segunda-feira, 2 de março de 2009

Exportação de rochas tem queda recorde

Extraído do site Gazeta Mercantil
02/03 - 01:55

São Paulo, 2 de Março de 2009 - A crise no mercado imobiliário norte-americano fez as empresas do setor de rochas ornamentais buscarem novas alternativas, na Ásia, Oriente Médio, Leste Europeu e América Latina, além do mercado nacional. Mas esse movimento ainda não compensou a queda nas exportações para os Estados Unidos e o setor registrou em janeiro redução recorde de 48,63% no faturamento, para US$ 65,47 milhões, segundo dados do Centro Brasileiro dos Exportadores de Rochas Ornamentais (Centrorochas).
De acordo com o presidente da entidade, Adilson Borges Vieira, o primeiro mês do ano foi atípico, decorrência da baixa produção em dezembro, quando o excesso de chuvas prejudicou a exploração de rochas, e o baixo nível de encomendas levou as empresas a concederem férias coletivas entre o final de dezembro e o início de janeiro. O executivo avalia que haverá uma leve retomada das exportações, mas o desempenho ainda ficará abaixo do verificado em 2008. "Não dá para ser muito otimista. Trabalhamos com uma estimativa de queda de 10%", disse.
No ano passado, as vendas externas de rochas ornamentais caíram 13,17%, em faturamento, para US$ 954,54 milhões, com o embarque de 1,99 milhão de toneladas. Do volume total, 70% está relacionado a apenas três destinos - Estados Unidos, China e Itália -, sendo 53% concentrados nos EUA. Desde setembro de 2007 o setor tem registrado queda nas vendas externas. Na época, os Estados Unidos respondiam por 65% das exportações. No entanto, naquele ano, as vendas ainda foram 5% maiores, um percentual positivo, embora bastante abaixo do crescimento de 20% a 30% que registrava nos anos anteriores.
Desde então, explicou Vieira, o setor busca saídas para outros mercados. "A China passou a Itália e hoje representa o segundo maior mercado, e as vendas para esse país continuam aumentando", afirmou Sérgio Azeredo, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Rochas Ornamentais (Abirochas). De acordo com ele, o pleito atual do setor é conquistar mais vendas de produto acabado. No ano passado a China adquiriu 50% de todo o bloco de granito exportado pelo Brasil. "A dificuldade é que há um imposto de 24% sobre o produto acabado, enquanto o produto bruto não paga imposto", disse, ressaltando que há dois anos o imposto era de 44%.
Além da China, a Abirochas busca intensificar exportações para
mercados do Oriente Médio, como Abu Dabi e Dubai, nos Emirados Árabes, e para o Leste Europeu. "Existem muitas obras em andamento e podemos oferecer material de alto valor agregado", afirmou Azeredo.
Uma das dificuldades de compensar a queda nas vendas para os EUA com maiores embarques para outros destinos é que o mercado norte-americano consumia produtos de alto valor agregado, como rochas exóticas, de coloração diferente. Já os mercados europeu, latino-americano e brasileiro consomem mais material de cor uniforme. Mas Azeredo afirmou que existe potencial para desenvolver vendas das rochas ornamentais. "O Brasil é conhecido pelo seu material exótico e de qualidade", disse.
A Gramasa Granitos e Mármores optou por intensificar as vendas para países da América Latina, mercado em que já era forte, atuação no México, Panamá, Equador, Bolívia e Nicarágua. Os EUA respondiam por apenas 18% do faturamento. "Temos a consciência de que precisamos aumentar nossa atuação em alguns mercados, mas sabemos também que não será uma tarefa simples, pois muitos países da América Latina tiveram suas moedas desvalorizadas e por outro lado, aumentou a concorrência", disse Vieira, que além de presidir o Centrorochas também está à frente da empresa.
A Gramasa fechou 2008 com faturamento de US$ 2 milhões, 6% inferior ao registrado um ano antes. O percentual ficou inferior à média de mercado, mas para 2009, por conta do acirramento da crise em seus principais mercados, a previsão é de nova queda de 10%, em linha com o que prevê a entidade.
Atualmente a empresa trabalha com 60% de sua capacidade, de 10 mil m por mês. "Em 2007, investimos US$ 300 mil para otimizar a produção e
reduzir custos, o que resultou em um aumento de 40% na capacidade", afirmou. "Decidimos manter o investimento porque quando a crise chegou as máquinas já estavam compradas e seria melhor instalar essas e desativar outras menos eficientes." Com isso, a Gramasa reduziu em 7% os custos de produção. Outros projetos, no entanto, foram paralisados, como o início da produção de sua primeira jazida. "Não tem havido restrição de mercado, ao contrário, temos sido procurados por pedreiras, que também viram seus negócios caírem.
Em todo o
Espirito Santo, onde também a Gramasa está instalada, houve uma redução de 20% no pessoal que trabalha direta ou indiretamente com rochas ornamentais, para 90 mil trabalhadores. O estado responde por 66% da produção brasileira de rochas.(Gazeta Mercantil/Caderno C - Pág. 1)(Luciana Collet)

Portugueses querem exportar mármore

Extraído do site Diário do Grande ABC
Terça-feira, 24 de fevereiro de 2009, 07:40 - Da Agência Brasil

Os produtores de mármore em Portugal devem apostar nos mercados do Brasil e de Angola como forma de aumentar as exportações e conter a crise que atinge o setor. A afirmação é do vice-presidente executivo da Assimagra (Associação Portuguesa dos Industriais de Mármores), Miguel Goulão.
"Angola e Brasil são mercados a explorar. O Brasil todo é um recurso geológico, em termos de granito, mas não tem mármore, por isso temos que habituar os brasileiros a utilizá-lo, enquanto em Angola as obras não param", ressaltou Goulão.
Sob o ponto de vista do dirigente da Assimagra, na Europa, Portugal é o país que surge "em melhores condições" para negociar com os mercados angolano e brasileiro.
O governo português, de acordo com o dirigente, "tem obrigação, caso queira defender o setor dos mármores, de desenvolver parcerias que possam fomentar o aumento das exportações para os dois mercados", para que as empresas "possam ultrapassar a crise".
O vice-presidente da Assimagra explicou que está sendo feito "um estudo exaustivo relativo à realidade dos mercados do Brasil e Angola". "A crise é mundial e não se sabe até quando vai durar, por isso, o setor não pode passar à margem dela".
Ainda segundo Goulão, várias empresas do setor do mármore em Portugal estão interessadas em constituir um consórcio para criar uma central de compras e vendas, com a intenção de aumentar a competitividade e as exportações.
O projeto, segundo a associação dos industriais, prevê a constituição de um consórcio com possibilidade de avançar com um projeto para se candidatar a obter recursos do governo português.
Com a intenção de contribuir para desenvolver a internacionalização do setor, a Assimagra vai participar neste ano de várias feiras, entre as quais a Marmomacc, em Verona, Itália, a maior feira do mundo da área das rochas ornamentais, e da feira de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.
Estão programadas para este ano missões comerciais para a Rússia e Angola, mas para o Brasil não há previsão.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Garanta maior segurança em operações de crédito

Extraído do site da Revista Inforochas

O seguro de crédito para exportação proporciona total proteção às empresas contra o risco inadimplência, uma das maiores preocupações atuais dos empresários do setor de rochas
A sua empresa vende, mas ela nem sempre recebe? Em tempos de instabilidade financeira no mercado mundial, um dos maiores desafios para as empresas do setor de rochas é garantir o pagamento de seus clientes, principalmente no mercado externo.
Para resolver esta questão delicada, uma boa alternativa é contratar os serviços do seguro de crédito para exportação, que proporciona total proteção às empresas contra o risco inadimplência ou atraso das vendas de produtos ou serviços feitos a prazo, não importa em qual lugar do mundo eles estejam.
Uma das empresas com grande experiência neste segmento é a Crédito y Caución (CYC), empresa espanhola que, desde julho de 2007, mantém um escritório no Brasil e que tem voltado cada vez mais as suas atenções às exportadoras de rochas ornamentais.
Mesmo com a atual crise financeira que assola os EUA, principal destino das rochas capixabas, a CYC continuará apoiando o setor, adaptando-se ao novo cenário internacional. “Vamos continuar acompanhando a situação das empresas exportadoras nos EUA e em novos mercados alternativos, como Leste Europeu, Ásia, África e Oriente Médio, ou mesmo no Brasil, oferecendo o seguro de crédito doméstico”, diz o presidente da CYC no Brasil, Jesús Angel Victorio Cano.
Segundo o executivo, o valor fundamental do seguro de crédito não difere de qualquer seguro, pois também reside na promessa de indenizar o segurado diante de um determinado fato.
“O seguro de crédito supõe a segurança para uma empresa que comercializa bens ou serviços a crédito. Em caso de inadimplência por parte de seu cliente, a empresa receberá da seguradora a indenização, com base em um percentual estabelecido previamente”, explica.
Ele informa que os seguros fornecidos pela companhia estão baseados em três pilares: monitoramento, indenização e cobrança.
“Enquanto o monitoramento, que é a avaliação da situação de solvência do cliente, permite que o contratante do serviço seja constantemente atualizado sobre a situação do mercado, a indenização garante o fluxo de caixa da empresa, pois nosso cliente é ressarcido em até 180 dias”, destaca.
No caso da Crédito y Caución, a indenização pode cobrir até 90% do que foi negociado entre a empresa e seu cliente, dependendo do volume de faturamento, do prazo estabelecido para o pagamento e de que mercados a empresa atende.
O terceiro pilar, segundo Victorio, é a cobrança, ou seja, a empresa assegurada transfere à seguradora toda a gestão de cobrança de suas dívidas, com respectiva redução de custos.
“Desta forma, a nossa premissa básica é não deteriorar a relação comercial entre segurados e seus clientes, sendo conduzida por uma rede de advogados e profissionais especializados na recuperação de recebíveis, dando às empresas mais tempo para centrar seus esforços em seu próprio negócio, seja pela prospecção de novos mercados ou por uma melhor gestão de sua carteira de clientes”, enfatiza.
Saiba mais sobre a empresa:
• Até hoje, a empresa fez 24 apólices para o setor de rochas no seguro de credito à exportação, com um faturamento segurável aproximado de US$ 100 milhões.
• Nessas apólices, a CYC tem avaliado a solvência de mais de 1.200 clientes situados no exterior (clientes de empresas brasileiras exportadoras de rochas).
• A CYC conta com duas seguradoras: Crédito y Caución Seguradora de Crédito a Exportação S.A., para seguros de crédito à exportação; e Crédito y Caución Seguradora de Crédito e Garantias S.A., para o mercado doméstico.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Escalas de revezamento

Extraído do site da Revista Inforochas

Assim como na criação da Comissão Permanente de Saúde e Segurança do Trabalho no Setor de Rochas (CPS Rochas), após diversas reuniões em assembléia geral extraordinária de suas representações, Sindirochas e Sindimármore firmaram, no dia 18 de dezembro de 2008, um Termo de Compromisso de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público do Trabalho sobre a adoção de escalas de revezamento em turnos de 12 x 36 horas.
Neste TAC, os sindicatos se comprometeram a não mais inserirem cláusula ou parágrafo, igual ou semelhante, aos constantes dos parágrafos 1º e 2º, da cláusula 18ª da Convenção Coletiva de Trabalho 2008/2010, prevendo jornada de trabalho, ordinariamente, superior a oito ou 10 horas diárias, conforme o caso, observando-se as regras do parágrafo 2º do artigo 59 da CLT e da Súmula 423 do TST, conforme inciso XIV, do artigo 7º, da Constituição Federal.
Como esses parágrafos 1º e 2º da cláusula 18ª da atual CCT tratam da possibilidade de que sejam adotadas escalas compensadas de 12 x 36, bem como a troca de turnos nessas mesmas escalas, na prática, o que ficou acordado é que, após o término da vigência desses atuais parágrafos, não mais se poderá utilizar o 12 x 36.
A atual CCT terá término de vigência em 30 de abril de 2010, sendo que as partes se reunirão na data-base “Maio de 2009” para discutir as cláusulas de natureza econômica e de jornada de trabalho, especialmente as relacionadas a compensação, turno de revezamento, inclusive o 12 x 36, e adicional noturno.
Logo, caso sejam mantidos os parágrafos 1º e 2º da cláusula 18ª na revisão deste ano da atual CCT, os empregadores terão até 30 de abril de 2010 para se adequarem a uma nova escala de revezamento, nada impedindo que, desde já, possam alterar as suas atuais escalas.
Uma vez que as escalas de revezamento de 12 x 36 são largamente utilizadas pelo setor, tanto na extração, quanto no beneficiamento, e em todas as regiões, neste ano de 2009 o Sindirochas irá realizar diversos eventos, já a partir de fevereiro, para tratar do assunto, apresentando as diversas alternativas legais aos turnos de 12 x 36, tais como os turnos de seis e de oito horas, com todas as suas implicações, de modo a permitir que cada empregador possa
analisar com cuidado qual alternativa melhor se encaixa em suas necessidades e peculiaridades.

Henrique Nelson Ferreira
Assessor Jurídico do SINDIROCHAS

Governo, prefeitura de Cachoeiro de Itapemirim e empresários se reúnem para agilizar Distrito Industrial.

Extraído do site da SUPPIN
Fotos: Robson Sabadini
A Superintendência dos Projetos de Polarização Industrial (Suppin), autarquia vinculada à Secretaria de Estado de Desenvolvimento, se reuniu nesta sexta (13/fev) com a prefeitura de Cachoeiro de Itapemirim (PMCI), a Associação do Distrito Industrial de Cachoeiro (Adici) e empresários, para agilizar a implantação de projetos e ações para estruturação, dinamização e gestão do Distrito Industrial São Joaquim.
Este polo é da iniciativa privada e já possui 55 empresas instaladas.
A reunião aconteceu no gabinete do prefeito, no Palácio Bernardino Monteiro, no Centro.
A equipe da Suppin estava formada pelo diretor-geral, William Galvão Lopes e pelo gerente Técnico Operacional de Empreendimentos, André Luiz Dan Ramos. Eles foram recebidos pelo prefeito de Cachoeiro, Carlos Casteglione, pelos secretários de Desenvolvimento Econômico ,Ricardo Coelho de Lima, de Obras, Leandro Moreno Ramos, de Meio Ambiente, Delandi Pereira Macedo, pelo presidente da Adici, Edson Aquino, pela diretoria da Associação Ambiental Monte Líbano(Aamol) e pelo representante da Santa Casa, Monsenhor Antonio Rômulo Zagotto.
Nesta primeira reunião entre a Suppin e a atual gestão municipal ficou definida a retomada dos trabalhos com reativação do grupo de trabalho, sob a coordenação da Secretaria de Desenvolvimento local, que irá preparar a agenda de reuniões para revisão e adequação do programa de trabalho.
Outro ponto encaminhado está relacionado com a cessão de uso do desmembramento que o Governo faz de uma área de 540 mil metros quadrados da Fazenda Monte Líbano, utilizada pela Santa Casa de Misericórdia de Cachoeiro de Itapemirim.
Dessa área 266.860 metros quadrados foram destinados para que a Associação Ambiental Monte Líbano (AAMOL) implante a Central de Resíduos de Cachoeiro, que fará o tratamento e reaproveitamento dos resíduos provenientes da industrialização de rochas ornamentais.
Os 273.900 metros quadrados restantes a Secretaria Municipal de Desenvolvimento e a Suppin, em parceria com a Adici, estudarão alternativas para a área, entre elas a retomada de contatos com empresas que, na gestão anterior, manifestaram interesse de se instalar no município de Cachoeiro de Itapemirim.
Histórico
A Suppin assinou em abril de 2008 o convênio de parceria (cooperação técnica) com Cachoeiro de Itapemirim e Distrito Industrial, com o objetivo de unir recursos técnicos visando a implantação de projetos e ações para estruturação, dinamização e gestão do distrito industrial São Joaquim, polo gerido pela Adici, localizado no bairro Distrito Industrial, em Cachoeiro de Itapemirim.
Este documento definiu que é de competência da Suppin orientar tecnicamente a PMCI e a Adici sobre a adequada configuração(de um distrito industrial ou polo empresarial) do Distrito, projetos de infra-estrutura, alternativas de modelo de gestão, ações de fomento e articulação com organismos de fomento e financiamento e concessionárias de serviços públicos, de forma a facilitar a implantação de projetos e políticas para dinamização do Distrito e atratividade de empresas para se instalar no empreendimento.
E devido às suas informações e experiências com estruturação e concretização de pólos empresariais, a Suppin também auxiliará nas discussões e apresentação de sugestões sobre normas de comercialização de áreas.
Participação do município
Pelos termos do convênio a prefeitura de Cachoeiro, que detém a propriedade do sistema viário e de áreas para equipamentos comunitários deve dispor de máquinas para trabalhos do Distrito, articular apoio a organismos de fomento, oferecer suporte técnico, administrativo e institucional a ações de promoção e aos processos de instalação de novas empresas no empreendimento.
Deverá também oferecer incentivos fiscais, descontos em impostos e isenção do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), além de apoiar ações de associativismo e cooperativismo industrial, de desenvolvimento econômico, científico e tecnológico, e disponibilizar em seu material publicitário informações sobre a infraestrutura e oportunidades de investimento no Distrito Industrial.
Participação dos empresários
A Adici ficará responsável pelo levantamento de dados necessários à elaboração do plano de trabalho, encaminhamento dos problemas e das reivindicações dos empresários, fazendo a interlocução entre o setor público e o setor privado.
Os empresários atuarão como agentes de fomento junto ao Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) para a viabilização de recursos, coordenando e fiscalizando a participação nas ações de melhorias para o distrito.
E também deverão encaminhar providências para obtenção de licenciamentos ambientais e na contratação de projetos executivos e complementares de infraestrutura adequada para o polo e para facilitar a atratividade de empresas.
Para o prefeito de Cachoeiro, Carlos Casteglione, São Joaquim é muito importante para o município porque, além de concentrar cinqüenta e cinco empresas que dinamizam a economia e geram empregos e renda, tem uma forte concentração de empresas do setor de rochas ornamentais, uma das riquezas do município.
Segundo Casteglione a prefeitura vai assumir vários encaminhamentos e responsabilidades a curto, médio e longo prazos. “Queremos a viabilização e o fortalecimento do polo de São Joaquim”, afirmou.
“Entendemos que lá é o lugar de instalação das nossas empresas, para que elas possam gerar mais oportunidade de emprego e renda para a população”, finalizou.
Para William Galvão Lopes, diretor-geral da Suppin, a reunião foi muito produtiva, pois dá sequência a um trabalho que vem sendo feito há bastante tempo, sendo cumpridas toda as etapas previstas.
“Temos a clara certeza de que o Distrito Industrial de São Joaquim pode ser alavancado, pois já possui um conjunto de empresas importantes instaladas. Isso facilita a discussão em torno da infraestrutura e organização do empreendimento. O governo estadual, através da Suppin, está empenhada para auxiliar o município, por meio da prefeitura, no que for possível dentro da expertise e competência da Suppin”, afirmou William.
Informações Adicionais:
Assessor de Comunicação da Suppin
Aníbal José
Tel.: 3380-2019 / 9941-1190

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Balanço positivo no encerramento da Vitória Stone Fair 2009

Extraído do site da Revista Inforochas

Terminou nesta sexta-feira (13) a 27ª edição da Feira Internacional do Mármore e Granito - Vitória Stone Fair 2009, realizada no Pavilhão de Exposições de Carapina, em Serra, Espírito Santo. Durante quatro dias, 350 expositores de diversas partes do Brasil e do mundo apresentaram seus novos produtos, inovações tecnológicas e fizeram contatos, ampliando as possibilidades para atuação estratégica no mercado de rochas ornamentais.
Focada no mercado internacional, a feira conseguiu atrair aproximadamente 18 mil visitantes nacionais e internacionais. Apesar da já esperada redução do público americano, os expositores foram positivamente surpreendidos com o número de visitantes oriundos de 68 países dos cinco continentes, além de 24 estados brasileiros. O cenário de crise mundial não abalou o otimismo dos que participaram do evento, superando expectativas.
“Os negócios foram reduzidos com a crise, mas isso é absolutamente normal em função da situação mundial”, destaca o visitante italiano Paolo Parodi, com quem concorda o empresário Dárcio Nogueira da Silva, do Rio de Janeiro. “A grande variedade de produtos na feira está como o comprador deseja. Mesmo com a crise, é possível encontrar muitos estrangeiros de vários locais prestigiando e fazendo negócios”, disse ele.
O fortalecimento da comercialização de rochas no mercado interno brasileiro também foi destaque. Tanine e Carlos Cardoso, empresários de Minas Gerais, identificaram no evento uma oportunidade de crescimento. “Estamos aqui para conhecer as novidades e o que há de novo em pedras e materiais. Acreditamos que neste ano os expositores estão focados também em nós compradores do mercado interno, dada a situação do mercado internacional”, avaliam.
O presidente do Sindirochas, Áureo Mameri, faz um balanço bastante positivo da Vitória Stone Fair. “Considero que esta foi a melhor feira que já realizamos, dada a adversidade do momento, em função da crise financeira global, e as incertezas do mercado. A Vitória Stone Fair deu nova direção e motivação aos empresários do segmento, mostrando novos caminhos e oportunidades de negócios. O setor encerra o evento otimista quanto à tendência de dias melhores”, finaliza.
A Vitória Stone Fair consolida-se como uma das cinco maiores feiras do mundo em seu segmento. “Em 2010, intensificaremos a divulgação em mercados que visitaram o evento trabalhando mais intensivamente junto às embaixadas do Brasil nos outros países. O objetivo é criar ações junto aos empresários do setor, a fim de definir estratégias para a mobilização de compradores desses mercados, além de adequações para que o evento seja ainda melhor”, destaca Cecilia Milaneze, diretora da Milanez & Milaneze, empresa organizadora do evento.

Prefeito prestigia empresários na Feira do Mármore

Extraído do site da Prefeitura de Cachoeiro
O prefeito e empresarios articulam benefícios para o setor de rochas
Os empresários cachoeirenses do setor de rochas ornamentais foram prestigiados pelo Prefeito de Cachoeiro de Itapemirim, Carlos Casteglione. Ele fez questão de visitar os estandes dessas empresas na Feira Internacional do Mármore e do Granito (Vitória Stone Fair 2009), que terminou nesta sexta-feira (13) no Pavilhão de Eventos de Carapina, na Serra.
Sempre acompanhado da primeira dama de Cachoeiro, Auxiliadora Zampirolli, ele cumprimentou os empresários, mas também buscou mais benefícios junto a outros órgãos governamentais. A visita do prefeito aconteceu na quinta-feira (12). Mas o trabalho de articulação da prefeitura em benefício do setor de rochas naquele evento começou antes ainda do início oficial, durante a montagem dos estandes, na terça-feira (10), por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico.
Um dos momentos do prefeito na feira foi uma reunião com representantes dos empresários e do Bandes (Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo S/A). Além de prestigiar o estande de cada empresa do município, Casteglione visitou os das associações representativas, como o Sindicato das Indústrias de Rochas Ornamentais, Cal e Calcário do Estado do Espírito Santo (Sindirochas), a Associação dos Fabricantes de Máquinas e Equipamentos para o Setor no Espírito Santo (Maqrochas) e o Centro Brasileiro dos Exportadores de Rochas Ornamentais (CentroRochas).
A Feira Internacional do Mármore e do Granito é evento mais importante da área em toda a América Latina. E Cachoeiro de Itapemirim tem 70% de sua economia voltada para a extração e o beneficiamento de rochas. Junto com outros 14 municípios capixabas, o município compõe Arranjo Produtivo Local (APL) que é o maior pólo de beneficiamento de rochas das Américas.
Dos empresários, o prefeito ouviu que a feira superou as expectativas, pois a maioria dos participantes do evento estava disposta a fazer negócios. No estande da prefeitura, além de tratar de negócios, os visitantes também puderam apreciar alguns produtos deliciosos produzidos em Cachoeiro, além de conhecer um pouco do artesanato local.

Feira do mármore e granito termina com público de 20 mil e participação de 68 países

Extraído do site Gazeta Online
13/02/2009 - 18h56 (Letícia Cardoso - Redação Gazeta Rádios e Internet)

A maior feira do setor de rochas ornamentais do país terminou nesta sexta-feira (13) com um público recorde de países visitantes. Ao todo, 68 nações enviaram representantes ao Espírito Santo para conhecer novas tendências e tecnologias na área de mármore e granito.
Os americanos foram a maioria entre os estrangeiros, com 735 visitantes, seguido da Itália com 247. De acordo com o Sindicato das Indústrias de Rochas Ornamentais do Espírito Santo (Sindirochas), 20 mil pessoas passaram pelo Pavilhão de Carapina nestes quatro dias de evento.
Segundo o presidente do Sindirochas, Áureo Mameri, o número de visitantes e participantes estava dentro do previsto pela organização do evento. Mameri explicou que, por se tratar de uma edição que aconteceu em um ano atípico, onde a economia mundial passa por momentos de instabilidade, o público de 20 mil foi extritamente de pessoas que procuraram a feira para negócio.
"Falar sobre volume de negociações é precipitado. Ainda não temos esse dado. De fato, o que podemos ressaltar é que a edição deste ano teve um público mais profissional. Isso é tudo que o precisávamos, visto um momento difícil que passa todos os países por causa da crise mundial na economia", explicou áureo.
O Espírito Santo é o principal produtor e o maior processador e exportador de rochas ornamentais do Brasil. O Estado é responsável por 47% da produção e 44% das exportações. O próximo encontro de empresários do setor de mármore e granito acontece no mês de agosto com a Cachoeiro Stone Fair 2009, que acontece no município de Cachoeiro de Itapemirim. A cidade é referência mundial no beneficiamento das rochas.

Máquinas pesadas fazem sucesso na Feira do Mármore

Extraído do site Gazeta Online
13/02/2009 - 13h36 (Guido Nunes - Redação Gazeta Rádios e Internet)

Logo na entrada da 27ª Feira Internacional do Mármore e do Granito, no Pavilhão de Carapina, na Serra, as máquinas pesadas de construção chamam a atenção pelo tamanho. Por atender tanto o setor de rochas, afetado pela crise econômica mundial, quanto o setor da construção civil, aquecido no mercado, os negócios na exposição não foram tão afetados pela retração da economia, pelo contrário.
Nesta sexta-feira (13), último dia da Feira do Mármore e do Granito, os expositores estavam satisfeitos com os resultados durante os quatro dias de evento. As escavadeiras e carregadeiras, que chegam a pesar 32 toneladas, tiveram uma boa média de venda: o preço varia entre R$ 300 mil e R$ 890 mil.
E teve estande que vendeu quase dez máquinas. O representante de vendas Braz Repossi disse que, no estande, além dos negócios fechados na Feira, há os clientes que iniciam a compra na exposição e terminam dias depois na loja. "A Feira do granito não atingiu o esperado, mas não podemos reclamar porque 80% do que estava pleiteado foi atingido. Na Feira a negociação começa e termina depois, com o próprio cliente. Não atingimos o esperado, mas foi satisfatório."
O consultor em vendas de um outro estandes de máquinas pesadas também ficou satisfeito com as vendas na Feira Internacional do Mármore e do Granito. Fabio Poltronieri ressaltou que o número de visitantes diminuiu em relação ao ano passado, mas ainda assim achou o evento satisfatório para as vendas.
"Foi tudo menor em relação à feira do ano passado. Mas com certeza ficou na média que a gente imaginou que era de não fazer grandes negócios como o ano passado. Acredito que a partir de março volte o mercado de máquinas. Foi satisfatório dentro do que imaginamos pois diante da crise esperávamos nem fechar negócios", disse o consultor em vendas.
A Feira Internacional do Mármore e do Granito teve início na última terça-feira (10). Foram ao todo 350 expositores do país e do mundo em uma área de 30 mil metros quadrados. O encerramento do evento acontece nesta tarde.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Resíduo de rochas pode ser usado em obras públicas

Extraído do site Gazeta Online
13/02/2009 - 00h00 (Outros - Outros) - Rita Bridi - rbridi@redegazeta.com.br

O aproveitamento de resíduos de rochas ornamentais nas obras públicas foi um do temas discutidos na reunião realizada na manhã de ontem, no espaço da Feira Internacional do Mármore e Granito (Vitória Stone Fair), que acontece no Centro de Eventos Floriano Varejão, em Carapina, Serra. Hoje é o último dia da 27ª edição do evento.
O prefeito de Cachoeiro de Itapemirim, Carlos Casteglione, que participou da reunião, apontou a iniciativa como alternativa para reduzir os custos das obras públicas, além de uma opção em favor do meio ambiente. O governo, destacou, vai analisar as iniciativas pessoais que já são utilizadas no município, como muros, calçadas e artesanatos que são feitos com os rejeitos.
"Definimos que será feito um estudo para aplicação dos rejeitos sólidos. Vamos lançar um catálogo de uso e aplicação desse material", destacou o superintendente do Cetemag, Herman Krüger. A ideia nn é lançar o catálogo na feira do setor, que será realizada em Cachoeiro, no segundo semestre deste ano.
Na feira, o "Espaço Marmorarias Capixabas", que reúne várias empresas do Norte capixaba, é uma oportunidade para a troca de experiências e interação entre empresários do mesmo segmento.
Contribui ainda para fortalecer o processo de internacionalização das micro e pequenas empresas da cadeia produtiva de rochas ornamentais do segmento de marmorarias. Os produtos expostos vão desde mobiliários em rochas até a execução de projetos, como cozinhas, banheiros e áreas de lazer.