Abaixo uma colaboração da Olesan Consultoria e Treinamento
Fatores complementares que afetam a lubrificação. Além da velocidade operacional e da temperatura, abordamos agora os fatores carga e contaminação.
Efeitos da carga aplicada – A carga normal em um rolamento produz, entre os elementos rolantes e as pistas, pressões unitárias de tal forma elevadas, que chega a parecer impossível que uma película de lubrificante resista sem se romper, evitando assim o contato entre superfícies metálicas e o desgaste prematuro. O fenômeno explica-se por se verificar um extraordinário acréscimo na viscosidade do lubrificante logo que este fica momentaneamente preso, sob as esferas ou os rolos, suportando estas elevadíssimas pressões. De fato, quanto maior for a carga exercido sobre o mancal, mais viscoso se torna o lubrificante. Além disso, essas pressões exercem-se momentaneamente sobre a película de óleo, não dando tempo ao lubrificante de escapar.
Graças a este aumento momentâneo de viscosidade e a brevidade do fenômeno, as altas pressões não expulsam Todo o lubrificante das zonas de contato; tão pouco o consegue o ligeiro escorregamento registrado entre os elementos rolantes e as pistas. Por isso, no que diz respeito ao desgaste das esferas, rolos e pistas, as cargas mais pesadas, por si só, não justificam um óleo mais viscoso. Ao empregar um lubrificante apropriado para as velocidades e temperaturas de operação, consegue-se também proteção contra o desgaste.
Por outro lado, as pressões entre os elementos rolantes e os separadores são relativamente baixas, não dando lugar a qualquer aumento de viscosidade apreciável. Além disso, atuam mais ou menos nos mesmos pontos. Sem dúvida alguma, estas são condições de lubrificação em seu limite porque as superfícies em contato não se encontram separadas por uma película espessa, mas apenas umedecidas pelo lubrificante.
Em rolamentos com elementos cônicos ou esféricos, radiais ou de encosto, as cargas elevadas originam consideráveis pressões entre as extremidades dos roletes e os ombros das pistas. Embora tais pressões não sejam bastante elevadas para provocarem um aumento considerável na viscosidade do lubrificante, podem, eventualmente, ser bastante fortes para o expulsarem.
Efeitos da contaminação – As matérias sólidas, de qualquer espécie, que se introduzam entre as pistas e os elementos rolantes, são a causa mais freqüente da inutilização prematura dos rolamentos. Para que tal não aconteça, deverá impedir-se a entrada no mancal de todos e quaisquer elementos estranhos e a formação de depósitos provenientes da oxidação.
A água, introduzindo-se num mancal, origina a formação de ferrugem e esta, se não foi evitada, provoca a destruição do rolamento. Em quantidade excessiva, a água desagrega e expele o lubrificante. Mesmo em pequena quantidade, pode dar ocasião a que certas graxas se tornem excessivamente fluidas e escorram do mancal.
Benedito Oliveira
Engenheiro Mecânico
(28) 3526-7160
(28) 9961-5122
olesan@ig.com.br
Efeitos da carga aplicada – A carga normal em um rolamento produz, entre os elementos rolantes e as pistas, pressões unitárias de tal forma elevadas, que chega a parecer impossível que uma película de lubrificante resista sem se romper, evitando assim o contato entre superfícies metálicas e o desgaste prematuro. O fenômeno explica-se por se verificar um extraordinário acréscimo na viscosidade do lubrificante logo que este fica momentaneamente preso, sob as esferas ou os rolos, suportando estas elevadíssimas pressões. De fato, quanto maior for a carga exercido sobre o mancal, mais viscoso se torna o lubrificante. Além disso, essas pressões exercem-se momentaneamente sobre a película de óleo, não dando tempo ao lubrificante de escapar.
Graças a este aumento momentâneo de viscosidade e a brevidade do fenômeno, as altas pressões não expulsam Todo o lubrificante das zonas de contato; tão pouco o consegue o ligeiro escorregamento registrado entre os elementos rolantes e as pistas. Por isso, no que diz respeito ao desgaste das esferas, rolos e pistas, as cargas mais pesadas, por si só, não justificam um óleo mais viscoso. Ao empregar um lubrificante apropriado para as velocidades e temperaturas de operação, consegue-se também proteção contra o desgaste.
Por outro lado, as pressões entre os elementos rolantes e os separadores são relativamente baixas, não dando lugar a qualquer aumento de viscosidade apreciável. Além disso, atuam mais ou menos nos mesmos pontos. Sem dúvida alguma, estas são condições de lubrificação em seu limite porque as superfícies em contato não se encontram separadas por uma película espessa, mas apenas umedecidas pelo lubrificante.
Em rolamentos com elementos cônicos ou esféricos, radiais ou de encosto, as cargas elevadas originam consideráveis pressões entre as extremidades dos roletes e os ombros das pistas. Embora tais pressões não sejam bastante elevadas para provocarem um aumento considerável na viscosidade do lubrificante, podem, eventualmente, ser bastante fortes para o expulsarem.
Efeitos da contaminação – As matérias sólidas, de qualquer espécie, que se introduzam entre as pistas e os elementos rolantes, são a causa mais freqüente da inutilização prematura dos rolamentos. Para que tal não aconteça, deverá impedir-se a entrada no mancal de todos e quaisquer elementos estranhos e a formação de depósitos provenientes da oxidação.
A água, introduzindo-se num mancal, origina a formação de ferrugem e esta, se não foi evitada, provoca a destruição do rolamento. Em quantidade excessiva, a água desagrega e expele o lubrificante. Mesmo em pequena quantidade, pode dar ocasião a que certas graxas se tornem excessivamente fluidas e escorram do mancal.
Benedito Oliveira
Engenheiro Mecânico
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