quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Exportadores terão isenção de impostos para insumos

Extraído do site da Folha Vitória

Brasília - Exportadores serão isentos de impostos na compra de insumos
Os exportadores brasileiros poderão contar, a partir de 1º de outubro, com a isenção de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Programa de Integração Social (PIS) e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) na compra de insumos nacionais a serem utilizados na fabricação de produtos que serão exportados. Uma portaria conjunta dos ministérios da Fazenda e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior foi assinada na manhã de hoje, regulamentando o chamado drawback verde-amarelo, que dará esses benefícios tributários aos exportadores e trará mais competitividade aos insumos nacionais frente aos importados.
Segundo a secretária da Receita Federal, Lina Maria Vieira, a medida simplifica e desburocratiza o benefício tributário para os exportadores. De acordo com ela, as empresas eminentemente exportadoras levam, em média, um ano para conseguirem compensar o crédito gerado na compra de insumos nacionais utilizados na fabricação de produtos exportáveis.
A secretária, no entanto, não revelou o impacto imediato na arrecadação. Lina disse que a grande diferença será apenas de fluxo de caixa, já que a suspensão dos impostos ocorrerá no ato da compra dos insumos. "Isso vai reduzir o custo Brasil porque hoje existe um controle rigoroso de crédito e débito de impostos. O drawback verde-amarelo vai liberar para as empresas esse capital investido que hoje fica amarrado por causa dessa incidência tributária", disse a secretária. Ela acrescentou que o drawback verde-amarelo vai reduzir em 17% a carga tributária incidente sobre a compra desses insumos.
O secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Welber Barral, disse que, em 2007, 2.283 empresas utilizaram o atual regime de drawback que concede isenção tributária para a importação de insumos utilizados na fabricação de produtos exportáveis.
Aprovação mais rápida
Com a ampliação da concessão tributária para insumos nacionais, além da isenção para insumos importados, que continuam valendo, o número de companhias exportadoras que devem usufruir desses benefícios conjuntos deve crescer para 5 mil no primeiro ano. Barral afirmou que, como o sistema foi reestruturado para simplificar a nova modalidade, deve facilitar a entrada de pequenas e médias empresas.
Segundo ele, o atual drawback exige um controle rigoroso na importação e na reexportação, o que acaba limitando o benefício a grandes e médias empresas. Segundo o secretário, cada processo de solicitação para entrar no regime de drawback verde-amarelo deve ser aprovado em cinco dias. O sistema entrará em fase de teste já nesta semana.
Ele avaliou ainda que o drawback verde-amarelo pode reduzir as importações. "Como 50% das importações são de insumos, deve haver um impacto nessas importações", disse.
A secretária da Câmara de Comércio Exterior, Lytha Spíndola, disse que o drawback verde-amarelo vai aumentar a competitividade do insumo nacional e, por isso, pode levar a uma substituição dos importados. Ela destacou que a equiparação de tratamento tributário entre os produtos nacionais e importados é uma das maiores reivindicações do setor exportador e vai contribuir muito para aumentar a competitividade do produto brasileiro no mercado externo.

Veja mais:
MDIC e Receita Federal divulgam regulamentação do Drawback Verde-Amarelo
Fonte: MDIC
Associação Paulista de Estudos Tributários, 18/9/2008 13:18:19
O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Miguel Jorge, o secretário de Comércio Exterior do MDIC, Welber Barral, a secretária-executiva da Câmara de Comércio Exterior (Camex), Lytha Spíndola, e a secretária da Receita Federal do Brasil, Lina Vieira, anunciaram nesta quinta-feira (18/9), durante entrevista coletiva no MDIC, o início das atividades do Drawback Verde-Amarelo.
O instrumento entrará em vigor a partir de 1º de outubro, quando exportadores brasileiros poderão pedir a suspensão de tributos federais – Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Programa de Integração Social (PIS) e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) – para a compra de insumos nacionais destinados a produção de bens exportáveis.
A portaria foi elaborada conjuntamente pelas secretarias de Comércio Exterior (Secex) do MDIC, e da Receita Federal (RF), do MF, e deverá ser publicada no Diário Oficial da União na sexta-feira (19/9). De acordo com avaliação da Secex, pelo menos cinco mil exportadores brasileiros devem requerer imediatamente o benefício.
O Drawback Verde-Amarelo foi instituído pela Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP), lançada em maio deste ano, e será um dos mecanismos utilizados para se alcançar a meta estabelecida pela PDP, de colocar o País entre os 20 maiores exportadores mundiais. Hoje, o país é responsável por 1,17% das exportações mundiais e pretende chegar a 1,25% do total exportado, até 2010.
O novo regime contribui para a redução dos custos de produção e para o incremento da competitividade dos produtos brasileiros em mercados estrangeiros, pois permitirá que os insumos adquiridos no mercado interno e empregados na produção de bens exportáveis desfrutem do mesmo tratamento tributário já concedido aos insumos importados, hoje beneficiados com o regime do Drawback Importação.
Nova modalidade
Até hoje, o sistema de drawback em vigor permitia a suspensão, isenção ou restituição de impostos federais - como o Imposto de Importação (II), o IPI, PIS e Cofins – apenas para a compra de insumos importados utilizados na fabricação de produtos brasileiros destinados ao mercado internacional. O governo prevê que a equiparação de tratamento tributário estimulará a aquisição de insumos nacionais e contribuirá diretamente com a redução nos custos de produção e, conseqüentemente, o aumento das exportações brasileiras.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Granito emite radiação?

Matéria recebida da edição da Revista Pedras do Brasil

Por Keith Cattley

Sim, todos os granitos emitem radiação! Surpreso? Pois ficamos mais ainda quando descobrimos que também as cerâmicas, vidros, geladeiras, relógios, batatas, cenouras, animais de estimação, automóveis, enfim quase tudo que existe, emite radiação. A boa notícia é que essa radiação sempre existiu, é totalmente inócua e não vai matar ninguém de câncer ou coisa parecida.
A humanidade convive há milhares de anos com as pedras ornamentais, mas foi preciso que o impressionante crescimento global desse setor incomodasse a concorrência, para que uma campanha cuidadosamente arquitetada, baseada em argumentação inconsistente e falsa, procurasse induzir ao pânico os consumidores norte-americanos, numa flagrante conspiração visando proporcionar ganhos oportunistas àqueles que não têm competência para conquistar por vias retas, maior participação no mercado.
Os principais especialistas em radiação são unânimes em desconsiderar as alegações caluniosas, visto que até as pedras com maiores emissões radioativas, estão muito longe dos limites estabelecidos pela Environmental Protection Agency (EPA) americana. Mas para apavorar consumidores leigos, bastou plantarem artigos maliciosos, gerando dúvidas e sugerindo perigos iminentes. E o estrago já foi feito.
Diante do desânimo e contrariedade provocados por esta campanha, num momento em que convivemos com a crise imobiliária americana, o real sobrevalorizado e o rigor regulatório nas questões de transporte, percebemos com surpresa e alegria, que pela primeira vez na história do setor, empresários do mundo inteiro resolveram unir-se para combater o inimigo comum. E dessa aliança nasce uma força de incrível potencial e capacidade de transformação.
Já não nos interessa perder tempo refutando acusações sem fundamento, a nossa prioridade hoje é divulgar a nobreza e beleza das nossas pedras, enaltecendo suas qualidades, abrindo e conquistando novos mercados. O mundo precisa saber que granito é ecologicamente correto, tem um ciclo de vida muito longo, não agride o meio ambiente, e é cem por cento natural. Usa pouca energia no processo produtivo, não gera calor e não contribui para o aquecimento global.
Estamos iniciando uma campanha mundial de divulgação, ética e moralmente limpa, em todas as mídias disponíveis, que irá garantir às pedras ornamentais todo o prestígio que merecem, mantendo e ampliando os seus mercados e assegurando uma tranqüila continuidade na expansão e crescimento da sua utilização.
Quanto às imitações, sabemos que sempre existirão! Por mais elaboradas e evoluídas que sejam nunca passarão de cópias. Ao final, restará apenas a certeza de que nada pode sobrepor-se à verdade e de que de toda essa polêmica, emergirá um setor mais unido, maduro, eficiente e produtivo.
Keith Cattley é diretor da Brasvit Granitos S/A - cattley@brasvit.com.br

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Rochas se destacam por potencial econômico

Extraído do site do Jornal Folha de Boa Vista
ANDREZZA TRAJANO - Foram apresentados 22 tipos rochosos, todos com potencialidade de comercialização

Os tipos rochosos de Roraima, com atributos estéticos e tecnológicos, são passíveis de exploração comercial nos mercados regional, nacional e até internacional, segundo garante o Serviço Geológico do Brasil (CPRM), que busca em suas atividades inserir a geologia da região no mapa das Rochas Ornamentais do Brasil.
No final do mês passado, os materiais foram apresentados por meio de um portfólio e peças naturais durante a Feira Internacional de Rochas Ornamentais de Cachoeiro do Itapemirim (Cachoeiro Stone Fair), no Espírito Santo. O trabalho de amostragem contou com a parceria do Sebrae, Instituto Fecor e Governo do Estado, que também enviou ao evento representantes das entidades. Foram apresentados 22 tipos rochosos, todos com potencialidade de comercialização.
A comitiva visitou a maior mina que produz mármores para o mercado de exportação (Marbrasa, do Grupo Itapemirim), além de serrarias que transformam em pranchas e materiais acabados, os blocos de rocha que saem das jazidas da região e de outras localidades do nordeste e norte do País.
Além destas visitas, foi feita uma apresentação da coleção de rochas do portfólio aos empresários produtores, representantes de indústrias de equipamentos e de instituições de classe, durante a feira. “Dessa forma, podemos aferir junto ao setor, a qualidade e mercado que as rochas de Roraima possam ser inseridas”, disse o superintendente regional da CPRM, o geólogo Marco Oliveira.
A coleção, segundo ele, foi bem aceita e despertou interesse de empresários para a produção voltada ao mercado nacional e também internacional, tendo a Venezuela e o Caribe como primeiros clientes externos. A rocha anortosito, denominada comercialmente no portfólio como Café Roraima, cuja cor marrom tem apelo para o mercado dos países do Oriente Médio, recebeu destaque.
Conforme o geólogo, os empresários questionaram as vantagens que Roraima pode oferecer para a atração das empresas, como incentivos fiscais e tributários, além dos marcos regulatórios relativos à legislação ambiental e a disponibilidade das áreas para a exploração mineral.
“Para viabilizar este setor em Roraima é necessário que se faça a verticalização da cadeia produtiva, da lavra a produção de pranchas e materiais acabados, de modo a agregar valor ao produto e atingir os mercados regional e nacional”, explicou o superintendente.
De acordo com Marco Oliveira, os empresários demonstraram interesse em visitar o Estado e conhecer de perto as áreas de ocorrência das rochas, além de realizar agenda de negócios com representantes do governo estadual.
NEGÓCIOS - O setor de rochas ornamentais do Espírito Santo, no arranjo produtivo de Cachoeiro do Itapemirim, congrega 11 municípios, mobiliza mais de 900 empresas, entre produtores de rochas, setor de serviços e comércio e faturou em 2007, no mercado de exportações, principalmente para os Estados Unidos e Europa, mais de 1 bilhão de dólares.
BRASIL - Na atual conjuntura de crise imobiliária americana, os produtores brasileiros estão focados para este mercado regional. O Brasil ocupa posição de destaque entre os 10 maiores produtores mundiais de rochas ornamentais. No mercado interno, são quase 60 milhões de metros quadrados de rochas ornamentais utilizados ao ano para revestimento de edificações e demais obras construtivas.
Por outro lado, em 2006, conforme dados disponíveis de mercado, o País apresentou-se como o segundo maior exportador de granitos brutos e ardósia e o quarto maior exportador de produtos processados de granitos e mármores, o que conferiu ao Brasil também a quarta colocação entre os países exportadores no mercado mundial.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Manufaturados representam 84% das exportações

Extraído do site da Milanez & Milaneze

As exportações brasileiras de rochas ornamentais fecharam o 1º semestre de 2008 com um faturamento de US$ 472,43 milhões, correspondentes à comercialização de 1.010.151,63 toneladas, com grande destaque para o Espírito Santo, que foi responsável por cerca de 65% (US$ 307 milhões) das exportações brasileiras de rochas.
Os principais destinos das exportações brasileiras de blocos de mármore e granito foram a China (39,53%), a Itália (29,58%) e a Espanha (6,7%). Já as exportações de manufaturados do Brasil tiveram como destino o Canadá, México, Espanha, Colômbia e a Argentina.
O total do faturamento das exportações brasileiras de rochas, teve crescimento na participação dos blocos de granito (de 16,97% para 18,03%), das ardósias (de 8,85% para 11,84%) e dos quartzitos foliados (de 3,92% para 4,30%).
As empresas capixabas têm comercializado cada vez mais produtos com maior valor agregado. A comercialização de manufaturados (chapas) que agregam mais valor ao produto, representou no primeiro semestre de 2008, 84% do total exportado pelo Estado e cerca de 64% do País.
No conjunto das exportações brasileiras do setor, as rochas processadas representaram 81,75% do faturamento e 54,07% do volume físico comercializado, tendo-se respectivamente 18,25% e 45,93% para as rochas brutas. A partir dos resultados consolidados no 1º semestre, pode-se admitir que as exportações brasileiras de rochas ornamentais atinjam cerca de US$ 1 bilhão ao final de 2008.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Diversas da Cachoeiro Stone Fair 2008

Extraído do site da Cachoeiro Stone Fair

Representação exclusiva

A Irrigação Guidoni participou da Cachoeiro Stone Fair apresentando toda a linha de produtos, além de divulgar e demonstrar o sistema de perfuração a úmido desenvolvido pelo grupo, o que chamou a atenção não somente do público em geral como também de várias entidades presentes no evento.
Outro destaque da empresa foi a apresentação do DVD institucional, produzido, dirigido e editado pela equipe de trabalho da empresa. Segundo o responsável pelas vendas da empresa, Marcos Sérgio, o destaque da Irrigação Guidoni deste ano foi a representação, exclusiva, da Marini pela empresa. “A volta da empresa Marini no mercado nacional aumenta a indústria de máquinas para a mineração. Somos únicos representantes de uma das maiores indústrias do mundo”, acrescenta.



Fio diamantado em alta velocidade

A Co.Fi.Plast, indústria especializada em Fios Diamantados, Multi e Mono-fios, apresentou na Cachoeiro Stone Fair, fios diamantados de altíssima velocidade cortando até 15m²/h nas jazidas. A nova técnica é capaz de aumentar a velocidade de corte nas pedreiras, que atualmente é de 3m2/h, além de reduzir os custos com a extração em cerca de 30%.
“O fio diamantado em alta velocidade é uma técnica recente no Brasil, que veio para trazer novas expectativas para os empresários”, afirmou o diretor da Co.Fi.Plast, Warley Robson, e acrescentou ao dizer que, além do uso do fio específico para corte em alta velocidade, os novos modelos de equipamentos, como máquinas a fio diamantado com motor de potência igual ou superior a 75cv, aliados às técnicas otimizadas de corte, também contribuem para o aumento da produção destas empresas.

Reaproveitamento de granalha

A grande novidade da Nebrax durante a Cachoeiro Stone Fair ficou por conta do Separador Magnético de Granalhas Gaustec 51. Este equipamento retira até 99,6% da granalha presente na lama abrasiva dos teares, fazendo com que, na saída do Gaustec 51, tenha-se pó de pedra, completamente livre de metálicos, por um lado, e, de outro, granalha expurgada do processo. Esta granalha poderá ainda ser peneirada e, parte dela, reaproveitada, reduzindo o custo operacional.
As principais vantagens são a maior vida útil das bombas, além de não cortar as lonas do filtro-prensa. Para os diretores da empresa, Moisés Mercandelle e Mikeil Chequer, o principal apelo está na responsabilidade ambiental. “A reutilização da lama poderá ser útil na fabricação da argamassa, carvão mineral, fabricação de tintas e até correção do solo”, afirmou Moisés.



Alternativa para o transporte de rochas
A Rochaz lançou no mercado o sistema de trava-blocos, um suporte desmontável que faz com que a carga fique presa ao veículo, auxiliando na redução de acidentes nas estradas. Desenvolvida por Antônio France, um dos fundadores da Rochaz, o equipamento faz com que a carga fique presa à carreta por quatro travas laterais e duas frontais que parafusadas ao veículo podem ser retiradas após o uso.
“É um serviço simples. O que fizemos foi aperfeiçoar. O sistema exigido pelo Contran (Conselho Nacional de Trânsito) era fixo. A inovação que estamos propondo é que ele seja desmontável”, garantiu.

Nova linha de abrasivos resinóides

A Abrasivos Rodrigo aproveitou a Cachoeiro Stone Fair para lançar sua mais nova representação para o setor de rochas. Trata-se da linha de abrasivos resinóides e diamantados da Abrastone, marca espanhola com mais de 50 anos de tradição no mercado europeu.
Os novos produtos estiveram à disposição dos clientes durante o evento, assim como os mais de mil produtos comercializados pela empresa para o setor de rochas, como itens para beneficiamento de mármore e granito e equipamentos de segurança.




Nova linha de máquinas pneumáticas

A Diamax, especializada em importar, distribuir, comercializar, além de fabricar abrasivos, máquinas e ferramentas lançou uma nova linha de máquinas pneumáticas a úmido durante Cachoeiro Stone Fair. Também vão lançar a rede de ar com fusão (sem rosca), em tubos PVC, compressores a parafuso, além de novíssimos discos esponjas diamantadas para mármore a úmido.



Máquina produz pias em série

Durante a Cachoeiro Stone Fair 2008 foi apresentada uma máquina para corte e acabamento em granito que vai permitir alta produção de pias em série. A cortadeira de boca de pia em módulos foi desenvolvida pela empresa capixaba Aço Art.
Trata-se de um conjunto de módulos com a seqüência de um processo de cortes quadrado e retangular de boca de pia.
“O mais importante agora é que temos uma solução para o furo, com trabalho independente para cada módulo, o que permite produzir simultaneamente até três pias”, diz Telma Rocha, responsável pela área de vendas da Aço Art.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Espírito Santo vai contar com Central de Tratamento de resíduos no Sul do Estado

Extraído do site Rede de Comunicação do Governo do ES

Ricardo Ferraço: temos que cuidar do nosso planeta, nossa única casa.
Resolver um problema ambiental e também incentivar o reaproveitamento de material, gerando um ganho econômico para o Sul capixaba. Esse é objetivo do Governo do Estado ao doar uma área em Cachoeiro de Itapemirim para a Associação Ambiental Monte Líbano (AAMOL), a fim de que no local seja construída uma Central de Resíduos provenientes do beneficiamento de mármore e granito, conhecido como lama abrasiva.
A assinatura do termo de doação foi feita pelo vice-governador Ricardo Ferraço, pela secretária de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Maria da Glória Abaurre, e pelo presidente da AAMOL, Fabrício Rocha, na manhã desta quarta-feira (03), no Palácio Fonte Grande, em Vitória. A concessão da área foi feita por meio da Secretaria Estadual de Gestão e Recursos Humanos (Seger), que vai o gerenciar os termos da cessão. Também estiveram presentes representantes do setor de rochas ornamentais, do Ministério Público e do Sebrae-ES.
“Estamos muito felizes em poder dar mais um passo na direção de consolidar a parceria entre Governo do Estado e setor privado para garantir a preservação de nossos recursos naturais. Temos uma obrigação ética e constitucional com este tema. Não dá para continuar convivendo com esta situação de degradação sem que lancemos mão dos recursos tecnológicos de aproveitamento de matérias que estão disponíveis. É a partir de experiências locais que vamos somar esforços para contribuir com uma solução global ao desafio do desenvolvimento sustentável”, disse o vice-governador.
Além da destinação adequada a esse material, a Central de Resíduos será também um local de estudos para reaproveitamento da lama abrasiva.

Fazenda Monte Libano, onde será implantada a Central de Tratamento de Resíduos.

Fotos: Assessoria de Comunicação/ Seama-Iema

Segundo Maria da Glória Abaurre, essa ação é fundamental para o meio ambiente, já que dá um destino correto a um material considerado pela legislação ambiental como não inerte, ou seja, que pode causar contaminação no solo e em corpos hídricos. “Além disso, vemos a possibilidade de reaproveitar essa lama, que pode se transformar em insumo para a construção civil, por exemplo”, afirmou a secretária.
Durante a cerimônia, o diretor do Sindicato da Indústria de Rochas Ornamentais, Cal e Calcários do Espírito Santo (Sindirochas), Fabrício Rocha, garantiu que esse projeto será tratado com a mesma responsabilidade que foi até o momento. Ele informou que a Central deverá estar concluída em até seis meses, após a liberação da licença ambiental.

Central
Na Central de Tratamento de Resíduos, a lama abrasiva será desidratada por meio de filtros-prensa e decantadores. O material será, então, separado em lama sem umidade, e a água.
A lama seca será destinada para uma célula – preparada para armazenar esse material – e a água, retirada desse processo, será devolvida às empresas geradoras para que possa ser reutilizada.
A AAMOL já fez o requerimento ao Iema das licenças Prévia e de Instalação para a implantação da Central, já que um protocolo de intenções para a cessão da área, entre Governo, prefeitura de Cachoeiro de Itapemirim e empresas do setor localizadas no municípioo, já havia sido assinado anteriormente. Além disso, o Iema já havia verificado a viabilidade ambiental da área na Fazenda Monte Líbano. A previsão é que a análise do licenciamento ambiental seja concluída até o final de 2008.


Informações Adicionais:
Assessoria de Imprensa Seama / Iema Djeisan Lettieri
Tels: 3136-3491 / 9972-4492
Assessoria de Comunicação da Vice-governadoria
Karyna Amorim / Leo Júnior
(27) 3321-3816 / 9944-1358 karyna@vice.es.gov.br

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Presidente da Findes anuncia ações para o desenvolvimento do setor de rochas

Extraído do site da Revista Inforochas

Reeleito para mais um mandato à frente da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), Lucas Izoton destacou as ações que serão implantadas em sua segunda gestão para incentivar o desenvolvimento do arranjo produtivo de rochas ornamentais no Estado.
Dentre as medidas estão a atração de recursos junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e à Confederação Nacional da Indústria (CNI); investimentos em capacitação profissional e ações para minimizar os gargalos logísticos que dificultam o crescimento das indústrias.
Outro projeto é incentivar o comércio exterior, chegando a mil empresas exportadoras até 2011. Hoje, são cerca de 530 empresas.
O setor de rochas capixaba contará com investimentos de R$ 2 bilhões do BID para aplicar na sua cadeia produtiva. As negociações para o fechamento do contrato contaram com a participação da CNI e da Findes.
Segundo Izoton, os investimentos ajudarão a melhorar a competitividade do segmento, que tem forte participação na economia do Estado, além da sua posição de destaque no cenário nacional – em 2007, as empresas locais responderam por 66,8% das exportações brasileiras de produtos manufaturados do setor.
Interior
As empresas também serão beneficiadas com a ampliação e modernização da estrutura do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e do Serviço Social da Indústria (Sesi).
A idéia, frisou Izoton, é interiorizar o desenvolvimento. Para isso, vão ser implantados Centros Integrados em Anchieta, Aracruz e São Mateus.
Esses municípios vão receber uma estrutura completa para a formação de mão-de-obra e vão funcionar em conjunto com o Sesi.
Também serão criados postos de serviço em Venda Nova do Imigrante e Nova Venécia, além de unidades móveis para atender outros municípios do interior.
A meta é, até 2011, atender 98% da indústria capixaba no seu município de localização. Hoje, esse índice é de 92%.
“Queremos fazer um grande mutirão de capacitação profissional, qualificando tanto trabalhadores como dirigentes de empresas”, afirmou o presidente da Findes, entidade que completou 50 anos no último dia 29 de julho, quando também foi comemorado o Dia da Indústria Capixaba.
Izoton acrescentou que outro foco da nova diretoria será a ampliação do atendimento do Senai, que hoje realiza 30 mil cursos por ano, mas deve dobrar esse número, chegando a 60 mil até 2011.
Análise
O setor de rochas passa por dificuldades, principalmente em função da desvalorização do dólar em relação ao real e à crise imobiliária nos Estados Unidos.
Acredito que o dólar vai continuar se mantendo em patamares baixos pelos próximos dois ou três anos, e que a economia dos EUA não se reaquecerá em curto prazo.
Por isso, as empresas precisam buscar novas alternativas para suprir a perda desse importante parceiro comercial. Os empresários devem ampliar a participação no mercado interno da construção civil, buscar novos mercados, agregar mais valor aos seus produtos
.
A Findes está ciente das dificuldades enfrentadas pelo setor e tem efetivado ações para minimizar estes obstáculos.”
Lucas Izoton, presidente da Findes
Mapa Estratégico para enfrentar desafios
A Findes tem atuado junto aos governos federal, estadual e municipais na busca de alternativas para os gargalos logísticos do Estado.
O presidente da entidade, Lucas Izoton, destacou que o Mapa Estratégico da Indústria Capixaba contempla várias ações que visam solucionar os entraves que impedem o desenvolvimento da economia local.
As obras do aeroporto de Vitória estão paradas, nossa malha ferroviária é insuficiente, as rodovias estão precárias, a maioria dos nossos portos tem baixo calado. Tudo isso é um grave problema para as empresas e temos sido parceiros do governo para buscar soluções”, afirmou Izoton.
De acordo com ele, dentre as medidas previstas no Mapa Estratégico estão: apoiar a duplicação da BR-101 no Estado, entre seus limites com o Rio de Janeiro e com a Bahia, até 2015; a duplicação da BR-101 (Rodovia do Contorno de Vitória) até 2010; propor a adequação da BR-262 até 2010 e sua duplicação até 2015; estimular a construção da Rodovia Leste-Oeste – BR-477; articular a ampliação e a manutenção da malha viária (estradas vicinais), através da utilização de subprodutos industriais, entre outros.
Findes chega aos 50 anos em sua melhor fase
A Findes chegou aos 50 anos em grande forma. Fundada em 29 de julho de 1958, a entidade consolidou sua importância no crescimento da participação do setor industrial no PIB do Estado e no aumento da produção das indústrias locais.
De 2002 a 2008, o PIB estadual subiu em média 3,8% ao ano, sendo que a indústria representa hoje, de maneira direta, 34% desse PIB.
Já a produção, cujas taxas de crescimento já superam a média nacional, deve elevar esses índices dos atuais 6,6%, conforme a média dos últimos cinco anos, para 7% até 2010 e 8,5% até 2015.
Essa é a meta da nova diretoria da entidade, que será comandada por Lucas Izoton por mais três anos (2009-2011) – uma mudança no estatuto reduziu o tempo de mandato de quatro para três anos.
Izoton terá ao seu lado os vice-presidentes Sérgio Rogério de Castro, Ernesto Mosaner Júnior e Aristóteles Passos Costa Neto.
Os diretores tomaram posse na festa dos 50 anos da Findes, realizada na noite do dia 25 de julho, no Centro de Convenções de Vitória.
Outra meta da nova diretoria é investir R$ 100 milhões no Estado até 2011, incluindo os recursos já aplicados desde 2007.
O valor está sendo destinado a projetos como o de um centro cultural e um restaurante giratório, na sede da Findes, que devem ficar prontos até julho de 2009.
O investimento previsto para a modernização da sede, desde a parte física até o sistema interno de comunicação, fica em torno de R$ 6 milhões.
O centro cultural terá capacidade para exposições com até 250 pessoas, enquanto o restaurante panorâmico giratório será para 120 pessoas sentadas.
Segundo Izoton, essa obra vai atender às necessidades da entidade, que realiza, por dia, de 10 a 15 cursos, além de palestras, seminários e reuniões.
Crescimento
O presidente da Findes afirmou que a indústria capixaba tem muito o que comemorar.
“A indústria brasileira cresceu 6,2% nos cinco primeiros meses deste ano, se comparado ao mesmo período de 2007. Já a capixaba, em igual período, cresceu 17,1%, uma alta de dois dígitos”, destacou.
Conforme Izoton, hoje a indústria lidera o desenvolvimento do Espírito Santo, principalmente em virtude do comércio internacional, em que o setor de rochas tem grande representatividade, com crescimento médio de 20% a 30% ao ano; da produção de petróleo e gás; da expansão do mercado interno da construção civil e do setor metalmecânico. “O Espírito Santo continua sendo o Brasil que está dando certo. A previsão é de crescimento constante para os próximos 10 anos, especialmente com a expansão de novas plantas industriais nos setores de mineração, siderurgia, celulose e construção civil”, disse Izoton.

Inflação e juros altos dificultam investimentos

Extraído do site da Revista Inforochas

A pressão inflacionária e a perspectiva de manutenção da política de juros altos pelo Banco Central (BC) indicam um cenário futuro arriscado para quem está disposto a investir: o empresário que deseja captar recursos em instituições financeiras terá de exigir mais na negociação de prazos e taxas.
O setor de rochas, tomador de empréstimos em potencial, deve ficar atento ao novo ambiente dos financiamentos. A partir do fim do ano, como estimam alguns economistas, bancos e credores poderão reduzir o número de parcelas, e o juro acompanhará, de forma mais gradual, a trajetória ascendente da Selic.
Já instituições como o Banco de Desenvolvimento Econômico do Espírito Santo (Bandes), que recebe repasses do BNDES, tendem, neste primeiro momento, a amortecer os efeitos da política de juros altos.
“A curto e médio prazo, não haverá mudanças nas operações do Bandes, pois a Taxa de Juro de Longo Prazo (TJLP), que direciona nossos contratos, reage de forma bem defasada”, avalia o diretor de Operações do Bandes, José Antônio Bof Buffon.
Dessa forma, por enquanto, os empresários ainda navegam em águas calmas com juros prefixados e de longo prazo, em taxas futuras pactuadas e tabeladas hoje.
Com esses contratos, é possível saber quanto será pago amanhã diante das incertezas de um cenário de alta do juro básico.
Essa é a hora de fazer empréstimos e é o pior momento para utilizar recursos próprios”, recomenda o diretor do Bandes.
“As empresas têm que ter cuidado na hora de tomar suas decisões de investimento. Agora, com o juro ainda baixo, é hora de buscar crédito”, diz Buffon.
Ele explica que a empresa que preferir utilizar capital próprio hoje poderá ter de recorrer a linhas de capital de giro amanhã, com taxas provavelmente mais altas.
Alternativas
Para não sofrer muito a alta dos juros, o economista e professor da Fucape Bruno Funchal aconselha os empresários do setor de rochas a utilizar a saúde financeira da companhia como "currículo" para se obter um empréstimo no banco.
É preciso negociar as taxas com o gerente e mostrar por que seria bom o banco ter a sua empresa como cliente”, disse Funchal.
Outra forma de baratear o crédito, afirma o economista, é oferecer um bem ou ativo da companhia como garantia na hora da tomada do empréstimo. “Isso dá mais credibilidade ao pedido”, aponta.
Entenda o atual cenário
Como a inflação e o juro em alta afetam indiretamente o crédito?
O governo pode controlar a inflação por meio de uma política de metas que inclui o aumento da taxa de juro básico. Para saber como funciona o processo, entenda como é feito o controle de preços:
Quando surgiu a política de metas: em 1989, Chile e Nova Zelândia foram os primeiros países a adotar o sistema. Em 1992, o Reino Unido aderiu a essa política que, então, se popularizou no mundo.
Como funciona o sistema
Expectativa de inflação: ao anunciar a meta de inflação que irá perseguir, o objetivo do BC é coordenar as expectativas de bancos, indústrias e consumidores para o comportamento dos preços.
Margem de manobra: as metas costumam ter bandas, ou uma margem de tolerância para acomodar pressões de oferta que não podem ser controladas pelo BC.
Juros: o principal instrumento para que o BC consiga cumprir a meta de inflação é a taxa de juros. Aumentando o juro, o governo encarece o crédito e inibe o consumo e, conseqüentemente, a produção industrial.
Como os países controlavam a inflação antes do sistema de metas: até a década de 90, muitos países adotavam regimes de câmbio fixo ou semifixo. Esse era o principal instrumento para controlar a inflação. Mas, com a globalização financeira, as taxas de câmbio passaram a ser livres em muitos países.
Fonte: Banco do Brasil (www.bb.com.br), Fucape (www.fucape.br) e Bandes (www.bandes.com.br)
O que está pressionando a inflação mundial
A alta das commodities
Média de preço do petróleo:
1990 US$ 22,9
1995 US$ 17,20
2005 US$ 53,35
2006 US$ 64,27
2007 US$ 71,13
Alta em relação a 1990: 209%
Média de preço dos alimentos – índice de commodities do Fundo Monetário Internacional (FMI) que inclui alimentos e bebidas:
1990 102,01
1995 106,75
2005 100
2006 110,29
2007 126,92
Alta em relação a 1990: 24%
Média de preço dos metais – índice de commodities do FMI que inclui oito diferentes metais, como cobre alumínio e ferro
1990 74,2
1995 76
2005 100
2006 156,2
2007 183,31
Alta em relação a 1990: 147%
Fonte: jornal O Globo – julho de 2008 e analistas consultados

Competência e informação na busca de novos associados

Extraído do site da Revista Inforochas

Para vender um produto, ter profundo conhecimento, tanto sobre o que se está oferecendo quanto sobre o mercado, é essencial. Ainda mais quando o que está em jogo é uma entidade com mais de 35 anos de atuação em prol de uma das principais atividades econômicas do Espírito Santo e responsável pela geração de emprego e renda de Norte a Sul do Estado.
E é assim, com seriedade, pró-atividade e competência, que os representantes comerciais do Sindirochas cumprem o seu papel ao levar os benefícios oferecidos pelo Sindirochas ao conhecimento dos empresários do setor e assim promover novas associações.
“Mas nós também possuímos outras funções, como o agenciamento e mediação para seguro de cargas e vida, publicidades para informativos impressos e eletrônicos e venda de vagas para treinamentos promovidos pela entidade”, comenta Valdirene Durães Ribeiro, representante da região Norte.
Este trabalho é feito principalmente por meio de visitas, como explica o representante da região Sul, Rafael Filgueiras. “A nossa responsabilidade é sempre estar em campo, indo diretamente às empresas e divulgando as vantagens de ser um associado”, afirma.
Segundo Valdirene, para obter sucesso no trabalho de prospecção, é necessário estar preparado para responder os mais variados tipos de questionamentos, como por exemplo, sobre CIPA, transporte de blocos, licenciamento ambiental entre outros relacionados ao setor. “Pois o que define a qualidade do atendimento é a informação agregada”, define a representante.
Benefícios
O Sindirochas existe há 35 anos, atuando em todo o território de Espírito Santo. Possui sede em Cachoeiro de Itapemirim e regionais em Vitória, Nova Venécia, Barra de São Francisco e Colatina, atendendo a mais de 400 empresas do APL de rochas do Espírito Santo.
Os associados do Sindirochas contam com diversos benefícios, como serviços de assessoria jurídica empresarial, tributária e trabalhista, assessoria ambiental e apoio à exportação, como informa Rafael.
“Além disso, os empresários também podem contar com tabela de frete rodoviário de pauta de preços mínimos, convênio com plano de saúde para cobertura de acidente de trabalho, amplo programa de capacitação; seminários e palestras. Tudo isso para dar mais voz e força ao setor, trabalhando em benefício dos associados e da sociedade”, resume.
Como se associar?
O procedimento para se associar ao Sindirochas é bastante simples. Basta que o empresário retire e preencha um formulário específico disponível no Sindirochas, apresentando também uma cópia simples do Contrato Social da empresa e dos dois últimos recibos de pagamento do INSS e FGTS, além de efetuar o pagamento da taxa de adesão ao sindicato.
Vale ressaltar que para ser filiado ao Sindirochas é necessário que a empresa seja capixaba ou possua filial no Espírito Santo.
Mais informações:
Região Sul – Rafael Filgueiras: comercial@sindirochas.com.br
Região Norte – Valdirene Durães Ribeiro:
comercial-nv@sindirochas.com.br

Marcando um gol de letra

Extraído do site da Revista Inforochas
O cenário é bem brasileiro: um campo de terra batida, pés descalços e bola na rede. Para os mais desacreditados, pode ser que tudo isso termine como uma brincadeira de criança. Mas também pode ser uma porta para a revelação de um grande craque e a oportunidade de inclusão social.
E é nessa visão otimista que a Rochativa (Associação para Atividades Sociais para o Setor de Rochas) pôs em prática o Projeto Molecada Primeiro Mundo, que atende um grupo de aproximadamente 100 alunos com idades entre 6 e 14 anos, todos alunos da rede pública.
“As áreas atendidas são os bairros Gilson Carone e Alto Independência, duas das regiões mais carentes do município de Cachoeiro de Itapemirim”, comenta a presidente da Rochativa Telma Azevedo.
Segundo a coordenadora de projetos da entidade, Célia Bravim, o objetivo principal do Molecada Primeiro Mundo é buscar o desenvolvimento e formação social das crianças através da prática desportiva, contribuindo assim para a integração e formação de futuro cidadãos atuantes na sociedade.
“O futebol de categoria de base ainda é o responsável pela revelação de craques para o futebol amador ou profissional. Por isso, nós damos oportunidades para que a criança tenha seu desenvolvimento físico, psicológico e social, de maneira saudável, orientada e com acompanhamento técnico”, comenta Célia.
Além disso, as integrantes da Rochativa também incentivam a freqüência escolar, além de fornecer apoio aos familiares, promovendo a cidadania e uma melhor qualidade de vida na comunidade onde vivem.
São mantidas três equipes, divididas nas categorias dente de leite (6 a 8 anos), mirim (9 a 11 anos) e infantil (12 a 14 anos), que recebem treinamentos e sessões de condicionamento físico em horários diferentes do turno escolar.
“É importante dizer que o início do projeto coincide com o início do ano letivo, não impedindo que as crianças sejam acompanhadas por um treinador ou professor no período de férias escolares e seu término no dia 31 de dezembro do mesmo ano”, ressalta a coordenadora.
Os treinamentos das três categorias são ministrados pelo Sr. José Mário Ribeiro, um grandes apoiadores e mantenedores do projeto. Além de ser professor voluntário, Ribeiro é presidente da Associação Esportiva Alto Independência, comprovando a sua dedicação pelo esporte mais popular do Brasil.
Mas o Molecada Primeiro Mundo não se resume a um projeto desportivo. Como metas futuras, a Rochativa já está se mobilizando para implantar um curso de Alfabetização de Adultos, oficinas para familiares e projetos de inclusão digital e coleta seletiva de lixo, transformando o cenário nas comunidades atendidas. “Também esperamos firmar parceria com as empresas do setor de rochas para oferecer estágio aos alunos que estiverem cursando o Ensino Médio”, completa.
E apesar do pouco tempo de execução, o projeto já está rendendo muitas alegrias para os participantes. No mês de junho, por exemplo, as crianças do Molecada Primeiro Mundo ficaram em 3º lugar geral no Campeonato Municipal de Futebol Infantil de Cachoeiro, além de receber o primeira colocação em disciplina. Prova de que além do país do futebol, o Brasil também está se tornando no país das oportunidades.
Entidades parceiras:
- Escola Padre Igino
- Cáritas Diocesana
- Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (Correios)
- Secretaria Municipal de Ação Social - Sesi