segunda-feira, 21 de março de 2011

Lubrificação – Mancais de Rolamentos III

Abaixo uma colaboração da Olesan Consultoria e Treinamento
Fatores complementares que afetam a lubrificação. Além da velocidade operacional e da temperatura, abordamos agora os fatores carga e contaminação.
Efeitos da carga aplicada – A carga normal em um rolamento produz, entre os elementos rolantes e as pistas, pressões unitárias de tal forma elevadas, que chega a parecer impossível que uma película de lubrificante resista sem se romper, evitando assim o contato entre superfícies metálicas e o desgaste prematuro. O fenômeno explica-se por se verificar um extraordinário acréscimo na viscosidade do lubrificante logo que este fica momentaneamente preso, sob as esferas ou os rolos, suportando estas elevadíssimas pressões. De fato, quanto maior for a carga exercido sobre o mancal, mais viscoso se torna o lubrificante. Além disso, essas pressões exercem-se momentaneamente sobre a película de óleo, não dando tempo ao lubrificante de escapar.
Graças a este aumento momentâneo de viscosidade e a brevidade do fenômeno, as altas pressões não expulsam Todo o lubrificante das zonas de contato; tão pouco o consegue o ligeiro escorregamento registrado entre os elementos rolantes e as pistas. Por isso, no que diz respeito ao desgaste das esferas, rolos e pistas, as cargas mais pesadas, por si só, não justificam um óleo mais viscoso. Ao empregar um lubrificante apropriado para as velocidades e temperaturas de operação, consegue-se também proteção contra o desgaste.
Por outro lado, as pressões entre os elementos rolantes e os separadores são relativamente baixas, não dando lugar a qualquer aumento de viscosidade apreciável. Além disso, atuam mais ou menos nos mesmos pontos. Sem dúvida alguma, estas são condições de lubrificação em seu limite porque as superfícies em contato não se encontram separadas por uma película espessa, mas apenas umedecidas pelo lubrificante.
Em rolamentos com elementos cônicos ou esféricos, radiais ou de encosto, as cargas elevadas originam consideráveis pressões entre as extremidades dos roletes e os ombros das pistas. Embora tais pressões não sejam bastante elevadas para provocarem um aumento considerável na viscosidade do lubrificante, podem, eventualmente, ser bastante fortes para o expulsarem.
Efeitos da contaminação – As matérias sólidas, de qualquer espécie, que se introduzam entre as pistas e os elementos rolantes, são a causa mais freqüente da inutilização prematura dos rolamentos. Para que tal não aconteça, deverá impedir-se a entrada no mancal de todos e quaisquer elementos estranhos e a formação de depósitos provenientes da oxidação.
A água, introduzindo-se num mancal, origina a formação de ferrugem e esta, se não foi evitada, provoca a destruição do rolamento. Em quantidade excessiva, a água desagrega e expele o lubrificante. Mesmo em pequena quantidade, pode dar ocasião a que certas graxas se tornem excessivamente fluidas e escorram do mancal.

Benedito Oliveira
Engenheiro Mecânico
(28) 3526-7160
(28) 9961-5122
olesan@ig.com.br

quarta-feira, 16 de março de 2011

Variedade de máquinas a fio diamantado garante resultados na Rochaz

Extraído do site da Revista Inforochas

Fundamentais na produção, o empresário pode escolher o resultado que melhor agrada a seus clientes
As máquinas a fio diamantado são fundamentais na produção de rochas ornamentais. São elas que fazem o corte da rocha. Hoje, as máquinas já possuem corte automatizado, através de duplo inversor, que permite que o processo de extração seja mais produtivo, seguro e com menor custo. Para atender ao mercado, a Rochaz oferece seis modelos de máquinas, uma para cada tipo de necessidade.
Confira abaixo as especificações de cada opção:
Modelo RK4000
Motor Principal: 40HP - 380V - 60Hz
Velocidade variável: 0 a 40 m/s
Comando operacional: à distância
Giro e alinhamento: manual
Volante principal: 740 mm
Mínima e máxima amperagem
Sistema de cala manual e elétrico através de inversor de frequência

Modelo RI3000
Motor Principal: 30HP - 380V – 60 Hz
Velocidade variável: 0 a 30 m/s
Acionamento do motor principal através de inversor de frequência
Comando operacional a distância: 24v
Giro e alinhamento manual
Volante principal: 600 mm
Sistema de cala manual e elétrico através de inversor de frequência

Modelo RI5000
Motor Principal: 50HP - 380V - 60Hz
Velocidade variável: 0 a 40 m/s
Acionamento do motor principal através de inversor de frequência
Comando operacional a distância: 24v
Giro e alinhamento manual
Volante principal: 830 mm
Sistema de cala manual e elétrico através de inversor de frequência

Modelo RI7500
Motor Principal: 75HP - 380V - 60Hz
Velocidade variável: 0 a 40 m/s
Acionamento do motor principal através de inversor de frequência
Comando operacional a distância: 24v
Giro e alinhamento manual
Volante principal: 1000 mm
Sistema de cala manual e elétrico através de inversor de frequência

Modelo RI5000 LC
Motor Principal: 50HP - 380V - 60Hz
Velocidade variável: 0 a 40 m/s
Acionamento do motor principal através de inversor de frequência
Comando operacional a distância: 24v
Giro e alinhamento manual
Volante principal: 830 mm
Sistema de cala manual e elétrico através de inversor de frequência

Modelo RI7500 LC
Motor Principal: 75HP - 380V - 60Hz
Velocidade variável: 0 a 40 m/s
Acionamento do motor principal através de inversor de frequência
Comando operacional a distância: 24v
Giro e alinhamento manual
Volante principal: 1000 mm
Sistema de cala manual e elétrico através de inversor de frequência

Facilidade na aplicação da cera

Extraído do site da Revista Inforochas

A Bellinzoni Sud América traz para o mercado uma novidade que promete deixar as pedras ainda mais bonitas. É o VX SL Cera, um produto para polimento em qualquer material de pedra polida, além do grão 800.

Com aplicação rápida, o VX SL Cera possui fórmula com selante de silicone, que ativa a cor dos materiais, aumentando seu brilho sem deixar manchas. Além disso, é ideal para usar com enceradeira ou politriz para aumentar o lustro, e pode ser usado em revestimentos verticais.

Instruções de uso:

Pode ser aplicado manualmente ou com auxílio de máquinas. Para aplicação manual, espalhe uniformemente o produto sobre a superfície limpa, seca e livre de poeira. Deixe secar aproximadamente entre 5 e 10 minutos (dependendo da temperatura ambiente). Esfregue a superfície com o produto aplicado, com um pano seco ou com palha de aço número 0.

Já para aplicação com máquina, espalhe uniformemente o produto sobre a superfície limpa, seca e livre de poeira. Deixe secar aproximadamente entre 5 e 10 minutos (dependendo da temperatura ambiente). Utilize uma politris com baixa velocidade (Max. 200 rpm), equipado com disco de feltro branco ou disco de pele de porco.

No caso de piso, use uma enceradeira equipada com disco de feltro branco ou disco de pele de porco.

Sugestões:

Para facilitar a penetração do produto na chapa, é recomendado aquecer a chapa antes da aplicação para abertura dos poros e penetração.

O produto já está disponível na Bellinzone. Mais informações pelo telefone (21) 2445-9577, ou no site www.bellinzoni.net

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Lubrificação – Mancais de Rolamentos II

Abaixo, uma colaboração da Olesan Consultoria e Treinamentos


Fatores que afetam a lubrificação. Como vimos na matéria anterior, o emprego de óleo ou de graxa depende, em grande parte, do sistema concebido pelo construtor para aplicar o lubrificante e para conservá-lo dentro do mancal. Em qualquer dos casos, as características exigidas a um lubrificante dependem muito das velocidades e temperaturas operacionais.
Efeitos da velocidade – A seleção da viscosidade de um óleo para rolamentos depende de certa forma, das velocidades periféricas a que eles se encontram sujeitos. Por exemplo, num rolamento de alta velocidade, um óleo, relativamente pouco espesso, ajuda a manter a temperatura operacional a um nível suficientemente baixo, porque o atrito fluídico é reduzido contribuindo para um arrefecimento eficiente. Num rolamento de baixa velocidade, um óleo um pouco mais espesso evita o contato entra as superfícies metálicas e o desgaste nos separadores, nas extremidades dos roletes e nos ombros das pistas.
Se for graxa o lubrificante selecionado para rolamentos de baixa, ou mesmo de média velocidade, deverá possuir fluidez suficiente para penetrar vagarosamente entre os elementos rolantes. Não deve, entretanto ser tão fluida que um excesso de graxa possa obstruir a livre movimentação das esferas ou roletes, provocando um desnecessário atrito plástico com conseqüente acréscimo na temperatura operacional. Alem disso, para manter o grau de atrito plástico o mais baixo possível e ainda evitando o vazamento do lubrificante através dos retentores da caixa, a graxa deverá possuir uma estrutura que resista à tendência para se tornar fluida (amolecer), durante a constante agitação que lhe é imposta pelos elementos rolantes. Algumas graxas para alta velocidade são concebidas para gerar determinada quantidade de óleo destinado a lubrificar os referidos elementos.
Efeitos da temperatura – As temperaturas de operação sofrem, às vezes, acréscimo por irradiação de calor proveniente de um eixo aquecido (indução térmica), por calor que recebe o mancal através da atmosfera (irradiação) e ainda pelo calor gerado pelo atrito resultante de agitação excessiva da graxa, quando esta se encontrar em excesso. Em altas temperaturas, o óleo no mancal torna-se menos viscoso e a graxa mais fluida. Tratando-se de um óleo que não disponha de viscosidade apropriada, esta diminuirá de tal forma, que não conseguirá oferecer proteção adequada. No caso de graxas não apropriadas para resistir ao aquecimento, elas poderão tornar-se tão fluidas que vazarão do mancal, mesmo que este possua retentores.
Além disso, as altas temperaturas fazem aumentar o grau de deterioração, por oxidação, tanto dos óleos como das graxas. A oxidação excessiva provoca depósitos nocivos no mancal. A graxa pode tornar-se tão espessa que perderá o seu poder lubrificante. No caso de rolamentos expostos a baixas temperaturas, o óleo torna-se mais viscoso e a graxa mais dura, o que contribui para aumentar consideravelmente o atrito. Se o óleo ou a graxa não forem próprios, o grau de atrito chegará a se tão elevado, que impedirá o arranque da máquina. Mesmo no caso de se conseguir colocá-la em movimento, o lubrificante terá uma viscosidade tal que não circulará enquanto não receber calor, proveniente do atrito, verificando-se nesta fase, um elevado grau de desgaste.
Benedito Oliveira
Engenheiro Mecânico
(28) 3526-7160
(28) 9961-5122
olesan@ig.com.br

LUBRIFICAÇÃO - Mancais de rolamentos I

Abaixo, uma colaboração da Olesan Consultoria e Treinamentos

A necessidade de lubrificação enquanto trabalham deve-se ao fato de que os rolamentos produzem um pouco de atrito que resulta principalmente de:
• Atrito fluídico oferecido pelo lubrificante que, dada a sua viscosidade, se opõe ao deslocamento e agitação imposta pelos elementos rolantes.
• Deslizamentos entre os vários elementos do rolamento
É este atrito de deslizamento que torna necessária a lubrificação. Entre as suas causas podemos incluir:
• Deslizamentos entre os elementos rolantes e os anéis. Em virtude da deformação plástica, devido à carga, tanto dos primeiros como dos segundos, não há movimento de rolamento perfeito, verificando-se um pequeníssimo escorregamento. Por efeito dos elevados valores específicos de carga observados, embora por período de tempo diminuto, um considerável desgaste seria originado, caso o lubrificante não estivesse presente.
• Deslizamentos entre os elementos rolantes e os seus separadores.
• Deslizamento entre as extremidades dos roletes e os ombros das pistas nos rolamentos de roletes e em certos tipos de rolamentos de encosto.
• Deslizamento entre os eixos e os retentores do tipo contato, das caixas que contem o rolamento.
• Deslizamento entre elementos rolantes adjacentes em rolamentos que não tem separadores.
Ao lubrificante cabe o papel de manter uma película apropriada entre todos estes elementos móveis, de forma a reduzir o atrito entre as superfícies metálicas e protegê-las contra o desgaste.
Deve igualmente proteger, contra a ferrugem e outros efeitos corrosivos, as superfícies polidas dos órgãos que deles fazem parte. Em alguns casos, o lubrificante atua, ainda, como refrigerante, dispensando não só o calor, gerado pelo atrito, como aquele que se transmite ao rolamento, por elevadas temperaturas-ambiente.
Portanto, o emprego de óleo ou de graxa depende, em grande parte, do sistema concebido pelo construtor para aplicar o lubrificante e para conservá-lo dentro do mancal. Em qualquer dos casos, as características exigidas a um lubrificante dependem muito das velocidades e temperaturas operacionais. No caso de mancais de roletes guiados, a carga pode ser também um fator importante. Se for utilizada graxa, esta terá ainda que auxiliar os retentores a impedir a entrada de contaminantes nocivos.
Benedito Oliveira
Engenheiro Mecânico
(28) 3526-7160
(28) 9961-5122
olesan@ig.com.br

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Resinas de rápida secagem dão competitividade às empresas

Extraído do site da Milanez & Melaneze

Seja em formato líquido de alta resistência até considerada premium de rápida secagem e transparência, as resinas apresentadas durante a Vitória Stone Fair 2011 prometem dar mais competitividade às empresas do setor de rochas ornamentais. A aplicabilidade é demonstrada em placas de vidros e em pedras expostas nos estandes.
Os números explicam: as indústrias antes usavam resinas que demoravam mais de 72 horas para secar após a sua aplicação em uma placa de granito. Hoje, isso pode ser minimizado para até 2 horas ou, no máximo, 24 horas. Logo após a secagem, as placas são levadas para as polidoras.
A Vitória Stone Fair é considerada um veículo ideal para a apresentação de novos lançamentos das empresas desse segmento, para a consolidação de parcerias e fortificação da marca.
Há ainda novidades como o “sistema microondas”, ou seja, a chapa é levada ao forno logo depois de passar a resina para ativar o produto mais rápido. “O grande diferencial é que ela pode ser aplicada na rocha e o tempo de espera diminui para duas horas. O resultado é o aumento da produtividade dentro da indústria”, contou Alberto Fusco, que participa de todas as edições das feiras de mármore e granito, tanto em Vitória como em Cachoeiro de Itapemirim.

Vitória Stone Fair encanta visitantes e aquece os negócios

Extraído do site da Milanez & Milaneze

A diversidade das rochas ornamentais e a alta tecnologia dos equipamentos para o setor encantaram os visitantes que estiveram presentes durante os quatro dias da 31ª Feira Internacional do Mármore e Granito – Vitória Stone Fair 2011, no Espírito Santo.
Granitos super exóticos, mármores inéditos, novidades em quartzitos e riolitos e, ainda, máquinas pesadas e equipamentos de última geração que prometem agilidade na produção seduziram os olhares dos compradores, aquecendo os negócios do setor, que retoma aos tempos áureos após a crise internacional.
O sucesso da Vitória Stone Fair e a robutez do segmento de rochas ornamentais são comprovados pelos números: nos quatro dias do evento foram mais de 25 mil visitantes, dos quais 2.540 eram estrangeiros de 66 países. Um novo recorde para a feira, que teve início em Cachoeiro em 1989 e na Capital do Espírito Santo em 2003.
\"A feira é um marco da retomada do crescimento do setor. A Vitória Stone Fair, como sempre, é de extrema importância para difundir os produtos brasileiros, ditando as tendências, e este ano veio com muitas inovações tecnológicas, não apenas para o produtor, mas para as indústrias. Sem dúvidas este evento sinalizou a virada do segmento de rochas ornamentais\", avaliou o presidente do Sindicato das Indústrias de Rochas Ornamentais do Estado (Sindirochas) e do Centro Tecnológico do Mármore e Granito (Cetemag), Emic Costa.
Empolgados, os empresários do setor já planejam em retornar em 2012 para expor novos produtos e fazer novos negócios na feira. “Este ano, o que nos chamou a atenção foi que os visitantes estão mais objetivos, podemos até falar em selecionados. Isso é ótimo para as empresas. Fechamos bons negócios e estamos com expectativas de outros no futuro”, avaliou o empresário Cláudio Sandrini, sócio da Pemagran.
Pela segunda vez expondo na Vitória Stone Fair, a diretora administrativa da IGM Granitos, Sônia Furlanitto, contou que a feira auxiliou na inserção da empresa no mercado internacional. “Até o ano passado trabalhávamos mais para o mercado interno e com a feira foi possível expandirmos para o exterior. Hoje, 30% das vendas vão para empresas estrangeiras, mas nossa meta é aumentar para 60%. A Vitória Stone Fair irá nos ajudar nesse objetivo. Ficamos felizes com nível dos visitantes e percebemos que eles vieram para fechar negócios”, disse.
Motivados pelos bons negócios fechados, tanto os empresários de pedras quanto os de máquinas, equipamentos e insumos pretendem retornar em 2012. “Eles mostraram interesse na renovação ou ampliação de seus espaços expositivos, o que nos assegura uma feira ainda maior no próximo ano”, contou Cecília Milaneze, diretora da Milanez & Milaneze, empresa realizadora do evento.
Considerada a maior feira de rochas ornamentais da América Latina e uma das mais importantes do mundo pela diversidade, a Vitória Stone Fair 2011 contou com 410 expositores, sendo 95 de países como Itália, Egito, Espanha, França, Portugal, Índia, Argentina, Grécia, Turquia, e outros. Com a presença de grandes empresas nacionais e internacionais, o evento ocupou uma área de 36 mil metros quadrados, 20% maior do que em 2010.

Diretoria do Centrorochas toma posse na Vitória Stone Fair

Extraído do site da Milanez & Milaneze

Com a presença de empresários do setor de rochas ornamentais, representantes de órgãos públicos e políticos do Espírito Santo, a nova diretoria eleita para o triênio 2011-2013 do Centro Brasileiro dos Exportadores de Rochas Ornamentais (Centrorochas) tomou posse durante a Vitória Stone Fair.
Agora, à frente da entidade está o empresário Geraldo Santana Machado, que assumiu o cargo de presidente, antes ocupado por Sandro Verzola. José Carlos Machado comandará a vice-presidência e Olívia Tirello continua como superintendente do órgão.
“A nossa intenção é usar mais o objetivo do Centrorochas, que é tratar dos assuntos do mercado de exportação. Precisamos nos aproximar mais de órgãos como a Secretaria e o Ministério de Desenvolvimento”, ressaltou o novo presidente.
Machado enfatizou ainda que, entre as metas da entidade está a redução dos custos da exportação e dos insumos das máquinas. “Precisamos ainda melhorar a infraestrutura logística para o crescimento do setor e retomar os incentivos, que hoje praticamente não existem”, disse.
Durante a solenidade de posse, foram apresentados os membros do Conselho Deliberativo e Fiscal da entidade. São eles: Altivo Duarte, Antonio Terrozo, Áureo Mameri, Daniela Tabelini, Edgard Thom, Etore Cavaliere, Francisco Rocha, Frederico Robson, Georgio Zanet, Geraldo Machado, Gonçalo Machado, Helio Volpini, João Laveglia Neto, José Antonio Guidoni, José Carlos Machado, José Jonas Zucchi, Luca Burlamacchi, Luis Costa, Marcos Marin, Mauro Machado, Paulina Dantas, Ricardo Schevz, Samuel Mendonça, Sandro Verzola, Sidiclei Mathielo, Valdecyr Viguini, Valdirene Lopes e Zenildo Nunes.

Máquinas pesadas de última geração na Vitória Stone Fair

Extraído do site da Milanez & Milaneze

Logo na entrada da Vitória Stone Fair 2011 máquinas pesadas demonstram a grandiosidade e o peso do setor de rochas ornamentais no Espírito Santo, no Brasil e no mundo. Utilizadas durante os processos de extração nas pedreiras, elas são gigantes e pesam toneladas.
Caso como as escavadeiras, que pesam de 20 a 36 toneladas e possuem alta tecnologia desenvolvida para acelerar o processo de tombamento, escavação e carregamento de pedras. O grande diferencial é o fato dos equipamentos serem projetados para atuarem em setores que precisam de reforço, como no tombamento e na escavação de pedras.
As carregadeiras também inovaram com um sistema de engate fusion, que acelera a troca de equipamentos. Com o engate comum, a troca de caçambas e garfos, por exemplo, durava em média um dia, com esse sistema em poucos minutos a mudança é feita.
As pás-carregadeiras também estão mais pesadas e com tecnologias avançadas. O peso varia entre 20 e 28 toneladas, todas desenvolvidas para uma aplicação mais eficiente no tombamento e no carregamento de pedras. Quanto maior a máquina, mais rápido o processo.
Uma novidade no setor é um sistema de freio blindado, que é banhado a óleo, que ajuda a garantir uma operação fácil e mais segura, permitindo que a máquina seja usada, inclusive, em lugares alagados.

Mais recursos para municípios com arrecadação recorde da Cfem

Extraído do site da Milanez & Milaneze

A arrecadação da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (Cfem) foi recorde em 2010, com crescimento de 45,9% em relação ao ano anterior. A informação foi dada pelo presidente do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), Miguel Nery, no Encontro de Prefeitos de Municípios Produtores de Rochas Ornamentais - Pedra Fundamental, realizado nos dias 15 e 16 de fevereiro, durante a Vitória Stone Fair 2011.
Nery atribuiu o crescimento recorde da arrecadação ao aumento da produção de bens minerais, a um realinhamento de preços e também à implantação da nota fiscal eletrônica. Sessenta e cinco por cento da Cfem são repassadas ao município produtor como compensação pela exploração de recursos minerais, sendo uma importante fonte de arrecadação para os 22 municípios capixabas que integram a Rota do Mármore e do Granito.
O evento foi aberto pelo presidente do Sindicato da Indústria de Rochas, Cal e Calcário do Estado (Sindirochas) e do Centro Tecnológico do Mármore e Granito (Cetemag), Emic Costa, que falou da importância do setor de rochas ornamentais no Espírito Santo, estado que detém 70% da produção brasileira.
A questão ambiental também esteve em discussão no Encontro de Prefeitos. Segundo o presidente do Iema, Aladim Cerqueira, o setor evoluiu muito ambientalmente e hoje é possível fazer exploração de rocha com sustentabilidade.
Ele lembrou que ainda há muito a ser feito e que, em função da importância do setor para o Estado, somos nós que devemos buscar as soluções. \"Um dos grandes problemas ambientais do setor é o aproveitamento de resíduos. Há iniciativas, mas elas ainda são tímidas em relação ao volume de resíduos gerados. Precisamos buscar novas soluções”, disse.
Aladim lembrou também que há pedreiras que podem ser exploradas turisticamente, como na Itália, e que o Estado tem jazidas localizadas em regiões com grande potencial turístico.
O prefeito de Cachoeiro de Itapemirim, Carlos Casteglione, também participou do evento com uma palestra sobre os benefícios gerados pela atividade minerária no município. O encontro foi encerrado com uma palestra do prefeito de Vila Pavão, Ivan Lauer, que falou sobre exploração de jazidas e geração de empregos. O conjunto das jazidas registradas em Vila Pavão representa 52% de todo o território municipal.
O encontro serviu para aproximar os prefeitos e os secretários municipais dos representantes dos órgãos ligados diretamente ao setor, visando realizar ações conjuntas para a eficiência da gestão minerária no Espírito Santo.