e as perdas sem valor comercial.
Esta modalidade trouxe economia às empresas do setor de rochas ornamentais que, recentemente, enfrentaram um problema atípico: muitos pedidos de concessão de regime de determinados insumos estavam sendo indeferidos em função de uma grande disparidade nos valores de produtividade dos mesmos insumos importados por empresas diferentes, sendo que alguns desses insumos estavam recebendo a denominação de ferramentas em seus laudos técnicos.
O maquinário utilizado no processo produtivo de beneficiamento de rochas ornamentais para obtenção das chapas polidas recebeu incremento tecnológico, reduziu desperdícios e custos e aumentou a produtividade do setor. Entretanto, por mais moderno que sejam os equipamentos, existe uma média de consumo dos insumos por metro quadrado para a obtenção dessas chapas, que possui baixa variação, fato este, que pode ser comprovado através de uma pesquisa de campo.
Quando um novo Ato Concessório de Drawback apresenta grande disparidade em relação a esta média e não há elementos capazes de justificar essa nova informação, este poderá ser indeferido pelo DECEX.
A fim de evitar essas disparidades, o MDIC aceitou a proposta do CENTROROCHAS de elaboração de um laudo, para ser apresentado ao DECEX, que deverá abranger cerca de 80% dos índices praticados pelas empresas do setor. Esse laudo poderá servir de base para a elaboração de novos Atos Concessórios.
Empresas cujos índices de utilização de insumos não se enquadrem nos parâmetros desse laudo, poderão apresentar ao DECEX laudos referentes ao seu processo produtivo para obtenção do Drawback.
Quanto à denominação dos insumos utilizados no processo produtivo de chapas polidas de rochas ornamentais, encontramos as seguintes definições para ferramenta, matéria-prima e insumo: matéria-prima é o nome dado a um material que sirva de entrada para um sistema de produção qualquer; insumo (em inglês: input) é um termo técnico, usado em Economia, para designar um bem de consumo que é utilizado na produção de um outro bem. Esse termo, por vezes, é substituído, imprecisamente, pelo termo matéria-prima. Uma segunda definição mais simples para insumo seria: tudo aquilo que entra (‘input’), em contraposição ao produto (‘output’), que é o que sai. A terceira, e mais esclarecedora definição de insumo, foi encontrada na IN/SRF 247/02: a) as matérias-primas, os produtos intermediários, o material de embalagem e quaisquer outros bens que sofram alterações, tais como o desgaste, o dano ou a perda de propriedades físicas ou químicas, em função da ação diretamente exercida sobre o produto em fabricação desde que não este sejam incluídas no ativo imobilizado.
Com base nessas três definições, podemos concluir sobre a definição de insumo: todo produto intermediário, matéria-prima, material de embalagem e quaisquer outros bens que entrem no processo produtivo (input), que sofram alterações físicas ou químicas, tais como o desgaste, o dano ou a perda de propriedades físicas ou químicas, em função da ação diretamente exercida sobre o produto em fabricação (output).
O termo ferramenta deriva do latim ferramenta, plural de ferramentum. É um utensílio, ou dispositivo, ou mecanismo físico ou intelectual utilizado por trabalhadores das mais diversas áreas. Um dispositivo que forneça uma vantagem mecânica ou mental para facilitar a realização de tarefas diversas.
Devemos sempre levar em conta que, apesar, como exposto acima, de haver uma conhecida média de consumo de determinados insumos no processo produtivo de chapas polidas de rochas ornamentais, o empresário que pretende obter esse regime especial pela primeira vez, deve ter em mãos informações precisas sobre o consumo de cada insumo utilizado dentro do processo produtivo de sua empresa, pois o Drawback é concedido pelo DECEX às empresas com base em suas informações e não de terceiros.
Se por algum equívoco na elaboração ou no controle do Ato Concessório de Drawback, o beneficiário do regime não obtiver a sua baixa, as penas por inadimplemento aplicadas pelas autoridades fiscais nos âmbitos federal e estadual são pesadas e o contribuinte não poderá alegar falta de conhecimento da matéria em sua defesa.

Decolores adquire multifios Arianna

Extraído do site da Revista Rochas de Qualidade

A Decolores Mármores e Granitos adquiriu recentemente uma multifios modelo Arianna de 70 fios com capacidade de produção esperada de 25 mil m2 / mês. O modelo Arianna é a primeira multifios no Brasil com 70 fios montada em uma estrutura de quatro colunas.
Com a aquisição da multifios, a Decolores amplia sua atuação, agora também com serraria, permitindo cortes de materiais super exóticos.
Segundo o diretor da Decolores, Luca Burlamacchi, a serraria está preparada para uma segunda multifio. Para ele, a aquisição de uma segunda máquina vai depender do resultado da primeira e da demanda de mercado. “A multifios tem grande importância para a empresa, uma vez que o sistema multifios atende a perspectiva de baratear e simplificar o sistema de corte. Com o aumento do consumo de fio, o preço vai cair e a qualidade vai melhorar. Com a Arianna em operação vamos conseguir também garantir agilidade operacional e menor impacto ambiental. Além disso, a CO.FI.PLAST dispõe de longa experiência na produção e desenvolvimento do fio diamantado e conta com uma variação de espessura permitida pela máquina”, garante.

terça-feira, 14 de abril de 2009

Cachoeiro Stone Fair 2009

Extraído do site Milanez & Milaneze

Em tempos atuais, empresários e investidores adotam uma postura, mais prudente, observando o cenário e reservando energia para a retomada que se anuncia para um futuro próximo.
Mas quando avaliamos a dimensão do setor de rochas ornamentais no Brasil e, mais expressivamente, no Espírito Santo, quando nos damos conta de sua pujança e significado para o conjunto das relações econômicas e sociais, fica claro que este é um segmento que se nutre de sua própria força para superar circunstâncias adversas e dar a volta por cima. Afinal, para um setor que movimenta mais de 2 bilhões de dólares anualmente, não há hipótese de solução pela estagnação. A saída é continuar, aprender a transformar crise em oportunidade.
A cadeia produtiva da indústria de rochas ornamentais brasileiras envolve amplos fatores e interesses vitais para o equilíbrio das relações de mercado, desde a geração de empregos e a criação de oportunidades no âmbito dos negócios internos, reforçadas por um poderoso parque industrial empenhado na produção de insumos, máquinas e equipamentos, até o peso das exportações de pedras na balança comercial brasileira, sem falar no valor agregado pelo desenvolvimento de logística, pesquisa e novas tecnologias dedicadas à atividade.
São fatores que nos dão a certeza de que o segmento de rochas ornamentais segue desenhando sua trajetória de sucesso como produtor de primeira necessidade e franca utilidade para a evolução de setores essenciais da economia.

Mármore e granito. O Espírito Santo tem o caminho das pedras

Extraído do site Milanez & Milaneze

Mais de 90% dos investimentos do parque industrial brasileiro do setor de rochas ornamentais são realizados no Espírito Santo. O Estado se tornou referência mundial em mármore e granito e líder absoluto na produção nacional de rochas, apresentando um potencial geológico imensurável, amplamente desenvolvido por meio de investimentos em pesquisas geológicas, tecnologias de extração e beneficiamento.

- 2º maior pólo industrial do mundo no setor.
- 50% da produção de todo o mercado nacional.
- 65% das exportações brasileiras.
- Maior produtor, processador e exportador do Brasil.
- 1,5 milhão de toneladas de blocos e chapas exportadas.
- Maior reserva de mármore do país.
- 130 mil empregos diretos e indiretos.
- 800 mil metros cúbicos de rochas extraídas anualmente.
A atividade movimenta recursos significativos, fomenta parcerias duradouras, estimula a pesquisa de tecnologias, cria novas oportunidades e atrai bons negócios não apenas para o segmento de rochas, repercutindo positivamente em outros setores da economia, atraindo o turismo de negócios e potencializando amplos mercados vinculados à produção e beneficiamento de rochas, numa extensa cadeia produtiva que atrai grande volume de investimentos, gera emprego, renda e oportunidades de grande impacto na economia social.

Fonte: Milanez & Milaneze