Jornal A Tribuna 27/08
Um estudo vai mapear as jazidas de mármore na região de Cachoeiro de Itapemirim, que tem a maior reserva e o maior parque industrial de rochas ornamentais do País.
A placa de mármore, além de ser aplicada na construção civil e decoração, é usada na indústria química, devido ao alto teor de cal e magnésio.
O estudo vai possibilitar mais conhecimento do maciço do mármore para os produtores de Cachoeiro, Castelo e Vargem Alta.
"Vamos ter um conhecimento melhor do maciço do mármore, e com certeza, isso vai contribuir para atrair novos investimentos para a região", afirmou Emic Malacarne Costa, presidente do Centro Tecnológico do Mármore e Granito (Cetemag).
O documento conterá informações como os principais produtores, a capacidade da produção, o tipo de produtos, as estratégias e as medidas a serem implementadas para o desenvolvimento sustentável do setor.
Também vão ser apontados os entraves e as propostas para um plano de ordenamento territorial. O estudo está sendo desenvolvido pelo Departamento de Geologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e foi encomendado pelo Cetemag.
O projeto é apoiado pelo Sindicato da Indústria de Rochas Ornamentais, Cal e Calcários do Espírito Santo (Sindirochas), pelo Centro de Tecnologia Mineral (Cetem) e pela Prefeitura de Cachoeiro de Itapemirim.
A cidade, que é destaque na produção de rochas ornamentais, está sediando a 26ª Feira Internacional do Mármore e Granito, a Cachoeiro Stone Fair 2008. A feira começou ontem e vai até a próxima sexta. São 200 expositores e a estimativa é de que 18 mil pessoas visitem o evento. Devido a redução das exportações de rochas ornamentais, em função da crise imobiliária norte-americana e das sucessivas quedas do dólar, tendência que deve se manter até dezembro, a expectativa do setor é que a maioria dos negócios fechados na Cachoeiro Stone Fair seja do mercado interno.
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