segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Empresas percebem importância dos recursos humanos e fazem de tudo para reter talentos

Extraído do site Gazeta Online

A conta é simples: aumento da concorrência gera busca por profissionais qualificados. Como as universidades e os centros técnicos não conseguem suprir essa demanda, falta mão-de-obra especializada. Em outras palavras, nunca o capital humano foi tão valorizado pelas empresas.
"Nas décadas anteriores, foi admissível crescer deixando as pessoas em segundo plano. O fato é que a regra do jogo mudou. Sem a reserva de talentos disponíveis, absorvida pelo crescimento econômico dos últimos anos, a lógica de que 'as pessoas precisam de emprego' está mudando para 'as empresas precisam das pessoas para continuar a crescer e competir' ", ressalta o presidente da Elancers.net e diretor da Gestech Consultoria, Cezar Antonio Tegon.
O curioso é que muitas empresas não dão o devido valor aos seus funcionários. "Parece óbvio, mas ainda hoje grande parte das organizações dá pouco ou nenhuma importância ao capital humano e há aqueles que ainda discutem a importância de uma gestão respeitosa e cuidadosa", lamenta Tegon.
Segundo ele, é fundamental que os gestores entendam que o profissional faz parte de sua história e de seus valores, portanto, devem ser valorizados. "A maneira como a empresa cuida das pessoas determina seu DNA cultural, que pode ser traduzido, dentre outras maneiras, em como ela consegue torná-las mais motivadas, efetivas, engajadas e, conseqüentemente, produtivas", afirma.
Investir é preciso
As empresas que realmente querem se destacar frente à concorrência investem nos funcionários. Uma pesquisa da Deloitte mostra que o investimento no desenvolvimento de talentos continuará sendo o foco primordial das companhias até 2010, e 77% dos organizações afirmaram que pretendem ampliar o orçamento de recursos humanos com treinamento de funcionários nos próximos dois anos.
"É fundamental que as empresas estejam dispostas a investir, por exemplo, na educação de seus funcionários, em treinamentos externos, como custeio de cursos universitários, MBAs, cursos de línguas", diz o consultor em RH da Integração - Escola de Negócios, Giovani Colaccico.
A idéia é que o treinamento prepare o profissional em todas as suas dimensões. Das empresas pesquisadas, 89% está otimista e acredita em melhoria e/ ou expansão em seus negócios neste ano.
Resultado prático
A Ecoesfera Empreendimentos Sustentáveis é uma das empresas que resolveu investir nos profissionais para reter os talentos.
Segundo a gerente de Desenvolvimento de Talentos, Rose Kurdoglian, a Ecoesfera possui programas de metas, parcerias com escolas de idiomas e contrato com especialistas para dar treinamentos in company .
"Um colaborador se torna mais comprometido com a empresa quando esta investe no seu crescimento profissional, ajudando a desenvolver melhor suas habilidades", garante a gerente.

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Feira mostra móveis em mármore

Extraído do site da Revista Inforochas

Desde o início da 26ª Cachoeiro Stone Fair, na última terça-feira, o vaivém no Pavilhão do Mármore é constante. No espaço de 1.250 metros quadrados, 11 empresas especializadas na extração do mármore no Sul do Estado expõem a variedade da rocha que é abundante na região.
Cecília Milanez, organizadora da feira, diz que o pavilhão foi idealizado para funcionar como vitrine do mármore. São 35 diferentes tipos de rochas em exposição, em forma de chapas ou aplicados na confecção de aparadores, balcões e base de mesas, entre outras possibilidades de uso.
O mobilário exposto foi projetado pelos designers Cristina Danese e Ludson Zampirolli. "Fiquei encantada com a beleza dessas pedras. É impressionante. É preciso realmente divulgar mais essa riqueza", disse a gerente de vendas Narcisa Benevente, de São Paulo.
A montagem do pavilhão é uma das novidaes na feira deste ano. A ação faz parte do projeto de revitalização do mármore capixaba, e a intenção é pontencilizar o Sul do Estado como o maior pólo extrativista da rocha no país.
A ação também está vinculada ao esforço do setor de rochas para ampliar a participação no mercado interno, aproveitando o momento positivo da construção civil.
Dólar em queda
Áureo Mameri, presidente do Sindirochas, entidade que representa as empresas do setor, tem reafirmado que o segmento vive um momento especial. A queda do dólar e a retração nas exportações levou o setor a mudas as estratégias de vendas.
Além de buscar novos mercados no exterior, a intenção é capitalizar o bom momento da construção civil. Na indústria imobiliária ainda se usa, predominantemente, cerâmicas em vez de rochas ornamentais.
Quadros e painéis a base de cacos
O artista plástico Luciano Cypriano, de Vargem Alta, aproveita a feira internacional do mármore e granito para divulgar o seu trabalho em mosaico.
Ele confecciona quadros e painéis à base de cacos de pedras variadas. Na feira, duas obras em especial têm chamado a atenção. São releituras dos quadros "Abaporu" e "Antropofagia", da pintora modernista Tarsila do Amaral, amobos pintados na década de 20.
"Escolhi a obra da Tarsila porque o formato geométrico das figuras facilita o trabalho em mosaico", explica. Luciano usa pastilhas de dois por dois centímetros. Ele diz qque utiliza rejeitos de rochas beneficiadas e leva em média 15 dias para concluir um quadro. O preço médio é de 2,5 mil. Os trabalhos estão em exposição no Pavilhão do Mármore

Beleza e resistência

Extraído do site da Revista Inforochas

A Atlas Copco trouxe para o mercado uma inovação em relação à carenagem, com a linha Hard Hat TM, composta por compressores de ar com capacidade de 70 Pcm a 189 Pcm de vazão.
Com design atrativo, a carenagem produzida em polietileno oferece excelente resistência a impactos e rachaduras, possui baixo peso e melhor acabamento, resultando em menos danos, menor custo e maior vida útil para o compressor de ar. Além disso, todos os compressores portáteis Atlas Copco são construídos conforme a norma ISO 9001 e atendem a todas as exigências legais quanto à segurança e proteção do meio ambiente.
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Expositores mostram tijolo ecológico e até arte com resíduos da produção

Extraído do site da Revista Inforochas

A preocupação com a preservação do meio-ambiente tem sido freqüente entre os empresários do setor de rochas. A produção não pode parar, mas o que fazer com os resíduos gerados por ela?
Uma das alternativas para aproveitar os rejeitos, gerados pelo beneficiamento do mármore e granito, chama a atenção dos visitantes e dos próprios expositores nesta edição do Cachoeiro Stone Fair. Uma solução simples encontrada por um empresário do ramo da construção civil: transformar lama abrasiva em tijolos.
Isso mesmo. Irineu Machado, proprietário da carioca Eco Habitat, em parceria com Sérgio Tirello, começou a produzir manualmente os tijolos estruturais ecológicos, que levam cerca de 80% de lama abrasiva.
Segundo Irineu, a utilização desse material diminui em até 50% o preço final da obra, pois não são necessárias colunas, vigas, ferragens e madeira.
Por ser de fácil manuseio, também reduz em 75% o tempo de execução da obra. “Nós temos que buscar meios que agridam menos o ambiente. A boa vontade de fazer tem ficado só nos projetos”, observou.
Outra iniciativa que encantou o público da Feira do Mármore e Granito foi produzida pela RR Granitos. A empresa utiliza os cacos e cascalhos de rochas para produzir belas peças artesanais, como relógios e aparelhos de jantar.
De acordo com a empresária Fernanda Freitas da Rosa, todo material utilizado na confecção dos produtos foi buscado no lixo. “Nós pegamos o que era lixo e transformamos em arte”, afirmou.
Oficinas técnicas
Uma novidade para esta edição da Feira do Mármore e Granito, em Cachoeiro, foram as oficinas técnicas, que estão dando oportunidade aos interessados em buscar qualificação.
As palestras são ministradas pelos próprios empresários do setor, que compartilham com os demais as suas experiências e conhecimentos. São abordados temas relacionados à produção. Fabricantes de equipamentos, resinas e outros tipos de insumo utilizados pela indústria de rochas ornamentais apresentam seus produtos, mostrando as novas tecnologias e alternativas do mercado.

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Cachoeiro Stone Fair

Extraído do site da Revista Inforochas

A crise no mercado imobiliário dos Estados Unidos e a baixa do dólar estão levando empresários do setor de rochas ornamentais a buscar o mercado interno, favorecido pelo boom da construção civil.
No primeiro semestre de 2008, dados do Sindicon apontam que o número de imóveis em construção na Grande Vitória cresceu 20%. Foram 23 mil imóveis em construção - sem dúvida, uma ótima oportunidade para o setor.
Num contexto em que o mercado interno atrai novos olhares, a Cachoeiro Stone Fair surge como oportunidade para bons negócios. Marcada pela exposição de máquinas, equipamentos e insumos, a feira está trazendo um número maior de expositores de pedras e também terá oficinas e visitas dedicadas a profissionais do ramo da construção civil.
Produção
A produção do APL de rochas ornamentais capixaba responde hoje por cerca de 7% do Produto Interno Bruto (PIB) do Estado. São cerca de 1,3 mil empresas que contribuem para a geração de emprego e renda em todo o Espírito Santo, promovendo de maneira descentralizada o desenvolvimento econômico e social. Só nos últimos dois anos os investimentos da cadeia produtiva de rochas (extração, beneficiamento, máquinas, equipamentos, insumos, infra-estrutura, etc) do Estado atingiram a casa de R$ 1 bilhão.
Com uma variedade de cerca de 200 tipos de rochas ornamentais, com cores, tons e padrões de desenhos e elementos os mais variados, dentre eles os identificados como exóticos, o Espírito Santo atrai a atenção e o interesse de compradores de todo o mundo e responde por cerca de 65% das exportações de rochas brasileiras e mais de 84% das exportações nacionais de manufaturados de mármores e granitos (chapas e revestimentos).
Mármore
No Espírito Santo, a extração do primeiro bloco de mármore aconteceu há 50 anos. Mais precisamente no dia 7 de abril de 1957, na localidade de Prosperidade, município de Vargem Alta - na época pertencente à Cachoeiro de Itapemirim.
A pedra foi extraída na fazenda do produtor rural Horácio Scaramussa, filho de imigrantes italianos, depois que seu sobrinho Oge Dias de Oliveira, ao ver as montanhas do mineral, resolveu levar amostras para análise no Rio de Janeiro e encontrou mercado junto a marmorarias daquele Estado.
Desde então, o Espírito Santo é visto como um grande produtor e exportador de mármore. É possível encontrar mármores nas cores rosa, branco, verde, pinta verde, chocorosa (mistura de chocolate com rosa), marrom e o branco absoluto, que é a variedade com a cor branca mais pura que existe. O Espírito Santo responde por 75% da produção de mármores do país.
A reserva de mármore do Espírito Santo possui 40 quilômetros de extensão por oito de largura e está localizada entre Cachoeiro de Itapemirim, Vargem Alta e Castelo. Ela produz cerca de 6 mil metros cúbicos por mês de rochas para ornamentação e 300 mil toneladas de pó.
Existem dez empresas especializadas em beneficiamento de mármore, pelo menos 30 moageiras (que trituram os rejeitos da pedra) e 48 pedreiras de mármore ativas. As rochas de mármore são usadas na construção civil, indústria funerária e ornamentação. Já o pó é usado na produção de tintas, cosméticos, creme dental, medicamentos e, na siderurgia, é usado para dar liga ao aço.
Granito
A consolidação do setor de rochas ornamentais capixaba é um processo que nasceu a partir das mudanças no mercado mundial nos últimos 20 anos, que passou a buscar no granito uma alternativa ao mármore, que apesar de grande aplicação, possui algumas limitações de uso. Isso permitiu ao Estado expandir a extração de rochas para a Região Norte, onde há maior quantidade de granitos, em cores e tons os mais variados, incluindo os exóticos, com grande procura no mercado internacional.
Cerca de 70% de todo o granito capixaba exportado vem da Região Noroeste, que engloba municípios como Barra de São Francisco, Ecoporanga, Água Doce do Norte, Baixo Guandu, Pancas, Vila Pavão e Nova Venécia. Os municípios de Barra de São Francisco e Ecoporanga destacam-se pelos granitos verdes e amarelos, pedras de alto valor no mercado.
Já 100% do mármore capixaba é extraído na Região Sul. A cidade de Cachoeiro de Itapemirim, junto com mais 14 municípios que compõem o Arranjo Produtivo Local (APL) do setor no Sul do Estado, destaca-se como maior pólo de beneficiamento de rochas das Américas.
Máquinas
A fabricação de máquinas, equipamentos e insumos para o arranjo produtivo de rochas também é forte no Espírito Santo. De acordo com a Associação dos Fabricantes de Máquinas e Equipamentos para o Setor de Rochas Ornamentais (MaqRochas), o Estado concentra cerca de 70% da produção nacional de máquinas, equipamentos, peças e insumos.
O impulso para a fabricação de máquinas começou no final dos anos 60, quando a necessidade de transformar matéria-prima bruta em rochas ornamentais de elevado valor comercial fizeram surgir as primeiras fábricas capixabas.
A iniciativa foi determinante para o desenvolvimento do APL e do setor como um todo. Hoje, o Estado tornou-se o maior pólo fabricante de máquinas, equipamentos e insumos do país e a Maqrochas estima que haja 50 indústrias voltadas para essa área do segmento.
Toda essa força do setor é responsável por gerar cerca de 130 mil empregos (diretos e indiretos), distribuídos por fábricas de máquinas, indústrias de beneficiamento, serrarias, marmorarias e mineradoras do Espírito Santo.
Exportação
O Estado é o maior exportador brasileiro de rochas ornamentais e respondeu por cerca de 65% das exportações do país em 2007. Foram US$ 726 milhões de vendas para o exterior, em 2007, contra US$ 679,9 milhões em 2006.
Do total de 1 milhão e meio de toneladas de blocos e chapas exportadas em 2007 pelo Espírito Santo, a China e a Itália compraram cerca de 700 mil toneladas de blocos, enquanto os EUA consumiram mais de 80% das 700 mil toneladas de chapas, seguida do mercado canadense.
Até dezembro de 2007, o Espírito Santo representou 66,4% (mais de US$ 726 milhões) do volume total de Rochas Ornamentais exportadas pelo Brasil (U$ 1.093 bilhão) e mais de 84% (US$ 618 milhões) das exportações nacionais de manufaturados de mármores e granitos (U$ 730 milhões).
Cerca de 70% da produção do Estado teve como destino o mercado norte-americano, país no qual o Brasil detém 12% de participação no mercado.
Este ano, no entanto, a crise no mercado imobiliário norte-americano e as sucessivas quedas do dólar fizeram as exportações caírem, tendência que deve se manter até dezembro. No mês de julho, segundo dados do Centrorochas, o recuo chegou a 16,32%, se comparado com as vendas do mesmo período de 2007. No Espírito Santo, a queda foi ainda mais acentuada: 21,91%. Mesmo assim as exportações de rochas movimentaram US$ 93 milhões no Brasil e US$ 59 milhões no Espírito Santo.
Produção
O Espírito Santo tem lavras de diversos tipos de rochas, empresas para beneficiamento primário (serragem) e secundário (polimento e produtos acabados), fabricantes de máquinas, equipamentos e insumos industriais, prestadores de serviço, centros de tecnologia, entre outros.
O município que mais se destaca é o de Cachoeiro do Itapemirim. Ele tem a maior reserva de mármore e o maior parque industrial de rochas ornamentais do país.
Mas o setor não fica concentrado nessa cidade. O Estado possui todas as atividades da cadeia produtiva principal no Sul, onde está localizado o Arranjo Produtivo Local de Rochas (APL) composto por 14 municípios. O APL se destaca pela extração de mármore e a indústria de beneficiamento de rochas.Segundo o Departamento Nacional de Produção Mineral, o Estado detém 70% da produção nacional de mármore e 30% da produção de granito, principalmente das regiões norte e noroeste. A região Metropolitana da Grande Vitória também registra um crescimento do número de indústrias de beneficiamento de grande porte. São no total 468 empresas filiadas ao Sindirochas, 70 empresas localizadas no norte do Estado, 61 empresas na Grande Vitória e 337 no sul do Estado. Desse total, 21 são empresas exportadoras.

Preocupação com meio ambiente é destaque na 26ª Cachoeiro Stone Fair

Extraído do site da Revista Inforochas

Os empresários do setor de beneficiamento de mármore e granito estão cada vez mais preocupados com a preservação do meio ambiente. O IEMA tem feito a sua parte e fiscalizado com mais rigor, e os empresários também demonstram interesse em se adequar às novas normas.
Nessa edição da Feira Internacional do Mármore e Granito de Cachoeiro, é fácil observar o uso da tecnologia em favor do meio ambiente, onde equipamentos já conhecidos e outros lançamentos movimentam o setor e aquecem o mercado.
Um exemplo é o filtro-prensa, equipamento que já existe há mais de 30 anos, mas que a cada dia ganha mais espaço, devido à grande demanda das empresas cada vez mais preocupadas com a questão da destinação dos resíduos de rochas ornamentais.
O equipamento serve para separar a água presente na lama abrasiva descartada no processo de desdobramento e polimento da rocha. A água que seria despejada no meio ambiente volta para ser reutilizada no processo, já os materiais sólidos podem ser usados em outros setores, como o da construção civil, a partir da fabricação de tijolos e argamassa ecológica.
A empresa Andritz, de Santa Catarina, comercializa esse filtro e está otimista. Expondo na feira de Cachoeiro pela quinta vez, está com os três equipamentos de mostruário vendidos. A expectativa é que esse número só aumente. De acordo com a vendedora Vânia, esse tipo de máquina, que visa menor impacto ambiental é uma tendência de mercado.
“As empresas têm que se adequar porque os órgãos ambientais exigem isso. Além de beneficiar o meio ambiente as empresas também ganham, uma vez que 80% da água utilizada pode ser reaproveitada” disse, otimista.
Cachoeiro lança tecnologia
Com o mesmo intuito de preservar o meio ambiente e otimizar a produção, a empresa Tecno-Ita, de Cachoeiro apresenta o SISA – Sistema Integrado de Separação de Água.
Inovação do filtro-prensa, essa tecnologia capixaba une o filtro de secagem, o tanque de decantação, o dosador floculante, o batedor de lama e a bomba de pressurização em um só equipamento. Essa máquina na verdade já existia, mas foi aperfeiçoada. Outra grande vantagem é que ela não precisa de operador. É uma máquina completamente programável que funciona sozinha.
Sérgio Campos Pedrosa, diretor da empresa, está desde 1994 no mercado, atuou durante anos no CETEMAG e depois de muitos estudos desenvolveu essa tecnologia. Hoje o SISA é patenteada, e a Tecno-Ita é a única empresa de Cachoeiro que comercializa esse tipo de equipamento. O modelo que está exposto na feira já foi vendido e alguns pedidos já foram feitos. Sérgio se diz confiante nos contatos que realiza na feira.
“Estou com boas expectativas, ontem não tinha muita gente, mas hoje já perdi a conta de quantos contatos realizei. A feira é uma ótima vitrine.”
Sérgio demonstra preocupação em relação à natureza.
“As empresas têm que se adequar. É um absurdo você jogar no meio ambiente uma água que não dá mais para usar. Temos mesmo é que reaproveitar, e a cobrança vai ser cada vez maior.”
Outra tecnologia desenvolvida em Cachoeiro é o Chuveiro Retilíneo Emborrachado, da Dinâmica Artefatos de Borrachas, empresa nova no mercado que expõe pela primeira vez na Cachoeiro Stone Fair. Ela trabalha com produtos de metal-borracha, uma vez que o mercado de Cachoeiro necessita muito desse tipo de material.
O chuveiro, utilizado no processo de serragem, normalmente é de ferro fundido e gera um desgaste muito precoce. O que a Dinâmica fez foi lançar uma linha de chuveiros emborrachados direto na carcaça, o que é chamado de metal-borracha. Para a feira foi feito um diferencial, a carcaça de alumínio, que diminui o peso em relação ao ferro fundido.
O diretor da empresa, Wagner Maitan explica que ogera um ótimo custo benefício para o empresário. “O chuveiro comum dura cerca de um ano e nós acreditamos em cinco anos de garantia para o emborrachado, por ser mais leve e dar vida mais útil ao mecanismo de acionamento do tear, que é o redutor e a distribuição da lama em cima do bloco.”
Ele ainda se mostra bem animado com a feira e acrescenta: “as pessoas não vieram aqui para passear, eu estou muito otimista e acredito no meu sucesso”.

Arte com mármore de Cachoeiro encanta visitantes de Feira

Extraído do site da Revista Inforochas

Dentre as muitas novidades da 26ª Cachoeiro Stone Fair está o Pavilhão do Mármore. Um espaço de 1.250 metros quadrados que abriga, exclusivamente, o mármore de Cachoeiro, considerado um dos melhores do mundo.
Quem passa pelo local se encanta com a aplicação e a diversidade das pedras, em decorações modernas e sofisticadas, aliada à beleza das rochas, que chamam a atenção.
Uma bela surpresa é a exposição dos quadros “Antropofagia” (1929) e “O Abaporu”(1928), mais conhecidos expoentes da arte modernista, criados pela artista plástica Tarsila do Amaral.
As obras estão muito bem representadas no Pavilhão do Mármore, por meio de uma releitura em mosaico todo feito de pedra. A criação é do artista plástico Luciano Cypriano, de Venda Nova do Imigrante.
A perfeição e o colorido do desenho não passam despercebidos pelos visitantes. É difícil não se encantar com a possibilidade de beleza e delicadeza vindas de uma rocha.
Visitantes ficaram impressionados com a criatividade do artista. “É incrível a capacidade de transformação desse objeto tão bruto em algo tão delicado e perfeito” disse, se referindo ao mosaico”, disse o visitante Carlos Eduardo.
Vitrine
O Pavilhão é uma vitrine onde 35 diferentes tipos de mármore, materiais de 10 empresas de Cachoeiro, estão expostos no chão, paredes e móveis decorativos.
Além de potencializar o Sul do Estado como maior pólo extrativista de mármore branco do País, o objetivo do espaço é mostrar que esse material pode ser muito bem aproveitado na construção e decoração de diversos ambientes.
Cachoeiro é o maior centro de processamento de rochas do Brasil e a Feira deste ano visa atingir, principalmente, o mercado interno, aquecido pela demanda da construção civil e pela queda do dólar e das exportações.
Como o mármore é abundante e de boa qualidade, o Pavilhão pretende aumentar a visibilidade dessa verdadeira preciosidade de Cachoeiro.
O espaço está localizado no pavilhão três da feira, que acontece no Parque de Exposições Carlos Caiado Barbosa.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Cachoeiro Stone Fair é palco de tendências e debates

Extraído do site da Revista Inforochas

Teve início nesta terça-feira (26), uma das mais importantes feiras mundiais do setor de rochas ornamentais: a Cachoeiro Stone Fair, que segue até sexta-feira (29). A feira estará aberta sempre das 13 horas às 20 horas, no Parque de Exposições de Cachoeiro, localizado no bairro Aeroporto, em Cachoeiro de Itapemirim, sul do Estado.
Entre os convidados presentes durante a abertura do evento, estiveram autoridades governamentais, políticos, além dos anfitriões, o presidente do Sindicato da Indústria de Rochas Ornamentais do Estado (Sindirochas), Áureo Mameri, e o presidente do Centro Tecnológico do Mármore e Granito (Cetemag), Emic Costa. Cerca de 150 pessoas participaram do evento.
Um dos momentos marcantes da solenidade foi a liberação de um terreno concedido pelo Governo do Estado para a instalação da Associação Ambiental Monte Líbano (AAMOL), uma Central de Tratamento de Resíduos. Segundo o presidente do Sindirochas, Áureo Mameri, mais de 100 empresas farão parte da associação que tem o objetivo de reciclar os resíduos provenientes do corte de blocos e chapas, “além de gerar mais empregos diretos e indiretos para o setor”. Os resíduos poderão ser transformados em artesanato ou aterrados ecologicamente.
Outro ponto marcante foi a divulgação do Sistema de Inteligência Competitiva Setorial para o segmento de Rochas Ornamentais (Sics), de abrangência nacional, uma parceria do Sebrae com o Cetemag. “Com a inclusão do Espírito Santo no Sics, o empresário capixaba poderá ter acesso ao banco de dados de informações estratégicas para a tomada de decisões, baseada em conhecimento profundo do ambiente de negócios”, ressaltou o presidente do Cetemag, Emic Costa.
O setor de rochas também homenageou um dos seus grandes parceiros, o Banco do Brasil. Em comemoração aos 200 anos em 2008, uma placa foi entregue ao Superintendente Regional, Tércio Pascoal, como forma de agradecimento à parceria.
Em seu discurso, o presidente do Sindirochas, Áureo Mameri, foi otimista quanto ao futuro das exportações do setor. Apesar de acumular queda de quase 10% no ano por conta da crise imobiliária americana, Mameri acredita que o número pode ser revertido. "Economistas afirmam que a partir do primeiro semestre do ano que vem as exportações vão voltar a crescer", comemorou.
A entidade social do setor de rochas ornamentais, Rochativa, também fez a sua parte nesta edição da Cachoeiro Stone Fair. Como já é tradicional, o jantar beneficente oferecido pela entidade arrecadou R$16 mil que foram doados para duas instituições. Oito mil Reais para o Lar dos Idosos Adelson Rebelo Moreira e R$ 8 mil para a Santa Casa de Misericórdia, ambas em Cachoeiro de Itapemirim.
A Cachoeiro Stone Fair é palco de tendências e debates. Uma verdadeira vitrine nacional de novidades de máquinas, equipamentos e insumos. A feira tem como objetivo mostrar a diversidade e incentivar o uso de rochas ornamentais brasileiras, além de criar um espaço para a realização de negócios e parcerias, difundir inovações tecnológicas com a exposição de máquinas, ferramentas, insumos e novos processos de gestão, promover o marketing do setor no país e exterior e aumentar as exportações, sobretudo de produtos acabados com maior valor agregado.
O Espírito Santo é responsável por 44% das exportações e por 47% da produção no setor de rochas ornamentais, com projeção de crescimento médio de 30% nas exportações nos próximos três anos e investimentos próximos a US$ 1 bilhão nos cinco anos seguintes. Em vista da importância do Estado, a feira se apresenta como uma referência mundial de informações no setor de mármore e granito.

Jazidas de rochas vão ser mapeadas

Extraído do site da Revista Inforochas
Jornal A Tribuna 27/08

Um estudo vai mapear as jazidas de mármore na região de Cachoeiro de Itapemirim, que tem a maior reserva e o maior parque industrial de rochas ornamentais do País.
A placa de mármore, além de ser aplicada na construção civil e decoração, é usada na indústria química, devido ao alto teor de cal e magnésio.
O estudo vai possibilitar mais conhecimento do maciço do mármore para os produtores de Cachoeiro, Castelo e Vargem Alta.
"Vamos ter um conhecimento melhor do maciço do mármore, e com certeza, isso vai contribuir para atrair novos investimentos para a região", afirmou Emic Malacarne Costa, presidente do Centro Tecnológico do Mármore e Granito (Cetemag).
O documento conterá informações como os principais produtores, a capacidade da produção, o tipo de produtos, as estratégias e as medidas a serem implementadas para o desenvolvimento sustentável do setor.
Também vão ser apontados os entraves e as propostas para um plano de ordenamento territorial. O estudo está sendo desenvolvido pelo Departamento de Geologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e foi encomendado pelo Cetemag.
O projeto é apoiado pelo Sindicato da Indústria de Rochas Ornamentais, Cal e Calcários do Espírito Santo (Sindirochas), pelo Centro de Tecnologia Mineral (Cetem) e pela Prefeitura de Cachoeiro de Itapemirim.
A cidade, que é destaque na produção de rochas ornamentais, está sediando a 26ª Feira Internacional do Mármore e Granito, a Cachoeiro Stone Fair 2008. A feira começou ontem e vai até a próxima sexta. São 200 expositores e a estimativa é de que 18 mil pessoas visitem o evento. Devido a redução das exportações de rochas ornamentais, em função da crise imobiliária norte-americana e das sucessivas quedas do dólar, tendência que deve se manter até dezembro, a expectativa do setor é que a maioria dos negócios fechados na Cachoeiro Stone Fair seja do mercado interno.

Apesar de crise, sindicato confia na recuperação das exportações de rochas capixabas

Extraído do site Folha Vitória

Teve início nesta terça-feira (26), uma das mais importantes feiras mundiais do setor de rochas ornamentais: a 26ª Feira Internacional do Mármore e Granito de Cachoeiro de Itapemirim, a Cachoeiro Stone Fair, que segue até sexta-feira (29). A feira estará aberta sempre das 13 horas às 20 horas, no Parque de Exposições de Cachoeiro, localizado no bairro Aeroporto, em Cachoeiro de Itapemirim, sul do Estado.
Durante a abertura do evento, o presidente do Sindicato da Indústria de Rochas Ornamentais do Estado (Sindirochas), Áureo Mameri, foi otimista quanto ao futuro das exportações do setor. Apesar de acumular queda de quase 10% no ano por conta da crise imobiliária americana, Mameri acredita que o número pode ser revertido. "A partir do primeiro semestre do ano que vem as exportações vão voltar a crescer", explicou.
Além disso, o evento marcou um anúncio importante para o desenvolvimento sustentável do setor: o Governo do Estado cedeu um terreno que será utilizado para construção de uma central de reaproveitamento de resíduos. Os resíduos provenientes do corte dos blocos poderão ser transformadas em artesanato ou aterradas ecologicamente.
O evento tem como objetivo mostrar a diversidade e incentivar o uso de rochas ornamentais brasileiras, criar um espaço para a realização de negócios e parcerias, difundir inovações tecnológicas com a exposição de máquinas, ferramentas, insumos e novos processos de gestão, promover o marketing do setor no país e exterior e aumentar as exportações, sobretudo de produtos acabados com maior valor agregado.
O Espírito Santo é responsável por 44% das exportações e por 47% da produção no setor de rochas ornamentais, com projeção de crescimento médio de 30% nas exportações nos próximos três anos e investimentos próximos a US$ 1 bilhão nos cinco anos seguintes. Em vista da importância do Estado, a feira se apresenta como uma referência mundial de informações no setor de mármore e granito.