quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Tecnologia

Extraído do site da Revista Inforochas
Terminou no dia 11 de setembro o prazo para a adoção integral de ferramentas de corte e acabamento a úmido nas marmorarias, seguindo a Portaria nº 43 do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O objetivo da portaria é acabar com a dispersão da poeira nestes locais, tornando o ambiente de trabalho menos insalubre e evitando a propagação de doenças respiratórias, como a silicose. O documento também proíbe a utilização de máquinas adaptadas que não tenham sido projetadas especificamente para o trabalho a úmido.
O Sindirochas e o Cetemag vêm desenvolvendo um trabalho relativo a essa questão. "Por se tratar de um assunto de grande importância e que influenciará nas atividades das marmorarias, o Sindirochas e o Cetemag têm ouvido e continuarão ouvindo esse segmento no sentido de que ele continue desenvolvendo ações que possibilitem sua adequação e adaptação à Portaria 43", ressaltou o superintendente do Sindirochas, Romildo Tavares.
Além da troca de equipamentos, as regras promovem mudanças em todo o modo de trabalho das marmorarias, incluindo planejamento para a montagem da rede de ar, aquisição de compressores e uso de ferramentas e abrasivos específicos.
As ferramentas pneumáticas apresentam-se como alternativa ferramental viável para a utilização em processos de acabamento a úmido, existindo diversos modelos e marcas no mercado nacional para a escolha dos marmoristas. Seu modo de trabalho também é bastante semelhante aos equipamentos convencionais, com a vantagem de ter uma vida útil maior. Além disso, são mais leves e produzem níveis menores de ruído e vibração.
“Todavia é essencial proceder com a correta manutenção da rede pneumática, controlando a presença de umidade interna para não ocorrer a oxidação das peças do ferramental. Este também deverá ter lubrificação e vedação adequada”, destaca o vice-presidente do Cetemag, Vinícius Valiati.
Um item essencial para começar a trabalhar com esta tecnologia é a aquisição de um compressor, que preferencialmente deve ser do tipo parafuso. Complementam a rede pneumática, a tubulação de distribuição, saídas de ar, sistema lubrificante e filtros.
Segundo Valiati, o investimento inicial básico para uma marmoraria que utiliza um compressor parafuso, duas lixadeiras ou esmerilhadeiras e 10 metros de rede pneumática, será em torno de R$ 30 mil. “Outras despesas podem ocorrer caso seja necessária a adequação do piso, rede de drenagem, entre outros”, informa.
Para ele, a mudança que está ocorrendo nas marmorarias em virtude desta necessidade também levar em consideração o aperfeiçoamento da organização dos equipamentos e áreas de produção da empresa, a fim de aumentar o lucro com maior produtividade. “Cuidados com a eficiência, assistência técnica, custo de manutenção, vida útil e custo benefício dos equipamentos devem ser avaliados com muita atenção, para que o investimento realizado traga retorno no menor prazo possível”, acrescenta.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Brasil é destaque na Marmomacc

Extraído do site da Milanez & Milaneze

O Brasil estará representado em pelo menos três dos onze Pavilhões de exposição da Marmomacc – Mostra Internacional de Mármore, Granito e Tecnologia, em Verona, Itália, além de uma área de destaque no Centro de Serviços e Imprensa, entre os Pavilhões 4 e 5, onde estará presente o stand da Feira do setor de rochas do Brasil, a Vitória Stone Fair.

Os principais produtores de mármores, granitos e outras rochas ornamentais do Espírito Santo e do Brasil, estarão expondo seus materiais e rica diversidade em áreas coletivas do Brasil, nos Pavilhões 11 e 10, respectivamente.

Pela primeira vez, através de uma parceria entre o SEBRAE/ES, MAQROCHAS e a Milanez & Milaneze, a tecnologia brasileira para o setor de pedras também estará presente na Feira de Verona. Estarão expondo no Hall 3, as empresas: Cimef, Rochaz, Rosh e Ventowag.

Repetindo as ações de promoção do Brasil e divulgação da potencialidade do setor de rochas ornamentais brasileiro, a Vitória Stone Fair tem lugar de destaque junto aos principais órgãos de promoção e imprensa internacional.

“O Brasil hoje desperta o interesse do mercado mundial, tanto pela sua diversidade e capacidade de produção, como pelo seu mercado consumidor, e as Feiras Internacionais do Mármore e Granito – Vitória Stone Fair e Cachoeiro Stone Fair, têm um papel fundamental para a divulgação do setor”, afirma Cecília Milanez Milaneze.

AAMOL - Associação Ambiental Monte Líbano

Matéria recebida da AAMOL

A AAMOL - Associação Ambiental Monte Líbano - Central de tratamento de resíduos do beneficiamento de rochas ornamentais em Cachoeiro de Itapemirim ES, já celebrando seu funcionamento, registrou no último dia 21, o plantio de 30 árvores entre essênicias nativas e frutíferas, em sua área, concedida pelo Governo Estado no ano passado.Essa ação ocorreu em comemoração ao "Dia da Árvore".

Estiveram presente nesse ato, o Presidente da AAMOL Fabrício de Athayde Rocha, o Diretor Executivo da AAMOL Nelsimar Bastos Gonçalo e o Assessor Jurídico da AAMOL Dr. André Araujo.

Nelsimar Afirma que até o fim do ano serão plantadas mais de 2000 mudas na área da AAMOL, em ações de enriquecimento vegetacional.

Atenciosamente,

Nelsimar Bastos Gonçalo

Diretor Executivo

Associação Ambiental Monte Líbano

Fone/Fax: (28) 3524-1570 - Cel: 9946-7136

Empresários capixabas participam de evento na Itália

Extraído do site Folha Vitóra
O Sebrae/ES, que facilitou a aquisição de um estande coletivo a preço reduzido

Pela primeira vez, seis empresas capixabas vão expor seus produtos e serviços na 44ª edição da Mostra Internacional de Pedras, Design e Tecnologia, a Marmomacc 2009, em Verona, na Itália. A participação no evento foi possível graças à parceria com o Sebrae/ES, que facilitou a aquisição de um estande coletivo a preço reduzido. A feira, que é um dos mais importantes eventos internacionais de mármores, granitos, pedras e de tecnologia para o setor, vai acontecer no período de 30 de setembro a 03 de outubro. O evento reúne expositores de diferentes continentes e visitantes qualificados, como importadores, arquitetos, designers e empresários. Em 2008 a Marmomacc recebeu mais de 63 mil visitantes, sendo 44% estrangeiros de mais de 120 países. Participaram da feira 1.536 expositores de 54 países, num espaço de 77 mil metros quadrados
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terça-feira, 22 de setembro de 2009

Cresce produção de tijolos ecologicamente corretos

Extraído do site Gazeta Online

Tijolos de cimento e lama abrasiva estão sendo produzidos em uma olaria em Cachoeiro. O material que sobra do beneficiamento de rochas ganha utilidade e deixa de prejudicar a natureza.
O projeto do "Eco-tijolo" começou a ser desenvolvido há seis anos. A lama é facilmente encontrada perto das muitas fábricas da região sul. Piscinas com toneladas dela se formam e representam um prejuízo ao meio ambiente.
Na fábrica, ela é aproveitada e transformada, gerando 10 empregos diretos. Um dos responsáveis pelo desenvolvimento da idéia, o engenheiro civil Leonardo Pedroti, conta que o "Eco-tijolo" já tem clientes várias partes do Brasil. "Principalmente da Bahia, Santa Cataria e Rio de Janeiro", diz.
Em pouco mais de um ano, a produção cresceu quase quatro vezes - e o sucesso gera novas idéias. "Temos alguns projetos de utilizar o material para produzir telhas de cimento e outros produtos", afirma Leonardo.
A produção atual é de 60 mil blocos por mês, mas a previsão é atingir 200 mil até o fim do ano. A unidade custa R$ 0,60, cerca de 20 centavos a mais que o tijolo comum. Os fabricantes garantem que a economia é no uso de ferragem e massa, já que os tijolos são encaixados.
Empilhados, eles ainda podem ser usados em casas de até três andares. Outra aplicação é nos muros: uma postura ecologicamente correta, que dá destino aos detritos das marmorarias, despejados na natureza sem outra utilidade.

sábado, 12 de setembro de 2009

Entendendo uma serraria de granitos – Teares

Extraído do blog Granito News

A obra expõe de uma forma detalhada todo o processo de corte de chapas de granito, em equipamentos denominados teares. Apresenta desde os equipamentos até os insumos empregados, bem como as técnicas de corte a serem utilizadas.

Descreve as diferentes funções dos profissionais envolvidos no processo de uma serraria, complementando o assunto com uma explanação sobre técnicas de segurança necessárias na movimentação dos blocos e chapas.

Aborda planos de manutenção necessários a serem adotados para um funcionamento harmônico da serraria bem como formas simples de implantá-los.

Relaciona os demais equipamentos utilizados para desdobrar granitos, destacando a importância dos teares para o desenvolvimento de setor de rochas ornamentais.

O livro pode ser encomendado pelo email granitonews@gmail.com diretamente com o autor. Editado pelo Grupo Editorial Scortecci de São Paulo.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Corte e acabamento a úmido nas marmorarias

Extraído do site da Revista Inforochas
Ante a possibilidade de exposição à sílica cristalina em marmorarias, após trabalhos de pesquisa desenvolvidos pela Fundacentro, o Ministério do Trabalho e Emprego editou a Portaria DSST-SIT nº 43, de 11/03/2008, especificando que as máquinas e ferramentas utilizadas nos processos de corte e acabamento de rochas ornamentais devem ser dotadas de sistema seguro de umidificação, capaz de minimizar ou eliminar a geração de poeira decorrente de seu funcionamento.
Entendeu-se que, com a implementação de processos de corte e acabamento a úmido, haverá também redução de exposição a ruído, vibração e melhorias ergonômicas.
Em princípio, havia a intenção do governo em implementar essa exigência em um prazo de seis meses, mas ao final de um processo de discussão e negociação com as bancadas dos empregadores e dos trabalhadores, firmou-se um prazo de dezoito meses a partir da publicação da referida portaria para seu efetivo cumprimento, sendo que tendo havido republicação do texto em 13/03/2008, as marmorarias do país têm até o próximo dia 13 de setembro para se adequarem.
No início deste mês de agosto, o Ministério Público do Trabalho da 2ª Região, em São Paulo, realizou audiência pública com o objetivo de alertar os responsáveis no setor, que será fiscalizado após setembro, entregando na ocasião uma notificação recomendatória sobre as providências a serem tomadas, pois o descumprimento da norma pode implicar, além de autos de infração e de interdição, ajuizamento de ações, inclusive na esfera penal.
É importante salientar que, pela referida portaria, ficam proibidas adaptações de máquinas e ferramentas elétricas que não tenham sido projetadas para sistemas úmidos, pelo que os empresários devem estar atentos ao prazo que está próximo de seu vencimento e podem obter mais esclarecimentos através de um Manual de Referência Marmorarias – Recomendações de Saúde e Segurança no Trabalho, disponível no portal da Fundacentro (www.fundacentro.gov.br), bem como trabalhos técnicos apresentados nos seminários regionais realizados em São Paulo e Pernambuco.

Henrique Nelson Ferreira
Advogado e Assessor Jurídico do Sindirochas
hnelsonferreira@uol.com.br

Italianos espantam a crise com inovações tecnológicas

Extraído do site da Revista Inforochas

Renata Lacerda de Trento, Exclusivo para a Revista Inforochas

Conhecidas por lançarem sempre o que há de mais novo no mercado, as empresas italianas de máquinas para mármore e granito continuam a investir em inovações tecnológicas, apesar da crise que abala o setor.
É o que afirma, em entrevista exclusiva à Revista Inforochas, o presidente da Associação Italiana de Construtores e Utilizadores de Máquinas e Equipamentos para o trabalho em Pedras Naturais (Assomarmomacchine), Flavio Marabelli.
“No setor de máquinas para o trabalho com pedras naturais, a indústria italiana é a que trouxe as maiores inovações. Os produtos mais novos e também a evolução dos produtos existentes começam normalmente na Itália”, disse.
Segundo o presidente, o desenvolvimento de novas tecnologias continua e os esforços do setor estão concentrados em quatro grandes frentes: extração, aplicação de resina e a produção de máquinas de corte multifios e com controles numéricos.
“Seja para corte, seja para acabamentos de superfícies, o controle numérico está sendo cada vez mais usado porque deixa a máquina muito competitiva. A robotização permite produzir com velocidade um número maior de peças sofisticadas”, disse.
Marabelli explicou também que houve um aumento no uso da resina, que antes era usada apenas para dar uma superfície mais lisa a materiais “defeituosos”, mas que, hoje, seu uso tem fins estéticos. Sobre as máquinas multifios, ele contou que o objetivo dos fabricantes é torná-las mais competitivas que o tear tradicional. “Os teares a fios têm uma capacidade de corte muito superior a uma máquina tradicional, mas os custos de produção são maiores. Mas as máquinas a fios já são, hoje, fortemente competitivas para os produtos de alta qualidade", contou.
Corte a úmido
Para Marabelli, a nova legislação brasileira que determina o uso de máquinas de corte a úmido é muito ‘simples e genérica”, mas as empresas italianas já estão preparadas para atender à nova demanda brasileira.
“São apenas quatro artigos. Não é uma norma sofisticada em que se diz ‘em caso A se deve comportar assim, em caso B assim’. Sendo simples, se presta a várias interpretações. Mas não é um problema para nós, temos todos os tipos de máquinas”, disse.
O presidente contou ainda que, na Itália, a legislação prevê um tipo de equipamento específico (não só máquinas de corte a úmido) de acordo com o ambiente de trabalho – lugar aberto ou fechado –, material utilizado, tipo de trabalho que está sendo feito etc.
Para Marabelli, é impossível calcular os investimentos que precisarão ser feitos. “Será preciso ver como esses quatro pequenos artigos serão aplicados. Além disso, cada produtor tem um preço, uma característica diversa. Certamente, há um aumento de custo, mas, na verdade, se investe na proteção dos trabalhadores”, disse. A relação com o mercado brasileiro é longa e vai além do conhecimento da legislação. Para Marabelli, o Brasil é um dos principais mercados do mundo, com materiais muito bonitos, mas é preciso aumentar a participação brasileira no exterior, independente de apoio do governo.
“Temos um relacionamento muito próximo com o Brasil, com a feira de Vitória, com a Abirochas, com o Sindirochas. Eu gostaria apenas que os brasileiros fossem, em alguns casos, mais independentes. Que as empresas fossem ao exterior isoladamente e não apenas coordenadas pelo governo. Só temos a presença de brasileiros no exterior quando existe um suporte do Estado e isso limita a penetração em outros mercados”, disse.
Crise
Sobre a crise econômica, a expectativa da Assomarmomacchine é que os primeiros sinais de melhora apareçam no início de 2010. As empresas ainda devem enfrentar momentos difíceis até o fim deste ano.
“Dois momentos complicados para o setor, na Itália, são a volta das férias de verão (em setembro) e o fim do ano. Poderemos ter empresas que não vão mais reabrir. A verdade é que a crise vai durar, com certeza, até o final deste ano. Mas, nesse momento, podemos dizer que ela é estacionária, ou seja, não há uma melhora, mas também não há uma piora”, disse.
Marabelli contou que algumas empresas já fecharam as portas e que outras diminuíram as horas ou os dias de trabalho de seus empregados, mas que ainda é cedo para falar em números. “Temos que contar os mortos e feridos depois que a curva da crise mudar e pudermos fazer uma estimativa mais ou menos definitiva”, disse. Ele disse ainda que as empresas de máquinas para mármore e granito sofreram mais com a crise do que as marmorarias, já que estas continuaram a trabalhar sem fazer novos investimentos, isto é, pararam de comprar maquinário.
“Pela primeira vez, temos uma crise global em todos os setores industriais, não apenas no de rochas. Atingiu mais os produtores italianos porque eles representam 50% das máquinas do setor vendidas no mundo”, contou.
No entanto, as perspectivas são de melhora e a associação vem trabalhando para diminuir o impacto da crise, através de parcerias com o Ministério do Desenvolvimento Econômico italiano e o Instituto Nacional para o Comércio Exterior (ICE), criando acordos internacionais e investindo na formação profissional. Recentemente, a associação passou a dar incentivos financeiros às empresas que participam de feiras no exterior.
“Estamos fazendo tudo para ajudar as empresas a criarem oportunidades de negócios. Posso dizer que, apesar da crise ser tão profunda, conseguimos ‘aliviar’ um pouco seu impacto”, finalizou.
Novas tecnologias
As empresas italianas de máquinas para o setor de mármore e granito estão trabalhando em quatro principais segmentos:
1 – Extração
A inovação nesse setor não está na criação de máquinas novas, mas no aperfeiçoamento das máquinas já existentes. O objetivo é melhorar seus resultados quantitativos e qualitativos.
2 – Máquinas a multifios
Apesar de fazer o corte com mais velocidade, em qualquer tipo de pedra, e ocupar menos espaço, a máquina a fios ainda exige um alto custo de produção e manutenção. As empresas italianas estão se empenhando para diminuir esses custos e torná-la mais competitiva em relação aos teares tradicionais.
3 – Controle numérico
A robotização do trabalho nesse tipo de máquina permite a produção em série, com qualidade e velocidade. A partir de um desenho específico, o material é produzido em maior quantidade, em menor tempo e com menos mão de obra.
4 – Resinagem
A procura pelo uso da resina na produção de manufaturados aumentou muito nos últimos anos, porque dá brilho à pedra e aumenta sua resistência. Por isso, se investe na criação e aperfeiçoamento de máquinas de resinagem que possam atender a todos os tipos de empresas.
Conheça a Confindustria Marmomacchine
• Com mais de 300 empresas afiliadas, a Associação Italiana de Construtores e Utilizadores de Máquinas e Equipamentos para o trabalho de Pedras Naturais (Assomarmomacchine) foi fundada em 1984.
• Faz parte da Confederação das Indústrias Italianas (Confindustria) – por isso, também é chamada de Confindustria Marmomacchine –, e da Federação Europeia do setor de Mármore e Granito (Euroroc), além de ser reconhecida pelo Ministério do Desenvolvimento Econômico italiano como a principal interlocutora para as atividades institucionais e promocionais do setor, desde 2001.
• Colabora há anos com o Instituto Nacional para o Comércio Exterior (ICE) na internacionalização das empresas italianas e possui acordos de colaboração internacional com Afeganistão, Albânia, Argentina, China, Egito, Jordânia, Indonésia, Irã, México, Paquistão, Polônia, Eslováquia, Espanha, Sudão, Tailândia e Brasil.
• É titular da logo europeia “Pedra Autêntica”, para a defesa dos produtos de pedras ornamentais contra aqueles de cerâmica e pedras artificiais, além de distribuir o selo “Marmo Macchine Mark” (Marca Máquinas para Mármore), um reconhecimento aos produtos “made in Italy”. Para adquirir o selo, as empresas precisam respeitar requisitos técnicos, produtivos e normativos bem precisos.
• Possui seu próprio instituto de formação profissional, o Instituto Internacional do Mármore, e participa de cerca de 15 feiras internacionais do setor todos os anos.
Fonte: Assessoria de Comunicação da Confidustria Marmomacchine

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Laudos Técnicos com desconto para Drawback

Extraído do site do CentoRochas

Desde junho, empresas associadas ao Centrorochas contam com desconto na elaboração de laudos pelo Cetem e Itufes, para a concessão da isenção fiscal na importação de insumos
Empresas de rochas associadas ao Centrorochas contam agora com descontos na elaboração de laudos técnicos para a concessão do drawback. Os descontos são oferecidos no Centro de Tecnologia Mineral (Cetem), localizado em Cachoeiro de Itapemirim, e também no Instituto de Tecnologia da Universidade Federal do Espírito Santo (Itufes), em Vitória.
Segundo a superintendente do Centrorochas, Olívia Tirello, os descontos variam de acordo com a quantidade de laudos a serem feitos por cada empresa, mas independente da porcentagem, o retorno é excelente. Hoje, cada laudo técnico custa, aproximadamente, R$ 3 mil.
Ela informa também que, desde o mês de junho, quando começou o benefício, várias associadas já aproveitaram a oportunidade, como a Cajugram, Marbrasa, Santo Antônio, Vitória Stone, Guidoni, Latina, Decolores, Nova Aurora e AMG Mármores e Granitos. Para ter acesso aos descontos, basta informar que a sua empresa é associada ao Centrorochas. Mais informações e novas associações pelo telefone (27) 3235-9111 ou email assessoria@centrorochas.org.br.
Estratégia
O drawback é uma ferramenta estratégica para o setor de mármore e granito, uma vez que ele permite às empresas importar peças, componentes, matérias-primas e outros insumos, com suspensão ou isenção de tributos alfandegários para fabricar produtos destinados à exportação. Atualmente, também existem o Drawback Verde Amarelo, no qual a isenção ou suspensão de tributos pode ser oferecida na compra de produtos do mercado interno, e o Integrado, que atende mais especificamente ao setor agropecuário.
Na quarta edição do Encomex, realizada em Vitória no início de julho, a analista de Comércio Exterior da Decex/Secex, Tânia Fittipaldi Magalhães, apresentou alguns dados interessantes sobre o benefício na oficina “Drawback e Drawback Verde Amarelo: vantagens ao exportador brasileiro”. Ela afirmou que, atualmente, 2.390 empresas brasileiras utilizam o drawback em suas operações comerciais, representando cerca de 30% das exportações brasileiras.
“O drawback é o mais importante estímulo suspensivo do governo, mais do que o Recof ou a Zona Franca de Manaus”, destacou Tânia, dizendo ainda que, segundo levantamentos da Secretaria de Comércio Exterior, para cada dólar importado com o auxílio do drawback, cinco dólares são exportados.
Por que o laudo técnico?
Apesar de não ser obrigatório, o laudo técnico é exigido pelo Departamento de Comércio Exterior quando não há uma relação direta entre o insumo a ser comprado e a quantidade de produtos a serem importados. O setor de rochas é um destes casos chamados “complexos”, onde é necessário comprovar de maneira científica que para beneficiar uma quantidade x de chapas, é necessário importar ou comprar internamente uma quantidade y de resina, granalhas, fios etc.
Mas a analista de Comércio Exterior da Decex/Secex, Tânia Fittipaldi Magalhães, explica que, no caso do setor de rochas, quando se pede o ato concessório de um equipamento ou ferramenta que será utilizado pela primeira vez, é possível substituir o laudo técnico pela especificação do fabricante do equipamento, já que não é possível emitir o laudo técnico. “Depois, o que pode ser feito é o laudo técnico para comprovar a sua necessidade de utilização”, completa.
Os números
51.975. Este foi o total de operações de drawback realizadas em todo o Brasil desde 2001 até maio de 2009. Destas, 13.418 operações foram feitas somente em 2008, representando US$ 56,9 bilhões em exportações, cerca de 30% do total de vendas brasileiras ao mercado externo neste período.
Sites úteis:
Decex: www.mdic.gov.br
Receita Federal: www.receita.fazenda.gov.br

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Rocha degradada vira aterro industrial

Extraído do site da Revista Inforochas

Uma experiência inovadora promete resolver um dos principais problemas ambientais do setor de rochas ornamentais no norte do Espírito Santo. Trata-se de um aterro industrial implantado em uma rocha degradada pela exploração de britas, criando assim uma Jazida Artificial de Resíduos Industriais (JARI), cujo material pode ser utilizado futuramente em outras atividades, como a construção civil.
Localizado em Nova Venécia, o aterro, com cerca de 6 mil metros quadrados, terá capacidade para receber 40 mil metros cúbicos de resíduos, atendendo empresas de toda a região. A vida útil do aterro é de seis anos. Ao final deste período, a expectativa é que todo o relevo da pedreira esteja recuperado.

Dunkerque: novas rotas para rochas capixabas

Extraído do site da Revista Inforochas

Escolhido como o ano da França no Brasil, 2009 está rendendo mais do que o rico intercâmbio cultural que vem acontecendo entre os dois países. Por meio de uma cooperação bem sucedida no campo do urbanismo, que vem acontecendo entre a Prefeitura de Vitória, por meio de sua Companhia de Desenvolvimento, e Dunkerque, desde 2005, este ano consolida uma parceria para a criação de novas rotas comerciais entre o Espírito Santo e o Norte Europeu.
De acordo com a representante da Comunidade Urbana de Dunkerque em Vitória, Pauline Dubois, as duas cidades vêm atuando em conjunto no campo do desenvolvimento econômico e portuário.
“Um levantamento das oportunidades e possibilidades de parceria comercial foi realizado e apontou o setor de rochas ornamentais como uma prioridade. A proposta é montar em Dunkerque um centro de distribuição de rochas capixabas. O objetivo, a longo prazo, é criar uma rota marítima direta para fazer dos portos de Dunkerque e Vitória os pontos de entrada e saída das importações e exportações com destinação à França/Europa e ao Brasil”, explicou Pauline.
Ela ressaltou que o projeto permite também promover o mercado de ambos os territórios, atraindo investimentos e facilitando a exportação das pequenas e médias empresas.
O Centrorochas, parceiro institucional do processo, vem realizando encontros com empresários para levantar quais as principais necessidades dos capixabas, neste sentido.
Nos próximos dias 28 e 29 de outubro, será realizado o "Encontro de Desenvolvimento Econômico e Portuário Dunkerque Vitória", onde uma proposta concreta com facilidades e atrativos financeiros será apresentada pelo Porto de Dunkerque a seus parceiros e clientes.
“Dunkerque gostaria de se tornar uma extensão do Porto de Vitória. Será mais fácil para os exportadores organizarem-se e controlarem sua logística europeia a partir de um porto europeu. Além disso, existe a possibilidade de se criar uma estrutura comercial para a promoção dos produtos capixabas. O porto e a Comunidade Urbana de Dunkerque poderão ajudar na realização desse objetivo, nas melhores condições possíveis”, acrescentou Pauline Dubois.
Ela ressaltou que a problemática do transporte e da logística entre o Brasil e a Europa, via Dunkerque, não é um fenômeno desconhecido no porto.
“Este é o primeiro porto francês dos intercâmbios com o Brasil com mais de 7,5 mil toneladas de minério de ferro, frutas, carnes e açúcar. O grupo brasileiro Vale está instalado lá há muito tempo e será, com certeza, um suporte de peso para a implantação de novas entidades brasileiras. Um grupo brasileiro importante de bicombustíveis estuda, desde 2007, uma implantação pesada em nosso território”, observou.
A importância das ações em desenvolvimento visa estabelecer estratégias conjuntas entre as cidades de Vitória e Dunkerque, para criarem condições comerciais mais competitivas do que as existentes.
“A importância dessa parceria para o setor é oportunizar as exportações na Europa graças a custos reduzidos, criando oportunidades de negócio num momento chave da economia mundial. Com isso, será possível ampliar as exportações com destino à Europa e conhecer alternativas logísticas com custos menores, a partir de Dunkerque”, disse Pauline.
O Porto:
• Estrategicamente localizado perto da cidade de Lille, no centro do triângulo Paris-Londres-Bruxelas, um mercado de mais de uma centena de milhões de consumidores, o Porto de Dunkerque oferece uma localização geográfica ideal para o desenvolvimento logístico.
• Além de ser uma oportunidade de acesso ao mercado francês, Dunkerque é um porto que propicia oportunidades nas Ilhas Britânicas (Norfolkline: 12 idas por dia, proximidade do Túnel), no Benelux ( 25 km da fronteira belga), a Escandinávia (Suécia, Noruega, Dinamarca e Finlândia), os Países Bálticos e a Rússia.
• A partir de setembro de 2008, linhas short-sea tocaram a Península Ibérica e trens atingiram a Itália, via Lille.
• Dunkerque é um dos raros portos europeus que conta com 3 mil hectares livres para desenvolvimento de projetos industriais, portuários e logísticos. Portanto, pode ceder terrenos próximos.
• Também conta com mão de obra (operários e manutenção) privada, o que facilita a flexibilidade e reduz os custos.
• Dunkerque se beneficia de um desequilíbrio dos fluxos rodoviários entre o continente e as ilhas britânicas, porque mais de 80% dos caminhões que voltam do Reino Unido estão vazios e passam, obrigatoriamente, por seu território. Eles, geralmente, vão até o leste europeu e o sul, e são extremamente competitivos para distribuir produtos até essas destinações, evitando voltas vazias.