terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Vitrine mundial para empresas italianas

Extraído do site da Revista Inforochas

Tecnologia de ponta, lançamentos e busca de novos clientes. Essas são as novidades e as expectativas que 22 empresas italianas trazem na bagagem para a 27ª Vitória Stone Fair 2009. Para os italianos, a Feira é uma excelente oportunidade de mostrar seus produtos, promover lançamentos, fazer novos clientes e estreitar suas relações comerciais, não só com o Brasil, mas com vários países da América Latina.
É o caso da GBC Mármores, da famosa região de Carrara, na Toscana, que vem para a Feira de olho no mercado brasileiro e latino-americano. “Vemos o Brasil como um bom mercado consumidor e esperamos fazer bons negócios durante a Feira de Vitória”, conta uma das responsáveis da empresa, Daniela Gabrielli.
Já a empresa Gaspari Menotti, no mercado há 53 anos, destacou a importância da Vitória Stone Fair para as empresas italianas e disse que está aproveitando a oportunidade para promover o seu mais novo lançamento, uma máquina para lustrar pedras naturais.
“A PGM 2200 é uma máquina revolucionária, graças a novas tecnologias no campo elétrico-eletrônico. Possui um software de gerenciamento extremamente simples, que amplia muito a sua potência e a coloca um passo a frente das atuais. Para nós, a Feira é um indispensável ponto de encontro com os nossos clientes e também o momento principal de conhecer novas empresas interessadas em nossos produtos”, contou Nicola Tonelli, um dos gerentes.
A Officine Marchetti também participa da Vitória Stone Fair com o objetivo de aumentar a cartela de clientes de seus tensores hidráulicos para teares. Segundo Cristina Simonelli, a “difícil situação econômica” não permite fazer previsões, mas a empresa espera aumentar as suas relações comerciais com o Brasil e, para isso, vai aproveitar a feira para divulgar um novo produto.
“A mais recente novidade é um ‘tirante’ formado de um prato único. Isso permite uma maior duração em relação ao tradicional formato de dois pratos, em que resíduos se depositam entre os dois discos e, ao oxidar-se, aumentam de volume e danificam o equipamento. Além disso, as operações de lavagem e limpeza são mais ágeis”, explicou Simonelli.
Para a Barsanti Máquinas, apesar da crise mundial, o Brasil continua sendo um mercado estratégico, tanto que, atualmente, a empresa está montando em Vitória um equipamento de lapidação de granito de alta tecnologia.
O gerente da área de vendas, Marco Colmo, observa que a Feira é um momento de encontro com os clientes e uma oportunidade de se fazer presente no mercado mundial.
“Estamos sempre atentos e procurando desenvolver novas tecnologias. Para a Feira, vamos apresentar uma série de máquinas de cortes a multifios e apresentar nosso serviço de assistência técnica desenvolvido em colaboração com a CLM Usinagem de Vitoria. Será interessante escutar e entender quais serão os futuros horizontes do setor e como será a evolução do mercado para os nossos clientes brasileiros, que até agora estavam muito voltados para os Estados Unidos”, disse Colmo.
Novas empresas buscam visibilidade na Vitória Stone Fair
A Vitória Stone Fair também é considerada uma ótima oportunidade para novas empresas italianas darem visibilidade aos seus produtos. É o caso da recém-criada Biesse Intermac G&S Division, que ainda nem começou a produção mas já está participando da Feira, e da Prometec, que foi criada em 2006 a partir da tradicional Protec.
A engenheira e diretora administrativa da Prometec, Alessandra Pucci, contou que, além dos produtos habituais, como máquinas de transportes para blocos e chapas, irá apresentar na Feira um aparelho para a aplicação de resina tipo “Epóxi”, que permite obter chapas e produtos finos de maior qualidade.
“Decidimos participar da Feira porque acreditamos que o mercado brasileiro possa ser muito bom para os nossos produtos. Apesar do momento difícil, temos colhido ótimos frutos e, no último ano, temos procurado expandir nossa rede comercial. Esperamos conquistar visibilidade e fazer bons contatos para o futuro”, contou Pucci.

O que especificadores esperam das empresas?

Extraído do site da Revista Inforochas

É preciso aproximar o setor de rochas dos especificadores. Que empresário nunca ouviu esta frase? Mas como fazer com que informações sejam reunidas, de forma clara, e disponibilizadas a quem escolhe o material e sua área de aplicação? Explorar a internet é uma das sugestões do presidente do Instituto dos Arquitetos do Brasil no Espírito Santo (IAB-ES), Marco Romanelli. O arquiteto é mestre em Conforto Ambiental, doutor em Urbanismo, professor da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e conselheiro do Crea-ES.

Revista Inforochas - Com tantas opções de materiais, tanto naturais como industrializados, quais são os principais critérios que os arquitetos utilizam para especificá-los em um projeto?
Marco Romanelli - Os materiais de acabamento – aqueles que ficam aparentes e em contato direto com os habitantes de um espaço – são escolhidos, principalmente, por suas propriedades subjetivas e sensoriais, privilegiando, estas últimas, a visão e o tato. As cores e os padrões visuais, as texturas e a rigidez das superfícies costumam ser os principais critérios de escolha desses materiais. A especificação final de projeto, no entanto, também leva em conta as características técnicas de desempenho, aplicação, manutenção, correção ambiental – mais recentemente – e, sem dúvida, preço.

E no caso das rochas ornamentais, quais as informações fazem a diferença para escolher entre esse e aquele material?
A pedra tem como principal caráter subjetivo a perenidade, no sentido de que, uma vez construído em pedra, um artefato denota a certeza de uma longevidade que supera a de outros materiais, como as argilas ou a madeira, e mesmo os metais. Mesmo que não se construa mais com a pedra propriamente dita, o seu emprego como ornamento sempre contém a mensagem da longa duração, que fica agregada ao objeto construído.
Todas as rochas, portanto, denotam perenidade. E a escolha de uma em especial se dá pelas propriedades visuais de cor, padronagem e textura, somadas às características técnicas e de preço.

Quais as principais dificuldades que um arquiteto encontra ao querer utilizar uma rocha ornamental em um projeto? Por exemplo, nomenclatura, informações sobre o nível de porosidade, de desgaste etc?
A informação rápida e precisa sobre todas essas propriedades mencionadas é essencial para a especificação de um material de acabamento. A falta, a lentidão ou a imprecisão em qualquer destes itens dificulta muito a tarefa de especificação, podendo levar à escolha de outras alternativas, cujo acesso aos dados seja mais disponível.
No setor de rochas ornamentais, é sensível o problema da nomenclatura – que varia muito para um mesmo produto – e ainda falta muita informação técnica sobre o desempenho sob condições adversas e sobre os procedimentos corretos de aplicação e manutenção. Há também o problema da comunicação dos detalhes de projeto – principalmente quanto ao formato dos cortes – às empresas de beneficiamento. Cada vez mais, o projeto é registrado em meio digital, e as marmorarias precisam incorporar esta tecnologia para receber as informações e entregar os serviços e produtos sem falhas.

E quais as principais vantagens os profissionais veem na escolha da rocha ornamental?
O caráter da perenidade que a rocha atribui à construção, de modo subjetivo, em grande parte dos casos ocorre também em termos reais. Artefatos de pedra não apenas parecem mais duráveis, mas tendem a ser mesmo mais duráveis do que outros materiais. Há exceções – como a abrasão e os ataques químicos – mas a regra geral da longevidade se mantém.
Desse modo, esta qualidade subjetiva se soma, na maioria das vezes, à durabilidade real do material. Esta combinação leva a outra qualidade subjetiva, a do valor. Um material que claramente parece durável e é mesmo durável, sempre parecerá mais caro (mesmo que não seja), o que aumenta a percepção de valor agregado ao artefato e estende, ao proprietário, a atribuição de poder adquirir e manter este valor.
Mas não se pode esquecer das propriedades sensoriais, que pertencem a um outro universo perceptivo, no campo estético. Cores, padrões, texturas – que as rochas oferecem em grande variedade – desencadeiam uma infinidade de informações e possibilidades de interpretação sobre os objetos de que são feitos.

Quais os principais eventos do setor de arquitetura e decoração que as empresas de rochas precisam estar presentes?
Uma dificuldade quase intransponível é a fidelidade na reprodução das sensações provocadas pelas rochas ornamentais através dos meios de comunicação. No máximo, e com um controle rigoroso, será possível reproduzir satisfatoriamente suas cores. Mas uma escala de comparação entre os padrões visuais será quase impossível e, evidentemente, a textura das superfícies não pode ser comunicada, a não ser por contato direto.
Assim, os eventos em que as rochas ornamentais possam estar ao alcance dos olhos e das mãos do público consumidor e profissional são altamente estratégicos para as empresas do setor, como exposições temáticas, com ambientes em escala real, exposições técnicas, com amostras expostas, e, porque não, inauguração de obras importantes, principalmente as públicas, em que as rochas estejam aplicadas de modo representativo das suas qualidades.

O reaproveitamento de materiais, antes de ser uma tendência, é um caminho para a sustentabilidade. O setor vidreiro, por exemplo, consegue aproveitar até 100% de uma folha de vidro. As empresas do setor de rochas estão preparadas para atendê-los neste sentido?
O caráter artesanal ainda permeia fortemente a cadeia produtiva do setor de rochas ornamentais. Isso tem o lado negativo da falta de controle inerente ao artesanato, em que as perdas são maiores, mais resíduos são gerados e assim por diante. A gestão de qualidade – principalmente a automação – da cadeia produtiva, nos segmentos de extração e beneficiamento, é uma tendência que precisa ser incrementada, para melhorar o desempenho da atividade, inclusive em suas implicações sobre o meio-ambiente.
Por outro lado, na ponta da aplicação do material, o caráter artesanal pode abrir espaço para o reaproveitamento. O emprego dos chamados casquilhos em revestimentos, o uso de retalhos retangulares de rochas variadas – principalmente em pavimentações externas – e, ao sabor das tendências da moda, o bom mosaico de retalhos irregulares são possibilidades que se somam às muitas outras não diretamente ligadas à construção civil, e que contribuem significativamente para a eficiência no aproveitamento dos bens extraídos da natureza.

Como as empresas de rochas podem trabalhar o design agregando valor aos produtos, para ampliar sua aplicação?
Esse caráter artesanal do segmento de rochas não foge à regra de todo o setor da construção civil brasileira, que ainda engatinha no que diz respeito à industrialização.Praticamente tudo numa obra é feito sob medida, quase sempre para uma aplicação única. Mesmo que este elemento venha a se repetir exatamente, em outra obra, nada existe para tirar proveito da economia inerente à repetição modulada.
Assim, o esforço na criação de produtos industriais padronizados ocorre isoladamente, em cada setor. Creio que as iniciativas de cada segmento são válidas e devem ser incentivadas sempre. Com as rochas ornamentais, o próprio mercado já tem alguns ‘conceitos de produto’, como revestimentos para piso e parede, casquilhos e mosaicos, que podem receber modulação dimensional.
Poderíamos pensar no conceito de frisos e molduras, com desenhos padronizados e modulados dimensionalmente, e, num estágio mais avançado, até mesmo na padronização de desenho e modulação de bancadas, mesas e assemelhados. Este último estágio, no entanto, dependeria da integração dimensional dos demais segmentos da construção, o que só pode ser obtido com um grau de organização deste setor produtivo, ainda desconhecido em nosso país. Há todo um caminho a percorrer. E o quanto antes começarmos, melhor.

Vemos que a internet se tornou uma excelente ferramenta na busca de informações sobre materiais e empresas fornecedoras. Para você, o que uma empresa de rochas precisa ter em seu site para aproximar e até mesmo “fidelizar” um arquiteto?
O conjunto básico de informações – cores, padrões e texturas, ressalvadas as impossibilidades – deve estar disponível de modo rápido e preciso, com especial atenção à nomenclatura das rochas e seus diferentes acabamentos e formatos. Os dados técnicos sobre o desempenho, a aplicação e a manutenção de cada produto também devem estar claramente descritos, com a mesma atenção à uniformidade das informações. Não apenas com relação à internet, esta fidelização tem três frentes de atuação: organizar de modo sistemático o conjunto de informações; disponibilizar estas informações de modo francamente acessível e compatibilizar a recepção das encomendas com os meios digitais empregados nos projetos.

Finalizando, como as empresas e marmorarias podem aumentar a aproximação com os arquitetos?
A presença das informações sobre um material no cotidiano dos profissionais é o principal fator da sua aceitação como escolha preferida para cada aplicação. Conhecer este cotidiano, para saber como estar presente nele, é uma tarefa para qualquer setor de materiais de acabamento.
Cada vez mais a internet é o meio empregado para obter, de modo rápido e preciso, as informações que subsidiam o projeto de arquitetura. Mas, como vimos, há dificuldades intransponíveis, que só podem ser contornadas com o contado direto dos especificadores com os materiais, e é preciso descobrir em que ocasiões este contato pode ser proporcionado.
As exposições temáticas e técnicas, ao lado da publicidade postal, convencional ou digital sempre serão canais a explorar ao máximo. Mas lembramos que as obras referenciais, com grande destaque na comunidade e/ou grande afluxo de público, deveriam ser mais exploradas como fonte de informação sobre os materiais nelas empregados. Arquitetos sempre observam os ambientes com olhos profissionais. E saber, pela imprensa ou pelo correio, qual é a especificação e o fornecedor dos materiais empregados numa obra importante, completa aquele contato direto, essencial no caso das rochas ornamentais.

Produtores de rochas dão início a feira para "medir o mercado"

Extraído do site Folha Vitória
Atualizado em 10/02/2009 às 13h04 - Folha Vitória

Os produtores de rochas ornamentais do Espírito Santo dão início, nesta terça-feira (10), a mais uma Feira Internacional do Mármore e do Granito, a Vitória Stone Fair. Será a primeira após o desencadeamento da crise financeira internacional, em setembro passado. O evento deve servir de termômetro para os empresários.
"A feira nos dará uma sinalização forte de como estará o mercado e de como serão os negócios neste ano", destacou o presidente do Sindicato da Indústria de Rochas do Espírito Santo (Sindirochas), Áureo Vianna Mameri.
A expectativa do presidente do Centro de Tecnologia do Mármore e Granito (Cetemag), Emic Malacarne Costa, é que a feira propicie o contato dos empresários com compradores de outros mercados, minimizando os impactos da crise.
"Mesmo com a crise, esperamos bons negócios para todas as empresas. Nossa expectativa é que outros mercados, como o europeu e o asiático, dêem continuidade ao processo de movimentação da cadeia de rochas", avaliou.
Cecília Milaneze, diretora da empresa que realiza o evento, destaca que a Vitória Stone Fair é um canal de aproximação entre diferentes mercados. "A participação em eventos como este num momento de cenário econômico adverso contribui para que as empresas identifiquem novos caminhos e tendências, direcionando seus produtos e serviços e buscando novos posicionamentos no mercado", observou.
O Espírito Santo concentra 90% do parque industrial brasileiro de extração de rochas ornamentais e responde por 87% das exportações de chapas polidas do país. Em 2008, as exportações capixabas de rochas somaram quase US$ 630 milhões.
A feira
A feira é a maior do setor na América Latina e um dos dez maiores eventos setoriais do país, tendo como objetivos incentivar o uso de rochas ornamentais brasileiras, criar um espaço para a realização de negócios e parcerias, difundir inovações tecnológicas, promover o marketing do setor no país e no exterior e ampliar as exportações, sobretudo de produtos acabados e com maior valor agregado.
Além disso, reúne especialistas do setor de rochas ornamentais de todo o mundo e favorece o intercâmbio de informações entre o Brasil e outros países. São 350 expositores distribuídos em cerca de 30 mil metros quadrados de área e estandes elaborados e que vão mostrar a aplicabilidade das rochas na decoração e na construção civil, além de máquinas, ferramentas, insumos e novos processos de gestão.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

O show tem que continuar

Extraído do site da Revista Inforochas

A Vitória Stone Fair, mais que merecidamente, tornou-se um grande show mutante de belezas e negócios, pois, em cada edição, apresenta novos tipos de rochas, além de uma gama de novidades que abrangem todo o setor de rochas ornamentais tais como: máquinas, ferramentas, insumos etc, sem falar das palestras sobre legislação tributária, mineral e ambiental.
Mas, sem qualquer sombra de dúvida, as estrelas da feira são as rochas ornamentais, ali expostas em milhares de chapas polidas fascinantes que, por suas belezas naturais, roubam a cena e fazem qualquer indivíduo hesitar em escolher a mais bela.
Como todo show, para fazer sucesso, necessita de uma boa produção, um elenco de primeira categoria, direção, técnicos, convidados especiais, contra-regras, platéia-público, figurantes, dublês, cenário e muitos outros ingredientes indispensáveis a um “show business”.
Na abertura, descerrada a cortina do palco iluminado, além de representantes da classe produtora, estão importantes autoridades, muito bem-vindas, das diversas esferas da administração pública federal, estadual e municipal, convidados especiais que enaltecem o setor de rochas que, diga-se de passagem, promove o maior evento do Estado e, em se tratando de rochas ornamentais, o maior do Brasil, da América do Sul e, quiçá, do mundo, que leva o nome do Espírito Santo aos quatro cantos do planeta.
Findas as apresentações e os discursos empolgados, os elogios, as promessas, tudo registrado pela mídia, entram em cena os orgulhosos mineradores com suas equipes técnicas; os contra-regras que mantêm a infra-estrutura, os cenógrafos que deixam os estandes impecáveis, embelezados por lindas recepcionistas e modelos, vestidas com tecidos que imitam rochas e que atraem a atenção do público e dos compradores de pedras cada vez mais exigentes; muito (já foi mais) uísque e guloseimas; muita conversa e troca de informações; muito trabalho para a produtora do evento Milanez & Milaneze e para os produtores de rochas ornamentais, que aproveitam o evento, altamente qualificado, para divulgar, lançar e vender seus produtos, marcas e serviços, estabelecer parcerias e novos negócios e compartilhar experiências. Após quatro dias de trabalho árduo, finda o grande espetáculo, que deixa aquelas saudades que duram até a próxima feira.
Porém, nos bastidores daquele palco tem continuidade um outro espetáculo, desta vez dramático, intitulado: “A eterna espera por uma concessão de lavra, uma guia de utilização e uma licença ambiental para extrair um bloco de rocha ornamental para gerar as belezuras da próxima feira”. Este tem hora para começar, mas não para acabar. Não tem público nem platéia, não tem convidados especiais, não tem cenógrafo, nem uísque e nem guloseimas e, muito menos alguém importante que esteve no palco iluminado do espetáculo anterior, para discursar, aplaudir ou gritar em favor do minerador ou lembrar da promessa feita.
O novo espetáculo não tem charme, não é atraente e não tem estrelas. É feito por um único ator-minerador solitário que, em respostas aos seus testos e anseios, contracena com: “está sendo analisado”, “já saiu da minha mesa”, “quem sabe na semana que vem”, “está faltando documento”, “está faltando gente”, “só falta assinar”, “está viajando”, “não tem verba”, e “eu não posso fazer nada”.
Nesse espetáculo, a cortina não fecha nunca porque ele é eterno e, além disso, o ator-minerador é incansável na luta contra os entraves burocráticos porque, apesar dos pesares, para setor de rochas ornamentais funciona a seguinte máxima: “the show must go on”.

Rubens Puppin
Geólogo do Sindirochas

Vitória Stone Fair começa nesta terça

Extraído do site Gazeta Online

Apresentando diversas novidades em pedras, máquinas e equipamentos, a Feira Internacional do Mármore e do Granito (Vitória Stone Fair) inicia nesta terça-feira (10), no Pavilhão de Exposições de Carapina, Serra (ES), sendo um marco para percepção de tendências do mercado no decorrer deste ano. O evento é promovido pelo Sindicato da Indústria de Rochas do Espírito Santo (Sindirochas) e pelo Centro de Tecnologia do Mármore e Granito (Cetemag), e realizado pela Milanez & Milaneze.

A Feira é a maior do setor na América Latina e um dos 10 maiores eventos setoriais do país, tendo como objetivos incentivar o uso de rochas ornamentais brasileiras, criar um espaço para a realização de negócios e parcerias, difundir inovações tecnológicas, promover o marketing do setor no país e no exterior e ampliar as exportações, sobretudo de produtos acabados e com maior valor agregado. Além disso, reúne especialistas do setor de rochas ornamentais de todo o mundo e favorece o intercâmbio de informações entre o Brasil e outros países.

São 350 expositores distribuídos em cerca de 30 mil m² de área e estandes elaborados e que vão mostrar a aplicabilidade das rochas na decoração e na construção civil, além de máquinas, ferramentas, insumos e novos processos de gestão. "A feira nos dará uma sinalização forte de como estará o mercado e de como serão os negócios neste ano", destacou o presidente do Sindirochas, Áureo Vianna Mameri. O presidente do Cetemag, Emic Malacarne Costa, também está otimista: "Mesmo com a crise, esperamos bons negócios para todas as empresas. Nossa expectativa é que outros mercados, como o europeu e o asiático, dêem continuidade ao processo de movimentação da cadeia de rochas".

Cecília Milaneze, diretora da empresa que realiza o evento, destaca que a Vitória Stone Fair é um canal de aproximação entre diferentes mercados. "A participação em eventos como este num momento de cenário econômico adverso contribui para que as empresas identifiquem novos caminhos e tendências, direcionando seus produtos e serviços e buscando novos posicionamentos no mercado", observou.

O Espírito Santo concentra 90% do parque industrial brasileiro de extração de rochas ornamentais e responde por 87% das exportações de chapas polidas do país. Em 2008, as exportações capixabas de rochas somaram quase US$ 630 milhões.

Participação estrangeira - Apesar da crise financeira mundial, várias empresas estrangeiras vão marcar presença no evento. Entre os expositores há participantes da Itália, Espanha, Portugal, China, Egito, Turquia, Israel, Estados Unidos e Argentina.

A Feira é uma oportunidade para que as empresas internacionais estreitem o relacionamento com seus clientes. Para isso, seus representantes costumam chegar ao Estado pelo menos uma semana antes do início da feira, visitando clientes de várias regiões.

Palestras - Além das negociações que vão movimentar os quatro dias, o evento também será um local de troca de conhecimentos e aprendizagem. Por meio de palestras nacionais e internacionais, expositores e visitantes poderão adquirir informações sobre exportação para o mercado americano e europeu, linhas de financiamento, processo e utilização de rochas, o que se esperar da economia americana e muito mais. Serão 11 palestras que começam no segundo dia da Feira, a partir das 10h30.

Mármore ? O Espírito Santo é um grande produtor e exportador de mármore e responde por 75% da produção de mármores do país. A reserva de mármore do Espírito Santo possui 40 quilômetros de extensão por oito de largura e está localizada entre Cachoeiro de Itapemirim, Vargem Alta e Castelo. Ela produz cerca de 6 mil metros cúbicos por mês de rochas para ornamentação e 300 mil toneladas de pó. Esse tipo de rocha terá um espaço específico no evento, denomiando "Mármores do Espírito Santo".

Granito ? Cerca de 70% de todo o granito capixaba exportado vem da região noroeste, que engloba municípios como Barra de São Francisco, Ecoporanga, Água Doce do Norte, Baixo Guandu, Pancas, Vila Pavão e Nova Venécia. Os municípios de Barra de São Francisco e Ecoporanga destacam-se pelos granitos verdes e amarelos, pedras de alto valor no mercado.

Já 100% do mármore capixaba é extraído na região sul. A cidade de Cachoeiro de Itapemirim, junto com mais 14 municípios que compõem o Arranjo Produtivo Local (APL) do setor no sul do Estado, destaca-se como maior pólo de beneficiamento de rochas das Américas.

Produção ? A produção do APL de rochas ornamentais capixaba responde hoje por cerca de 7% do Produto Interno Bruto (PIB) do Estado. São cerca de 1,3 mil empresas que contribuem para a geração de emprego e renda em todo o Espírito Santo, promovendo de maneira descentralizada o desenvolvimento econômico e social.

Com uma variedade de cerca de 1.200 tipos de rochas ornamentais, com cores, tons e padrões de desenhos e elementos os mais variados, dentre eles os identificados como exóticos, o Brasil atrai a atenção e o interesse de compradores de todo o mundo. A Vitória Stone Fair é onde as diversas partes que compõem esse mercado se encontram para conhecer tendências e identificar oportunidades de negócios.

Confira as palestras desta quarta-feira (11/02):

10h30 – Produtos e serviços do Banco do Nordeste do Brasil para o Setor de Mármores e Granitos / Júlio Silva Filho / Gerente de Agência

11h30 - Apoio financeiro do Bandes ao Setor de Rochas Ornamentais / José Antonio Buffon / Diretor de Crédito e Fomento

14h - Processo e utilização de Rochas / Emic Costa / Presidente do Cetemag

15h - Soluções eletrônicas em Comércio Exterior / Ricardo Maia / Thais Borges / Gerentes de Negócios Internacionais / Banco do Brasil

17h00 - Apresentação do Projeto de Desenvolvimento territorial para o setor de rochas ornamentias no Espírito Santo / Renato Carporalli / Gerente de Cooperação Internacional da Confederação Nacional da Indústria ( CNI).

Governo e Cetemag firmam termo de compromisso para mapear as reservas de mármore do Sul do Estado

Extraído do site Rede de Comunicação do Governo do ES
09/02/2009 11:26 Ciência e Tecnologia

Com o objetivo de realizar um mapeamento das reservas de mármore localizadas no Sul do Espírito Santo e avaliar o melhor aproveitamento das jazidas, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Ciência e Tecnologia (Sect), e o Centro Tecnológico de Mármore e Granito (Cetemag) assinam um termo de compromisso, nesta terça-feira (10), às 16h30, na abertura da 27ª Feira Internacional de Mármore e Granito – Vitória Stone Fair, no Pavilhão de Carapina, na Serra.
Trata-se do projeto “Valorização e Aproveitamento dos Mármores do Sul do Espírito Santo” que vai permitir conhecer o perfil das indústrias de rocha ornamental e das atividades extrativistas existentes nos municípios de Cachoeiro de Itapemirim, Vargem Alta e Castelo. Além disso, identificará as ameaças e as oportunidades de maximização do aproveitamento econômico do ‘mármore branco’.
Estão sendo investidos recursos da ordem de R$ 80 mil na pesquisa que já está em andamento. O recurso para avaliação do projeto é proveniente de uma emenda parlamentar proposta pelo então deputado Carlos Castiglione.
De acordo com o coordenador do projeto, Herman Krüger Figueira, poucas empresas do Sul do Estado conseguem extrair o ‘mármore branco’ de maneira ordenada, gerando impacto ambiental e custos elevados. “ O estudo geológico e as novas técnicas de mapeamento poderão conhecer o volume de calcário e mármore e possibilitará ainda o aproveitamento ordenado dos recursos com a defesa dos valores ambientais”, disse.

Informações à imprensa:
Assessoria de Comunicação/Sect Luisi Pessôa (27) 3380-3780/ (27) 9964-2490

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Cachoeiro participa da Vitória 2009 Stone Fair -Brasil

Extraído do site da Prefeitura de Cachoeiro
Estande de Cachoeiro de Itapemirim na Vitória 2008 Stone Fair - Brasil.

O município de Cachoeiro já está ultimando os preparativos para marcar presença na Vitória 2009 Stone Fair - Brasil, que acontece do dia 10 ao dia 13 de fevereiro. Para divulgar a cidade, que tem 70% da sua economia envolvida na extração e no beneficiamento de pedras ornamentais, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico (Semdec) está acertando os últimos detalhes da montagem de um estande com alguns dos produtos mais tradicionais da região.
A Vitória Stone Fair, também conhecida como a Feira Internacional do Mármore e do Granito, é o maior evento do ramo em toda a América Latina. Para a edição de 2009, são esperados 350 expositores de vários Estado do Brasil e do exterior. Um deles será o município de Cachoeiro de Itapemirim, que pretende vender a ideia de que a cidade é uma ótima opção para quem quer investir e morar.
Para isso, está contando com parcerias de empresas privadas. A fábrica de balas Itabira, a Cofril e a Selita ofereceram produtos para as pessoas que visitarem o estande degustarem. Além deles, o fabricante da cachaça Floresta doou estojos, com miniaturas de garrafas, a fim de serem distribuídas durante a feira. E a Milanez & Milaneze cedeu o estande para a utilização da Prefeitura de Cachoeiro de Itapemirim.
Envelopes com cartões postais, mostrando algumas das principais tradições folclóricas do município também estarão expostos nos quatro dias de feira. Uma forma de mostrar um pouco mais sobre um atrativos da cidade ainda pouco divulgados no Espírito Santo.

Suppin recebe a visita de representantes de Vila Pavão e do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo

Extraído do site da SUPPIN

A Superintendência dos Projetos de Polarização Industrial (Suppin) recebeu hoje (04/fev), às 14 horas, a visita do secretário de Desenvolvimento Econômico e presidente da Câmara dos Dirigentes Logistas de Vila Pavão, Martin Bruno Francois e do chefe do Departamento de Terra e Cartografia do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf),José Olavo Bellon para tratar das providências que devem ser tomadas para instalação do polo empresarial no município. O encontro aconteceu na sala de reuniões da Suppin, localizada na Reta da Penha, em Vitória.
Os representantes de Vila Pavão e do Idaf foram recebidos por William Galvão Lopes, diretor-geral da Suppin; Letícia Campos Buaiz, chefe da Assessoria Jurídica, André Luiz Dan Ramos, gerente Técnico Operacional de Empreendimentos (Gtoe), e Breno dos Anjos Gonçalves, subgerente de Gestão de Fiscalização.
Nesse encontro ficou definido que Vila Pavão irá cuidar da regularização dos documentos de dois terrenos que foram desapropriados no início dos trabalhos. Também ficou responsável pela reestruturação do grupo de trabalho, que recebeu alterações após a posse do prefeito Ivan Lauer, eleito para o segundo mandato.
A Suppin ficou responsável por agilizar sua equipe técnica para elaborar o projeto Pré-urbanístico, e também agilizar a contratação do Plano de Controle Ambiental (PCA) e dos Projetos Executivos e Complementares do polo.
A área para instalação do polo tem 878.460,00 m² e está localizada no distrito de Córrego Grande, na rodovia Otávio Aires de Farias, no município de Vila Pavão. Ela foi declarada de utilidade pública pelo Decreto Estadual nº 016-S, assinado pelo governador Paulo Hartung em janeiro de 2008.
A implantação deste polo empresarial segue as metas e propostas estabelecidas no Plano de Desenvolvimento do Espírito Santo 2025, que o Governo adotou a partir de 2004 com o objetivo de promover o desenvolvimento econômico e social em todo o Estado, criando condições para que o processo de descentralização aconteça de forma sistemática.
Parcerias
Foi apresentado aos visitantes, para conhecimento e encaminhamento de soluções, o levantamento topográfico do polo. Esse trabalho tem o objetivo de identificar os limites da área e foi remetido ontem à Suppin pela empresa contratada para preparação desse documento.
Esse material é imprescindível para a realização das próximas etapas de implantação do polo : produção do projeto pré-urbanístico, detalhamento da viabilidade técnica e econômica, obtenção do licenciamento ambiental e instalação da infra-estrutura necessária para comercialização dos lotes.
Para o secretário de Desenvolvimento Econômico de Vila Pavão, Martin François, a cada movimentação da Suppin a comunidade, interessada na implantação do polo, tem que se mobilizar. “Temos que dar sempre um feed-back, o grupo e a sociedade tem que estar sempre motivados, e conscientes da importância que esse empreendimento tem para o município e regiões vizinhas”.
Região do granito
O Polo Empresarial de Vila Pavão terá como eixo estruturante as empresas da cadeia produtiva do setor de rochas ornamentais, complementado com empresas de segmentos da economia tradicional (indústria, comércio e serviços).
A região concentra uma das maiores reservas de granito do país, e o Espírito Santo se destaca como 6º exportador mundial em volume físico e 4º exportador brasileiro em bruto, compondo 50% da produção nacional.
No mapa de potencialidades econômicas do Espírito Santo Vila Pavão compõe, junto com Barra de São Francisco, Ecoporanga, Mantenópolis e Água Doce do Norte, a Região Noroeste I.
Essa região é uma área de transição entre o complexo cafeeiro e a zona de pecuária, sendo as reservas de granito uma das maiores potencialidades para atração de investimentos em plantas industriais.
O Governo do Estado tem, por intermédio da Suppin, (que é uma autarquia vinculada à Secretaria de Estado de Desenvolvimento) um convênio de parceria assinado em março de 2008 para implantação do polo em Vila Pavão.

Informações Adicionais:
Assessor de Comunicação da Suppin Aníbal José
3380-2019 / 9941-1190

Vitória Stone Fair recebe jornalistas internacionais

Extraído do site da Milanez & Milaneze

Além de empresas interessadas em geração de negócios, a Feira atrai jornalistas de várias partes do mundo em busca de novidades do setor de rochas ornamentais. Este ano, nove jornalistas de oito revistas internacionais já confirmaram presença no evento. São representantes das revistas Stein e Stone Plus (Alemanha), Stone World (Estados Unidos), Stone Technology (Índia), Marmomacchine Classic e Faenza Universal Stone (Itália) e Swiat Kamienia e Ski & Vak Presshouse (Polônia).
“Mesmo neste tempo de dificuldades econômicas, o Brasil continua sendo o maior exportador de granito para os Estados Unidos e um dos maiores exportadores de granitos internacionalmente. Nos últimos 10 anos o Brasil se tornou um importante fornecedor de produtos sob medida, principalmente para o mercado do EUA. A Vitória Stone Fair sempre ofereceu as melhores oportunidade para encontrar novas matérias, compartilhar estratégias de negócios e tendências, e network com os líderes das indústrias do mundo inteiro”. Está é a opinião editorial da revista Stone World.

Vitória Stone Fair recebe jornalistas internacionais

Extraído do site da Milanez & Milaneze

O vice-presidente executivo do Marble Institute of America (MIA), Gary Distelhorst, será uma das presenças internacionais na Vitória Stone Fair deste ano, e vai apresentar uma palestra para os visitantes.
Dentre os assuntos tratados, o vice-presidente vai falar sobre o atual momento da economia americana, as perspectivas de melhoria, principalmente nas indústrias de construção, e o impacto da nova administração de Barack Obama.
Além disso, será apresentado o programa que o setor de rochas dos Estados Unidos está desenvolvendo e que vai gerar aproximadamente US$ 8 milhões para promover as rochas ornamentais no país.
As normas e certificações para atuar como exportador para o mercado europeu é tema da palestra que o engenheiro da empresa alemã LGA Bautechnik GmbH, Joachim Deppisch, vai apresentar na Vitória Stone Fair 2009. O evento acontece entre os dias 10 e 13 de fevereiro, no Pavilhão de Carapina.