quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Rocha degradada vira aterro industrial

Extraído do site da Revista Inforochas

Uma experiência inovadora promete resolver um dos principais problemas ambientais do setor de rochas ornamentais no norte do Espírito Santo. Trata-se de um aterro industrial implantado em uma rocha degradada pela exploração de britas, criando assim uma Jazida Artificial de Resíduos Industriais (JARI), cujo material pode ser utilizado futuramente em outras atividades, como a construção civil.
Localizado em Nova Venécia, o aterro, com cerca de 6 mil metros quadrados, terá capacidade para receber 40 mil metros cúbicos de resíduos, atendendo empresas de toda a região. A vida útil do aterro é de seis anos. Ao final deste período, a expectativa é que todo o relevo da pedreira esteja recuperado.

Dunkerque: novas rotas para rochas capixabas

Extraído do site da Revista Inforochas

Escolhido como o ano da França no Brasil, 2009 está rendendo mais do que o rico intercâmbio cultural que vem acontecendo entre os dois países. Por meio de uma cooperação bem sucedida no campo do urbanismo, que vem acontecendo entre a Prefeitura de Vitória, por meio de sua Companhia de Desenvolvimento, e Dunkerque, desde 2005, este ano consolida uma parceria para a criação de novas rotas comerciais entre o Espírito Santo e o Norte Europeu.
De acordo com a representante da Comunidade Urbana de Dunkerque em Vitória, Pauline Dubois, as duas cidades vêm atuando em conjunto no campo do desenvolvimento econômico e portuário.
“Um levantamento das oportunidades e possibilidades de parceria comercial foi realizado e apontou o setor de rochas ornamentais como uma prioridade. A proposta é montar em Dunkerque um centro de distribuição de rochas capixabas. O objetivo, a longo prazo, é criar uma rota marítima direta para fazer dos portos de Dunkerque e Vitória os pontos de entrada e saída das importações e exportações com destinação à França/Europa e ao Brasil”, explicou Pauline.
Ela ressaltou que o projeto permite também promover o mercado de ambos os territórios, atraindo investimentos e facilitando a exportação das pequenas e médias empresas.
O Centrorochas, parceiro institucional do processo, vem realizando encontros com empresários para levantar quais as principais necessidades dos capixabas, neste sentido.
Nos próximos dias 28 e 29 de outubro, será realizado o "Encontro de Desenvolvimento Econômico e Portuário Dunkerque Vitória", onde uma proposta concreta com facilidades e atrativos financeiros será apresentada pelo Porto de Dunkerque a seus parceiros e clientes.
“Dunkerque gostaria de se tornar uma extensão do Porto de Vitória. Será mais fácil para os exportadores organizarem-se e controlarem sua logística europeia a partir de um porto europeu. Além disso, existe a possibilidade de se criar uma estrutura comercial para a promoção dos produtos capixabas. O porto e a Comunidade Urbana de Dunkerque poderão ajudar na realização desse objetivo, nas melhores condições possíveis”, acrescentou Pauline Dubois.
Ela ressaltou que a problemática do transporte e da logística entre o Brasil e a Europa, via Dunkerque, não é um fenômeno desconhecido no porto.
“Este é o primeiro porto francês dos intercâmbios com o Brasil com mais de 7,5 mil toneladas de minério de ferro, frutas, carnes e açúcar. O grupo brasileiro Vale está instalado lá há muito tempo e será, com certeza, um suporte de peso para a implantação de novas entidades brasileiras. Um grupo brasileiro importante de bicombustíveis estuda, desde 2007, uma implantação pesada em nosso território”, observou.
A importância das ações em desenvolvimento visa estabelecer estratégias conjuntas entre as cidades de Vitória e Dunkerque, para criarem condições comerciais mais competitivas do que as existentes.
“A importância dessa parceria para o setor é oportunizar as exportações na Europa graças a custos reduzidos, criando oportunidades de negócio num momento chave da economia mundial. Com isso, será possível ampliar as exportações com destino à Europa e conhecer alternativas logísticas com custos menores, a partir de Dunkerque”, disse Pauline.
O Porto:
• Estrategicamente localizado perto da cidade de Lille, no centro do triângulo Paris-Londres-Bruxelas, um mercado de mais de uma centena de milhões de consumidores, o Porto de Dunkerque oferece uma localização geográfica ideal para o desenvolvimento logístico.
• Além de ser uma oportunidade de acesso ao mercado francês, Dunkerque é um porto que propicia oportunidades nas Ilhas Britânicas (Norfolkline: 12 idas por dia, proximidade do Túnel), no Benelux ( 25 km da fronteira belga), a Escandinávia (Suécia, Noruega, Dinamarca e Finlândia), os Países Bálticos e a Rússia.
• A partir de setembro de 2008, linhas short-sea tocaram a Península Ibérica e trens atingiram a Itália, via Lille.
• Dunkerque é um dos raros portos europeus que conta com 3 mil hectares livres para desenvolvimento de projetos industriais, portuários e logísticos. Portanto, pode ceder terrenos próximos.
• Também conta com mão de obra (operários e manutenção) privada, o que facilita a flexibilidade e reduz os custos.
• Dunkerque se beneficia de um desequilíbrio dos fluxos rodoviários entre o continente e as ilhas britânicas, porque mais de 80% dos caminhões que voltam do Reino Unido estão vazios e passam, obrigatoriamente, por seu território. Eles, geralmente, vão até o leste europeu e o sul, e são extremamente competitivos para distribuir produtos até essas destinações, evitando voltas vazias.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Balanço positivo no encerramento da Cachoeiro Stone Fair 2009

Extraído do site da Milanez & Milaneze

28º Feira Internacional do Mármore e Granito reafirma bons resultados do setor de rochas ornamentais

Com saldo positivo, terminou nesta sexta-feira (28) a 28ª edição da Feira Internacional do Mármore e Granito – Cachoeiro Stone Fair 2009, realizada no Parque de Exposições de Cachoeiro de Itapemirim, Espírito Santo. Durante quatro dias, 180 expositores apresentaram seus novos produtos, inovações tecnológicas e fizeram contatos, ampliando as possibilidades para atuação estratégica no mercado de rochas ornamentais. A Feira atraiu mais de 20 mil visitantes nacionais dos 27 Estados brasileiros, além de visitantes internacionais provenientes de 25 países como Alemanha, Argentina, Austrália, Bahamas, Bangladesh, Bélgica, Bolívia, Brunei, Canadá, Chile, China, Colombia, Egito, Equador, Espanha, Estados Unidos, França, Inglaterra, Itália, Nicarágua, Polônia, Portugal, Rússia, Turquia e Venezuela.

A Cachoeiro Stone Fair confirmou os bons resultados da pesquisa divulgada nesta semana pelo Instituto Jones do Santos Neves, mostrando que o Espírito Santo não está mais em recessão com destaque para retomada do setor de rochas ornamentais, que no último trimestre exportou US$ 118 milhões, patamar que se aproxima do pré-crise.

“A Feira superou todas as expectativas, demonstrando que o setor de rochas já passou pela crise e está voltando à normalidade. Prova disso é que 80% dos expositores já confirmaram presença na edição de 2010“, afirma Cecília Milanez, diretora da Milanez & Milaneze, empresa organizadora do evento.

Para Emic Costa, presidente do Sindicato das Indústrias de Rochas Ornamentais, Cal e Calcário do Estado do Espírito Santo (Sindirochas), a Feira surpreendeu o setor com toda a movimentação de negócios. “Os empresários compareceram trazendo as novidades, levando os clientes para conhecer suas empresas e, com isso, muitos negócios foram fechados. Sem dúvida este ano foi melhor que 2008 e no ano que vem será ainda melhor“, ressalta.

Os expositores também estão muito satisfeitos com os resultados da Cachoeiro Stone Fair. “Quem expôs seus produtos e atendeu aos visitantes com qualidade, certamente, garantiu bons negócios“, ressalta Wagner Carlete, da Ventowag.

Há 5 anos sem expor na Feira, a Decolores conta com entusiasmo o retorno ao evento. “Nos quatro dias fechamos bons negócios com diversos países da América Latina, além de Estados Unidos e Canadá“, afirma Adriana Moulin, assessora comercial da empresa.

A Cachoeiro Stone Fair aconteceu entre os dias 25 e 28 de agosto, no Parque de Exposições Carlos Caiado Barbosa. O evento foi promovido pelo Centro de Tecnológico do Mármore e Granito (Cetemag), pelo Sindicato das Indústrias de Rochas Ornamentais, Cal e Calcário do Estado do Espírito Santo (Sindirochas) e realizado pela Milanez & Milaneze.

Prefeitura e Sindirochas assinam protocolo de intenções para construção de praça em Itaóca

Extraído do site do Jornal Folha do Caparaó Sul

Redação - 31/8/2009

Pela proposta, a obra deve receber os remanescentes das marmorarias, agregando beleza e benefícios ambientais

A realização da 28ª Feira Internacional do Mármore e Granito, no Parque de Exposição, Carlos Caiado Barbosa, superou as expectativas econômicas em relação ao mercado. Os consumidores tiveram uma excelente oportunidade de adquirir novos produtos e equipamentos que facilitam a extração e o beneficiamento das rochas ornamentais.

Nas mais diversas opções de mercado, saltou aos olhos dos visitantes em geral, uma praça pública idealizada pelo arquiteto Renato Paldês, que estava exposta no pavilhão 3. A obra foi completamente idealizada com estoque remanescente das marmorarias, o que agregou além da beleza, a facilidade de alocar esse subproduto gerando benefícios ao meio ambiente.

Coordenador do orçamento participativo, o secretário de governo de Cachoeiro de Itapemirim, Rodrigo Coelho, aventou a possibilidade de contemplar o distrito de Itaóca também conhecido como “rota do mármore e do granito”, com o empreendimento. Trata-se de desejo explicitado da população daquela região em plenária regional realizada naquela localidade.

“A população compareceu maciçamente em Itaóca e escolheu, entre outras alternativas, quase que de forma unânime e como prioridade a construção da praça central do distrito. Nada mais justo do que homenagear na construção da praça os trabalhadores que tão bem representam o setor”, afirmou o secretário.

O secretário Rodrigo iniciou uma conversa com os representantes do setor e com o arquiteto responsável para de imediato iniciar o debate a esse respeito. A ação do secretário de governo culminou em total aceitação e consequentemente na assinatura do protocolo de intenções, entre a prefeitura e o Sindirochas, representado pelo presidente Emic Malacarne Costa. “Com esse projeto vamos poder aproveitar o estoque remanescente para a construção de vias públicas, praças e vielas”, afirmou o presidente.

Segundo o presidente do Sindirochas, essa ação já é realizada nos países europeus elevando o nível paisagístico das cidades. “Estou muito feliz com essa parceria, já que o setor vai ajudar efetivamente na reconstrução da cidade”, concluiu.

Para o prefeito Carlos Casteglione, o município assume o compromisso de viabilizar o uso desse material em obras públicas. “Vamos fazer a construção da Praça de Itaóca com esse material, o que poderá nos possibilitar no futuro a realização de outros empreendimentos”, afirmou o prefeito.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Economia capixaba sai da recessão, mostra instituto

Extraído do site Gazeta Online
28/08/2009 - 00h00 (Outros - Outros)

Dados divulgados ontem, pelo Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), mostram que o Espírito Santo já não está mais em recessão. Isso não quer dizer que, em 2009, a economia capixaba vai crescer, mas significa que o Estado já deixou o crescimento negativo para trás.
"Estamos nos recuperando de forma contundente que o resto do Brasil. Os sinais, locais, nacionais e internacionais, são positivos e eles devem impulsionar o Espírito Santo nos próximos meses. O PIB anualizado de 2009 deve ser negativo, afinal as quedas registradas nos primeiros meses do ano foram fortes, mas as perspectivas futuras são boas", disse a presidente do IJSN, Ana Paula Vescovi.
Vários indicadores sustentam essa certeza de uma retomada, um deles são as exportações, que depois de seis meses de forte queda, voltaram a crescer no último trimestre, 12% em relação ao primeiro trimestre de 2009. Nesse período, a China tomou o lugar dos Estados Unidos como país que mais compra produtos do Espírito Santo. Os chineses compraram US$ 335,56 milhões no último trimestre, contra US$ 186,89 milhões dos norte-americanos.
Ana Paula Vescovi chamou atenção para a retomada do setor de rochas ornamentais, que no último trimestre exportou US$ 118 milhões, patamar que se aproxima do pré-crise. "Ao lado do mamão, o setor de rochas foi o que teve a melhor recuperação do Estado".
Para se ter uma ideia de como outros setores ainda estão longe de atingirem os patamares de antes da crise, no terceiro trimestre de 2008, o Estado vendeu US$ 1,59 bi em minério de ferro. No último trimestre, foram US$ 506 milhões.
Outro ponto animador é a retomada da produção industrial, fator que possui forte influência nas mudanças do PIB. No quarto trimestre de 2008, a queda da produção capixaba foi de 20,6%. No primeiro trimestre de 2009, outro tombo: -12,8%. No último trimestre, a indústria capixaba voltou a mostrar sinais de vida, e a produção cresceu 6,5%. A capacidade instalada da indústria local está em 77%. (Abdo Filho)

Eternamente mármore

Exraído do site Gazeta Oline
28/08/2009 - 00h00 (Outros - Outros)
Rubens Puppin


Todos admiram a beleza e a qualidade do mármore, uma rocha carbonática, originada do metamorfismo do calcário, quando exposto a altas temperaturas e pressão. Suas maiores jazidas estão distribuídas no Brasil, Itália, Grécia, França, Espanha, Argélia, Portugal, Alemanha, Turquia, Israel, Egito, Noruega, Estados Unidos, México, Uruguai, podendo ocorrer nas cores branca, preta, marrom, amarela, azulada, vermelha, cinza, rosa, encarnada e verde, dentre outras.
De acordo com sua origem, os mármores são classificados em três grupos principais: calcário recristalizado por metamorfismo; calcário tipo travertino, formado por precipitação química, e serpentinito, que geralmente é pobre em carbonato de cálcio, mas passível de adquirir um ótimo polimento.
Registros históricos dão conta de que a cal, há mais de oito mil anos, servia como argamassa no rejunte de blocos de mármores em bruto ou de arenito, utilizados na construção de muros, para a proteção de cidades, castelos, palácios, pirâmides etc. Posteriormente, em torno de 4.500 anos passados, o mármore passou a ser polido, constituindo-se na matéria-prima mais nobre, como o é até hoje, no acabamento e ornamento de interiores como pisos, paredes, colunas, escadarias e, ainda, em obras de arte - artes sacras, templos, túmulos, monumentos etc. - em países da Europa, Ásia, África, Oriente Médio.
Os escultores, mesmo os anônimos da Idade da Pedra, já trabalhavam o mármore. Exemplo disso é a estatueta Vênus de Willendorf, esculpida em calcário oolítico, há mais de 20 mil anos. Na Idade Antiga, persas, gregos, romanos e egípcios empregavam enormemente os mármores em estátuas, bustos de deuses, heróis. No Renascimento, Michelangelo abusou dos mármores nas suas magníficas obras como Davi, Moisés, La Pietá , Baco e muitas outras que atraem artistas, escultores, turistas, estudantes e curiosos às cidades do Velho Mundo, em especial à Itália.
No Brasil, os principais produtores de mármore são o Espírito Santo, Minas Gerais, Bahia, Paraná, São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro.
No Espírito Santo, as jazidas de mármore ocorrem exclusivamente nos municípios de Cachoeiro, Vargem Alta e Castelo, e pertencem ao grupo dos calcários recristalizados por um metamorfismo, que ocorreu entre o final Pré-Cambriano e o início da Era Paleozóica, entre 450 e 700 milhões de anos, quando a vida no planeta estava iniciando no ambiente aquático.
As jazidas de mármore de Cachoeiro e Vargem Alta, na maioria das vezes, estão interdigitadas com calcário, calcita e dolomita, por isso, outrora, muitas eram utilizadas apenas na produção de pó.
Um aspecto que merece especial destaque é o fato de o mármore gerar resíduos totalmente aproveitáveis, como componentes nas indústrias de fertilizantes, corretivos da acidez do solo, tintas, cerâmicas, cimentos, tijolos, e em diversas outras atividades. Lavoisier estava certo quando decretou que " na natureza nada se cria , nada se perde , tudo se transforma ".

Rubens Puppin é assessor ambiental do Sindirochas.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Empresários do setor de rochas esperam fechar 2009 com crescimento nas vendas

Extraído do site da Milanez & Milaneze

Empresários do setor de rochas ornamentais estão otimistas quanto a possibilidade de fechar bons negócios durante a 28ª Feira Internacional do Mármore e Granito - Cachoeiro Stone Fair 2009. A feira começou nesta terça-feira (25) e vai até a próxima sexta-feira (28). O presidente do Sindicato das Indústrias de Rochas Ornamentais, Cal e Calcário do Espírito Santo, Emíc Malacarne, disse que o setor começa a retomar o crescimento, depois de ser fortemente afetado pela retração na economia em nível mundial e consequente queda das exportações.
"70% das rochas eram exportadas para o mercado externo, norte-americano. Por isso sentimos tanto a crise. Mas, temos certeza que vamos ter bons negócios. A partir do mês de maio, o mercado americano sinalizou um aquecimento, o que gera boas expectativas", relata.
O presidente do Sindirochas disse, ainda, que o setor parou de demitir e aos poucos retoma a produção. Algumas empresas, segundo ele, estão investindo em equipamentos, buscaram novos mercados na América do Sul e também na África. Neste ano, o evento terá expositores internacionais da China, Itália e Argentina.
A expectativa é de que quinze mil pessoas passem pela Cachoeiro Stone Fair 2009. Emíc Malacarne preferiu não arriscar um valor para o volume de negócios que deve ser fechado neste ano. Mesmo com todas as dificuldades financeiras enfrentadas pelo setor, ele disse que espera encerrar o ano com um pequeno crescimento nas vendas. "É difícil precisar um valor nos negócios que serão fechados no evento, diante da crise internacional. Mas, para esse ano esperamos um pequeno crescimento ou estabilizar as vendas", disse.
Crescimento
De acordo com o Centro Brasileiro dos Exportadores de Rochas Ornamentais (Centrorochas), em julho de 2009 as vendas chegaram a US$ 77,4 milhões no Brasil, o que representa uma recuperação de mais de 95% em relação a janeiro deste ano. No Espírito Santo as vendas somaram US$ 54,5 milhões, considerando uma participação de 70,8% do Estado na média nacional. No primeiro semestre, foram acumulados US$ 304,9 milhões nas exportações nacionais e US$ 197,5 milhões nas saídas do Espírito Santo.
A feira
São cerca de 1,3 mil empresas que contribuem para a geração de emprego e renda em todo o Espírito Santo, promovendo de maneira descentralizada o desenvolvimento econômico e social. Só nos últimos dois anos os investimentos da cadeia produtiva de rochas (extração, beneficiamento, máquinas, equipamentos, insumos, infraestrutura etc.) do Estado atingiram a casa de R$ 1 bilhão.
Representando todo o arranjo produtivo com a exposição de diversas rochas de várias partes do Brasil e do mundo, máquinas, equipamentos e insumos, a Cachoeiro Stone Fair, que completa 20 anos este ano, está trazendo 180 expositores que prometem trazer novidades para o setor, além de palestras, exposições e a Promoção "Um Caminhão de Chapas", que vai sortear 41 chapas de granito.
No primeiro dia do evento foi possível conferir a exposição "Resgate Histórico dos Pioneiros no Desenvolvimento do Setor de Rochas Ornamentais na região Sul do Espírito Santo". Uma mostra que reúne fotografias, história e um tear da década de 60 que promete chamar a atenção dos visitantes. A exposição visa resgatar a história e dar a dimensão da evolução do setor de rochas ornamentais, que tanto contribui para o desenvolvimento econômico do município e do Estado.
Outro espaço que também pode ser apreciado pelos visitantes é a exposição "Uso de Rochas Ornamentais em Vias Públicas", criado para divulgar uma tendência atual do uso de rochas em vias públicas.
Fonte: Assessoria de Imprensa

Hora de crescimento e valorização

Extraído do site da Revista Inforochas

Depois de dois anos de cautela, o mercado de rochas dá sinais reais de sua melhora. Os negócios estão aquecendo e, aos poucos, retomamos o crescimento do setor. Agora é momento de trabalhar mais para impulsionar de vez o mercado. Cada ator da cadeia de rochas deve fazer a sua parte. Empresários, poder público e entidades relacionadas ao setor trabalhando juntos e continuamente para a movimentação cada vez maior das atividades de rochas ornamentais.
Neste contexto, o Cetemag continua fazendo a sua parte para fomentar o arranjo no Brasil. Em junho deste ano, foi assinado com o Sebrae o projeto Indicação Geográfica (IG), visando à promoção comercial do mármore de Cachoeiro de Itapemirim. Nosso objetivo com este projeto é tornar o mármore desta região uma referência mundial. Assim como quando falamos em champagne lembramos da França, e charutos, Cuba, queremos que Cachoeiro seja associado ao mármore.
Mas o que é o IG? Ele é uma ferramenta coletiva de proteção e promoção comercial de produtos tradicionais, utilizada para proteger e promover os produtos e sua herança histórico-cultural. Há vários exemplos famosos no mundo de IG's. Na Europa, além do vinho espumante da região de Champagne, na França, ainda temos os queijos da região de Roquefort; em Portugal, há o vinho da região do Porto, e na Itália o presunto de Parma, dentre vários outros produtos.
Na América Latina, temos também, no México, a tequila e o café Vera Cruz e, na Colômbia, o Café da Colômbia. Aqui no Brasil, também temos alguns IG's famosos, como o café do Serrado Mineiro e a carne do Pampa Gaúcho. Enfim, temos vários exemplos de IG's que deram muito certo, e é isso que faremos com o mármore de Cachoeiro. Sabemos do potencial do mármore da região sul do Espírito Santo e também que esta ferramenta tem as características que precisamos para termos sucesso nessa empreitada.
Outro projeto importante que o Cetemag está apoiando é o "Valorização e Aproveitamento dos Mármores do Sul do ES", uma parceria com a UFRJ, o Cetem, o Sindirochas e a Prefeitura Municipal de Cachoeiro de Itapemirim, que tem por objetivo levantar informações e diagnósticos de entraves existentes.
Em andamento desde o segundo semestre de 2008, o projeto está em fase de execução e propõe um plano de ordenamento territorial contendo estratégias e medidas a serem implementadas para o desenvolvimento sustentável do Polo Produtor de Mármores.
Esses são apenas dois dos projetos que o Cetemag está envolvido. Ainda temos o Inteligência Competitiva, a Análise do Ciclo de Vida e mais outros que têm sempre o mesmo objetivo: o fomento do setor de rochas ornamentais. Este é o momento de toda a cadeia se empenhar para o fortalecimento do setor.
Emic Malacarne Costa
Empresário e presidente do Cetemag e do Sindirochas

Novidades da Feira do Mármore

Extraído do site Gazeta Oline
26/08/2009 - 18h04 (Gazeta Sul - Da Redação Multimídia)
A quarta-feira (26) foi mais um dia de visitas e negócios para empresários, na Feira Internacional do Mármore e Granito de Cachoeiro. Mas o evento também apresenta novidades.
Neste ano, a inovação é um equipamento para reaproveitar as rochas. Pedaços de pedra que seriam entulho, depois de triturados, deixam de ser problema e se transformam em novos produtos. A máquina, construída para empresas de pequeno porte faz o trabalho, custa R$ 9 mil. Valos que pode ser pago com a venda do próprio cascalho.
Na decoração, as pedras de tamanho irregular não são desperdiçadas. Elas se transformam em detalhes ou na peça principal. Na feira, um ambiente feito com aproveitamento de rochas é exposto. Desde os bancos até o piso das passarelas,o que seria resto ganha utilidade.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Contagem regressiva para a Cachoeiro Stone Fair

Extraído do site da Revista Inforochas

Procurando alternativas para enfrentar a crise financeira mundial, as empresas do setor de rochas ornamentais se preparam para a 28ª Feira Internacional do Mármore e Granito (Cachoeiro Stone Fair), que acontece de 25 a 28 de agosto, em Cachoeiro de Itapemirim.
Depois de enfrentar uma das piores fases da sua história, provocada pela crise americana, o setor de rochas ornamentais tenta agora se reorganizar, ampliando sua participação no mercado interno e buscando novos destinos no exterior.
A feira de Cachoeiro, que este ano completa 20 anos, é uma boa maneira, acreditam os empresários, de mostrar o que as empresas estão fazendo para enfrentar a queda nas exportações, principalmente para os Estados Unidos.
De acordo com o Sindicato das Indústrias de Rochas Ornamentais, Cal e Calcário do Espírito Santo (Sindirochas), em julho de 2009 as vendas chegaram a US$ 77,4 milhões no Brasil, o que representa uma recuperação de mais de 95% em relação a janeiro deste ano. No Espírito Santo as vendas somaram US$ 54,5 milhões, considerando uma participação de 70,8% do Estado na média nacional. No primeiro semestre, foram acumulados US$ 304,9 milhões nas exportações nacionais e US$ 197,5 milhões nas saídas do Espírito Santo.
A Cachoeiro Stone Fair está trazendo 180 expositores que prometem trazer novidades para o setor, além de palestras, exposições e a Promoção “Um Caminhão de Chapas”, que vai sortear 41 chapas de granito. O regulamento está no site www.cachoeirostonefair.com.br.
Exposições
No primeiro dia do evento será possível conferir a exposição “Resgate Histórico dos Pioneiros no Desenvolvimento do Setor de Rochas Ornamentais na região Sul do Espírito Santo”. Uma mostra que reúne fotografias, história e um tear da década de 60 que promete chamar a atenção dos visitantes. A exposição visa resgatar a história e dar a dimensão da evolução do setor de rochas ornamentais, que tanto contribui para o desenvolvimento econômico do município e do Estado.
Outro espaço que também pode ser apreciado pelos visitantes é a exposição “Uso de Rochas Ornamentais em Vias Públicas”, criado para divulgar uma tendência atual do uso de rochas em vias públicas.
Palestras
Com a intenção de chamar a atenção do mercado para a utilização de granito em vias públicas, a organização vai promover palestras sobre o tema. No terceiro dia da Feira (27), aconteceu uma mesa-redonda, às 15 horas, com o tema: Uso de Rochas Ornamentais em Vias Públicas. No debate, falam os renomados arquitetos Antônio Carlos Campelo Costa que vai abordar o uso do granito na requalificação dos espaços públicos do Sebrae/CE, a partir do tombamento do seu sítio histórico, e o arquiteto capixaba com vasta experiência, Renato Paldês, que vai discutir as possibilidades do uso de rocha ornamental em projetos de urbanização e formas de aproveitamento dos rejeitos.
No último dia (28), serão tratados assuntos como a importância das parcerias público-privadas na geração na geração de inovações tecnológicas e as possibilidades no Brasil atual e o apoio do IFES ao desenvolvimento científico tecnológico na área da mineração, a partir das 13 horas.
Sorteio de chapas para atrair visitantes
Uma promoção de peso, literalmente. Os expositores e visitantes da Cachoeiro Stone Fair podem sair do evento com um peso a mais na bagagem. Pelo segundo ano, os organizadores da Feira realizam a promoção "A força da pedra – um caminhão de chapas", que vai sortear 41 chapas de granito, com valor estimado em R$ 15,4 mil. O sorteio acontece no último dia do evento (28/8) e o prêmio será entregue no domicílio do ganhador. No ano passado, a empresa vencedora foi a Stylo Pedras, de Brasília (DF). Serão sorteadas 30 chapas do granito Branco Veneza e 11 do granito Pompelli. O regulamento da promoção pode ser conferido no site do evento: www.cachoeirostonefair.com.br
Novidades na feira
Resíduos. Reutilização do resíduo líquido do processo de serragem e polimento de blocos de rochas e reaproveitamento do resíduo sólido na produção de materiais diversos usados pela indústria da construção civil. A novidade será apresentada pela empresa Pegoretti Engenharia na Stone Fair, em Cachoeiro.
Máquinas. Vinte empresas que participam da Associação dos Fabricantes de Máquinas e Equipamentos para o Setor de Rochas Ornamentais (MaqRochas) participam da Cachoeiro Stone Fair 2009. O objetivo é ampliar a visibilidade da indústria de base do Estado e fazer demonstrações dos equipamentos.
Exportador. A empresa Mineração Guidoni, de São Domingos do Norte, que por três anos foi considerada a maior exportadora de rochas ornamentais do Brasil (2006, 2007 e 2008), levará para a feira a pedra "Ornamental Guidoni" original, granito conhecido mundialmente e considerado carro-chefe da empresa. A Gramobras participará do projeto de utilização do granito em áreas públicas, com o arquiteto Renato Paldês, no qual será utilizado o material no padrão jateado, como ocorreu no calçadão da orla de Camburi, em Vitória. A empresa levará para Cachoeiro um tear da década de 60, que ficará em exposição durante Feira.
Aproveitamento. Uma nova solução de aproveitamento de sobras de granito foi desenvolvida pela Cajugran, empresa de Mimoso do Sul. A idéia é transformar o que seria descartado em paralelepípedos oitavados. Com cerca de 20 centímetros de diâmetro, as pedras são a opção para áreas externas.
A Cachoeiro Stone Fair é promovida pelo Centro Tecnológico do Mármore e Granito (Cetemag-ES), Sindicato da Indústria de Rochas Ornamentais do Espírito Santo (Sindirochas) e pelo, e realizada pela Milanez & Milaneze.

Serviço: 28ª Feira Internacional do Mármore e Granito - Cachoeiro Stone Fair 2009
Local: Parque de Exposição Carlos Caiado Barbosa, Cachoeiro de Itapemirim - ES
Data: 25 a 28 de agosto de 2009
www.cachoeirostonefair.com.br