A necessidade de lubrificação enquanto trabalham deve-se ao fato de que os rolamentos produzem um pouco de atrito que resulta principalmente de:
• Atrito fluídico oferecido pelo lubrificante que, dada a sua viscosidade, se opõe ao deslocamento e agitação imposta pelos elementos rolantes.
• Deslizamentos entre os vários elementos do rolamento
É este atrito de deslizamento que torna necessária a lubrificação. Entre as suas causas podemos incluir:
• Deslizamentos entre os elementos rolantes e os anéis. Em virtude da deformação plástica, devido à carga, tanto dos primeiros como dos segundos, não há movimento de rolamento perfeito, verificando-se um pequeníssimo escorregamento. Por efeito dos elevados valores específicos de carga observados, embora por período de tempo diminuto, um considerável desgaste seria originado, caso o lubrificante não estivesse presente.
• Deslizamentos entre os elementos rolantes e os seus separadores.
• Deslizamento entre as extremidades dos roletes e os ombros das pistas nos rolamentos de roletes e em certos tipos de rolamentos de encosto.
• Deslizamento entre os eixos e os retentores do tipo contato, das caixas que contem o rolamento.
• Deslizamento entre elementos rolantes adjacentes em rolamentos que não tem separadores.
Ao lubrificante cabe o papel de manter uma película apropriada entre todos estes elementos móveis, de forma a reduzir o atrito entre as superfícies metálicas e protegê-las contra o desgaste.
Deve igualmente proteger, contra a ferrugem e outros efeitos corrosivos, as superfícies polidas dos órgãos que deles fazem parte. Em alguns casos, o lubrificante atua, ainda, como refrigerante, dispensando não só o calor, gerado pelo atrito, como aquele que se transmite ao rolamento, por elevadas temperaturas-ambiente.
Portanto, o emprego de óleo ou de graxa depende, em grande parte, do sistema concebido pelo construtor para aplicar o lubrificante e para conservá-lo dentro do mancal. Em qualquer dos casos, as características exigidas a um lubrificante dependem muito das velocidades e temperaturas operacionais. No caso de mancais de roletes guiados, a carga pode ser também um fator importante. Se for utilizada graxa, esta terá ainda que auxiliar os retentores a impedir a entrada de contaminantes nocivos.
Benedito Oliveira
Engenheiro Mecânico
(28) 3526-7160
(28) 9961-5122
olesan@ig.com.br
• Atrito fluídico oferecido pelo lubrificante que, dada a sua viscosidade, se opõe ao deslocamento e agitação imposta pelos elementos rolantes.
• Deslizamentos entre os vários elementos do rolamento
É este atrito de deslizamento que torna necessária a lubrificação. Entre as suas causas podemos incluir:
• Deslizamentos entre os elementos rolantes e os anéis. Em virtude da deformação plástica, devido à carga, tanto dos primeiros como dos segundos, não há movimento de rolamento perfeito, verificando-se um pequeníssimo escorregamento. Por efeito dos elevados valores específicos de carga observados, embora por período de tempo diminuto, um considerável desgaste seria originado, caso o lubrificante não estivesse presente.
• Deslizamentos entre os elementos rolantes e os seus separadores.
• Deslizamento entre as extremidades dos roletes e os ombros das pistas nos rolamentos de roletes e em certos tipos de rolamentos de encosto.
• Deslizamento entre os eixos e os retentores do tipo contato, das caixas que contem o rolamento.
• Deslizamento entre elementos rolantes adjacentes em rolamentos que não tem separadores.
Ao lubrificante cabe o papel de manter uma película apropriada entre todos estes elementos móveis, de forma a reduzir o atrito entre as superfícies metálicas e protegê-las contra o desgaste.
Deve igualmente proteger, contra a ferrugem e outros efeitos corrosivos, as superfícies polidas dos órgãos que deles fazem parte. Em alguns casos, o lubrificante atua, ainda, como refrigerante, dispensando não só o calor, gerado pelo atrito, como aquele que se transmite ao rolamento, por elevadas temperaturas-ambiente.
Portanto, o emprego de óleo ou de graxa depende, em grande parte, do sistema concebido pelo construtor para aplicar o lubrificante e para conservá-lo dentro do mancal. Em qualquer dos casos, as características exigidas a um lubrificante dependem muito das velocidades e temperaturas operacionais. No caso de mancais de roletes guiados, a carga pode ser também um fator importante. Se for utilizada graxa, esta terá ainda que auxiliar os retentores a impedir a entrada de contaminantes nocivos.
Benedito Oliveira
Engenheiro Mecânico
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