Escolhido como o ano da França no Brasil, 2009 está rendendo mais do que o rico intercâmbio cultural que vem acontecendo entre os dois países. Por meio de uma cooperação bem sucedida no campo do urbanismo, que vem acontecendo entre a Prefeitura de Vitória, por meio de sua Companhia de Desenvolvimento, e Dunkerque, desde 2005, este ano consolida uma parceria para a criação de novas rotas comerciais entre o Espírito Santo e o Norte Europeu.
De acordo com a representante da Comunidade Urbana de Dunkerque em Vitória, Pauline Dubois, as duas cidades vêm atuando em conjunto no campo do desenvolvimento econômico e portuário.
“Um levantamento das oportunidades e possibilidades de parceria comercial foi realizado e apontou o setor de rochas ornamentais como uma prioridade. A proposta é montar em Dunkerque um centro de distribuição de rochas capixabas. O objetivo, a longo prazo, é criar uma rota marítima direta para fazer dos portos de Dunkerque e Vitória os pontos de entrada e saída das importações e exportações com destinação à França/Europa e ao Brasil”, explicou Pauline.
Ela ressaltou que o projeto permite também promover o mercado de ambos os territórios, atraindo investimentos e facilitando a exportação das pequenas e médias empresas.
O Centrorochas, parceiro institucional do processo, vem realizando encontros com empresários para levantar quais as principais necessidades dos capixabas, neste sentido.
Nos próximos dias 28 e 29 de outubro, será realizado o "Encontro de Desenvolvimento Econômico e Portuário Dunkerque Vitória", onde uma proposta concreta com facilidades e atrativos financeiros será apresentada pelo Porto de Dunkerque a seus parceiros e clientes.
“Dunkerque gostaria de se tornar uma extensão do Porto de Vitória. Será mais fácil para os exportadores organizarem-se e controlarem sua logística europeia a partir de um porto europeu. Além disso, existe a possibilidade de se criar uma estrutura comercial para a promoção dos produtos capixabas. O porto e a Comunidade Urbana de Dunkerque poderão ajudar na realização desse objetivo, nas melhores condições possíveis”, acrescentou Pauline Dubois.
Ela ressaltou que a problemática do transporte e da logística entre o Brasil e a Europa, via Dunkerque, não é um fenômeno desconhecido no porto.
“Este é o primeiro porto francês dos intercâmbios com o Brasil com mais de 7,5 mil toneladas de minério de ferro, frutas, carnes e açúcar. O grupo brasileiro Vale está instalado lá há muito tempo e será, com certeza, um suporte de peso para a implantação de novas entidades brasileiras. Um grupo brasileiro importante de bicombustíveis estuda, desde 2007, uma implantação pesada em nosso território”, observou.
A importância das ações em desenvolvimento visa estabelecer estratégias conjuntas entre as cidades de Vitória e Dunkerque, para criarem condições comerciais mais competitivas do que as existentes.
“A importância dessa parceria para o setor é oportunizar as exportações na Europa graças a custos reduzidos, criando oportunidades de negócio num momento chave da economia mundial. Com isso, será possível ampliar as exportações com destino à Europa e conhecer alternativas logísticas com custos menores, a partir de Dunkerque”, disse Pauline.
O Porto:
• Estrategicamente localizado perto da cidade de Lille, no centro do triângulo Paris-Londres-Bruxelas, um mercado de mais de uma centena de milhões de consumidores, o Porto de Dunkerque oferece uma localização geográfica ideal para o desenvolvimento logístico.
• Além de ser uma oportunidade de acesso ao mercado francês, Dunkerque é um porto que propicia oportunidades nas Ilhas Britânicas (Norfolkline: 12 idas por dia, proximidade do Túnel), no Benelux ( 25 km da fronteira belga), a Escandinávia (Suécia, Noruega, Dinamarca e Finlândia), os Países Bálticos e a Rússia.
• A partir de setembro de 2008, linhas short-sea tocaram a Península Ibérica e trens atingiram a Itália, via Lille.
• Dunkerque é um dos raros portos europeus que conta com 3 mil hectares livres para desenvolvimento de projetos industriais, portuários e logísticos. Portanto, pode ceder terrenos próximos.
• Também conta com mão de obra (operários e manutenção) privada, o que facilita a flexibilidade e reduz os custos.
• Dunkerque se beneficia de um desequilíbrio dos fluxos rodoviários entre o continente e as ilhas britânicas, porque mais de 80% dos caminhões que voltam do Reino Unido estão vazios e passam, obrigatoriamente, por seu território. Eles, geralmente, vão até o leste europeu e o sul, e são extremamente competitivos para distribuir produtos até essas destinações, evitando voltas vazias.
De acordo com a representante da Comunidade Urbana de Dunkerque em Vitória, Pauline Dubois, as duas cidades vêm atuando em conjunto no campo do desenvolvimento econômico e portuário.
“Um levantamento das oportunidades e possibilidades de parceria comercial foi realizado e apontou o setor de rochas ornamentais como uma prioridade. A proposta é montar em Dunkerque um centro de distribuição de rochas capixabas. O objetivo, a longo prazo, é criar uma rota marítima direta para fazer dos portos de Dunkerque e Vitória os pontos de entrada e saída das importações e exportações com destinação à França/Europa e ao Brasil”, explicou Pauline.
Ela ressaltou que o projeto permite também promover o mercado de ambos os territórios, atraindo investimentos e facilitando a exportação das pequenas e médias empresas.
O Centrorochas, parceiro institucional do processo, vem realizando encontros com empresários para levantar quais as principais necessidades dos capixabas, neste sentido.
Nos próximos dias 28 e 29 de outubro, será realizado o "Encontro de Desenvolvimento Econômico e Portuário Dunkerque Vitória", onde uma proposta concreta com facilidades e atrativos financeiros será apresentada pelo Porto de Dunkerque a seus parceiros e clientes.
“Dunkerque gostaria de se tornar uma extensão do Porto de Vitória. Será mais fácil para os exportadores organizarem-se e controlarem sua logística europeia a partir de um porto europeu. Além disso, existe a possibilidade de se criar uma estrutura comercial para a promoção dos produtos capixabas. O porto e a Comunidade Urbana de Dunkerque poderão ajudar na realização desse objetivo, nas melhores condições possíveis”, acrescentou Pauline Dubois.
Ela ressaltou que a problemática do transporte e da logística entre o Brasil e a Europa, via Dunkerque, não é um fenômeno desconhecido no porto.
“Este é o primeiro porto francês dos intercâmbios com o Brasil com mais de 7,5 mil toneladas de minério de ferro, frutas, carnes e açúcar. O grupo brasileiro Vale está instalado lá há muito tempo e será, com certeza, um suporte de peso para a implantação de novas entidades brasileiras. Um grupo brasileiro importante de bicombustíveis estuda, desde 2007, uma implantação pesada em nosso território”, observou.
A importância das ações em desenvolvimento visa estabelecer estratégias conjuntas entre as cidades de Vitória e Dunkerque, para criarem condições comerciais mais competitivas do que as existentes.
“A importância dessa parceria para o setor é oportunizar as exportações na Europa graças a custos reduzidos, criando oportunidades de negócio num momento chave da economia mundial. Com isso, será possível ampliar as exportações com destino à Europa e conhecer alternativas logísticas com custos menores, a partir de Dunkerque”, disse Pauline.
O Porto:
• Estrategicamente localizado perto da cidade de Lille, no centro do triângulo Paris-Londres-Bruxelas, um mercado de mais de uma centena de milhões de consumidores, o Porto de Dunkerque oferece uma localização geográfica ideal para o desenvolvimento logístico.
• Além de ser uma oportunidade de acesso ao mercado francês, Dunkerque é um porto que propicia oportunidades nas Ilhas Britânicas (Norfolkline: 12 idas por dia, proximidade do Túnel), no Benelux ( 25 km da fronteira belga), a Escandinávia (Suécia, Noruega, Dinamarca e Finlândia), os Países Bálticos e a Rússia.
• A partir de setembro de 2008, linhas short-sea tocaram a Península Ibérica e trens atingiram a Itália, via Lille.
• Dunkerque é um dos raros portos europeus que conta com 3 mil hectares livres para desenvolvimento de projetos industriais, portuários e logísticos. Portanto, pode ceder terrenos próximos.
• Também conta com mão de obra (operários e manutenção) privada, o que facilita a flexibilidade e reduz os custos.
• Dunkerque se beneficia de um desequilíbrio dos fluxos rodoviários entre o continente e as ilhas britânicas, porque mais de 80% dos caminhões que voltam do Reino Unido estão vazios e passam, obrigatoriamente, por seu território. Eles, geralmente, vão até o leste europeu e o sul, e são extremamente competitivos para distribuir produtos até essas destinações, evitando voltas vazias.
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