sexta-feira, 16 de maio de 2008

Fiscalizem o IEMA e o DNPM

Recebido do Diretor de Redação da Revista Pedras do Brasil

Está virando moda no Espírito Santo pedir prisão a empresários do setor de mármore e granito. A polícia, seja federal ou militar, age, obedecendo os soberanos e inoperantes órgãos de defesa ambiental, IEMA e DNPM. As pedreiras têm que funcionar, sim, porque geram empregos e renda e precisam pagar seus compromissos. O que deveria é o Governo, que é sócio das empresas, através dos recolhimentos dos tributos fiscais e contribuições como o INSS, ISS, Cofins, PIS e IR, e incentivos morais, entre outros, definir o que é certo ou errado.

Falta competência, boa vontade e interesses políticos.

Tem empresário que de fato deveria estar na cadeia, mas estes são minoria, como tem fiscais e policiais que não servem para servir a quem de fato é de direito pagam o seu salário. É preciso que haja uma definição do que é certo e o que é errado. Enxergo mais erros nas ações das instituições governamentais, que é quem deveria zelar pelo desenvolvimento do bem público, do que propriamente nos empresários que não têm suas licenças liberadas, sejam elas pelo IEMA ou pelo DNPM. Sabe lá por quê...

Uma licença para colocar em operação uma pedreira leva até oito (8) anos, quando poderia levar 90 dias. E o pior é que algumas empresas conseguem as licenças rápidas. Isso é, no mínimo estranho. E quantas empresas suportariam manter seus quadros de funcionários, ou os contratos de entregas com tanta morosidade e má vontade do IEMA e do DNMP?

No início do ano, a bancada capixaba, composta por dez deputados federais e três senadores, com o objetivo de acelerar os trâmites dos processos no DNPM, indicou uma mulher para assumir a diretoria do órgão no Estado, a cachoeirense Olívia Tirelo. A pressão interna foi tanta que a recém empossada diretora foi convidada a tirar umas férias. O órgão ficou sem representante legal, e agora é indicado Renato Mota, funcionário da entidade, ao contrário de Olívia Tirelo. Por aí dá para se tirar algumas conclusões. Nada contra Renato Mota, que nem o conheço.

A reportagem publicada na edição de hoje – sexta-feira, 16 de maio -, sob o título Polícia apreende R$ 4,4 milhões em rochas ilegais, e tendo como linha fina a chamada: Quatro sócios de pedreiras no Norte do Estado integravam uma quadrilha que atuava sem licença é caso de polícia, de averiguação e de ação na Justiça. Isso é uma denúncia grave, uma afirmação.

A matéria é exclusiva do jornal A Gazeta, com foto tirada pela Polícia Federal, e beneficia o repórter Abdo Filho, filho do diretor de jornalismo, Abdo Chequer, da TV Gazeta. Pode ter sido uma coincidência, claro que pode, mas também pode ter havido maldade e privilégios. Afinal este setor que emprega mais de 25 mil chefes de famílias tem sobrevivido através de favorecimentos.

Se existe notas fiscais frias ou com valores menores, o problema é da Secretaria de Estado da Fazenda que já foi alertada sobre esta prática, inclusive nas divisas dos Estados do Rio de Janeiro com o Espírito Santo, e posto do Denit. Eu mesmo fui testemunha. Se faz vistas grossas é porque não quer agir. Alguém está levando vantagem. Mas é bom lembrar que crime de sonegação é um, e operação sem licença é outra.

Quanto aos indícios de sonegação fiscal, com os blocos sendo faturados a R$ 750,00, quando o valor real é R$ 5,5 mil, vale lembrar que mais uma vez a fiscalização deveria ser da Secretaria da Fazenda e não da polícia federal, militar, IEMA ou DNMP. E tem mais, um mesmo bloco, dependendo da qualidade do produto, o preço pode variar e, inclusive ficar jogado como rejeito. É uma questão de avaliação.

Atenciosamente,

Assessoria de Imprensa
Revista Pedras do Brasil
(27) 3334 0434

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Governo facilita compra de insumos pelo sistema eletrônico de Drawback

Extraído do site Export News

Fonte: MDIC

O novo sistema eletrônico de Drawback, na modalidade Suspensão, em ambiente Web, está acessível. Com mais interatividade, esse mecanismo visa facilitar o manuseio das ferramentas pelos exportadores. O novo sistema já está no portal do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (www.desenvolvimento.gov.br ), no ícone do Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex).

A medida foi publicada no Diário Oficial da União (DOU), pela Portaria nº 7 da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do MDIC, na última sexta-feira (9/5).

Entre as novidades do Drawback, em ambiente Web, está o sistema eletrônico de captura, que consiste em fazer a migração automaticamente dos dados de exportação, assim como já ocorria com os dados de importação. Com isso, para operar em Drawback, a partir do novo mecanismo, o exportador precisa apenas registrar a operação, efetuar suas importações e exportações vinculadas e o próprio sistema, de forma automática, se encarregará de recuperar as informações necessárias para o encerramento dos processos.

Além disso, o exportador pode operar o sistema em qualquer computador, 24 horas por dia e também pela rede “wireless”. Outro benefício é o envio para baixa da mercadoria que será feito automaticamente pelo sistema, após o prazo de 60 dias do vencimento, para evitar o pagamento com multas.

Drawback

O regime Drawback, criado pelo Decreto-Lei 37/66, é a desoneração de impostos na importação vinculada a um compromisso de exportação. Implantado pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), o Sistema Drawback Eletrônico opera em módulo próprio integrado ao Siscomex, para permitir o controle ágil e simplificado das operações importação e exportação. Além de agilizar e modernizar o Drawback, a nova sistemática facilita o acesso ao regime, conferindo maior segurança ao controle dessas operações.

Desde sua implantação, em 2001, até hoje, o sistema Drawback registra 15 mil operações e envolve diversos setores da economia brasileira, entre eles: automotivo, aeronáutico e máquinas e equipamentos. Nesse período, 25% do volume das exportações brasileiras foram negociadas por meio do sistema, o que representa cerca de R$ 40 bilhões anuais das exportações.

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Investe Rio financia mais uma indústria no Noroeste Fluminense

Extraído do Portal Fator Brasil

Atraída pelas linhas de financiamento do Fundo de Recuperação Econômica dos Municípios Fluminenses (FREMF), cuja taxa de juros é de 2% ao ano, o Grupo Mil – com sede na cidade de Três Rios (Centro Sul Fluminense) – inaugura em maio sua unidade industrial de argamassa no município de Santo Antônio de Pádua, no Noroeste do Estado. Com investimentos da ordem de R$ 7 milhões, a Argamil terá capacidade para produzir 240 mil toneladas/ano do produto, gerando cerca de 120 empregos diretos e indiretos na região.

A Agência de Fomento do Estado do Rio de Janeiro - Investe Rio - que administra o FREMF, concedeu R$ 2,2 milhões dos R$ 7 milhões investidos na fase de implantação da empresa. Segundo o presidente da agência, Maurício Chacur, além da geração de emprego e renda, o mérito do empreendimento está no seu comprometimento com o meio ambiente, já que a matéria-prima usada para a produção de argamassa virá dos resíduos sólidos provenientes das atividades de extração e beneficiamento de rochas ornamentais na região.

- Este é mais um empreendimento sustentável que se instala na região, atraído pelo baixo custo de financiamento e pelos incentivos fiscais do governo do estado. Diversas outras demandas do FREMF já estão em análise na agência, sinal de que a nossa política de desenvolvimento econômico para o interior do estado vai render cada vez mais frutos – disse Chacur.

As linhas de financiamento do FREMF (2% ao ano) são oferecidas em 32 municípios do interior fluminense: Aperibé, Bom Jardim, Bom Jesus do Itabapoana, Cambuci, Campos dos Goytacazes, Cantagalo, Carapebus, Cardoso Moreira, Carmo, Conceição de Macabu, Cordeiro, Duas Barras, Italva, Itaocara, Itaperuna, Laje do Muriaé, Macuco, Miracema, Natividade, Porciúncula, Quissamã, São Fidélis, Santa Maria Madalena, Santo Antônio de Pádua, São Francisco do Itabapoana, São João da Barra, São José de Ubá, São Sebastião do Alto, Sapucaia, Sumidouro, Trajano de Morais e Varre-Sai.

No mês passado, a empresa mineira Paraibuna Embalagens inaugurou uma grande fábrica em Sapucaia, Centro Sul do estado. Orçado em R$ 35 milhões, dos quais R$ 8 milhões foram concedidos pela Investe Rio através do FREMF, o empreendimento gerou cerca de 200 empregos diretos só na fase de implantação e será responsável pela produção de 60 mil toneladas de papelão/ano.| www.investerio.com.br

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Recomendações quanto a aplicação das Rochas Ornamentais:

Fonte: Cartilha de Aplicação de Rochas Ornamentais - Volume 1 - Pisos

POSSIBILIDADES DE UTILIZAÇÃO

As rochas ornamentais são materiais nobres, tipificadas por longa lista de características que determinam seu uso, destacando-se: o efeito estético, a durabilidade, a resistência mecânica, e a flexibilidade no uso, permitindo a obtenção de peças com formatos e dimensões variáveis.

É adequado para qualquer local em uma edificação ou residência, sendo a infinidade de usos e características seu ponto marcante, fato este que confere uma personalidade única a cada peça ou conjunto de peças. A possível utilização deste material e o local de sua aplicação são tão diversos como suas cores. A seguir citamos algumas aplicações mais comuns:

  • Revestimento de Pisos;
  • Revestimentos de Escadas;
  • Revestimento de Paredes;
  • Revestimento de Fachadas;
  • Bancadas de Pias e Lavatórios;
  • Móveis e Tampos;
  • Peças de Decoração;
  • Colunas Maciças;
  • Arte Funerária

Tais indicações demonstram acima de tudo a facilidade de uso e a flexibilidade do material, bem como a complexidade desta indústria.

ARMAZENAGEM NO CANTEIRO

As peças de rochas ornamentais, após o polimento, devem receber um tratamento cuidadoso. Sua movimentação e armazenamento requerem cuidados especiais, de extrema importância para a qualidade final do produto. Quando as chapas ou peças chegam à obra, devem ser tomadas providências para que sua movimentação e armazenamento ocorram de modo a não expô-las a riscos de quebras e agressões externas.

  • Devem ser mantidas na posição vertical;
  • Não devem estar em contato, em qualquer de suas extremidades, verso ou anverso, com água ou umidade, ou qualquer tipo de substância agressiva, até o momento do assentamento;
  • Devem ser armazenadas verticalmente, com duas ou mais tiras de espaçadores entre elas (filmes ou laminados plásticos, isopor, poliuretano expandido, polipropileno, papeis incolores, como por exemplo: papel manteiga, papel de seda, etc.). Quando houver impossibilidade de utilização destas tiras, deve-se garantir a isenção de poeira entre as partes polidas;
  • Recomenda-se que o ambiente de armazenagem seja de acesso controlado, tendo-se em vista a integridade e preservação das peças, bem como sua segurança;
  • Recomenda-se também que as chapas e peças sejam colocadas em local elevado em relação ao solo, e apoiadas sobre madeira inerte, para evitar a liberação de pigmentos (para uso genérico, pode-se utilizar a madeira Pinus);
  • As chapas e peças de dimensões maiores, quando houver impossibilidade de estarem embaladas, devem ser armazenadas em cavaletes, feitos com madeira inerte ou envolvidos por materiais plásticos;
  • Não é recomendada a armazenagem das peças de rochas ornamentais e pilhas altas, que não tenham estabilidade ou possam provocar empenamentos;
  • Peças especiais (pouco espessas, com rasgos, furos, etc.), mais frágeis e delicadas, requerem cuidados adicionais para o seu armazenamento e manuseio. Recomenda-se que sejam embaladas individualmente e que as áreas rasgadas ou perfuradas sejam protegidas internamente com materiais semiflexíveis (isopor, poliuretano expandido, polepropileno, ou similares).

ASSENTAMENTO

As rochas ornamentais que são de difundido uso, têm como características relevantes a porosidade, a capacidade de absorção d’água e a presença eventual de substâncias reativas ou alteráveis em presença de água. Essas propriedades devem ser lembradas quando do assentamento, pois elas justificarão o isolamento da rocha, em relação ao solo ou outro gerador de umidade.

Para tanto, deve-se observar a subestrutura, que é a base de confecção do revestimento, como segue:

  • Argamassa é a camada responsável pela ligação entre o contrapiso e as pedras de rochas ornamentais. Como existem vários tipos de argamassa, este tema merecerá um comentário à parte.
  • Contrapiso é a camada que é executada para regularizar a superfície de assentamento, bem como para proporcionar uma base estrutural de sustentação. Deve ser o mais nivelado possível e não deve estar ligado à estrutura ou às paredes da edificação. Recomenda-se ainda, manter um afastamento de 5 a 10 mm da superfície da borda.
  • Impermeabilização é a camada que tem por função isolar as camadas superiores da umidade proveniente do solo. É possível aplicar uma lona plástica (conhecida nas obras como plástico preto) entre o contrapiso e a camada de concreto magro, tomando os cuidados necessários a integridade da lona (ausência de perfurações, rasgos). Podem também ser utilizados químicos impermeabilizantes, devendo-se preferir os de características flexíveis.
  • Concreto magro é a camada que será utilizada para regularizar a superfície do solo e não permitir o contato direto entre a impermeabilização e o solo.
  • Solo ou sub-base constitui a camada inferior do sistema de revestimento. Para prevenir a ocorrência de problemas na superfície rochosa (manchamentos, descamações, etc.), provocado pela migração de umidade ou sais minerais, freqüentemente presentes no solo, esta camada deverá estar perfeitamente isolada das placas de piso.

Alternativamente, pode-se utilizar uma camada de brita graduada, com cerca de 20 cm de espessura, em substituição à impermeabilização. Esta camada é aplicada diretamente sobre o solo ou sub-base, sendo recoberta pelo concreto magro.

APLICAÇÃO DE ARGAMASSA

A argamassa é a substância composta que faz a ligação entre a placa de rocha ornamental e o contrapiso. Sendo assim, deve-se tomar cuidados na seleção dos componentes e no seu modo de preparo, considerando-se as características da rocha e os ambientes e finalidades da obra.

As substâncias que compõem as argamassas, seu traço e modo de preparo, podem comprometer tanto o padrão estético, como a resistência mecânica das peças assentadas. Inicialmente deve-se observar os agregados e os tipos de técnicas de assentamento que serão utilizados.

Na escolha de uma argamassa, deve-se levar em conta primordialmente as propriedades tecnológicas da rocha utilizada. A priori, recomenda-se para granitos e mármores de tonalidades claras, o emprego de argamassas claras, ou compostas por cimento branco.

No canteiro de obras, para confecção e preparo da argamassa, deve-se considerar os seguintes cuidados:

  • Utilizar areia lavada (peneirada; isenta de impurezas argilosas, orgânicas ou ferruginosas);
  • A água de ser isenta de impurezas e quimicamente neutra. Não deverá ser transportadas ou armazenadas em latas ou recipientes metálicos que possam liberar resíduos oxidáveis, os quais provocam manchamento na rocha;
  • O cimento deve ser de procedência e notoriedade reconhecidas e ser do tipo CP 32. Para aplicação de rochas claras, enfatiza-se, há necessidade de utilização de cimento branco.

Tradicionalmente, na construção civil brasileira, utilizam-se dois tipos de argamassa, para aplicação de granitos e mármores, a saber:

Argamassa semi-seca (“farofa”) – como o próprio nome sugere, deve ter consistência de farofa, isto é, não pode ser seca e também não pode ser excessivamente úmida.

INSUMO

1 M3 ARGAMASSA

Areia lavada

1 m3

Cimento

400 Kg

Deve-se evitar a adição de cal na argamassa, pois apesar de proporcionar maior trabalhabilidade, pode provocar o surgimento de eflorescências na superfície rochosa.

Deve ser aplicada após alguns passos importantes, que são:

· Determinar os níveis de referências que serão utilizados como guias ao longo do assentamento;

· Colocar argamassa em quantidade suficiente para o nivelamento;

· Pré-compactar a argamassa;

· Desempenar a argamassa;

· Polvilhar pó de cimento sobre a argamassa pré-compactada;

· Aspergir água sobre o pó de cimento polvilhado;

· Assentar a peça de rocha ornamental, com auxílio de martelo de borracha.

Argamassa adesiva (“cimento-cola”) – como se trata de um produto industrializado, deve-se seguir o modo de preparo sugerido pelo fabricante. Recomenda-se, neste método, um cuidado especial no nivelamento do contrapiso, pois a camada de argamassa adesiva não pode exceder a espessura de 5 mm. Deve-se preferir argamassa branca para rochas de tonalidade clara.

EXECUÇÃO DE JUNTAS

As juntas constituem os espaços entre as placas rochosas. As denominações utilizadas no mercado incluem os termos: junta seca (para espessuras inferiores a 0,5 mm), junta fina (para espessuras entre 0,5 mm e 3,0 mm) e junta larga (para espessuras maiores que 3,0 mm). Destinam-se a permitir acomodações provocadas por dilatação térmica e deformações estruturais. Promovem um alinhamento entre as peças e proporcionam acabamento estético, realçando a beleza da rocha.

Para execução de juntas, recomenda-se os seguintes cuidados:

  • As superfícies que fazem a interface entre a borda dos pisos e a parede próxima deverão distar de 5 a 10 mm, e seu acabamento deverá ser feito pelo rodapé;
  • O dimensionamento das juntas depende do ambiente de aplicação, bem como das características físicas do material, especialmente o coeficiente de dilatação térmica linear.
APLICAÇÃO DE REJUNTES

Na aplicação de rejuntes em pisos de rochas ornamentais, devem ser tomados vários cuidados, visando garantir efetividade e precisão na execução. Encontra-se a disposição no mercado produtos industrializados para rejuntamento (à base de cimento portland ou resina epóxi), com diversas colorações, o que possibilita combinações estéticas bastantes apreciadas. Para juntas finas, natas de cimento são comumente utilizadas em rejuntes.

Para aplicação de rejuntes recomenda-se:

  • Aguardar 72 horas após o assentamento;
  • Proceder à limpeza das juntas para remoção dos resíduos capazes de prejudicar a aderência do rejunte a rocha;
  • Fazer o espalhamento da argamassa de rejuntamento (à base de cimento portland) com o auxílio de um rodo de borracha ou espátula plástica. Não utilizar espátulas metálicas, pois estas poderão riscar a rocha;
  • No mínimo 15, no máximo 40 minutos, após a aplicação, deve-se limpar as partes polidas, utilizando esponja úmida e limpa;
  • Para ambientes úmidos recomendam-se produtos à base de resina epóxi.
PROTEÇÃO DE PISOS

Concluído o trabalho de aplicação dos pisos, deve-se proceder à sua proteção, levando-se em conta o tipo de rocha e as características da obra, sobretudo no que se refere à intensidade do tráfego de pessoas e a movimentação de produtos, máquinas e equipamentos previstos para a obra.

Assim, descrevemos algumas técnicas usualmente utilizadas para a proteção de pisos submetidos a tráfego baixo, moderado ou intenso.

Tráfego Baixo: Nesta situação, a proteção poderá ser realizada apenas estendendo-se uma lona plástica (lisa ou do tipo “bolha”), nylon ou tecido impermeável sobre o piso. Deve-se cuidar para que o material utilizado não libere pigmentos capazes de manchar a rocha, recomendando-se os de tonalidade clara ou incolor.

Tráfego Moderado: Em ambientes sujeitos a médio tráfego, a técnica de proteção sugerida é a colocação, sobre o piso, de lona plástica (semelhante a descrita anteriormente) recoberta por tecido. Sobre o tecido deve-se aplicar uma camada, com cerca de 1 cm de espessura, de pasta de gesso.

A aplicação de tecidos coloridos (como juta ou “saco de estopa”) e camada de pasta de gesso diretamente sobre a superfície rochosa deverá ser avaliada cuidadosamente, pois poderá provocar manchamentos de difícil remoção

Tráfego Intenso: Para resistir às agressões provocadas por elevado tráfego de pessoas e movimentação de produtos e equipamentos, os pisos devem ser rigorosamente protegidos. Nestes casos recomenda-se a aplicação das camadas de lona plástica + tecido + pasta de gesso, descritas no item anterior, acrescentando-se a colocação de placas de madeira compensada ou “madeirit”, com espessura mínima de 5 mm. Opcionalmente, para rochas delicadas, pode-se inserir placas de isopor entre a lona plástica e as placas de madeira ou “madeirit”.

Deve-se destacar que qualquer que seja a técnica de proteção adotada, esta só deverá ser realizada após a secagem total das placas de rochas e do rejuntamento.

CONSERVAÇÃO DURANTE O USO

A conservação das propriedades estáticas dos revestimentos rochosos por longo período de tempo (superior a todos os demais materiais) poderá ser obtida se medidas simples de conservação forem adotadas durante o uso.

Por via-de-regra as medidas de conservação são estabelecidas com base no conhecimento das características físico-mecânicas e químicas das rochas, obtidas a partir de ensaios laboratoriais. Entretanto, a título de orientação geral apresentam-se, a seguir, algumas recomendações que podem ser úteis para a conservação de pisos de granitos e mármores, em diversas situações observadas durante o uso:

  • Proteger a superfície rochosa polida do desgaste abrasivo e riscamento por metais, areia, vidros e outros materiais duros, durante e depois da obra.
  • Evitar o contato das rochas com óleos, graxas, materiais ferruginosos (pregos, palhas de aço, etc.), pó ou fragmentos de madeira úmida, cigarros e outros produtos decomponíveis e pigmentantes. Mármores em geral e alguns granitos são sensíveis ao ataque químico por soluções cítricas (especialmente limões).
  • Realizar a limpeza utilizando apenas pano úmido ou produtos de limpeza de pH neutro.
  • Em ambientes constantemente molhados, proceder à aplicações periódicas de produtos hidro-óleo-repelentes próprios para granitos e mármores.


sábado, 3 de maio de 2008

Sindirochas realiza o 5º Seminário Meio ambiente e o Setor de Rochas

Extraido do site da Revista Inforochas

O evento, aberto ao público, está marcado para o dia 21 de maio, no Teatro Rubem Braga, em Cachoeiro de Itapemirim

O Sindirochas irá realizar, pelo quinto ano consecutivo, o Seminário Meio Ambiente e o Setor de Rochas Ornamentais. O evento, aberto ao público, está marcado para o dia 21 de maio, no Teatro Rubem Braga, em Cachoeiro de Itapemirim. Na programação serão debatidos assuntos como uso e aplicações de resíduos de rochas ornamentais, direito ambiental e reparação do dano ambiental.

O evento tem a participação confirmada de quatro palestrantes. Enquanto o Dr. Roberto Carlos da Conceição Ribeiro, apresentará a primeira palestra do dia intitulada “Uso e Aplicações de Resíduos de Rochas Ornamentais”, a Dr. Ana Cândida com será a próxima ministrante com a apresentação “Caracterização dos Resíduos do Beneficiamento das rochas do Espírito Santo para Estudo de Contaminação e Viabilidade de Aproveitamento”, contando com a participação do engenheiro e atual Secretário Municipal de Meio Ambiente, Valério Raymundo, e do especialista em Análise e Gestão Ambiental, Prof. Júlio Garcia.

Já na parte da tarde, o Dr. Eladio Lecey debaterá o tema “Direito Ambiental Penal Reparador: Composição e Reparação do Dano ao Ambiente: Reflexos no Juízo Criminal e a Jurisprudência”. Ainda será realizada uma outra palestra de encerramento, que abordará o tema “Responsabilidade Sócio-ambiental: Um Desafio para as Empresas”.

Informações e inscrições pelo telefone (28) 3521-6144 ou e-mail eventos@sindirochas.com.br.

Confira a programação do seminário:

8h – Credenciamento

9h – Solenidade de abertura com a presença de autoridades

9h20 – Palestra: “Uso e Aplicações de Resíduos de Rochas Ornamentais” - Dr. Roberto Carlos da Conceição Ribeiro

10h30 – Palestra: “Caracterização dos Resíduos do Beneficiamento das rochas do Espírito Santo para Estudo de Contaminação e Viabilidade de Aproveitamento” - Dra. Ana Cândida e participação do Secretário Municipal de Meio Ambiente Valério Raymundo e do Prof. Júlio Garcia

11h40 – Intervalo para almoço

13h40 – Palestra: “Direito Ambiental Penal Reparador: Composição e Reparação do Dano ao Ambiente: Reflexos no Juízo Criminal e a Jurisprudência” - Dr. Eladio Lecey

14h50 – Palestra: “Responsabilidade Sócio-ambiental: Um Desafio para as Empresas”

16h00 - Encerramento


sexta-feira, 25 de abril de 2008

Chuveiro de borracha para teares


Extraído so site da Revista Pedras do Brasil

25/04/2008 - Um novo produto acaba de ser lançado no mercado pela Injet Borrachas. Trata-se de um chuveiro de borracha para teares. Este produto vem inovar os modelos já existentes. Confeccionado todo em borracha, interna e externamente, suprindo as necessidades dos teares que necessitam de uma melhor alimentação e também de uma maior resistência à abrasividade, trazendo assim, maior durabilidade ao chuveiro.

Na essência dos projetos especiais, a empresa, que possui uma experiência de 10 anos no ramo de rochas ornamentais, também desenvolveu a bomba para teares que é utilizada para máquinas de corte, na elevação de lama abrasiva contendo granalha, limalha de aço, e cal entre outros materiais. São fabricadas bombas em diversos tamanhos entre eles os modelos 110, 120, 130, modelos de bombas importadas e o lançamento da bomba modelo 125.

Injet Borrachas tem como base a confecção de projetos inovadores nos diversos tipos de mercados, tendo como objetivo a qualidade e o bom atendimento do cliente, visando efetuar parcerias de sucesso com foco na qualidade e custo benefícios satisfatórios para ambas as partes.

Invenção Capixaba vira Lei


Extraído do site da Revista Pedras do Brasil

25/04/2008 - Para proporcionar maior segurança no transporte de rochas, o diretor da empresa capixaba Truck Siepierski, Juberto Siepierski, inventou um sistema metálico de travamento de rochas em carretas. O projeto, exposto no 11° Salão do Inventor foi parcialmente homologado pela Resolução 264, do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), no dia 14 de dezembro de 2007, que estabelece como obrigatório o sistema de segurança para o transporte de blocos de rochas ornamentais. “O crescente número de acidentes provocados nas estradas nos levou a buscar uma maneira de aperfeiçoar o transporte de rochas e elaborar uma forma de proporcionar maior segurança no trânsito”, diz Siepierski.

O diretor criou um sistema metálico lateral, longitudinal e frontal para o travamento de rochas. O sistema lateral possui duas regulagens que podem ser adequadas conforme o comprimento da carga: uma delas é fina e permite o apoio total do bloco à carreta. A outra regulagem é grossa e tem capacidade de até 80% de aproximação da rocha à carreta. O sistema longitudinal é formado por correntes com catracas de funcionamento e o sistema frontal possui regulagens que impedem o deslizamento da rocha para frente ou para trás do veículo.

De acordo com Siepierski, o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) reuniu uma série de idéias para chegar à formulação da Resolução 264. O sistema de travamento que se tornou obrigatório é o mesmo desenvolvido por ele, mas há outras exigências que foram estabelecidas e que já estão em vigor. Conforme o Art. 5° da Resolução, os semi-reboques já existentes deverão ser adaptados para o transporte de rochas ornamentais – de maneira que respeitem os limites de peso e dimensões - até seis meses após a entrada em vigor da Resolução. Ainda segundo o Art. 5°, os motoristas deverão apresentar o Certificado de Segurança Veicular (CSV) que ateste a segurança do semi-reboque de acordo com os requisitos da nova ordem. Um desses requisitos é com relação ao peso da carga, que impede o transporte de rochas ornamentais ou combinações de veículos de carga com peso superior a 57 toneladas. Além disso, a Resolução estabelece que o condutor do veículo responsável pelo transporte das rochas faça um curso teórico e prático, com carga mínima de 50 horas, específico para a atividade realizada, de acordo com os termos do Contran.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Maior prazo para mudança de equipamentos nas marmorarias

Extraído do site da Revista Inforochas

Os empresários do setor de rochas ornamentais têm agora o prazo de 18 meses para a troca dos equipamentos de corte e acabamento a seco por outros que realizem o processo a úmido nas marmorarias. A nova decisão do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) foi divulgada no dia 11 de março e corrigida no dia 13 seguinte, após uma série de negociações feitas pelo Sindirochas e outros sindicatos patronais do setor em parceria com a CNI junto ao governo e sindicatos de trabalhadores.

Para o assessor jurídico do Sindirochas, Henrique Nelson Ferreira, apesar da obrigatoriedade, isto significa um avanço para a imagem do setor e que oferece vantagens tanto para os empresários como para os trabalhadores. “Com a obrigatoriedade de um sistema totalmente umidificado, não haverá mais a dispersão de poeira nas marmorarias, gerando mais saúde para os trabalhadores e dispensando o pagamento de insalubridade por parte das empresas por causa da poeira”.

Em outubro de 2007, uma comissão formada pelo Sindirochas e outros sindicatos patronais em parceria com a CNI havia apresentado duas propostas ao projeto do MTE que pretendia para alterar o processo de corte e acabamento das rochas ornamentais, com o objetivo de aprimorar as condições de trabalho dessas atividades e visando à saúde do trabalhador. Apesar da concordância com a necessidade de avanço e de melhorias do processo de produção, os empresários entenderam que o prazo estabelecido inicialmente pelo governo era inviável para as mudanças sugeridas e ainda geraria problemas no setor, como diz um estudo realizado pela CNI.

A pesquisa, feita com o apoio dos principais sindicatos da categoria, apontou que a proposta do governo não atingiria seus objetivos, uma vez que as máquinas a seco iriam para a informalidade. Além disso, geraria problemas financeiros para as empresas do setor, face ao alto custo de troca imediata de equipamentos, inclusive com risco de eventuais demissões.

O novo prazo atende a todos os interessados, pois é um pouco menor que a vida útil dos equipamentos utilizados e permitirá uma substituição natural do maquinário.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Projeto capixaba que utiliza resíduos de rochas ornamentais ganha financiamento de Ministério

Extraído do site do Gazeta Online

15/04/2008 18:37:42 - Redação Gazeta Rádios e Internet
DANIELLA ZANOTTI - dzanotti@redegazeta.com.br

O Espírito Santo é responsável por cerca de 80% da produção nacional de pedras ornamentais e, durante o processo de beneficiamento, são geradas grandes quantidades de resíduos que precisam ser reaproveitados, do contrário podem causar danos ao meio ambiente. Com base nessa lógica, a Faculdade do Centro-Leste(UCL), localizada na Serra, desenvolveu um projeto batizado de “Concretar”, voltado para a proteção ambiental. Em um universo de 300 projetos, o programa foi selecionado no Espírito Santo para receber recursos da Financiadora de Estudos e Projetos do Ministério da Ciência e Tecnologia (Finep).
A idéia consiste na transformação do resíduo do corte das pedras ornamentais em matéria-prima utilizada na criação de peças pré-moldadas a base de concreto. Nesse cenário, a construção civil desponta como um dos setores industriais com mais possibilidade de aproveitamento desse material, devido ao número de insumos e volume de matéria-prima que consome.
O projeto vai ser desenvolvido pela UCL em parceria com o Sebrae-ES e a TecVitória, entidade sem fins lucrativos voltada para o fomento da indústria local. Para o superintendente da TecVitória, Vinicius Chagas, todos ganham com o projeto.
A indústria de pedras ornamentais se livra do resíduo de uma maneira limpa transformando ele em matéria-prima que vai ser bastante bem utilizada por comunidades que demandam esse tipo de artefato, por exemplo manilha para esgoto, postes de energia, blocos, uma série de artefatos de concreto”, explicou.
Durante o período de dois anos, a faculdade vai desenvolver e qualificar a tecnologia e fazer experiências em laboratórios para métodos de fabricação. O conhecimento vai ser aplicado por um grupo de micro e pequenas empresas, que também irão participar do projeto trazendo as tecnologias utilizadas por elas.

Transporte seguro: sua empresa está dentro do padrão exigido pela nova legislação?



Extraído do site do SINDIROCHAS

Sindirochas alerta para prazos das novas normas do Contran. Regras para contenção de cargas já começam a valer em julho

Desde janeiro deste ano, está em vigor a Resolução 264, do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que estabelece novas regras para o transporte de rochas em todo o Brasil.
Preocupado com o alto número de acidentes registrado nas estradas relacionados à queda de blocos de rochas dos caminhões, o Sindirochas tem orientado os seus associados a buscar de imediato estar dentro do padrão exigido pela nova legislação.
O superintendente do Sindirochas, Romildo Tavares, ressaltou que o Contran estabeleceu prazos para que as empresas se ajustem à Resolução 264.
“Temos observado que a maior parte das empresas ainda não está tomando as providências necessárias para se regularizar, e isso nos preocupa”, disse.
A nova legislação representa uma vitória para o Sindirochas, que ao longo de 2007 promoveu diversos debates sobre o assunto. A entidade, inclusive, participou da elaboração do texto da resolução, trabalho que foi coordenado pela Câmara Temática de Assuntos Veiculares – um órgão técnico do Contran.
Os debates envolveram também o Dnit, a Fetransportes e a Polícia Rodoviária Federal. Segundo o coordenador técnico da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística) e relator da matéria na Câmara Temática de Assuntos Veiculares, Neuto Gonçalves dos Reis, como o Espírito Santo é considerado o maior pólo processador e exportador dos blocos e produtos manufaturados, os danos causados pelo transporte de rochas são mais graves no Estado.
“Há apenas uma balança funcionando no Espírito Santo, no km 14 da BR-262, mas o Dnit já assumiu o compromisso de instalar outros equipamentos até o final deste ano. Eles são fundamentais para a fiscalização dos caminhões nas estradas”, afirmou Reis.
Novo Conceito
O coordenador técnico explicou que, hoje, a maior parte das empresas costuma solicitar autorizações especiais para o transporte de blocos mais pesados. Esse pedido é feito com base na Resolução 11 do Dnit, que dispõe sobre o transporte de cargas industriais, consideradas indivisíveis.
Mas a nova resolução do Contran considera o conceito de que a rocha ornamental não é uma carga indivisível e que essa divisão só não é feita por motivos comerciais”, destacou Reis.
Sendo assim, foi definido um modelo especial para equipamentos (nova carroceria) para o transporte de blocos mais pesados (com até 57 toneladas bruta).
Essa exigência entrará em vigor em julho de 2009, pois os implementos com essas características precisam ainda ser fabricados pela indústria automobilística.
Durante o período de transição, Reis disse que os veículos que levam mais de 53 toneladas continuarão circulando com a Autorização Especial de Trânsito, como ocorre atualmente. Assim que acabar a autorização especial, terão de se enquadrar ao novo limite de pesos e dimensões.“É importante que todas as empresas busquem se adequar logo, pois algumas medidas já começam a valer a partir de julho, como as normas para contenção e amarração da cargas”, alertou Reiss