Extraído do sute da Revista Inforochas
O setor de rochas vem enfrentando grandes desafios ao longo dos anos. A falta de infraestrutura de portos e aeroportos tem feito com que grande parte das rochas produzidas no Estado seja escoada pelo Rio de Janeiro.
Diante deste cenário, Marcos Guerra assume a presidência da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes) no dia 29 de julho, como sucessor de Lucas Izoton, para enfrentar esses e outros entraves.
O empresário está há mais de 30 anos na atividade, é presidente do Conselho Superior de Assuntos Legislativos da Findes (Coal) e do Conder (Conselho Superior de Desenvolvimento Regional da Findes) e diretor da Findes em Colatina e Região.
Para lidar com as batalhas do setor de rochas, Marcos Guerra afirma que contará com a parceria do poder público, já que o segmento contribui para o crescimento econômico do Estado e estabelece um bom diálogo com o governador Renato Casagrande.
“É importante que façamos um trabalho intenso junto ao poder público para que nossa capacidade logística seja melhorada e ampliada”, afirmou.
Outro problema que deve ser abordado é a falta de infraestrutura nas rodovias e a falta de qualificação profissional na área.
Esse promete ser um tema bastante debatido durante a gestão do novo presidente da Findes.
O setor de rochas ornamentais é um dos grandes responsáveis por colocar o Espírito Santo em evidência mundial, principalmente
através dos negócios com outros países. A meta da nova gestão é fortalecer e ampliar o poder de desenvolvimento e competitividade das micro e pequenas empresas que atuam no setor de rochas.
“Temos grandes indústrias deste segmento que fortalecem nossa economia, e minha meta é também ampliar o poder de desenvolvimento e competitividade delas.
Também farei um trabalho intenso junto de nossas Câmaras Setoriais e Conselhos Temáticos para que o desenvolvimento e a ampliação de negócios do setor de rochas privilegiem todas as indústrias capixabas de forma igualitária, do pequeno e médio empresário às grandes empresas”, completou.
O presidente eleito também fala sobre:
Ampliação da capacitação profissional
“Temos que trabalhar em todos os níveis de qualificação profissional, pois a demanda é muito grande para os próximos anos e todo o esforço será preciso.
Pretendo, inclusive, criar unidades móveis dos Senais, onde levaremos os programas de capacitação profissional aos municípios mais distantes das Diretorias Regionais”.
Micro, pequenas e médias empresas
“Quando falamos em MPEs, temos várias frentes de trabalho. O Sistema Findes já contempla o setor com atuação em nível nacional. Mas precisamos trabalhar ainda mais na capacitação de mão de obra e também na qualificação dos gestores destas empresas através do IEL.
Temos um trabalho intenso em Brasília em busca da aprovação do aumento do teto do Simples Nacional de R$ 2,4 milhões para R$ 3,6 milhões, mas ao mesmo tempo ainda temos vários segmentos que não são contemplados pela Lei Geral das MPEs. Além disso, minha gestão irá criar uma Diretoria para trabalhar só no segmento de inovação, cujas MPEs capixabas ainda carecem de maior orientação”.
Fortalecimento sindical
“O trabalho junto aos sindicatos filiados é fundamental para fortalecermos os setores que eles representam, e por isso a Findes deve ser mais atuante quanto às propostas junto à classe política, além dos programas de qualificação profissional já existentes. Precisamos criar mecanismos ainda mais sólidos para fortalecermos o associativismo”.
Relacionamento com a classe política
“Além de darmos continuidade à Agenda Findes para a Competitividade, precisamos manter e fortalecer o diálogo com a classe política em todos os níveis: municipal, estadual e federal.
Temos tanto o Coal (Conselho Superior de Assuntos Legislativos da Findes) em nível estadual quanto uma forte atuação no CAL (Conselho de Assuntos Legislativos da CNI), onde levamos demandas do Estado para bancada federal. Entendo que a Findes não necessariamente precise ter um 'deputado das indústrias' em Brasília”.
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